Assassino De Aluguel escrita por marychristine


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Olá meninas! ^^ Como demorei bastante pra postar o capítulo 2, decidi postar o terceiro mais rápido, já que estava pronto aqui :D
Eu chorei muito pra escrever esse capítulo pois hoje é GRANDE DIA DA REVIRAVOLTA dessa fanfic! O capítulo ficou grandinho em relação aos outros então espero que compense a demora.
Boa Leitura *_*



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- Aqui está a comida. – Exclamei assim que entrei no apartamento.

Minha mãe caminha até mim e joga a comida ao chão. A raiva me consumia, mas me segurei ao máximo para não lhe presentear com um belo tapa na cara, afinal, eu sabia que se o fizesse, seria torturada por semanas. Respirei fundo e me abaixei para retirar a sujeira que minha mãe havia feito quando levo um chute no estômago. Sinto náuseas e levanto-me cambaleando.

- Perdi a fome. – Comenta ela saindo dali. Trudy aproveita a deixa (Como sempre) para me dar um tapa na cara. Ela me encara seriamente e eu a encaro, também com a mesma intensidade. Ambas fecham a porta me obrigando a limpar tudo aquilo. Hoje seria o primeiro dia de Trudy como prostituta. Segundo minha mãe, ela ganharia bastante hoje, já que uma garota virgem valia bem mais nesse ramo. Tremi ao ouvi-la dizer que a próxima seria eu. Meu pai nunca abusou de Trudy. Pelo menos não com a mesma intensidade que faz comigo. Em minha irmã, tudo não passa de meros carinhos. Depois de horas limpando tudo aquilo, entrei no quarto de minha mãe, para arrumá-lo também, me deparando com aquele que menos queria ver hoje: Meu pai. Para piorar, usando apenas uma toalha. Ele sorri maliciosamente e reviro os olhos, já percebendo sua elevação.

- Eu vim arrumar o quarto. – Comentei.

Em questão de segundos, Charlie, meu pai, já estava ao meu lado, agarrando-se a mim, apertando com uma das mãos meu seio fortemente, levando uma de minhas mãos para sua ereção e gemendo logo em seguida. Eu o odiava com todas as forças e sentia nojo desse monstro. Ele arranca sua toalha e puxa meu cabelo com força, levando meu rosto até seu membro, se masturbando com minha boca. Ele estocava com força e eu quase engasguei com o tamanho de seu membro, fechei os olhos e por algum motivo me lembrei de meu estranho vizinho. Abri os olhos e o imaginei ali no lugar de Charlie. Aquilo era estranho, até mesmo para mim. Segurei seu membro, acariciando suas bolas e dei uma leve mordida em seu pênis.

- Sua vadia. – Resmunga ele, gemendo.

E finalmente acordo pra vida, vendo que ele, infelizmente, não era aquele que desejava que estivesse ali. A noite já havia caído e mal perdi a noção do tempo. Assim que Charlie gozou, me forçou a engolir todo o seu gozo e o fiz sem hesitar, pois sabia que apanharia bastante se não o fizesse. Entrei em meu quarto pegando uma toalha e tomando um banho. Demorei horas no banheiro limpando meu corpo e tentando não me lembrar do ocorrido. Como pude fazer aquilo com Charlie imaginando ser meu vizinho? Saí do banheiro um bom tempo depois e fui até o quarto de Peter, ver se estava tudo bem.

- Como está meu amorzinho? – Beijei suas bochechas rosadas cuidadosamente.

- Quero assistir desenho. – Resmungou ele. Sorri de orelha a orelha. – Dorme comigo hoje? Estou com medo.

- De que querido? Alguém fez alguma coisa com você? – Perguntei.

- Trudy me bateu hoje. – Ele fungou.

A raiva que havia em mim se aumentou ainda mais e eu sabia que não aguentaria.

- Certo. Vá tomar um banho e volte para o quarto. Vou ficar com você hoje. – Sussurrei em seu ouvido e ele assentiu, correndo em disparada ao banheiro enquanto caminhei até o quarto de Trudy. Infelizmente, a mesma não estava ali. Fui para a cozinha, encontrando Renée comendo uma maçã com cara de poucos amigos.

- Onde está Trudy? – Praticamente gritei. Eu só podia estar louca.

- Trabalhando. Você devia também. – Murmurou.

- Quem sabe um dia, não é? – Sorri sem graça e voltei para o quarto de Peter, escolhendo um filme de desenho dos heróis para assistir com ele. Deitei-me em sua cama, agarrando o velho ursinho que havia dado ao pequeno no verão passado. Alguns minutos depois ele aparece com um pijama de bolinhas, deitando ao meu lado logo após de dar o play no filme. Então dormi.

(...)

Levantei-me assustada. Peter ainda estava aninhado em meus braços e ouvindo os resmungos de Trudy na sala, aproveitei a deixa, me levantando e caminhando até a sala.

- Quero falar com você. – Comentei cruzando os braços.

- Eu não. – Ela dá de ombros.

Seguro seus cabelos a levando para o meu quarto lhe dando um tapa forte na cara.

- Quem você pensa que é? Idiota. – Ela grita.

Chuto seu estômago e dou outro tapa nela, mais forte que o primeiro.

- Só te digo uma coisa Trudy, toque mais uma vez em Peter e eu farei bem pior. – Ameacei-a. – Pode me bater, me torturar, até mesmo me matar, mas no Peter você não encosta nem um dedo. Ou perderá todos os que tem.

Saí do quarto dando de cara com minha que havia presenciado tudo aquilo. Engoli em seco ouvido a gargalhada de Trudy. Renée me puxa para dentro, segurando minha orelha. Ela chuta meu maxilar e sinto-o estralar. Levanto-me com dificuldade e logo estou ao chão novamente. Trudy caminha até mim segurando com força meu queixo, para que eu encarasse seus olhos.

- Nunca mais encoste em mim, entendeu? – Ela aperta mais meu queixo quando não se ouve resposta. Renée segura minhas mãos enquanto Trudy aperta ainda mais sorrindo de orelha a orelha. Ela queria que eu gemesse de dor, que eu implorasse por perdão e até mesmo a pedisse para parar. Mas eu não daria esse gostinho a ela. Não mesmo. Mas não resisti e soltei um grunhido de raiva e dor. – Ótimo.

Renée chuta minha costela e Trudy dá um murro em meu nariz. Saindo ambas dali, rindo como se tivessem acabado de ouvir uma piada. Corri para fora do apartamento e chorei. Toda a angústia e dor que havia sentido em anos. Charlie aparece no corredor, me obrigando a ir ao mercado e dando um forte tapa na minha bunda, já dizendo que à noite precisará de meus ‘serviços’. Meu choro se aumenta ainda mais e me encolho na parede do corredor. Ouço passos vagarosos e poderia reconhecê-los de qualquer lugar. Minhas bochechas ficam vermelhas ao me lembrar do ocorrido de ontem e levanto meu rosto encarando meu vizinho que estava a minha frente. Meu corpo todo doía. Ele me olha com um ar de pena e me entrega um pedaço de pano. Sorri agradecida e limpei o sangue que escorria pelo meu nariz.

- A vida é tão cruel assim? – Perguntei mais pra mim mesma, mas ainda audível para meu vizinho.

- A vida é cruel Isabella. Mas não tanto quanto a sua, acredite. – Ele dá de ombros e estende a mão para mim. E com sua ajuda, levanto-me dali. Nunca havia lhe dito meu nome e ele também jamais mencionara o seu. Aquilo me deixara espantada de certa forma, mas pensei em não perguntar. Ele caminha até a porta de seu apartamento quando o grito.

- Eu vou ao mercado. Você quer alguma coisa? Leite talvez. – Ele me encara por um bom tempo como se pensasse na idéia. – Um litro ou dois? – Sorri.

- Dois. – Ele sussurrou entrando no apartamento.

Corri para o supermercado, no fim da rua e comecei fazendo as compras do mês, sem me esquecer de pegar o leite para meu vizinho. Meu adorável vizinho.

P.O.V Autora

O mafioso entra no prédio raivoso. Haviam várias seguranças a sua volta segurando uma pistola. Eles entram no apartamento de Charlie. Trudy encara todos ali assustada.

- Pai. – Grita ela correndo pelos corredores. Mas Pietro, o famoso mafioso vendedor de drogas da região, atira na garota que cai no meio do corredor, já morta. Charlie comprava as drogas dele para revender, mas jamais lhe entregava o dinheiro do resultado das vendas. Ele já devia milhões para Pietro que já estava em seu limite. Se Charlie não pagasse em uma semana, ele morreria. Mas ainda assim, apesar da ameaça, ele não pagara. Os seguranças de Pietro arrombam a porta do banheiro atirando em Renée que tomava banho. A água da banheira se misturava com o sangue da mulher. Pietro corre até Charlie que tentava fugir pela janela do quarto.

- Onde está meu dinheiro? – Gritou ele, puxando o velho pela gola da camisa.

- Eu... Eu... Não tenho agora. – Pietro passa o cano da arma por toda a extensão do rosto de Charlie.

- Então vai morrer também. – Pietro sorri de orelha a orelha.

Quatro tiros e lá estava Charlie ao chão.

- Laurent, fique na porta do apartamento e certifique que ninguém entrará. James, vasculhe a casa. Eu quero a família dele morta. Todos eles. Talvez alguém tenha se escondido. – Grita Pietro. Tanto Laurent quanto James assentiram, indo fazer seu dever.

James entra no quarto de Isabella e avista uma foto da mesma juntamente com Peter, sorrindo feito bobos. Como se a felicidade reinasse entre os dois naquele local. James vai até Pietro.

- Senhor. Tem mais duas crianças.

- Encontre-as. Agora. – Gritou Pietro quase deixando James surdo. – Eles não podem ter fugido, Laurent está vigiando do lado de fora e aqui não tem escada de emergência para que os mesmos fossem embora. Se pulassem, morreriam, certamente.

James corre até o quarto de Peter que se escondera embaixo do colchão. Ele estava brincando com o carrinho amadeirado que Jasper concertará quando empurra o brinquedo para longe, encostando na perna de James. Ele observa o brinquedo e encara a cama, sorrindo, por finalmente encontrá-lo. Caminha vagarosamente até a cama e quando dá o primeiro disparo, vê o menino correr até a sala. Dá outro disparo que finalmente pega na costela do menino e ele cai ao chão com os olhos bem abertos.

James sorri e vasculha o resto da casa.

- Senhor. – James vai até Pietro. – Não encontrei a menina.

- Ela não pode ter fugido. – Gritou ele.

- Talvez tenha saído.

- Então vamos esperá-la. – Resmungou. – Avise a Laurent caso tenha algo suspeito no corredor.

- Certo.

P.O.V Bella

- Jasper, só passei aqui para agradecer pelo carrinho. Peter adorou a pintura vermelha que deu ao brinquedo. – Comentei sorridente.

- Ah, que isso. Seu irmão merece bem mais. – Jasper também sorri.

- Oh meu Deus! O que houve com sua testa? – Rosalie acaricia meu machucado, resmungo de dor e ela me encara com pena.

- Trudy e Renée. – Abaixei a cabeça. Jasper da um murro na mesa e se levanta.

- Isso é um absurdo!

- Acalme-se Jasper. – Disse Rose fazendo-o se sentar.

- Acho melhor eu voltar, senão apanharei mais. – Sorri sem graça.

- Certo querida. Vá.

Rosalie me dá um abraço e me despeço de todos ali, pegando minhas compras e voltando para casa. Rosalie, por mais que tivesse a mesma idade que eu, era como se fosse minha mãe. Sabia dar ótimos conselhos e cuidava de mim tão bem. Lembro-me quando fugi de casa. Ela cuidou de mim tão bem que nem queria voltar. Mas me lembrava do que poderia acontecer com Peter e voltei. Por mais que tenha apanhado bastante, jamais me arrependi daquele dia. Entrei no prédio e subi vários andares assustando-me com o que vi logo em seguida. Havia um homem moreno no batente da porta onde moro. Caminhei vagarosamente recebendo um olhar duvidoso do homem. Encarei meu apartamento que estava com a porta aberta e o vi ali. Peter estava jogado ao chão e seus olhinhos estavam abertos, digindo-se a mim. Então vi sangue em sua volta. Lágrimas começam a sair dos meus olhos e escuto alguns sussurros do lado de dentro.

“- Senhor, não encontrei a menina.

- Ela não pode ter fugido. – Gritou.”

Continuei caminhando, quase como contando os passos, parando no apartamento de meu vizinho. Bati na porta vagarosamente. Eu sabia que ele estava lá, do outro lado, me observando. Eu sentia. Bati mais duas vezes e solucei em silêncio. Meu irmãozinho estava morto. Bati mais algumas vezes e percebi que o homem moreno que estava em meu apartamento ainda me encarava.

- Abra a porta. – Sussurrei. – Por favor. Abra a porta. – Meu rosto já estava vermelho, várias lágrimas vinham e eu chorava alto. – Abra a porta. – Sussurrei uma última vez rezando internamente para que ele abrisse.


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Notas finais do capítulo

E então? Gostaram?
Até semana que vem! o/ Um beijo...
Ah! E desculpa não andar respondendo os review's, mas é que a semana de provas voltou e minha internet tá uma bosta e só tá funcionando durante as manhãs (Achei milagre ela funcionar essa tarde!)
Mas eu leio todos e responderei assim que a internet voltar ao normal!
REVIEW'S? FAVORITAÇÕES? RECOMENDAÇÕES?