Valentina escrita por Stephany Pevensie
Notas iniciais do capítulo
Oi, não postei o capítulo sexta por falta de ideias :/
Valentina não entendeu muito bem o que Copérnico quis dizer com aquilo.
Do mesmo jeito deu um sorriso tímido em resposta.
Logo o jantar já havia terminado.
- Finalmente você vai poder descansar , Tulip. - Disse Leonard se espreguiçando após um bocejo.
Ele se levantou da cadeira.
- Até, marrenta. - Disse para Alessa que só o deu um olhar mal humorado - Tchau, Copérnico e Dolabela. - Ele deram um rápido aceno.
- Hum... Tchau. - Despediu-se Valentina sem olhar para eles.
Quando viu Leonard estava bem na frente.
- Você podia ter me esperado. - Falou.
- Não sou de esperar.
Eles andaram em silêncio o resto do caminho.
Leonard parou em frente a uma árvore.
- Por que paramos aqui? - Perguntou Valentina.
- Porque eu moro aqui. - Ele apontou para a copa da árvore. Valentina olhou para cima, havia uma casa da árvore. Ela ficou boquiaberta.
- Legal, né? - Perguntou Leonard. Ele fez um movimento com as mãos em direção á copa e uma escada caiu. - Espere até ver lá dentro.
Leonard subiu a escada. Valentina hesitou um pouco.
- Não tenha medo. A escada foi feita para não se cair. - Leonard assegurou.
Valentina subiu a escada. Leonard a ajudou a entrar na casa da árvore.
Era simples e grande para uma casa da árvore. Havia duas janelas, perto de uma delas uma rede. Em um canto ficava um armário e uma cama. Já no outro canto ficava uma cozinha improvisada. Havia quatro lamparinas espalhadas pelo lugar.
- Uau. É realmente bem legal aqui. - Admitiu Valentina.
- Eu disse. Ah, o banheiro é naquela outra árvore ali. - Ele foi até a janela e apontou uma árvore do que estava do lado. - É bom levar uma lamparina se não quiser cair na descida.
Ele se sentou na rede.
- Eu vou dormir na rede e você vai dormir na cama por ser convidada. Vai ter que ficar com essas roupas... Creio que você não queira ficar estilo Peter Pan... - Ele deu um sorriso. - Amanhã você pode pegar alguma roupa com Dolabela ou sei lá...
Ela deu um sorriso torto. Estava admirada com a casa da árvore. Mas uma pergunta não saia de sua cabeça.
- Mas onde seus pais ficam?
Leonard olhou para o chão.
- Sou órfão. Meus pais morreram há dois anos. - Valentina não disse nada.
- Se quer saber meus pais e eu não morávamos aqui. Isso era só um lugar que eu brincava, então eu transformei em uma casa quando eles se foram. - Ele deu um sorriso torto.
- Então... Amanhã faremos tour por onde? - Valentina tentou mudar de assunto.
- Ainda não sei. Vai depender do horário que determinarem o pessoal da missão.
- Missão?
- É para buscar o cristal que mantém a barreira daqui, antes que o povo de Milano ache e blá-blá-blá. Longa história. Bem, acho que está na hora de dormir.
Ele apagou três das quatro lamparinas. Valentina se deitou na cama.
- Tem certeza de que não quer que eu durma na rede e você aqui?
- Tenho. Eu até prefiro a rede do que a cama. - ele deitou na rede com uma coberta. - Bem boa noite.
- Boa noite. - Logo Valentina adormeceu.
Valentina sonhou com tudo o que aconteceu naquele dia.
- Acorda. Acorda! - Disse uma voz - Essa garota dorme muito, hein Leonard.
Valentina abriu os olhos. Alessa estava á sua frente. Ela se sentou.
- Finalmente! - Exclamou Alessa.
Atrás de Alessa, sentados na rede estava Dolabela e um garoto que Valentina não conhecia ainda.
- Então essa é a sem-magia que tanto falam. - Disse o garoto. - Sou o Mairon.
- Valentina... - Ela jogou as pernas para fora da cama.
Leonard estava na cozinha improvisada preparando algo.
- Oi Dolabela.
- Oi. - Ela respondeu.
- Pensei que você ficasse estudando... - Começou Valentina.
- Nós sempre tomamos café da manhã aqui. - Disse Dolabela.
- Ah...
- Bom dia. Seu café da manhã - Leonard a entregou uma tigela com frutas e depois entregou tigelas com o mesmo conteúdo para os outros.
- Você não sabe fazer outra coisa não? - Reclamou Mairon. Ele tinha um cabelo meio preto e olhos azuis. - Você só sabe cortar frutas e por numa tigela.
- Se sabe fazer melhor come na sua própria casa ué. - Retrucou Leonard que se sentou do lado de Valentina.
- Quem vocês acham que vão ser convocados para a missão? - Perguntou Alessa enquanto mexia distraidamente as frutas com a colher, ela estava em pé encostada na parede de madeira.
- Vocês sabem muito bem que Lende é imprevisível. - Disse Dolabela.
- Lende? - Perguntou Valentina.
- Bolinha mágica que vai definir quem vai para a missão e ás vezes prevê o futuro. - Explicou Mairon como se Valentina fosse uma criança de três anos.
- Acho que é bem capaz de ser o Marco. Ele tem treinado tanto para isso. - Disse Alessa pensativamente.
- Isso não iria influenciar na escolha de Lende, não mesmo. - Disse Leonard.
- Acho que... - Dolabela foi interrompida pelo som de uma corneta.
- Nem vi a hora passar. - Mairon desceu da casa da árvore seguido por Alessa e Dolabela.
Leonard parou na porta.
- Você não vem?
Valentina se levantou e tentou ajeitar o cabelo rapidamente. Desceu da casa da árvore logo depois de Leonard. Quando ela chegou ao chão ele fez o mesmo gesto da noite anterior em direção á copa, e a escada sumiu.
Eles foram até o pátio. Todos já estavam reunidos. Valentina e Leonard conseguiram se espremer entre os outros e ficaram na frente perto de Mairon, Dolabela e Alessa. Ela pediu desculpa para os que ela acabava pisando no pé.
Á frente deles havia um pedestal com uma esfera coberta por um pano roxo. Lende, deduziu Valentina. Copérnico estava atrás do pedestal.
- Muito bem todos sabem que estamos aqui para saber quem irá na missão - Ele olhou para cada um dos presentes. - Lende irá decidir. Se você for escolhido, você terá de ir querendo ou não. Estão conscientes disso, espero.
Todos responderam sim menos Valentina.
Copérnico tirou o pano da bola de cristal. Ela estava com fumaça roxa dentro. Então Copérnico disse palavras que Valentina não entendeu nem um pouco. Assim que acabou de falar olhou atentamente para a bola. Todos pareciam estar prendendo o ar.
Então de repente acima da bola surgiu uma fumaça branca, como névoa, e o rosto de Leonard apareceu, com seu nome escrito.
Valentina olhou para Leonard. Ele estava bem surpreso. Um burburinho correu pelo lugar.
- Leonard - Disse Copérnico assim que a fumaça branca sumiu. - Sabe o quão importante é esta missão. Você vai assumir os riscos?
- S-sim.
- Agora que Lende determinou... - Antes que Copérnico pudesse terminar a frase a fumaça branca voltou.
Dessa vez o rosto enevoado era de uma garota. Com o nome abaixo da imagem enevoada:
Valentina.
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Até... e.e