Exit Wounds escrita por clariza, Khaleesi


Capítulo 4
Undercover




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Undercover

Árvores, montanhas, vales aquela imensidão verde foi tudo que Marilyn enxergou durante um tempo. As arvores estavam a deixando enjoada. Depois de ter estourado quase um quarteirão e de quebra aparecer na TV como sobrevivente de uma explosão de gás a tinham deixado exausta e aparentemente um pouco doente, já que se sentia como se tivesse sido pisoteada por um búfalo.

Os rapazes tinham colocado uma musica de fundo que realmente a deixava inquieta. Mary realmente gostava de rock, Mas quando ela não se sentia bem tudo que queria era um longo e agradável silencio, A loira tinha deitado no banco do passageiro sentindo calafrios totalmente empacotada debaixo do casaco de Couro de Dean e o de Sam por cima, mas mesmo assim seu corpo tremia de frio.

−Tem como desligar a droga do som? –Ela reclamou.

−Você não gosta de Metallica? –perguntou Dean.

−Gosto, mas minha cabeça tá doendo, só quero que você desligue isso antes que eu atire suas fitas e o toca fitas pela janela - O loiro desligou o som de mau humor.

−Como está se sentindo Mary? –perguntou Sam.

−Como se tivesse explodido um quarteirão. –Sam riu - E depois tivesse pegado gripe aviaria.

−Isso é contagioso?

−Espero que sim e espero que você fique que nem eu, Dean.

−Que mau humor é esse?Achei que fossemos amigos.

−Eu quero vomitar− a garota se levantou, olhando zonzamente para a estrada.

− E eu quero que você pare de reclamar só por um minuto −Exclamou o loiro

−É sério, eu quero vomitar − repetiu, sua expressão era verde, ela fechava os lábios fortemente segurando uma mão enfrente a boca. −Eu juro que não ligo de vomitar no seu carro, especialmente em você.

Dean freou Rapidamente o carro e Sam mais calmo saiu e abriu a porta segurando Marilyn pelo ombro puxando-a pra fora.

−Sam, sai da frente −A menina falou e logo depois desabou vomitando meio sem jeito Sam segurou os cabelos dela para que ela não os vomitasse, quando ela terminou Dean estendeu uma garrafa de água com um meio sorriso enojado.

−Valeu − ela chacoalhou o liquido da boca esperando ter tirado o gosto de vomito da sua boca e cuspiu, mas o gosto de bile ainda preenchia a sua boca. Ela fez uma careta.

− Pronto? Podemos ir logo? Ou precisa de tempo Mary? − Dean perguntou analisando a expressão da garota, os olhos baixos e pálida, seu nariz excessivamente vermelho. Fantástico tudo que precisavam agora era Marilyn gripada.

−Eu quero ficar aqui− ela disse chorosa, sentando-se na beirada da pista fervente.

−Mas estamos no meio do nada! Podemos ir pra casa do Bobby aonde você vai sentar ver aquelas séries que você vive falando e comer coisas saudáveis. −Disse Sam tentando convencer Mary, apontando onde eles estavam realmente o meio do nada, longas planícies áridas, o barro vermelho queimando devido a intensidade do sol, era Agosto, meio do verão apenas parecia improvável que ela estivesse gripada. Mas lá estava ela.

−O carro balança de mais − Respondeu miseravelmente, Evitando o vomito Dean se ajoelhou na sua frente, conferindo a temperatura ela estava febril, olhou aflito para o seu Irmão.

−Mary, Falta pouco até a casa do Bobby, só mais uma ou duas horas − Argumentou o loiro.

−É muito tempo, a minha boca tá com gosto de vomito. –ela reclamou mais uma vez.

−quando chegarmos lá eu te compro uma bala, agora vamos. –Ela cruzou os braços como uma criança mimada.

−Não quero voltar pro carro, ele parece um carro de enterro.

−Ei!Duas coisas, nunca fale mal da Baby e dois ela não parece um carro funerário.

−Parece sim!É assustador.

−Dean ela está alucinando, a febre deve estar muito alta, deixe-me ver aqui. –Marilyn estendeu o rosto para que ele o tocasse, e um movimento rápido Sam abaixou-se levantando a garota nos braços e a colocando de volta dentro do carro.

−simples, mas eficiente − Comentou Dean.

Dean estacionou em frente ao ferro velho em Sioux Falls, Dakota do Sul a casa velha pintada de uma cor tão escura que se assemelhava a preto, cheia de carros velhos e pedaços de outros automóveis estavam por todo o pátio que deveria ser a entrada, montanhas de carros formavam um portão que intimidava a qualquer inimigo humano de chegar ali.

−É aqui que o homem de ferro vem pra morrer? –Marilyn estava no fundo, sorrindo debilmente desde que voltara ao carro e falando coisas sem sentido, a febre apenas aumentara e Dean realmente esperava que Bobby soubesse o que fazer com uma pré-adolescente delirante.

−Sim, claro, vamos lá - Dean abriu a porta junto com Sam, ajudando-a a sair do banco traseiro, A garota parecia um anão de jardim usando a jaqueta de Dean apertada contra seu corpo, tentando inutilmente acabar com o frio que sentia.

Rapidamente eles subiram as escadas abrindo a porta da frente, Marilyn caminhando a passos lentos olhando os vitrais da casa, o chão de madeira o teto alto cobertos com um papel de parede escuro, A casa cheirava a alguma bebida alcoólica forte e poeira.

Um velho empoleirou-se em uma das entradas pras salas da casa, ele tinha quase a altura de Dean tinha uma barba branca a cabeça coberta por um boné velho e gasto, usava uma velha camisa xadrez Jeans desbotados e botas de trabalho, Marilyn notou que seu rosto era coberto pelas mesmas cicatrizes invisíveis que ela tinha notado em Sam e Dean.

Eram cicatrizes de batalhas, de sofrimento como grandes provas de força que simplesmente eram invisíveis aos olhos desconhecidos ou céticos, pareciam que quanto mais tempo ela passava com eles elas se tornavam mais vivíveis e vividas.

−Bem que dizia o ditado, dê dinheiro mais não dê intimidade − Resmungou o velho.

−Fala ai Bobby, temos um problema − Dean disse aproximando-se do velho.

−E quando os winchesters não têm problemas?

−Calma Bobby, isso tudo é mau humor? –Disse uma nova voz, Dean sorriu automaticamente indo em direção a porta onde um novo homem surgiu, de cabelos negros com alguns fios brancos, o rosto tomado por linhas de expressão, barba mal feita e obviamente em quem Dean se inspirava.

−Pai! –Os irmãos exclamaram juntos indos de encontro ao seu pai, esquecendo momentaneamente Marilyn. Bobby pousou seus olhos sobre a garota.

−Você deve ser a Marilyn − Disse encarando a garota meio zonza.

−Isso ai. –Todos os olhos se voltaram pra ela, à moça piscou algumas vezes antes de espirrar audivelmente.

−E está doente. –Sam estendeu um lencinho de papel onde a moça assou o nariz – Desde ontem, antes ela só estava cansada, mas hoje de manha acordou assim − Explicou o moreno.

A garota saiu de onde estava caminhando pela casa desviando dos homens e indo em direção há um sofá velho aonde se largou em cima, imediatamente fechando seus olhos deixando que o cansaço tomasse conta.

Quando ela acordou estava num quarto, era grande não muito arejado apenas um fio de sol entrava pela janela semiaberta, Marilyn podia ver que estava amanhecendo, Quanto tempo ela tinha dormido?

Ainda sonolenta ela se levantou, sentando-se se de lado na cama e observando o quarto, As paredes eram azuis um azul escuro razoavelmente brilhante as cortinas puídas amarronzadas que um dia deviam ter sido brancas. Ela se sentava sobre um edredom de pequenos caracóis azuis claros, Marilyn se perguntou onde a esposa dele deveria estar.

Marilyn coçou os olhos, levantando-se da cama e saindo do quarto indo até um grande corredor onde no final tinha uma escadaria, a casa era escura papeis de parede cor e vinho e marrons, ela desceu a escada procurando os habitantes da casa, andou até o escritório, um cômodo amplo repleto de livros com as mais diversas capas, a maioria empoeirada o senhor de boné estava empoleirado atrás de uma grande mesa, uma garrafa de bebida ao seu lado, ele devorava atentamente um livro, no sofá o outro homem fazia o mesmo Marilyn deu um oi meio sem jeito, os homens responderam gentilmente.

−Onde estão Sam e Dean? –perguntou a garota.

−Garth ligou, precisava de ajuda aquele bobalhão. –Bobby disse sorrindo.

−E quando foi isso?

−Dois dias atrás. –Marilyn se assustou.

−Dois dias?Eu dormi esse tempo todo−ela cruzou os braços.

−Sim, você estava exausta. –Marilyn anotou mentalmente de nunca mais explodir quarteirões.

−E quando eles voltam?

−Uns dois dias, no Maximo.

−oh, ok − Marilyn pegou um livro grosso amarelado e empoeirado −Sobre o que estão pesquisando?

Ela leu o primeiro parágrafo, era sobre Lilith.

−Sobre mim. –os homens trocaram um olhar, John foi o primeiro a se movimentar indo em direção a ela tirando o livro de suas mãos.

−Nós só precisamos entender o que você é – disse calmamente.

−O que eu sou − Marilyn tentou não ficar chateada com isso, mas ser praticamente ser chamada de coisa não era algo bom de ouvir – eu posso ajudar?

Marilyn forçou um sorriso.

−Claro.

Entregaram um computador para ela, um notebook ela havia se sentado no sofá e algumas horas mais tarde havia devorado uma xícara de café com biscoitos num segundo, ainda absorvida na história de sua mãe, era difícil pensar nela desse jeito.

Lilith era segundo suas pesquisas a primeira mulher de adão. Feita do barro assim como ele, não inferior como Eva tinha sido, Lilith era livre almeja a liberdade que não podia ter com adão, e fugiu para o mar vermelho. Sendo perseguida por três anjos de Deus, Savin, Sansavin e Samangelof que tentaram que ela voltasse para adão, no entanto Lilith era espeta tinha se deitado propositalmente com demônios propositalmente para profanar a sua carne sendo expulsa do éden. Parte de Marilyn admirara o senso de liberdade de sua mãe e a outra repudiava.

−Achou alguma coisa interessante? –perguntou John tomando um gole de sua cerveja.

−Algumas, eu achava que era Eva a primeira mulher, mas foi Lilith. –respondeu agradavelmente.

−Sim,as mesmas coisas que os livros contam,teve algum que eu li, que falava que ela fugiu por que se apaixonou pelo anjo da morte Samael.

−Achei outra coisa interessante também − murmurou Mary mudando as paginas, mostrando os resultados para o nome winchester.

−Chuck... –a voz dele era como um insulto legal, meio rindo de canto.

−você sabe disso? –perguntou.

−Alguns messes atrás, descobrimos isso,o rapaz que escreve ele é um profeta.

−Faz sentido, não achei que vocês fossem do tipo que se consultam uma vez por semana no psicólogo - John riu –Não achei que estivesse andando por ai com cults*.

−Algumas coisas que elas escrevem, é estranho Dean girls e Sam girls?Ainda não entendi direito o que leva uma pessoa a ser fã slash, é estranho de mais. –John ria altamente enquanto Marilyn falava sem parar – Você sabe que a maioria delas te odeiam né?

−Li isso uma vez, como você disse é estranho às pessoas acharem que você é apenas um personagem, ficam dando pitaco em suas escolhas, mas ninguém estava lá,ninguém nunca poderá entender as razões das coisas ser como são.

−Não é o que a PENNY_WINCHESTER_SAM_MEU_AMOR92 acha: John nunca deveria ter colocado meus meninos na caça, ele foi fraco ao perder a Mary, ninguém merece o destino de salvar o universo.

John suspirou como se dissesse e eu não posso nem dar um tiro nesse tipo de gente, Marilyn rapidamente abriu uma nova caixa de comentários.

“você deveria calar a porra da sua boca sua idiota, você não o conhece, não sabe as circunstancias que o levaram a fazer isso sua fracassada”.

Teclou furiosamente, o senhor a encarava.

−O que?Esse meus meninos me irritou. –defendeu-se, John ainda sim a encarava.

−Meu rosto ta sujo? –Marilyn passou as mãos pelo rosto.

−Não, é que você me lembra de alguém.

−Quem? –Marilyn perguntou curiosa.

−Mary, minha mulher.

Marilyn caminhava lentamente pelos corredores do mercadinho, sua cabeça martelava enquanto ela pensava porque imunidade não veio com o pacote baalihan enquanto olhava as prateleiras cheias de doces e salgadinhos com uma enorme vontade de comê-los. Bobby havia a trago ao mercado por que segundo ele, Marilyn precisava de alimentação saudável.

− Bobby, eu não faço ideia do que comprar, nunca fui realmente saudável− Disse Mary olhando para Bobby e suspirando, lembrando-se de sua vida cheia de porcarias sentada num sofá.

−Algumas frutas, verduras... -disse o mais velho entregando um saco plástico a ela e apontando pras maçãs que estavam um pouco ao lado dela.

−Ok− a loira falou andando em direção ás maçãs lentamente.

−Você gosta de qual cereal? −perguntou Bobby enquanto caminhava com o carrinho que apesar das frutas e verduras estava cheio de bebidas alcoólicas. Mary particularmente não gostava que bebessem em volta dela, parte por que o cheiro erra horrível e segundo por que a sua mãe era uma alcoólatra.

−eu não gosto de cereal − respondeu ela, o velho a encarou surpreso.

−Você deve ser a única criança no mundo que não gosta de cereal.

−eu não sou uma criança, não mais−ela falou – E vem cá, porque ta sendo tão legal comigo? Dean não te contou o que aconteceu no shopping? – Perguntou ela com um que de curiosidade.

−Pelo visto não, o que você aprontou? −Falou Bobby a encarando com um meio sorriso.

−E Quem disse que fui eu quem aprontou?− Falou Marilyn com uma cara ofendida e surpresa com um tom de brincadeira.

−Por que é meio obvio isso– Disse andando em direção ao caixa com a menina pendurada no carrinho.

– Ok, oh im a guilty one* −Cantarolou Marilyn pigarreando e continuando. –talvez eu tenha dado um escândalo falso com o Dean e o Sam pra fugir deles, foram para segurança e eu não tinha pra onde ir, fiquei dentro do carro comendo torna esperando que eles voltassem. –disse simplesmente jogando o saco de maçãs dentro do carrinho de compras.

Bobby riu balançando a cabeça lentamente.

−E Dean não te abandonou no meio do deserto de nevada depois disso?

− Parece que ele é bem fiel ao Castiel, falando nisso, como os dois se conheceram? Afinal é um anjo e tal, ficar no céu não é a "parada" deles? –Perguntou Marilyn, pegando um novo saco plástico e colocando algumas cenouras.

−Não, Castiel tirou Dean do inferno, Comando do próprio Deus, eles precisavam da casca de Miguel. – Disse Bobby claramente deixando claro que não queria falar do assunto, mas mesmo assim a menina prosseguiu.

− Ele já esteve no inferno? - Perguntou Marilyn em um tom assustado e curioso.

−Sim,mas é uma longa história−ele colocou começou a passar as coisas no caixa.

−Ok então – Suspirou − Bobby posso ir naquela pracinha por onde passamos? Por favor, seria bom pra eu tomar um ar fresco. −Disse fazendo a mágica em seus olhos que ficavam brilhantes e irresistivelmente fofos.

−Claro, só vou pagar isso tudo, sabe o caminho, não? – Marilyn concordou com a cabeça

− Obrigada Bobby.

−Só tome cuidado. - Gritou Bobby enquanto a garota corria− e juízo.

−Eu vou - ela voltou correndo e plantando um beijo na bochecha enrugada dele, Bobby sorriu balançando a cabeça. A garota saiu andando e olhando ao seu redor, se lembrando do caminho da praça, chegando lá respirou fundo e olhou o lugar em sua volta. Mary gostava de parques, gostava daquelas confusões controladas, mas agora com as pesquisas de Bobby isso fazia sentido, não era dos parques que ela gostava, e sim da confusão o caos. Ela se sentou em um banco e observou as pessoas correndo, criancinhas brincando, meninos andando de skate e arvores balançando com o vento.

Ela tirou um pirulito do bolso o colocou na boca olhando em volta. Ela se esticou olhando pra cima desejando que sua cabeça não doesse tanto e o nariz não tivesse entupido Algo cobriu o sol dos olhos de Mary, ela lentamente abriu os olhos e viu um garoto cobrindo seus olhos, pele oliva, cabelos escuros mais alto que ela,o que não era exatamente uma novidade.

− Oi. - O menino disse com um sorriso impecável no rosto, ele deveria ter a idade de Marilyn, os cabelos negros e rebeldes voavam com a brisa leve.

−Olá − ela tirou o pirulito da boca.

− Então, vi você aí parada, quis saber se não quer comer alguma coisa na lanchonete ali, eu to com um grupinho. –ele disse sorrindo mais uma vez pra ela, era impressão ou esse garoto estava a chamando pra sair?

−E por que eu iria querer ir à lanchonete com você? –rebateu, colocando-o de volta.

−Uou uou, calma, mas talvez porque eu sou altamente agradável, gentil e tolerante, o que parece ser necessário pra lidar com você.

−Você esqueceu um − ele estreitou os olhos.

−Qual?Acho que eu falei lindo – O Menino fez uma cara confusa, mas não deixando de sorrir.

−Humilde – Disse Marilyn irônica com um sorriso torto.

− Calma, só uma brincadeira, porque tanto mau humor? Começando de novo, Eu sou o Tyler−Mary não respondeu, apenas encarou a mão estendida do garoto −E você e a...?

−Marilyn − ela disse tirando mais uma vez o pirulito da boca.

−Então Marilyn, gosta de se juntar e mim e meu humilde grupo de amigos, para uma fantástica andada até a mais próxima lanchonete? Por minha conta mademoiselle. – Disse ele ainda parado na frente dela.

Marilyn encarou o rapaz

−Você ainda não me deu uma boa razão pra fazer isso− ela colocou o pirulito de volta na boca.

− Vai ser divertido? E eu estou quase me ajoelhando? −Falou o menino ainda sem perder o bom humor. Marilyn o olhou por dois segundos piscou rolando os olhos com uma expressão divertida no rosto.

− Mesmo assim, só quero ficar sentada aqui e depois ir pra "casa” −Falou ela encarando o menino com uma feição entediada.

−Eu te levo em casa, sabe agente pode ir conversando−o garoto sorriu brilhante, Marilyn tinha de admitir o garoto não fazia corpo mole.

−Não preciso, eu to na casa de um cara aí, é perto. – Disse ela tentando se livrar do menino que insistia e a irritava mais a cada segundo.

−De quem?Seu avô?Pai?Você é nova aqui, me lembraria se tivesse visto você antes.

−Sem pais na verdade, é como se fosse um tio avô, não que seja realmente da sua conta. −Disse Marilyn mantendo semblante com meio sorriso − Você é curioso e insistente.

−Eu prefiro charmoso e lindo − Marilyn rolou os olhos.

− Meu deus, eu to quase afundando no seu ego, ta to até com falta de ar.

−Então me pegue. Torne-me humilde.

− Eu vou pra casa, pegar um cobertor, vai me dar mais satisfação.

− E então, você não me disse de quem é a casa onde está, conheço todos na região Srta Monroe. - Falou o garoto insistindo e andando do lado dela.

−Bobby Singer.

O Menino riu balançando a cabeça.

−Aquele velho que mora num ferro velho? – Falou com um tom de deboche como se fosse superior, o que encheu a menina de raiva o garoto já estava passando dos limites.

−Sim algum problema?

− Não achei que ele, teria algum dia alguma coisa mais nova do que Jesus naquela casa. –Continuou o tom risonho.

−Você tem algum problema com ele?Ou está sendo estúpido aleatoriamente? –ela jogou o pirulito de lado.

−Só falando que seria melhor ficar em um hotel do que com aquele lá.

−Olha aqui seu garotinho de merda, é melhor lavar a sua boca antes de falar dele. – Marilyn disse irritada medindo suas palavras o que a fez soar um pouco idiota.

Marilyn simplesmente se irritou, virou de costas fazendo o garoto parar por um momento e ela desferiu um soco no nariz do menino que deu um grito enquanto ela deu um joelhado no rosto dele, que estava abaixado. Ela esperou, o menino se levantou e gritou.

−Você é louca? –Gritou o garoto,algumas pessoas ao redor encaravam,formando um circulo a sua volta.

Marilyn franziu a sobrancelha se aproximou depois com um sorrisinho infame.

−Desculpe, acertei no lugar errado. - Falou com uma voz doce e arrependida dando uma joelhada na cidade baixa do garoto que logo em seguida caiu no chão caiu− Quer falar mais alguma coisa?

−Não − ele disse com uma dor na voz e um pouco mais fina que o normal, ainda com o nariz sangrando.

−Marilyn, o que você fez? −Bobby correu até ela, com as sacolas de compras nas mãos olhando assustado para a cena.

− Ele me ofendeu, eu fiz com que ele não consiga mais procriar.

−Eu não fiz nada! −gemeu o garoto

−Posso saber o que está acontecendo aqui? −Perguntou uma mulher vestida de xerife- O que aconteceu filho?

Tudo que Marilyn conseguia pensar era “fudeu”.

− Essa louca, eu só vim dar boa tarde e ver se era nova na cidade e ela me atacou simplesmente− Disse o menino com a mão no nariz.

−Ele me ofendeu, queria que eu ficasse parada?! – Disse Marilyn como se fosse um ultraje a sua pessoa.

− Garota, eu terei que te levar até a delegacia por agressão física − Falou a mulher segurando e puxando Marilyn que antes de sair cuspiu no garoto.

−Xerife, não precisa, por favor, me deixe a levar pra casa, ela está doente.

− Não doente o suficiente para bater em um garoto em público −Disse a mulher com um tom sério e indiferente, seu cabelo curto balançando em desaprovação.

−Ela está com febre, não está pensando direito – argumentou Bobby tentando se livrar da mulher que ajudava o menino.

−Bobby, vai pra casa e chama o John pra ir à delegacia, por favor. −Falou Marilyn.

−Eu posso resolver isso −Falou Bobby confiante.

−Eu sei, mas chame o John, já humilhante eu convidada estar fazendo isso, vai relaxar e manda o John, por favor, de novo− Disse ela implorando e Bobby foi enquanto ela era levada pela mulher para delegacia.

Marilyn esperava sentada com uma cara entediada e jogada na cadeira da sala na delegacia e olhou ao seu redor olhando as paredes cinza o ar condicionado funcionando a fazendo espirrar mais e a mesa em sua frente que tinha uma foto do tal Tyler, ela riu em escárnio pelo fato da mulher ser mão dele até que a mulher que á levou se sentou na frente dela, cruzando as mãos em cima da mesa, era morena, a pele mais clara que a do filho, olhos escuros e opacos.

Marilyn respirou fundo, já estava entediada.

− E então, qual o seu nome menina? − Perguntou a oficial com um tom sério que fez Marilyn querer rir.

−Marilyn, foda,Sarah Odair. –Debochou, sorrindo no final.

−Muito engraçadinha, poderia me dizer por que bateu no meu filho e como aprendeu a dar socos e chutes tão fortes daquele jeito?

Marilyn encarou a mulher, suspendeu as sobrancelhas, se endireitou na cadeira chegando mais perto da moça se estirando e sussurrou;

−Meu pai, ele é o Batman, o que faz de mim a Batgirl. – Falou e logo em seguida levou o indicador á boca como um “shhhhhh” - É meio que um segredo que eu sou uma Wayne, Gothan City não pode saber.

−Se continuar com gracinhas vai ficar presa por desacato à autoridade. –Disse a mulher irritada

− Então, não falo até que o meu responsável chegue. – Mary fez uma pausa. - É proibido interrogar menores de idade sem um responsável presente.

−Também é proibida violência mocinha. – Respondeu a mulher num jogo rápido como se fosse uma pequena discussão de escolinha pelo brinquedo.

−Reservo-me ao meu direito de permanecer calada até que o John chegue – Marilyn cruzou os braços olhando pro teto,em birra.

No mesmo momento em que a garota terminou de falar a porta foi aberta por um John sério.

−Senhor Winchester, já estava agradecendo que não tinha chego, sua criança ia calar a boca.

−Até que enfim meu advogado!Estão me acusando injustamente. – Falou Marilyn com um tom de inocência em sua voz, ironicamente bem feito.

−Eu a trouxe em custodia por agressão física e descobri que ela está desaparecida no estado do Novo México. – Disse a mulher com um olhar como se o homem fosse o culpado.

−Primeiramente, qual o estado de quem ela agrediu, e quem foi? Segundo, como sabe que ela está desaparecida, deve ter noção do que aconteceu á sua mãe, e temos os documentos de parentesco com ela.

−Meu filho, ela bateu no meu filho.

−Qual foi o estado em que o menino ficou? – Perguntou John.

−Nariz sangrando.

−Judy, Eles são crianças você não pode trazê-la em custódia só por que um flertizinho adolescente não deu muito certo. –as bochechas da garota brilharam em escarlate.

−Sim, mas eu a trouxe sob custódia para entender que suas ações têm consequências. E aqui é Xarife.

−Oficial, por favor, a menina perdeu a mãe, está em um lugar completamente novo, adolescentes se desentendem, agora poderíamos ir?−John falava com uma calma que relaxou Marilyn que continuava calada.

−Temos algumas perguntas sobre o assassinato de sua mãe também, senhorita Odair.

Marilyn se mexeu na cadeira, amaldiçoando a mulher, desejava que pudesse matar ela pra não ter que falar sobre isso novamente.

− O que quer saber? Eu odeio falar sobre isso. –Disse na defensiva.

−Senhor John, por favor, se retire, espere que daqui a pouco tempo Marilyn estera livre.

−Não vou deixar à senhora fazer pergunta pra minha sobrinha, sozinha.

− Pode ir John−Marilyn deu um sorriso confiante falhando nos cantos −Vou ficar bem.

John saiu contrariado, mas com a expressão calma.

−Bem Marilyn, pode me contar o que aconteceu aquela noite?

Mary respirou fundo.

− Eu cheguei a casa, estava tudo quebrado, eu entrei em desespero e achei a minha mãe morta no chão logo na entrada, eu saí correndo com medo de que quem tivesse matado ela me matasse também então eu corri até longe e liguei pra os meus primos filhos do John e eles me buscaram− Ela parou com lagrimas nos olhos. −Olha, eu entendo, mas eu só queria ficar longe de lá, minha mãe estava morta, e todos iam me perguntar e eu não queria ter que responder,que mataram a minha mãe muito provavelmente um traficante.

−Entendo Marilyn, toda a policia está atrás de quem fez isso com a sua mãe, iremos achar quem foi meus pêsames.

−Ok, eu posso ir embora logo?

−Pode, mas não arranje mais confusão.

−Dê um jeito de abaixar o ego do seu filho, isso foi o irritante.

− Menina, vá logo embora antes que eu mude de ideia− Disse a mulher pela primeira vez com um tom de brincadeira. Marilyn saiu até que abriu a porta novamente com um sorriso e gritou:

−Manda um beijinho pra ele, ele é bem bonitinho. Diga a ele que não fale mal dos meus amigos.

Marilyn andou até a recepção aonde encontrou John sentado com uma cara engraçada que não conseguia decifrar.

−Ainda sou uma mocinha sem ficha na policia. – Falou saltitante indo até John que se levantou arrumando blusa e andando com Mary

−Então, agora quer me contar a verdade enquanto andamos para casa? - perguntou John com um tom divertido.

−Aquele idiota metido a besta estava forçando a barra sabe?Queria por que queria me levar pra lanchonete e eu não sou dessas, cara, então ele me perguntou com quem eu estava e eu disse Bobby e ele disse que era melhor eu estar num hotel barato do que lá eu me revoltei, ninguém fala assim das pessoas legais. – Falou Marilyn com os olhos comprimidos com uma expressão de raiva.John deu uma gargalhada rouca parecida com da Dean, o que fez a menina sorrir também, deixando a expressão de raiva ir embora.

− Então insultaram o Bobby e você simplesmente quase quebrou um menino com quase o dobro da sua altura?

−Ele não era tão alto, ta bom? − Disse Marilyn suspendendo as mãos em sinal de que não tinha culpa−Eu gosto do Bobby sabe?Ele parece ser um vovô legal. – Falou ela andando mais rápido para acompanhar John.

− Nossa, deveria me sentir mal? −Perguntou John brincando.

− Não é isso, é só que você é mais na sua. Prefere observar quando se trata de pessoas normais −Mary parou observando o que falou e prosseguiu − Não tão normais assim.

−Não acho que você seja uma aberração ou algo do tipo. Acho que Sam está certo, você não tem culpa.

− Eu não me importo, sendo uma aberração ou não, continuo podendo chutar a bunda deles de olhos fechados.

−Acho que o garoto percebeu− John riu−Falando nisso dona Marilyn, aonde aprendeu aquilo? Porque segundo o Dean você não sabe nada não mostrou que conseguia destruir um menino, completamente sozinha.

−Acho que foi a força da raiva.
− Marilyn... − Disse ele em tom de repreensão. −A verdade.

− Olha John meio que, eu não conhecia o Dean e o Sam direito, com uma semana não ia só confiar neles e o Dean tinha uma arma. Ele esfaqueou meu braço!

Pararam e viram que já estavam na porta de casa.

−Ok, vou avisar aos meninos que você não foi presa, vamos lá.

−Eu vou ficar aqui fora um pouco, a brisa me faz bem.

−Ok, só não arranje mais confusão.

−Eu estou em casa, que tipo de confusão eu poderia arranjar?

−Não duvido mais de nada− John entrou lentamente dentro de casa enquanto Marilyn mostrava a língua pra ele.

A garota começou a caminhar por entre as montanhas de carros empilhados, se perguntando de onde vinham todos aqueles carros,alguns per portas ou bancos outros só a carcaça do carro.

−Nos últimos dias, eu estive andando metade dos Estados unidos atrás de você, sua salva vida de aquário –Rosnou Meg irritada com um tom acusador para a Menina que continuava sentada em um pneu no meio do grande labirinto de carros.

−Bom ver você também, Meg − Respondeu Mary fitando a morena,os cabelos sendo jogados em todas as direções,Meg estava de Jens uma camiseta escula e um casaco de couro e botas de salto,tilitando no meio das pedrinhas.

−Não venha com isso,Como diabos veio parar aqui? - Indagou o demônio deixando seus olhos pretos, sem necessidade claro, apenas vontade, talvez um vicio.

−Seu amiguinho, o anjo - Acusou Mary.

−Que Anjo? –Perguntou aflita franzindo o cenho

−Castiel, obrigado por me avisar.

−Achei que a galera lá de cima não podia te localizar. – Rosnou Meg confusa pensando em como ia se livrar dos outros ao seu redor.

−Você é lá de baixo e conseguiu por que nossos amigos meio galinhas não poderiam? – Marilyn estava com calor,o sol de fim de tarde queimava a sua pela formando gotas de suor por todo o seu corpo.

−O que ele quer?

−Me “treinar”.

O demônio riu.

−Você já é Treinada, quatro anos comigo.

−Mas eles não sabem.

−Eles quem?

−Winchesters.

−Malditos, se eu pudesse matá-los eu o faria agora.

−Eles são bem legais, sabe Sam ele é definitivamente legal, me trata realmente bem e o Dean mesmo sendo um idiota às vezes ele é realmente uma boa pessoa, e tem o pai deles e o velho que não é o vovô winchester, ele me fez achocolatado com cereal. Isso foi maravilhoso.

−Eles estão te usando! –exclamou o demônio.

−Claro, como se você não fizesse o mesmo não é Meg?Achou o pequeno filhote de demônio e resolveu cuidar, treinar, ensinar mitologia pela bondade do seu coraçãozinho?Tão doce. –Debochou.

A morena engoliu a seco.

−E obrigado realmente por me avisar, sobre eu ser um baalihan, sobre Lilith principalmente foi incrível da sua parte estou realmente feliz com isso.

−Você não pode acreditar em tudo que eles te dizem!

−E eu posso acreditar em você?

−Marilyn...

−Cale boca Meg, é melhor você sumir daqui antes que eu realmente me irrite com você, Volte quando tiver algumas verdades na sua manga.

Marilyn se levantou do pneu ainda sem olhar para Meg se remoia entre ir e ficar.

−E como eu vou te achar de novo? –perguntou a morena.

−Quando que quiser ser achada, você saberá.

−Mas Mary...

−Meg, quer mesmo terminar como sua amiguinha de olho preto?Ruby.Cristo − Mary parou para rir dos olhos do demônio ficarem negros-Vá embora, volte quando tiver informações sobre quem é o meu pai.

−Ok,até mais Mary.

−Espero ver logo você, e as suas informações.

O demônio desapareceu,deixando Marilyn sozinha aos primeiros raios da noite.


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Notas finais do capítulo

*Cult- são filmes,livros,filmes que não foram um sucesso mas tem um grande séquito de fãs.
*im i the guilty one-referencia a música Guilty one da Marina and the diamonds.
bjs até semana que vem.