Sou Isabella Marie Swan, tenho vinte e quatro anos. Meus pais são Renée e Charlie Swan, tenho dois irmãos: Renesmee Carlie de 17 anos e Emmett de 25, formei - me em literatura mais meu amor por crianças é tão grande que resolvi virar babá.

Acordei ás 07:00hrs da manhã com meu despertador apitando incessantemente, o desliguei e me levantei seguindo diretamente para o banheiro. Fiz minha higiene matinal e voltei ao quarto, escolhi um vestido simples e uma sandália de salto, deixei meus cabelos soltos, coloquei um colar também simples e peguei minha bolsa.

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Desci ás escadas e fui até a sala de jantar onde minha família já estava.

–Bom dia!- falei me sentando no meu lugar á mesa.

–Bom dia!- responderam em coro.

–Você está linda filha- mamãe elogiou sorrindo.

–Obrigada mamãe- agradeci sorrindo largamente e me servindo.

–Você tem uma entrevista de emprego hoje não é meu bem?- papai perguntou.

–É sim papai, espero conseguir- respondi.

–Quem é a mãe desesperada da vez?- Nessie perguntou brincando.

–Na verdade é um pai Nessie- falei.

–Um pai? Quem?- Emmett perguntou.

–Edward Cullen- respondi enquanto tomava meu suco de laranja.

–Edward Cullen? Presidente da empresa Cullen e Hale?- mamãe perguntou dessa vez.

–Sim mãe- respondi.

–Bella eu posso ir para a escola no seu carro hoje? O meu está na oficina- Nessie pediu.

–Claro Nessie- respondi- Emm você me da uma carona?-pedi.

–Claro Bells- respondeu.

–Então é melhor irmos ou vamos nos atrasar- falei me levantando.

–Eu também já vou, tchau mãe, tchau pai- Nessie falou e beijou a testa dos nossos pais- tchau maninhos- ela falou e beijou nossas bochechas.

–Tchau Nessie- respondemos.

–Tchau mamy, tchau papy- falei beijando a bochecha dos dois, Emmett também se despediu e nós seguimos para o carro dele, ás 08:15 ele parou na frente de uma das maiores empresas de NY a Cullen e Hale.

Casa Swan: http://www.panoramio.com/photo/4015404

–Boa sorte maninha- ele desejou.

–Obrigada grandão- agradeci e desci do carro entrando no prédio em seguida. Fui até o elevador e esperei até chegar á cobertura, quando as portas abriram respirei fundo algumas vezes e segui para a sala dos escritórios.

–Bom dia senhorita- uma mulher de uns quarenta anos falou quando entrei.

–Bom dia- respondi sorrindo.

–Em que posso ajudar?- perguntou simpática.

–Eu sou Isabella Swan, vim ter uma entrevista com o senhor Cullen- respondi.

–Oh, é um prazer te conhece senhorita Swan

–O prazer é todo meu, mais por favor me chame de Bella, e a senhora é?

–Angelina, Angelina Willians- respondeu- bom, vou avisar ao senhor Cullen que a senhorita já chegou- ela falou e foi para um corredor, abriu uma porta e pouco tempo depois estava de volta- Pode entrar Bella, é na última porta do corredor- falou e eu segui para a sala indicada, bati na porta e ouvi um “entre”.

–Bom dia senhor Cullen- falei entrando e encarei o homem que estava sentado atrás da grande mesa de mogno. Ele tinha cabelos em um estranho tom de bronze ou cobre bagunçado, olhos verde - esmeralda e um leve sorriso nos lábios rosados.

–Bom dia senhorita Swan- ele respondeu- sente-se por favor- pediu apontando para a cadeira á sua frente, sentei.

–Bem senhorita, eu analisei bem o seu currículo e vi que tem muita experiência com crianças, a senhorita poderia me dizer por que saiu do seu último emprego?-ele perguntou com a voz aveludada.

–Bem, eu cuidava de uma menininha chamada Anne desde o dia em que ela nasceu, mais a família dos meus ex- patrões mora na Califórnia e quando Anne fez dois anos eles resolveram se mudar, até me convidaram para ir também mais eu não podia deixar minha família- respondi.

–Bem, essa era a única duvida que eu tinha antes de contrata- lá - ele falou e eu sorri.

–Obrigada senhor Cullen- agradeci.

–Só faltou á senhorita fazer a pergunta mais importante- ele disse me deixando confusa.

– E qual seria essa pergunta?- perguntei.

–A senhorita não perguntou quantos filhos eu tenho- ele respondeu.

–Então senhor Cullen, quantos filhos o senhor tem?- perguntei.

–Dezesseis- respondeu e abaixou a cabeça.

–Dezesseis?- perguntei espantada.

–Sim, mais só três são meus mesmo, os outros treze são adotivos- respondeu me olhando.

–E sua esposa também trabalha?

–Minha esposa faleceu á cinco anos, no parto da nossa pequena Clara - ele contou com a voz triste e vi uma lágrima escore por seu rosto, ele a enxugou imediatamente e olhou para um ponto qualquer.

–Eu sinto muito- falei sincera.

–Eu também- ele voltou a me encarar- Quando ela morreu nós estávamos na fila de espera para adotar mais quatro meninas, a assistente social me perguntou se eu queria desistir , mais eu neguei e continuei com o processo , um ano depois a Melody chegou ,quando ela tinha um ano vieram Julie e Sophie e a mais nova é a Victória que tem um ano e meio –Ele explicou.

–Estou impressionada – admiti.

–Todos ficam não é normal um homem de vinte e seis anos ter tantos filhos- ele falou e deu um sorriso forçado.

–Eu não estou impressionada pela quantidade de filhos, mais sim por não ter desistido de adotar as meninas - confessei e corei.

–Bom agora eu é que estou impressionado- falou e eu o encarei sem entender, ele pareceu perceber minha confusão e respondeu minha pergunta muda- é que eu nunca consegui uma babá pela minha quantidade de filhos.

–E quem cuida das crianças quando o senhor está trabalhando?- perguntei assustada, eles não poderiam ficar sozinhos.

–Todos estudam pela manhã, menos a Victória, ela fica com a minha mãe e durante a tarde alguém da família cuida delas- explicou e respirei aliviada por saber que elas não ficavam sozinhas.

– Senhor Cullen eu estou disposta a tentar- falei decidida.

–Tem certeza senhorita?- ele perguntou.

–Sim senhor- respondi.

–Então está contratada- ele falou parecendo aliviado e sorriu um sorriso torto que derreteria qualquer um.

–Quando eu começo?- perguntei animada.

–Pode ser amanhã?- ele perguntou.

–Claro que sim- respondi sorrindo largamente.

–A senhorita gostaria de conhecer as crianças hoje a tarde?- ele perguntou.

–Eu adoraria- respondi.

–Então a senhorita pode me esperar na sala de espera ás 11h45min nós saímos, a senhorita está de carro?- perguntou prestativo.

–Não, minha irmã saiu no meu carro hoje- respondi abaixando a cabeça.

–Não tem problema, a senhorita pode ir comigo.

–Obrigado senhor Cullen.

–Por favor, me chame de Edward- ele pediu e eu corei.

–Então por favor me chame de Bella- pedi.

–Todo bem Bella, a gente se vê daqui a pouco.

–Até- falei saindo da sala dele e voltando para a sala de espera.

Aproveitei para avisar minha família que havia conseguido o emprego, todos ficaram muito felizes com á noticia. Ás 11h45min em ponto o Edward apareceu e se despediu e se despediu da senhora Willians em seguida nós fomos até a garagem do prédio, ele abriu a porta do seu Volvo prata para mim e eu agradeci. Durante o trajeto ele me perguntou sobre a faculdade e eu contei. Em vinte minutos nós estávamos descendo do carro ele abriu a porta para mim e sorri timidamente em agradecimento.

–Bem Bella, essa é a minha casa- ele falou e olhei para á frente, meu queixo caiu instantaneamente, era uma mansão enorme!

–É linda senhor Cullen!- falei sincera.

–Edward, Bella... Apenas Edward- ele pediu.

–Desculpe, é linda Edward- falei e corei quando ele sorriu torto.

–Vamos entrar, as crianças já devem estar em casa- ele falou e saiu andando, eu o segui.