–Eu nunca fui à Miami. –Demi comentou.

–Não tem problema, eu posso ser o seu guia turístico lá. –O Matt falou com uma voz carinhosa.

–Ai que melação. –Eu disse revirando os olhos.

–Larga de ser sem graça. Você está com inveja do Timmy não ser assim com você.

–Começou a falar besteira de novo, não é Demi? O Timmy pode não ser grudento, mas é um ótimo namorado, ok?- Abracei o Timmy.

–Os dois são ótimos, mas sem briga. –Demi disse.

–Ok. Enfim, Miami é perfeita! Você vai Timmy? –Fiz biquinho.

–Tenho que ver com a minha mãe. É um pouco difícil, mas eu vou tentar.

–Gente, eu e a Demi vamos para sala. Nos vemos no almoço. –O Matt disse indo embora acompanhado pela Demi.

–Ah! A Rose está louca para te ver de novo. Quando você vai lá em casa? –Ele pegou em mão e fomos caminhando pela escola.

–Quando você me chamar.

–Quer ir lá em casa hoje?

–Claro. –Sorri.

Fomos para sala. Na hora do almoço encontramos com Demi e Matt e almoçamos todos juntos. Quando o sinal da saída tocou, eu e o Timmy fomos para a casa do Timmy. Meu telefone tocou assim que entramos e eu atendi imediatamente.

–Alô.

–Alô, Nat?

–Sim.

–É a sua mãe, a Madison. – Sorri quando ela disse “mãe”.

–Oi mãe.

–Eu liguei para dizer que eu consegui um horário hoje no médico para você fazer o exame. Você pode ir?

–Claro que posso. Que horas você estará lá?

–Daqui a meia hora eu chego.

–Ok, estou indo então.

–Tchau. – Ela desligou o telefone.

–Amor, minha mãe marcou pra hoje o exame. –Eu disse pegando minha mochila que eu havia deixado no chão. –Você quer ir? É bom que vocês se conheçam.

–Vamos então. –Ele pegou a chave do carro e fomos para o hospital.

O caminho foi longo. Conversamos bastantes sobre diversos assuntos. Entramos no hospital e logo avistei a minha mãe.

–Oi. –Eu disse a abraçando.

–Oi, filha.

–Mãe, esse é o Timmy. –Apontei para ele que estava ao meu lado.

–Prazer em conhecê-la, senhora. –Timmy a cumprimentou.

–O prazer é todo meu. Nat falou muito bem de você, espero que você cuide dela. –Madison falou e senti minhas bochechas ficarem vermelhas.

–Pode deixar. –O Timmy respondeu me abraçando de lado.

–Senhora Madison Rue? –Uma enfermeira perguntou para minha mãe.

–Sim.

– Vocês farão o teste de compatibilidade, não é? –A enfermeira perguntou novamente.

–É. –Eu respondi.

–Me acompanhem, por favor. – Ela foi andando e a seguimos até uma sala. –Sentem-se.

Eu e a minha sentamos e o Timmy ficou em pé perto a porta. Ela pegou uma agulha e tirou o meu sangue. Depois fez a mesma coisa com a Madison.

–O resultado sairá amanhã. Nós ligaremos assim que ficar pronto. –A enfeira disse terminando de preencher uma ficha.

–Muito obrigada. –Minha mãe disse e saímos do hospital. –Vocês querem comer alguma coisa?

–Não, obrigada. –Eu disse e o seu telefone tocou.

–Alô. Ok, estou indo. –Ela desligou. –Droga.

–O que foi? –Perguntei à minha mãe.

–A creche da Safira teve que fechar mais cedo. Eu tenho que busca-la, mas eu vou trabalhar.

–Quer deixa-la conosco? –Timmy perguntou. –Eu dois irmãos mais novos, não tem problema nenhum dela ficar com eles.

–Sério?! –Minha mãe abriu um sorriso e o Timmy assentiu. –Obrigada mesmo.

–Se você falar o nome da creche nós podemos ir lá. –Eu disse.

–É a Sunshine.

–É onde o Theo fica também! –Eu disse. –Vamos?

–Sim. –Timmy respondeu. –Foi um prazer conhecê-la, senhora Rue.

–Imagina. –Ela o abraçou.

–Tchau, mãe.

–Tchau, filha. Depois você me passa o endereço da casa do Timmy, ok? –Assenti a abraçando.