As Criações escrita por Sky Salvatore


Capítulo 41
Capítulo 40 - Um Novo Mundo


Notas iniciais do capítulo

Heey !

Vocês sumiram? Aqui está mais um capítulo.

Queria pedir uma coisa a vocês, para deixarem um comentário na minha fic de Divergente, garanto que é super legal



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Tentava ser positiva falando para mim mesma que tudo daria certo. Entretanto, de algum jeito isso me parecia tão insano quanto respirar de baixo d’água.

Sidartha agora era liderada pela Rafaela, com isso ela mandou caminhões tirarem o que as pessoas tinham de pessoal e levaram para nossa nova moradia em uma vila construída pelo Aska há anos atrás. Nós moraríamos lá.

Não tínhamos quase nada para levar, por isso pouco depois que o céu amanheceu Theo pegou um jipe e nos levou para Sidartha. Lize foi no banco de trás do Rachel, Adam e Katrina . Que era uma intrometida.

A Cúpula, Palmwoods e Fourtword depois de serem evacuados foram fechados e isolados. Nas outras divisões não haviam muitas pessoas, muitas morreram para fazer da liberdade um sonho possível.

Todos viveríamos em vilas separadas até nos misturarmos e arrumarmos emprego. Agora as coisas seriam diferentes, trabalharíamos e viveríamos como o mundo inteiro já viveu um dia.

Levamos as pessoas em ônibus e Rafaela tratou de arrumar moradia para todos, muitos ficaram felizes e não viam a hora de comemorar a nova liberdade. Logo começaria uma nova vida. Muitos recrutados não viram os pais e os que viram ficaram felizes. Os que morreram ganharam uma cerimônia de homenagem.

Nossa casa era bonita, era a mesma em que estivemos dias atrás. Assim que Lize correu para o seu quarto, Theo me puxou para um beijo, um beijo daqueles que tende a virar outra coisa.

–Sobrevivemos – sussurrou.

–Por enquanto – digo.

–Pensei que apenas no agora.

Carolyn apareceu.

–Vão para um quarto – riu ela.

Não pude deixar de rir.

–O que foi? – perguntou Theo.

–Carolyn disse para irmos para o quarto.

–Você ainda a vê?

–Ela esteve comigo todo esse tempo.

Ele sorriu.

–Vim me despedir – disse ela.

–Despedir? Aonde você vai?

–Eu só tinha que lhe ajudar Tess e consegui isso – sorriu –Agora eu estou pronta para ir, sem culpa.

Lágrimas brotaram nos meus olhos. Corri até ela e nos abraçamos, minha irmã era gelada como mármore. Pela primeira vez eu sabia que Theo podia vê-la (só pela cara de quem iria desmaiar que ele fez). Aos poucos ela se transformou na Carolyn de sempre. Bonita sem machucados e quase viva.

Trocou as roupas velhas por um longo vestido branco.

–Cuide da minha irmã, paspalho – brincou ela.

–Pode deixar sargento – bateu continência e ela fez o mesmo.

–Amo você Tess, mas preciso descansar. Obrigado. Você conseguiu irmãzinha, mudou o mundo.

–Eu te amo – sussurro.

Então Carolyn some. Theo me pergunta sobre ela e eu conto sobre o dom com os mortos mais não vou muito a fundo. Não é algo que eu queria ficar falando por aí, porque isso é maluquice.

Passava das duas da manhã, Lize já tinha ido dormir. Parece que os nossos pais queriam muito um neto. Havia um berço no quarto pintado de branco com uma parede amarela claro. Ao lado do berço tinha uma cama. Theo desmontou o berço e jurou que deixaria o quarto como ela quisesse depois.

Theo me abraça e me coloca em seus braços, me faz sentar no balcão da cozinha enquanto beija minha boca docemente.

–Amo você – digo para ele.

–Amo você, também – sorri.

Entrelaço minhas pernas em sua cintura enquanto ele distribui beijos no meu pescoço, suas mãos apertaram minha cintura com sensualidade. Meus braços foram para o seu pescoço alisando sua nuca. Suas mãos saíram da minha cintura para brincar gentilmente debaixo da minha blusa.

Não há mais aquela pressa como da primeira vez, aproveitamos cada movimento. Cada toque e cada beijo, como se fosse o último. Sentimos nossos nervos sorriem com cada toque.

–Lize já dormiu – sussurra ele – A escuto respirando.

–Isso é bom – concordo.

Beijo sua boca com um sorriso cínico nos lábios. Entramos no corredor dos quartos e vamos até o nosso. Fecho a porta sem fazer barulho, os minutos seguintes são familiares a qualquer outro que nós tivemos aqui. Sempre eu e ele e nada mais.

Beijávamos-nos vorazmente, suas mãos foram até o zíper da minha calça. Tirei sua camisa por cima da cabeça e logo aquele corpo familiar esta ali presente novamente. Era como das outras vezes, romântico, apressado e gostoso.

Sorriamos entre os beijos tentando imaginar como seria nossa vida “feliz” daqui para frente. Um mundo destruído e um novo mundo em ascensão. Teríamos que viver para termos certeza de como seria as coisas agora.

Era uma situação indescritível, o prazer se distribuía em movimentos rápidos ora devagar. Todos feitos em função de nós dois, gemíamos no mesmo tom.

Chegamos ao nosso limite e nos jogamos um ao lado do outro.

–Cada vez fica melhor – sussurro, maliciosa – Gosto muito disso.

–Você é muito terrível, querida – ele diz.

–Bem que você gosta

–Não estou reclamando – beija minha boca.

Não fomos dormir naquele momento, conversamos por horas e horas a finco. Sonhamos, desejamos um futuro para Lize e pensamos em ter filhos. Mas, no fundo – lá no fundo do meu coração – eu imaginava que algo ruim aconteceria, mas não era com o mundo. Era com nós dois.

Não sei se me adaptaria em um mundo como esse, mas experimentaria viver no mesmo. Eu e Theo somos diferentes, talvez agora notássemos mais isso.

Espero que o mundo tenha muito a me oferecer, quero viver intensamente. Quem sabe até poderíamos nos casar, ainda sim tenho medo do futuro. Imagino o que vai acontecer se não ficarmos de olhos abertos.

–Será que agora vai dar certo? – perguntei.

–Claro que vai Tess, claro que vai.

–E se não der?

–Vou continuar aqui – diz ele.

[...]

Tomamos um banho e logo estávamos arrumados. Tinha apenas algumas roupas que a Cúpula nos trouxe, estava com uma calça apertada preta e uma camisa branca gola v.

Assim que aparecemos na cozinha Lize estava sentada no chão comendo algo marrom, parecia gostoso.

–O que é isso?

–Brigadeiro – disseram ela e Theo juntos.

–A pergunta certa é de onde você arrumou isso? Tinha pouquíssima coisa aqui desde o dia em que saímos.

–Adam está distribuindo kits de comida, ele trouxe mais cedo e eu fui abrir para ver o que tinha e achei isso.

Peguei a colher e experimentei junto com ela, aquilo era bom mesmo.

–Hum, você prometeu arrumar meu quarto e eu preciso de roupas novas.

–Vamos fazer tudo isso – sorrio – Queeero comer agora.

Theo deu risada.


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Notas finais do capítulo

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