Exit Wounds escrita por clariza, Khaleesi


Capítulo 5
For Whom the Bells tolls


Notas iniciais do capítulo

Hey minhas divas,tudo bem?
eu estou aqui chorosa com tanto carinho,sério!
Queremos muito agradecer a minha queridíssima Savannah Winchester,pelos comentários inspirados e pela lindíssima recomendação,muito perfeita deixou a minha semana mais colorida e uma inspiração enorme de escrever,então esse capitulo é todinho dedicado pra ela ♥



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For Whom the Bells tolls

Little Rock-Arkansas

Alison girou seu corpo esguio em frente ao grande espelho do quarto de Courtney.Os cabelos loucos caiam numa cascata encaracolada e dourada até o meio de suas costas,sua maquiagem perfeitamente aplicada no seu rosto,os olhos azuis tão brilhantes cobertos numa fina nuvem cor de cobre,destacando-os.

A loira usava um vestido azul Royal, em perfeito contraste com a sua pele branca livre de manchas os saltos altos tilintavam pelo quarto verde claro, coberto um tapete roxo com pelinhos dobrados que prendiam os saltos da garota enquanto ela caminhava furiosamente pelo quarto a procura dos acessórios certos. Alison era uma garota exemplar, nem tão alta nem tão baixa, mas o suficiente para ficar na altura exata dos garotos bonitos, nem abaixo nem acima, igual. Seus olhos azuis, vorazes faziam os meninos se jogarem aos seus pés geralmente coberto por Laboutins.

−Como estou? –indagou para a morena ao seu lado, sentada sobre a cama recheada de bichos de pelúcia, vestindo um pijama de vaquinhas coloridas e pantufas em forma de pandas.

−Linda, Allie - replicou a morena sem muito interesse, diferente de Allison,Courtney não era tão desejada e o encontro com Wren Lincoln não era exatamente o que ela esperava de uma amiga. Poxa, Allie sabia que ela o amava secretamente desde o terceiro ano, quando ele era apenas mais um jogador aspirante de softball coberto de sardas com suor pingando dos duros treinos. Mesmo assim Courtney havia o amado e agora ele estava levando a sua melhor amiga a um encontro, isso não era justo.

−Court, você nem pode fingir que está feliz por mim? –Lamentou-se Allie,olhando-se pelo espelho mais uma vez,retocando detalhes mínimos em seu cabelo perfeitos.Courtney sentiu raiva da perfeição da amiga– Eu sei sobre a coisinha que você tem sobre o Wren, mas ele me convidou pra sair!Eu não podia apenas recusá-lo,ele é o capitão do time de softball e eu Allison Hastings,só não podia −Allison olhou pelo espelho,analisando a expressão de Courtney.

−Você sabia Allie!Sabia que eu o amo e mesmo assim vai sair com ele, não é sobre vocês serem o casal popular do colégio, é por esmagar os sentimentos da sua melhor amiga!A única que está do seu lado por que te ama e não por popularidade – algumas lagrimas se formaram nos olhos de Courtney, Allie podia ser uma grande vadia, mas sabia no fundo de seu coração compacto que nunca queria magoar Court, elas eram melhores amigas desde sempre,ela sempre esteve lá quando Allie precisou...

Rapidamente, Allison saltou do espelho ajoelhando-se em frente a amiga,limpando algumas lagrimas teimosas que desciam pelo rosto da morena a beijando no rosto.

−Court, eu prometo que não vai acontecer nada, na verdade eu falarei bem de você!Farei tudo que está ao meu alcance para você tê-lo − Allison olha fundo nos olhos verdes da amiga, segurando seu rosto levemente avermelhado – Eu prometo.

−Não Allie, é você que ele quer não eu. –Courtney se levantou com violência da cama, fazendo Allie cair no chão com a bunda espalmada, A morena estava furiosa. –Você sempre quis as coisas que eu queria, invejosa.

−Invejosa? –Allie estava sob seus joelhos tentando se levantar−Eu fiz você, sempre na minha cola por que você era uma fracassada com f maiúsculo.

−E você é uma vadia invejosa!Uma pequena discípula de Hilton, você sente falta dela Allie?É por isso que sempre vai à porra da cova dela, pedir desculpas por ter jogado ela na frente de um ônibus? –gritou Courtney cuspindo acido sobre a amiga, Allie sentia as palavras da amiga a acertarem como bofetadas.

−Cala a boca sua puta gorda, Vadia você não sabe nada sobre isso! –Gritou Allie, perdendo o controle, sua face esquentando furiosas lagrimas de ódio formando-se em seus olhos perfeitos ameaçando borrar a sua maquiagem, indo furiosamente sobre Courtney, seus saltos ficando presos num pequeno laço do tapete, o corpo dela se lançando pra frente Courtney indo para o lado no ultimo segundo.

O corpo de Allison sentiu o impacto com o chão, as mãos esticadas tocando a ponta do espelho que caiu sobre Allison, tampando-a por completo. Courtney gritou, evitando os milhares de cacos luminosos refletindo suas mil cores em volta do quarto tentando ajudar Allison a se levantar, claramente assustada os lábios em forma de coração escancarados num ‘o’.Courtney foi a primeira a quebrar o silencio.

−Ai meu Deus, você está com Azar! –exclamou, a amiga sorriu amarga.

−Isso não existe isso foi culpa sua.

−Não fui eu, não te empurrei,me desculpe,temos que dar um jeito nisso, deve ter uma forma de tirar o seu azar - Courtney tentou desviar dos cacos, rumo ao seu pequeno notebook braço com uma maça mordida no centro.

−Azar não existe, cada um faz a sua própria sorte. –pigarreou a loira, tentando disfarçar o medo que sentia dentro de si.

−Existe, e vamos removê-lo.

−Azar é pra fracassados.

As garotas giraram sua cabeça quando a buzina estridente soou do lado de fora. Encaram-se novamente, seus rostos levemente assustados.

−Ainda posso dormir na sua casa quando eu voltar? –perguntou Allison baixinho, Courtney estendeu a mão buscando a de sua amiga.

−Claro que sim, e me desculpe pelo lance da Hilton, eu não queria puxar essa história.

−Sim, claro− Allie sorriu de forma misteriosa puxando a amiga para um abraço apertado, quando se soltaram Allie pegou rapidamente a sua bolsa correndo pela casa indo até o carro de Wren,o camaro 78 vermelho escuro estacionado do outro lado da rua.

Mesmo com seu coração machucado, Courtney correu pela janela a tempo de ver Allie sair de casa sorrindo, as ruas vazias da Ampton blvd, A loira parou no meio dela sorrindo em direção à janela onde sua amiga se empoleirava acenando para a loira, o sol batia suavemente nos cabelos dourados de Allie, o por do sol a deixava parecendo fabulosa, os olhos brilhavam mais o azul de seu vestido e a palidez das pernas longas.

Foi então que as coisas aconteceram muito rápido, em um segundo Allison sorria e acenava para a janela no outro seu corpo flutuava delicadamente sendo atingido por um Mustang preto em alta velocidade, deixando Allie caída no chão, o sangue saindo de sua cabeça arruinando seus cabelos,Wren saiu desesperado do carro seu celular em mãos,enquanto Courtney estava atônita na janela,um grito preso em sua garganta.

Marilyn andava pelo centro olhando para todos os lados observando o movimento, já se sentia bem da gripe. Tinham saído da casa de Bobby meio relutante na noite anterior, Castiel tinha dito aos irmãos em sua ultima visita para nunca ficarem muito tempo parados com Mary no mesmo lugar, e agora eles estavam em algum posto pobre em Dakota do Sul, completamente sem rumo. Os irmãos discutiam um possível caso em todo lugar que paravam,mas até agora não tinham nada.

A loira se movimentou dentro da loja de conveniência onde um gordo espinhento a olhava por detrás do balcão como se ela fosse um grande pedaço de torta de chocolate. Ela xingou mentalmente,na mão direita tinha uma pequena cestinhas de compras azul celeste com alguns pedaços de torta,cervejas uma caixa de diet coke salgadinhos diversos e frutas secas,ela caminhava distraidamente com seu telefone entre a cabeça e o ombro,uma posição desconfortável.

Amanda e ela tinham tagarelado nos últimos dez minutos intensamente, Amanda queria saber tudo sobre os “primos” de Marilyn ,onde eles estavam sobre os encontros secretos com membros de outras gangues ela estava tendo.

−Não Amanda, eu não estou voltando pra casa agora. –Murmurou Mary pela sétima vez seguida.


"Mas você ta sumida Mary, quando você volta? Aonde você tá?” A garota reclamou do outro lado da linha.

−No momento eu to em Dakota do sul!Não sei quando eu volto Mandy, minha mãe morreu eu estou com uns parentes.

“Mas como, eu sei que agora é verão, mas você não pode abandonar o colégio, achei que quisesse ser medica” rebateu a amiga enquanto Mary se contorcia para pegar uma caixa de pop tarts*da Hello kitty.

−Eu ainda quero, mas eu não estou voltando pro Novo México, minha mãe morreu ainda não descartaram a possibilidade de estarem atrás de mim, é melhor eu ficar com meus primos mesmo.

−Hmm,eu vou sentir a sua falta,todos nós o que você disse que seus primos gatos fazem mesmo?

−Eles são corretores, de imóveis sabe.

“Por isso eles viajam?”

−Sim, por isso. –mentiu rapidamente, Alguém pegou a cestinha de compras, Marilyn olhou assustada vendo Sam sorrindo delicadamente pra ela, entregou as compras segurando o telefone de forma certa antes que ela tivesse um torcicolo.

−Temos que ir − sussurrou Sam.

−ok,Mandy tenho que desligar

− Marilyn, a gente nunca mais conversou – Amanda reclamou, Mary conseguia até ver o biquinho que a amiga estava fazendo naquele momento − Tenho novidades sobre o seu namoradinho quase surtou− Continuou a amiga de Mary,ignorando-a,Marilyn rolou os olhos.

−Ele não é meu namorado Mandy eu já disse – Reclamou levemente irritada, ela e Brandon eram velhos amigos nada mais que isso.

−Ele simplesmente te ama e você nem dá bola pro coitado, Mary ele é bonitinho tá bom? Eu pegaria, mas, ele te ama.

−Não me faça ir te matar,sua vaca o que teve com ele? –Marilyn caminhou até algumas camisetas penduradas,analisando-as.

− Ele surtou, ficou procurando você pela cidade toda, não dormiu, não comeu direito por pelo menos uma semana. Ele fica bonito até quando devia parecer um mendigo, continua lindo - Cantarolou a ultima parte - Abre os olhos Mary.

−Não existe nada que eu possa fazer sobre isso,eu não estou voltando pra casa,eu não tenho mais uma casa - Marilyn disse agressivamente -Eu ligo pra ele mais tarde.Tenho que ir. –Marilyn pegou duas camisetas, indo em direção ao caixa onde Sam pagava pela comida.

− Marilyn quer saber? Faz o que você quiser você some, não dá noticias todo mundo fica louca e ainda reclama? - Disse Amanda irritada com Marilyn num surto. - Pelo menos fala que não quer contato em vez de ficar menosprezando quem quer te dar apoio em tudo. –Marilyn colocou as camisetas no balcão, Sam as pegou analisando-as uma branca com uma simples frase em letras pretas “you can’t sit with us” e uma azul claro com estrelas e um unicórnio coberto de glitter e uma frase embaixo “Go to hell”,Sam a encarou seu rosto um nítido “mas o que?”

−Mandy, sério?Chilique?É muito complicado, há uns dias atrás eu mal conhecia meus primos e agora eu tenho que seguir o negócio da família. Deixar tudo pra trás, e tem esses segredos de família, eu to muito sobrecarregada. –ela deu língua para o moreno.

− E eu só to tentando te distrair! Te animar de qualquer jeito, você é a primeira a saber que minha não é fácil, e eu te conto tudo. - Fez uma pausa. - Não que eu esteja pedindo pra você contar, to pedindo pra você não agir como uma vadia!

−Sam eu quero os gumies! -gritou Mary - Ok me desculpe eu juro solenemente que eu manterem contato.

− E pra isso, vou mandar fotos e a primeira é... - Mary fez uma pausa tirando uma foto de Sam pagando ao gordo do caixa e Dean vindo em direção á ela, despreocupadamente. - Essa! Imagine-me com um sorriso e me desculpe.

− fique do meu lado, por que o loiro está me olhando realmente irritado. –Marilyn deu um passo pra trás,enquanto Dean a olhava feio,ela fez biquinho. − - Ele podia me olhar do jeito que ele quiser, ele e o grandão, meu deus Marilyn, se eu tivesse dois tios desse saberia por que tá tão ocupada. - Disse Amanda e Marilyn deu uma gargalhada, rolando seus olhos.

−Você é uma vaca nojenta.

−Mary, vamos carro, agora. – Dean falou rapidamente estralando seus dedos na frente dela, ela estendeu a mão pedindo que ele a esperasse e jogou um pacote de mashmellows em cima do balcão, olhando pra Dean logo em seguida andando até ela e deixando uma nota de cinco dólares.

−Quero meu troco! –avisou, Marilyn mostrou a língua pro loiro.

− Desculpa não consegue ouvir enquanto eu to praticamente gemendo só com essa foto −Amanda riu− Beijos Mary, manda um oi pra eles e uma piscadinha.

−Não desliga,espera Mandy disse oi pra vocês! –Marilyn entregou a nota ao gordo, ainda a encarando como se ela fosse um pote de sorvete no meio do deserto de nevada.

− Mas do que oi, eu quero tudo que uma mulher tem direito! − Gritou Amanda o que fez com que Dean e Sam ouvissem de longe.Marilyn corou violentamente,olhando pros jornais.Uma grande manchete se destacava "Adolescente é atropelada,motorista continua desaparecido". Dean e Sam a encaram fortemente, como se dissessem “que tipo de pessoa ela tem como amigos” ela pegou o jornal lendo a matéria tentando ignorar enquanto Mandy gritava coisas pervertidas do outro lado da linha.

−É... Mandy preciso desligar. - Disse Marilyn desligando enquanto a menina ia gritando um “ME COME " para os meninos − Adorável Amanda.

Marilyn sorriu sem graça colocando o telefone no bolso de trás.

−Quantos anos essa garota tem?E o que é uma tulipa roxa?-perguntou Dean confuso, Marilyn começou a andar pra fora segurando o jornal e o saco de mashmellows.

−Adeus, meu amor− sussurrou Mike,o gordo do caixa para Marilyn enquanto a loira caminhava atrás de Dean.

− Tem 14 anos, e nem queira a resposta. Sou uma menina de respeito. - Disse Marilyn entregando o jornal para os meninos.

−Não é nada, acho que encontrei um caso - Disse enquanto saíam do mercadinho, Sam esperava os dois terminando de colocar a gasolina no carro, Dean pegou o jornal das mãos dela.

− Mulher desenvolve pênis após uso abusivo de esteroides?* - perguntou Dean.

−Não, credo. –Marilyn fez uma careta – embaixo disso.

−Leia a matéria, defenda por que você acha que é um dos nossos - disse Sam abrindo espaço pra ela entrar no carro, enquanto Dean ia para o banco do motorista.

− Uma menina foi atropelada, não acharam o motorista. - Explicou Marilyn enquanto passava para banco de trás abrindo seu pacote de mashmellows.

− Isso não significa nada. - Disse Sam.

−Me deixa terminar, idiota- Respondeu Mary erguendo o dedo. - A melhor amiga da menina diz que logo antes ela quebrou um espelho e ela desceu e cabum, foi atropelada, explodida em pedacinhos ao bater no poste.

−Ainda não entendi seu ponto − disse Sam a olhando pelo retrovisor, enquanto Dean ligava o carro.

−Garotas como ela não são mortas assim. – concluiu Marilyn.

− O que quer dizer com isso?

−Quero dizer, olha só pra ela!Só pela foto eu posso ver o quanto ela é fabulosa, e ser atropelada assim, acidentalmente?Por um mustang 74?Quem diabos dirige um carro desses e escuta isso... – Fez uma pausa. -A cidade vem sofrendo de casos de "Azar"Lucien Graywalk,34 morto pelo mesmo carro depois de passar debaixo de uma escada,uma mulher morena foi vista dirigindo,logo após o carro desapareceu no ar.

−Isso é um caso. −Dean deu partida acelerando enquanto Marilyn ficava se perguntando sobre o passado dos meninos e encarando o telefone.

− Só, a Mandy disse umas coisas e... Eu preciso falar com todo mundo de novo, ficaram super preocupados e tal. Importa-se se eu ligar? - Ela sorriu torto. -Um amigo meu, estou pensando se eu deveria ligar pra ele.

–O telefone é seu− Sam disse.

Mary aperto o segundo número na discagem rápida, colocando o telefone em seu ouvido enquanto Dean aumentava o som de alguma música romântica,Ela tentou bater na cabeça dele.

− Alo Brandon? - Falou Marilyn receosa com uma voz estranha - Sou eu, a Mary.

−Mary?-ele sussurrou o nome dela, sua voz grave tocando os ouvido de Mary como seda.

− È! Euzinha diva, e aí, tudo bem? - Marilyn se sentia nervosa e aliviada ao mesmo tempo.

−Eu estive louco atrás de você, onde diabos você está?

− Sabe minha mãe morta e tal, eu to com meus... Primos, Bren, desculpa, por favor, desculpa não ter te avisado, ligado ou sei lá. - Disse Marilyn correndo.

−Mary – disse ele novamente. Apenas seu nome.

− Ai meu deus, Brandon, fala alguma coisa, eu vou me jogar do carro.

−O que você quer que eu fale?

−Sei lá, ai meu deus, Bren você tá bravo comigo. Eu não sei o que fazer você nunca, nunca ficou bravo comigo. −Marilyn começou a falar desesperada.

−Eu não to bravo, estava preocupado, me sinto aliviado agora,você me ligou está bem,Mas agora eu me sinto perdido.

−Ufa, então, quais são as novidades? - Marilyn tentou ignorar o comentário dramático dele.

−Greenvile perdeu o comando os shadowhuntes a Maia tomou dele, não importa realmente todos sabiam que isso ia acontecer! – Disse o menino rindo,era gostoso ouvi-lo rindo.

− Quero saber como vocês andam! - Eu fique longe por um tempo − Marilyn se recostou no banco do passageiro, colocando os pés perto da cabeça de Dean.

−Com as pernas - respondeu sarcástico, enquanto Dean empurrava as pernas dela −Cristal ainda amando secretamente o Vince, o de sempre você me diga?O que os seus primos são?Quem não eles?Por que nunca me disse deles?

−São... - Ela olhou para os meninos e falou. - Legais, extremamente chatos e muito idiotas, não conseguiram comer um la muerte sem chorar que nem a Mandy quando é dia de Maria Del El Bairo.

−Nossa - ele riu - que fracos.

−Quando você vai voltar?

− Isso é um pouco complicado, eu não sei provavelmente eu vou ter que morar com eles e tal. Responsáveis legais e tal.

−Semana passada nem sabia que eles existiam, agora vai morar com eles?-ele parecia triste - Nunca mais vou te ver?

−Eles são nômades, com certeza vamos nos ver Bren, relaxa, eu tenho um pedido pra fada oxigenada chamada Dean. Marilyn olhou pra a sua camiseta dos Avengers escrito: “We blow the city to get loki*” e se lembrou do menino que é obcecado pelos Avengers, os olhos tão azuis quanto o oceano a sua pele branca em contraste com os cabelos escuros, como ele a fazia rir tão facilmente.

−Hey, pra sua informação eu sou loiro natural, Taylor Swift. –Rebateu Dean.

−Não acredito nisso,Retire o que disse.

–Não Marilyn Swift!

– Dean eu não to brincando, retire o que disse agora! –esbravejou Marilyn enquanto os irmãos riam.−Brandon,eu tenho que desligar preciso matar essa loira artificial,eu juro que vou manter contado!Beijo.

Ela desligou o telefone

−Retire o que disse.

− Não.

−Olha aqui, Sam me ajuda ele tá me ofendendo! –gritou em desespero para Sam.

− Isso é entre vocês. - Sam falou levantando as mãos − Dean, cuidado, a pequena descontrolada aqui, pode causar um acidente de carro e sair ilesa!

− Acertou na parte do pequena pelo menos. –Debochou Dean.

−Como estava seu namorado a propósito?-Sam perguntou.

−ele não é meu namorado! Por que todo mundo me pergunta isso?

−"Oi Bren "−Dean limitou um tom agudo que deveria ser a voz dela, enquanto Sam controlava ' lá lá lá' de fundo.

− Dean... - Marilyn comprimiu os olhos perigosamente. - E até você Sam.

Os irmãos riram Marilyn começou a rir e usar seus "poderes", o carro começou a tremer e de repente um estouro gigante aconteceu, Dean freou abruptamente olhando em volta como se verificasse se o carro estava bem.

− Eu avisei. - Disse Marilyn com um sorrisinho infame.

Dean não estava feliz com isso, na verdade a olhava pelo retrovisor muito sério.

−Três regras: Não mexa com a baby, Nunca pegue drogas de um cara chamado Don, E NÃO MEXA COM A BABY!

− Eu não fiz nada, não sei se percebeu, mas eu tava sentada aqui o tempo todo, com vocês duas me enchendo o saco.

−E eu não quero que use seus poderes. Eu sei que você sabe que tem.

− Primeiro, são meus poderes, eu uso quando eu quiser. Procure não me abusar, vai ajudar você. – a loira ameaçou.

−Mary, Por favor, Não os use, eles não são bons. –Sam interferiu.

−Como assim? Não é o poder ser bom ou não, é o que eu fazer com eles que define. –Ela fez uma má citação de Sirius Black.

−As únicas coisas que tem poderes como os seus são demônios, você quer ser um demônio?

−Dean, eu não sou um demônio, eu não vou fazer mal a ninguém. Não se preocupe não vou usar meus poderes com vocês.

−Nem sozinha, Não os use. Não me faça te proibir. –Marilyn pensou em responder rudemente, quem ele achava que era pra proibi-la de algo?O pai dela?Isso não era justo.

− Ok Dean. − Marilyn sentiu que deveria contar sobre Meg, estava enganando eles, e um dia seria tarde demais. o telefone de Marilyn apitou uma vez,um número privado tinha mandando um sms. "onde posso te encontrar, tenho informações que te possam interessar. Meg”. –Eu quero contar uma coisa pra vocês, mas não quero fazer isso sozinha, que tal uma roda de confissões?

−Vai falar sobre o seu namoro?Nos já sabemos-Debochou Dean.

Marilyn olhou a mensagem e depois os meninos que continuavam brincando e tomou coragem.

– Vamos fazer assim, Sam, você conta uma coisa sua Dean você fala do inferno e eu conto o que eu tenho pra falar!É fácil, eu começo.

−Eu estive fingindo que não sei nada, mas na verdade eu posso controlar os meus poderes e chutar bunda por aí, por que um demônio chamado Meg me treina desde que eu tinha sete anos de idade - Marilyn disse sem pausa pra respirar - Então Sam como foi seu primeiro beijo?

Os meninos se viraram olhando pra Marilyn, surpresos e ficam um tempo, com uma cara de que estavam processando as informações,Dean ainda havia cogitado estacionar o carro,mas alguns caminhões estavam passando,não seria seguro para baby.

−Me desculpe, Eu não confiava em vocês.

−Marilyn, isso é sério. Como foi que isso aconteceu? –Sam perguntou, atônito, virando-se completamente pra trás.

−Vocês ficaram de falar sobre vocês, aí eu explico. − Ralhou Marilyn.

−Não tenho que falar merda nenhuma sobre mim, começou a falar termina Meg?Te treinando?Desde quando? –Marilyn nunca tinha ouvido Sam falar daquele jeito com ela,a loira se encolheu no banco traseiro.

− Quando eu tinha sete anos, Meg me encontrou, me treinou pra lutar e controlar meus poderes, eu sou mais do que vocês pensam. E ela disse que nem todos meus poderes ainda saíram. - Disse Marilyn rápido ainda olhando pra tela do celular.

−E quando você pretendia nos contar isso? –Perguntou Dean.

− Quando eu começasse a confiar em vocês, ou seja, agora.

−Isso é muito sério, o que você consegue fazer?

− Telecinese e tal- Disse Marilyn fazendo uma brincadeira e rindo nervosamente. − Só isso? - Perguntou Sam confuso.

− E a coisa do fogo.

−Mas a Meg disse que esse é só o começo, eu vou poder fazer o que eu quiser quando eu chegar ao final do meu treinamento.

−Marilyn, você entende o quanto isso é perigoso? Você é filha do demônio mais poderoso −Disse Dean, a encarando seriamente.

−obrigada por chamar de mini capeta, muito delicado da sua parte considerar meus sentimentos.

−Nao é isso, só, cuidado.

−Poderia ser cuidadoso sem ferir meus sentimentos. –rebateu Marilyn,Caindo lentamente no banco traseiro.

−parem os dois antes que vire uma discussão. - disse Sam.

−Sam você não respondeu o que eu perguntei! –Ela reclamou coçando os olhos.

Sam se ajeitou no banco incomodado e Marilyn deu uma risadinha.

− Aconteceu quando eu tinha 14 anos. - Sam falou até calmo.

−Só isso?Quero detalhes Sammy,posso te chamar de Sammy?

– Pode. –o moreno sorriu pra ela.

–Era uma garota.

–Não me diga Sammy!-debochou Dean−Tirou um grande peso do meu peito,achei que você fosse Gay.

−Cala boca Dean, eu fui na casa dela e aconteceu.

−Isso é tão anos 90-reclamou Marilyn, encolhendo as pernas.

−Marilyn o que quer que eu fale? - Exclamou Sammy

−Esperava que fosse mais lega!Afinal Sam winchester.

− Hey, eu não sou o irmão que provavelmente tem dst's. - Se defendeu o grandão apontando para Dean que fez uma careta.

−Não vai perguntar o meu? –disse Dean.

−Não, você vai contar uma história doida deve ter stripers, um dinossauro e o Mick Jagger, porem falta você pode falar sobre o inferno.

A expressão de Dean enrijeceu.

−Não ha nada pra fala

− Dean, por favor, relaxa, eu provavelmente como metade demônio sou chegada a isso... - Marilyn ia continuando quando um homem de meia idade surgiu do lado dela e a menina gritou. O homem era baixo, um pouco cheio vestindo um terno que deveria ser muito caro.

−Olá garotos, e senhorita cover de Christina Aguilera.

− Quem é você e, obrigada, melhor que Taylor Swift. - Marilyn disse empurrando o cara que tinha sentado um pouco onde ela estava.

−Não ensinam modos pros seus parentes não?Esquilo? –Ele tinha um forte sotaque, algo como galês ou irlandês.

− Cala boca tio− Marilyn falou encarando ele e balançando levemente a cabeça em sinal de desprezo em brincadeira. Os meninos riram.

−Crowley conheça Marilyn- Dean falou.

− Claro que eu conheço a cria de Lilith, porque acham que eu vim aqui? A e afinal Dean, porque não conta das suas atividades pervertidas no inferno? −Completou Crowley plantando a semente da discórdia.

Dean cerrou os dentes

−por que não volta a fazer seus tratos, seu maldito demônio da encruzilhada, não tem nada melhor pra fazer?

−Não, adoro ver a vida de vocês, parece uma novela, mas às vezes Dean, eu queria ter controle sobre o som enquanto você faz algumas coisas. - Disse Crowley.

−Claro, lutando com demônios ao som de spice girls, incrível − ironizou Dean, o demônio olhou para Marilyn com desprezo.

−Dean, o que aconteceu? - Falou Marilyn curiosa.

−Nada Marilyn, nada!-gritou Dean

−Não grita comigo! − Marilyn emburrou...

−Essa é a cria de lilith?Da poderosa?Não é grande coisa.

Crowley ria de fundo, Marilyn o encarou até co demônio gritar, suas orbes vermelhas.

−pare de fazer isso!

− Vai embora.- Falou Mary comprimindo os olhos. − Agora!

Crowley fez uma cara de desgosto e sumiu.

−O que você fez?-perguntou Sam.

−Eu gritei fim. -gritei só na cabeça dele, como eu fiz isso meu?Deus.

− Não sei, mas, obrigada.

−Não foi nada, desculpe ter persistido nessa coisa do inferno.

− Ok. - Dean respirou fundo.

−Só que,no inferno as coisas são diferentes Mary,não é nada como as pessoas pensam,você vê coisas,faz coisas... –O rapaz falou numa voz baixa e quebrada.

− Não quer contar, mas se precisar pode falar Dean, as pessoas estão aqui pra te apoiar. - Disse Sam

−Sem essas viadagens comigo, por favor.

− Como quiser Dean. - Sam falou contrariado e indo tirar um cochilo.

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A garota morena serviu as três xícaras de chá verde aos oficiais e a filha de um deles, que fora no programa de interação com a família do FBI,A casa era de um amarelo pastel mesinhas braças e um grande sofá marrom onde os três sentavam

−Então Courtney, como foi o acidente? –A garota tinha se sentado num banco florido, em contraste com o vestido preto que ela usava junto com saltos altos, o cabelo escuro caindo em ondas até a cintura da garota. A menina com os olhos vermelhos respirou e falou.

− Foi horrível, ela foi atropelada, mas não tinha ninguém no volante, não acreditam em mim. − A menina desatou a chorar, sua voz esganiçada devido as lagrimas. - E logo antes, ela quebrou um espelho.

−Houve um acidente parecido, há uns dias atrás, viram uma mulher,morena dirigindo,tem certeza do que você viu? –perguntou Dean, inclinando-se para a garota estendendo um lenço, ela sorriu e o pegou.

−Claro que eu tenho, foi azar aquilo não foi normal, não tinha ninguém, a rua estava parada, o carro simplesmente apareceu sem sons. –Marilyn notou que eela falava resaltando algumas palavras.

−Como se alguém tivesse apertado o mute?-perguntou Marilyn, a morena esfregou seus olhos verdes manchados de preto e vermelho − Isso, e tinha aquela mulher.

−Que mulher? –perguntaram os irmãos juntos.

−Ela morena, nossa ela era linda, aquele cabelo escuro liso caindo nas costas eu podia ver os olhos dela tão azuis pareciam o céu, nem parecia estar maquiada nem nada, mas ela era fabulosa em todos os sentidos da palavra.

− E o que ela fez depois do acidente?

−Ela simplesmente andou pra dentro da floresta.

−A Allison viu ela antes de ser atropelada − Perguntou Marilyn.

−Não,ela estava meio escondida,tenho certeza que ela estava vestindo blurbery,Se Allie tivesse visto ele teria tido um ataque.

−você já tinha visto ela antes? –Perguntou Sam ignorando o comentário da garota.

− Não, nunca na minha vida.

−Acho que é tudo que precisamos, obrigada Courtney - disse Dean, eles se levantaram com a garota em sua cola os guiando pelo corredor coberto de fotos até a saída.

−Sentimos muito pela sua amiga − Sam disse.

−É sentimos mesmo, ela parecia ser fabulosa − Acrescentou Marilyn, olhando uma foto das duas em um baile sorrindo abraçadas. A garota respirou em saudosismo.

−Aquela vadia era mesmo, popular em vida e na morte.

−Adeus Courtney. - Disse Marilyn enquanto seguia os meninos.

Eles caminharam pela saída discutindo dados,e então uma mulher, exatamente como na descrição, linda, perfeita estava recostada sobre o capô do impala, cabelos negros caindo como nuvens pelo seu ombro, uma regata branca e uma calça jeans os olhos cobertos em baixo de um par de óculos escuros saltos altos.Dean pareceu travar enquanto olhava pra ela.

− Então, como é bom um momento em família. - A mulher disse com um sorriso infame e completamente perfeito, ela retirou os óculos pendurando eles na regata. − Como você cresceu Marilyn.

−Desculpe, eu não conheço você?

− Eu sou Lilith, sua mãe. – Lilith sorriu docemente. Marilyn ficou chocada o sol de repente forçando de mais seus olhos, um suor frio descendo pelas suas costas.

−Minha mãe? –Marilyn gaguejou− Por que você parece uma supermodelo, você é um demônio deveria parecer com o Dean chupando limão.

−Amor,eu fui à primeira mulher a ser criada, a perfeição pode se dizer. - Piscou para Marilyn se levantando e andando em direção a menina. –e os anos, todas essas invenções humanas me fazem bem.

−Lilith, o que está fazendo aqui? - Dean perguntou nervoso, com milhões de cenas passando na cabeça dele, seu corpo aquecendo como se ele estivesse no inferno de novo,Havia coisas sobre aquele lugar que ele não havia dividido com ninguém, coisas como Lilith.

−sentiu a minha falta, tigrão?

−Não muito. - Dean falou como se fosse um robô, mas tinha que admitir, ela parecia extremamente melhor naquela forma.

−Espere ai meu Deus, Dean seu burro.

− Isso tá parecendo a Oprah− Ela rolou seus olhos Azuis pelas orbitas− Então Mary, me conte da sua vida, sabe, muito tempo sem nos vermos.

−Só me diga que o que eu estou pensando não é verdade!-Marilyn disse cobrindo o rosto com as mãos

− Calma Mary não sabe o que tá passando pela sua cabeça, mas não é muito educado me ignorar. –ela caminhou até a garota,Lilith tinha em volta de si um halo de sensualidade,andar era algo que a deixava maravilhosa Marilyn se perguntou se ela conseguiria parecer fabulosa até fazendo o numero dois.

− Dean de onde você a conhece? −perguntou sam,Dean o ignorou ainda olhando para Lilith seus lábios levemente abertos,ela sorria marota para ele,Sam foi ouvido depois de várias tentativas falhas.

− Do inferno, ótimas lembranças não é Dean? - A morena falou sorrindo. - Uma das minhas melhores noites, tantos pecados em um mero humano.

−O que? - Marilyn gritou.

− Dean, sobre o que ela ta falando? – Sam parecia confuso.

−Ai meu Deus, Sam até eu já entendi o que aconteceu no inferno!Eu quero cortar meus pulsos e me jogar do Impire State.

−Eu não vim aqui pra isso, então, Mary, vim te convidar pra um jantar. - Disse Lilith com tranquilidade. - Não pode negar.

−Eu não quero sair sozinha com você− seria humilhante Marilyn concluiu mentalmente.

− Não recebo não como resposta preciso de tempo com você, foi tão ruim pra encontrar vocês, todo esse teatrinho. −A mulher concluiu.

− Então, peraí, você fez isso tudo só pra encontrar a Marilyn? - Exclamou Sam irritado.

−Sim, ah winchesters tão prestativos sempre atrás do perigo - ela disse encostando perto de Sam, passando suas mãos em seu tórax - Sempre vão como cachorrinhos cegos.

Dean continuava calado encarando Lilith até que ela chegou à frente dele, passando as mãos pelo rosto dele, com uma expressão de desejo, os dois mantinham um contato visual.

− Como vocês poderiam perder o perigo, é a especialidade de vocês não é? Se arriscar, provar do pecado. Os dois irmãos. Sempre sendo tão íntimos ao pecado, da pior forma possível tão tentadores.

−Ela que um menage a trois,a minha mãe quer um menage a trois,deus por que não me mata de uma vez! –Marilyn havia se sentado no chão, encarando a cena enojada.

− Para, por favor, mamãe querida? Sou uma criança ainda ok? - Marilyn falou

Lilith ia cada vez mais próxima de Dean que tinha uma vontade imensa de simplesmente agarrar aquela mulher, provar mais uma vez da luxúria, ela se afastou bruscamente olhando pra Marilyn com um sorriso impecável.

−Calma Mary, então, enfim, vamos? –perguntou animadamente.

− Não quero ir. − Marilyn falou imaginando andar na cidade ao lado dela, como não ia parecer patética.

−Você vai comigo, vou mandar darem um jeito nesse cabelo −Lilith a puxou pelo braço, fazendo-a levantar.

− Ela se virou para os meninos. - Então, devolvo ela daqui a dez horas, nesse mesmo lugar. −Ela segurou os ombros de Marilyn e desapareceu.

−Você e Lilith? –perguntou Sam.

− Porque não?

−não existe a possibilidade da Mary?

−Se a Mary tivesse dois anos de idade, Sim.

−Dean...

−E dai Sam, você a Ruby.

Quando Marilyn abriu os olhos ela estava no lugar em que menos queria estar, o som de secadores de cabelo o cheiro sufocante de acetona,alguma cantora pop cantando afinadamente nos auto falantes,a multidão de mulheres caminhando entre as lojas,Marilyn estava num shopping.

− E então... Vamos nos arrumar? Quantos anos você tem? 15? - Perguntou Lilith, animadoramente.

−Eu tenho 13−respondeu rudemente

−Então, vejo que puxou mais a seu pai. - Disse Lilith ignorando o tom de Marilyn. - Mas continua divina,mas talvez se eu tivesse escolhi o alto...

−Divina?Sabe me humilhar publicamente ok,mas brincar com a minha frágil autoestima é outra coisa.

− Marilyn, é minha filha, e os garotos olham pra você quando passa. Tem o meu mel natural. –Lilith agarrou o braço da Marilyn a guiando pelas lojas de marca.

−Isso não pode ser verdade, pode ser qualquer um menos ele. –lamentou-se a loira forçando suas pernas a andarem.

− Marilyn esqueça isso, estamos em um shopping, você pode pegar o que quiser, só esqueça isso, não é importante.

−Claro que é Lilith, isso é sobre mim cresci achando que meu pai tinha me abandonado, então eu conheço aqueles dois, eu odeio meu pai e tudo que ele deveria representar, se meu pai for ele, eu o odeio.

− Então o esqueça por um momento, se vingue dele Marilyn, ele teve uma escolha eu não, fui criada, mas meu pai não escutou as minhas preces. Então eu me vinguei - Completou Lilith com um tom tocado, olhando sonhadoramente uma vitrine da channel.

−Eu lia sua história Lilith, você traiu adão com demônios, virou uma prostituta − Então é isso que contam? Meu deus, que infame! - Completou a morena

− Minha história Marilyn é mais complexa do que parece...

−Claro, é meio um sonho de liberdade, entendo, tudo é complexo de mais. –Marilyn deixou-se entrar na loja cara, Lilith largando seu braço, olhando as bolsas.

−Na verdade, sim liberdade, mas não me prostituí. Fui à primeira mulher de Adão, ele não era muito agradável, eu queria liberdade em vez de submissão então eu seduzi o anjo da morte, ele me deu sabedoria e o nome secreto de Deus, me tirando do paraíso, lá, Lúcifer se apaixonou por mim, sua favorita, sendo assim ele me transformou quando foram atrás de mim era tarde demais, eu queria ficar, eu podia ser maior Marilyn, eu tinha escolha.

−Não foi o que eu li, mas...

− Vai acreditar na internet do que em mim? Eu vivi aquilo. –Ela apontou um vestido azul marinho com branco e sapatilhas.

−Ok,eu entendo,é muito bonito essa sua coisa, meio mel Gibson. –ela pegou as roupas indo para um provador.

−Você está linda − Lilith disse quando saíram de lá, Lilith havia trocado seu jeans por um longo vestido vermelho com uma fenda na perna e saltos altos, os cabelos presos num coque alto, olhos cobertos numa camada preta e batom vinho.

−Vamos fazer a sua maquiagem a cabelo.

Marilyn deixou-se se a boneca de Lilith durante algumas horas,quando a sua mãe finalmente parou de brincar com ela e a deixou se ver no espelho,ela parecia uma outra pessoa,um gloss rosado cintilava nos lábios de Marilyn,os olhos destacados com rimel,os cabelos uma áurea dourada levemente ondulada a sua volta.

−Como eu disse divina.

Lilith levou Marilyn num restaurante chique, sentaram-se na melhor mesa, parte de Marilyn estava adorando isso, ter uma mão fazer compras poder falar coisas de meninas que ela não tinha com a sua mãe muito menos com os meninos, Mas a outra parte odiava tudo aquilo, isso não era ela. Essa mulher tinha transformado a sua vida num inferno, a feito uma aberração, Lilith bufou em frustração.

−De novo fazendo essa cara Marilyn?Estávamos nos divertindo. –ela reclamou.

−Não, você estava.

−Quer parar de ser uma Grande Pussy*?−Marilyn se surpreendeu.

−Tudo que você tem feito a sua vida inteira foi reclamar!Desde que você nasceu e aprendeu a falar é tudo que você faz, reclama da sua mãe, dos seus amigos, nunca vê o lado bom, Diz que é uma aberração, mas sabe quantas pessoas dão as suas vidas pra ter metade do que você tem?Eu digo literalmente pactos pra serem mais bonitas, mais fortes, ter poderes os humanos te invejam. Se você quiser pode ser a mulher mais poderosa do universo, mas simplesmente você mete a sua cabeça na areia e se faz de coitada.

Lilith, soltou o guardanapo em cima da mesa, encostando-se na cadeira e tomando um gole de vinho.

−Eu sempre estive lá por você, sua mãe adotiva nunca teve nenhum controle, por que a possui durante todo o processo e mesmo quando eu te tive,repare que eu me digo sempre te visitava. Dolores, Chad, Miranda, Carrie. Sempre eu o tempo todo cuidando de você, aguentando as suas lamurias. Todo esse tempo sem poder dizer pra você parar.

−Mas eu...

−Mas nada, pare com isso de ser uma perdedora, de enfiar a sua maldita cabeça na areia eu te fiz gavião e não a porra de um avestruz,então domine,faça o que você foi feita pra fazer.

−Como? –perguntou Marilyn atônita.

−Tome o controle da sua vida, aprenda a manipular seus poderes, o resto é instinto. –Ela tomou mais um gole de vinho - O dia foi aproveitoso,espero que tome as lições que eu te ensinei,dê um jeito no seu cabelo, Agora vá, eu estou cansada.

Antes de Marilyn falasse alguma coisa, a luz sumiu sendo substituída pelo subúrbio de Little Rock. Ela se virou vendo Sam e Dean sentados na calçada, ela foi em direção a eles, sua mente estourando. Tudo que ela queria era se deitar no fundo do carro e que Dean dirigisse pra longe.

−Mary?Onde você esteve? –perguntou Sam.

−Shopping−ela respondeu simplesmente −Podemos ir embora?

−O que ela fez?O que ela te falou? –perguntou Dean.

−Eu não quero falar disso agora. –Ela entrou no carro, deitando-se no banco e se cobrindo com o casaco de Dean, o cheiro amadeirado dele cobrindo suas narinas como uma canção de ninar, as palavras de Lilith correndo pela sua cabeça.

−Aonde vamos agora? –perguntou o loiro.

−Qualquer lugar longe daqui.


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Notas finais do capítulo

*pop tarts- é uma especie de biscoito recheado de vários sabores.
**Sim eu realmente vi essa noticia,isso é real.(por incrível que pareça)
*** é o "refrão" de uma parodia da musica get lucky do daft punk(quem quiser ver tá aqui http://www.youtube.com/watch?v=2OD9hXBMmVY)
**no gif:Jemima west as Lilith.
atualização:
** esqueci de mencionar o significado de Pussy no contexto.
no caso o pussy,está aplicado na expressão "don't be a such a pussy" que é mais ou menos um "não seja tão idiota"mas eu não achei que a tradução não combinava muito com o português e em original poderia confundir,então eu deixei só a parte do pussy.