Os cavaleiros, liderados pelo rei Ryan em pessoa, entraram na imensa floresta. Eles eram um grupo grande: 31 cavaleiros treinados, sem contar o rei. Um deles perguntou:

_Meu senhor, vossa majestade realmente acredita que o feiticeiro mostrará o caminho até o Castelo das Almas?

_Sim, se dermos bastante ouro a ele. Mas, não se preocupe, isso nós temos de sobra.

_Sim, eu sei. Mas, majestade, é verdade que quanto maior o grupo...

_Maior a probabilidade de ser possuído pelas almas penadas? Sim, mas o feiticeiro também troca coisas. Acho que seu eu der proteção, terras, escravos e ouro a ele, ele dá vários amuletos para não sermos possuídos. - respondeu o rei.

_Talvez você esteja certo, caro rei. -disse uma voz rouca.

_Quem é?! Não vejo nada! -perguntou o rei.

_Estou aqui. -disse um jovem encapuzado, saindo de um arbusto.

_Você é o feiticeiro?

_Não, sou seu aprendiz. Meu mestre ordenou que eu negociasse com vossa majestade.

O rei franziu a testa, confuso. Em uma carta, o feiticeiro confirmara o local, a data e a hora em que viria.

_Onde está ele?

_Está visitando um reino em outro país para anular uma maldição que pertuba e fadiga o coelho da princesa.

_O QUÊ?!!! - gritou o rei, furioso.

_Por favor, não se altere, pois eu já vou levar uma bronca enorme de meu mestre por não cumprir a ordem. A única razão de eu estar aqui é para aconselhá -lo a não invadir o Castelo das Almas.

_O quê?! -exclamou o rei.

_Por favor, me sigam e eu contarei o motivo.

_Nós já nos preparamos para os riscos, garoto!

_Mas vocês não sabem toda a verdade...

Continua...