Por enquanto escrita por Di Angelo


Capítulo 12
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

podem me matar pela demora, mas é que eu tive um super mega hiper ultra bloqueio criativo, espero que gostem!



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–E ele está vivo! Por onde você andou seu gay? – disse Jake Mason.

–Oh meu Deus! – gritou Percy.

–O que foi?!

–Você é um idiota!

Os outros ocupantes da mesa riram.

–Engraçadinho esse seu amigo não é garoto? Aliás, qual o seu nome mesmo?

Charlie que se deliciava com um cup cake tirou os olhos do doce por alguns instantes e com a boca ainda suja de ganache respondeu.

–Ele é meu pai e meu nome é Charlie.

Frank engasgou com a bebida ao ouvir aquelas palavras e foi socorrido por Hazel que deu leves batidas em suas costas.

–Charlie...

–Chase – o menino deu uma leve pausa, olhou para o pai e em seguida completou – Jackson.

Jake arregalou os olhos, finalmente lembrara-se de onde conhecia o garoto, já o vira antes ao lado da mãe, Annabeth Chase, sempre achara a loira uma mulher fascinante, além de ser uma bela e encantadora mulher abençoada por aquele corpo de dar inveja, sempre desejara marcar um encontro com a arquiteta, mas ela sempre estava ocupada demais, ficara um pouco abatido com a notícia do acidente que levara à sua morte, pelo menos era o que se supunha, já que o corpo não foi encontrado.

–Sinto muito pela sua mãe, uma fatalidade, era uma bela mulher, admirava o trabalho dela, infelizmente nunca tive chance de conhecê-la pessoalmente, teria sido fantástico um jantar com ela.

Percy fechou a cara diante o comentário e se mexeu desconfortável, não lhe agradara nem um pouco saber que seu amigo se interessara por sua Annabeth, ok, ela não fora exatamente dele nos últimos 10 anos, mas nem por isso gostaria de qualquer babaca se aproximando dela.

–Tudo bem – disse o garoto simplesmente, ele também não gostara nem um pouco do comentário sobre sua mãe.

–Alô, som, som, Alô – disse uma mulher chamando a atenção de todos para o palco. Boa noite senhores! É muito bom vê-los aqui esta noite, gostaria de chamar ao palco a mente por trás disso tudo, Percy Jackson!

–É agora, apenas diga o que eu disse a você hoje mais cedo – pediu Silena.

Percy sorriu e levantou-se levando consigo sua taça de vodka.

–Ok, obrigado, eu nem sou tudo isso, mentira sou sim...

–Tão humilde! – Gritou Nico que acabara de chegar junto com Thalia, Connor, Travis, Leo, Jason e Piper.

–Eu sei.

–Foda-se

–Charlie tampe os ouvidos! – disse ele e bebeu toda a vodka que restara na taça em um gole só. Enfim, do que adianta lançar o jogo se não testá-lo? Vamos quem se voluntaria a jogar comigo? Duas pessoas, alguém está disposto?

Atrás dele um telão desceu silenciosamente do teto e logo um Xbox foi instalado à sua espera.

–Você vai perder! – Avisaram Nico e Leo que andavam em sua direção. Então, quem será sua dupla?

–Meu filho Charlie.

O garoto que até então estava entretido com seu copo de coca-cola olhou assustado para Percy e balançou a cabeça em negação, normalmente ele adoraria a oportunidade, mas não agora, na frente de tantas pessoas que o olhavam surpresos depois da revelação.

–Vai garoto, não seja um arregão como seu pai! – Incentivou Thalia.

A Grace sabia que aquelas palavras o convenceriam, ele podia ser teimoso como Annabeth, mas tinha a impulsividade de Percy, principalmente depois de ser desafiado.

–Você vai ver quem é o arregão agora! – Disse ele andando confiante até o palco.

Thalia riu.

–Agora sim vocês estão me entendendo! – comemorou Percy fazendo um highfive com Charlie.

Logo eles sentaram-se em quatro pufs que foram posicionados para eles.

Um garçom estendeu uma bandeja em sua direção com doces em formato de flores, o Chase, curioso, estendeu a mão para experimentar um.

–Não – advertiu o Jackson – Isso é FDL, elas contêm uma pequena quantidade de alucinógeno, só para adultos.

Ao longe, Connor e Travis circulavam por entre as mesas.

–Façam suas apostas! Dobby e gasparzinho X Nemo e o filho do Sr. Incrível(flecha)! Vamos, façam suas apostas! 25, 50, 75, 100, quanto você quiser!

–Vai Charlie! Eu te cubro! – gritava Percy.

–Ali! Ali! Atira neles Nico! – Leo berrava.

Meia hora depois...

–VENCEMOS! – comemorou Charlie.

...

Dias depois

Welcome to Califórnia!

Quando Thalia disse que Charlie era seu filho ele não duvidara, mesmo assim deu um jeito de pegar alguns fios de cabelo do menino para um teste de DNA, era necessário para que Percy pudesse adicionar seu sobrenome na certidão de nascimento do garoto, comprovando a paternidade e só assim podendo viajar com ele de volta para sua casa em Malibu.

Haviam pousado à poucos minutos e já andavam em direção ao carro que os levaria para casa.

Charlie observava tudo, quieto, não gostara muito de ter que mudar de cidade, ele amava NY e amava sua madrinha e os outros amigos de sua mãe mais ainda, mas nem sempre temos o que queremos.

Ficou mais do que embasbacado quando viu a casa, ou melhor, mansão de seu pai, era simplesmente fantástica.

–Mama! Cheguei! – Gritou o Jackson ao entrar em casa.

–Oh Percy querido que saudade! – disse uma senhora que logo chegou à sala e o sufocou em um abraço.

–Mama, não consigo respirar.

Ela sorriu amarelo e o soltou.

–Desculpe.

Seus olhos pararam em Charlie, o analisando da cabeça aos pés.

–Meu Deus, mas que menino mais lindo, você deve ser o Charlie não é príncipe? Venha, me dê um abraço!

O Chase corou com o comentário e caminhou acanhado até a gentil senhora.

–Não se acanhe, pela sua cara vejo que é um pimentinha – afirmou ela e o abraçou – Vamos lá para a cozinha, mandei preparar um pequeno lanche especial para os dois, tudo azul como gostam.

Percy seguiu atrás dos dois e se espantou ao ver o lanche que não tinha nada de pequeno sobre a mesa.

–Magoei agora, você nunca fez algo assim para mim.

Amy bateu em seu braço de leve.

–Deixe de ser reclamão garoto, seu filho precisava de uma recepção à altura.

–Ai mama – ele fez cara de dor, mas seu sorriso sarcástico depois o denunciou.

Depois de se esbaldarem de comida azul, pai e filho subiram correndo as escadas para ver o quarto do garoto.

–Espero que goste.

Ao abrir a porta deram de cara com paredes em azul-marinho e branco e uma coberta de ponta a ponta por uma cortina, no canto esquerdo uma espécie de plataforma de dois metros de altura se erguia (tipo aquela do quarto do Drake e do Josh), onde estava sua cama, no centro do quarto três degraus desciam uns 60 centímetros onde estavam várias daqueles pufs enormes posicionados em frente à uma TV de 32 polegadas pregada na parede, um pouco em baixo havia um raque com vários vídeo games e jogos, em baixo da plataforma havia uma escrivaninha, na parede ao lado da porta uma prancha de surf estava pendurada assim como alguns shapes de skate, na parede branca onde ficava a porta tinha um adesivo de parede da cidade de NY.

Charlie estava sem palavras.

–Ali na cama, você sobe pela aquela escada e se quiser pode descer por aquele poste, aquelas duas portas na parede da prancha uma é do banheiro e a outra do closet.

–O que tem atrás dessa cortina? – Perguntou o menino apontando para a parede à sua frente.

Percy sorriu e tirou um controle de seu bolso apertando um dos botões em seguida. Instantaneamente as cortinas se abriram mostrando uma enorme parede de vidro com visão para o mar.

A boca de Charlie se abriu em um perfeito “O”.

–Fantástico! Obrigado – disse ele e abraçou o pai.

Percy já iria se jogar em um dos pufs e jogar vídeo game com o filho, mas foi interrompido por um grito escandaloso vindo da sala.

–Percyto amor! Cheguei!


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Notas finais do capítulo

QUERO REVIEWS NEGADA!