As Criações escrita por Sky Salvatore


Capítulo 40
Capítulo 39 - Quase No Fim, No Meu Fim


Notas iniciais do capítulo

Heey recrutados :3

Desculpe a demora, mas vocês sumiram e eu achei que não queriam mais ler. Mas, aqui está mais um capítulo..

Boa Leitura



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/420643/chapter/40

Passou-se quatro horas que estávamos rondando o prédio tentando chegar ao andar desejado. O dia começava a amanhecer e eles apenas colocavam cada vez mais obstáculos para nos impedir. Ainda estávamos no mesmo número.

Corremos a todo vapor pelas escadas, elas estão bloqueadas e os elevadores estão parados. Quebramos a tampa do elevador e subimos pela corda. Sou a primeira a ir. Os outros não conseguem subir.

Chego ao 13º andar. Uma porta de metal antecede o lugar onde quero chegar. Theo grita junto de Rafaela dizendo para eu esperar eles, porque eu preciso de ajuda. Não, não preciso.

Alguém está subindo atrás de mim, não vejo quem é. Pulo perfeitamente para o andar. Atiro 33 vezes no sistema ótico que permite que a porta fique fechada.

A porta pesada de metal se abre. Entro com a arma engatilhada. Está tudo escuro, não vejo nada e nem ninguém. Do nada surgem palmas enchendo o ambiente fazendo eco. As luzes se acendem.

Amélia aparece. Sozinha.

–Eu sabia que vocês tentariam algo idiota – diz ela – Vocês jamais vão matar o governador. Porque eu mesma fiz isso. O matei. E eu não vou ser morta por vocês.

Antes que eu possa atirar ela aparece rapidamente e chuta minha arma, só agora entendo o porquê fiquei presa por tanto tempo.

–Meu sangue, você o estava usando.

–Seu sangue é o segredo minha querida, não seu cérebro – diz ela – E eu o injeto em mim há um ano, sou como você.

Pego o arco e fecha e tento acertá-la, mas ela está rápida demais e consegue quebrá-lo. Estou sem defesas. Amélia vem para cima de mim, torce meus braços. Chuto seu estomago e a afasto de mim.

Ela pega minha cabeça e bate diversas vezes na quina de uma mesa de vidro, até que a mesma se quebre. Meu nariz sai sangue, sinto seu gosto na minha boca.

Giro meu corpo e faço-a me soltar, chuto seu rosto e ela caí metros atrás. Recupero minha arma e atiro em seu braço. Não a mataria assim, a morte seria um prêmio.

Logicamente ela se regenera ainda mais rápido. Atiro em sua cabeça mas, não adianta ela se cura simplesmente. Nós lutamos quando ela pula em cima de mim e a mesa se quebra sob minhas costas.

Ela pega um pedaço de vidro e corta meu pescoço. Ele se regenera e eu a chuto novamente, quebro dois dentes dela e sorrio satisfeita.

–Nós poderíamos ter sido aliadas, Tessa – murmura.

–Eu não sou como você.

Amélia solta uma longa risada.

–Sua irmã me dizia a mesma coisa. Até eu a fazer pensar o contrário.

Tento colocar minhas mãos nela, estou com tanta raiva que posso queimá-la viva. Mas Amélia segura minhas mãos e isso não é possível, não consigo tocá-la

Theo entra na sala socando a porta que só agora notei que estava fechada.

–Olha só quem veio, o namoradinho preocupado – ri Amélia e enfim eu consigo dar um soco na sua cara. Não tão forte a ponto de lhe desmaiar.

–É o namoradinho preocupado – concordou Theo com desdém – É hora de alguém pagar.

Consigo pegar uma das facas da mesa e enfio em um dos seus olhos. Amélia grita e eles não se regeneram. Ela consegue pegar uma faca e enfiar em minhas mãos me fazendo ficar presa na mesa.

Theo rapidamente está em cima dela a jogando para o outro lado da sala. Amélia ri enquanto eu tiro a faca e espero minha mão se regenerar.

–Vocês pensam que podem ter um futuro juntos – diz ela – Jamais serão normais, vocês se quer podem se reproduzir. Um monstro com vocês jamais pode fazer outro disso.

Theo atira três vezes nela, mas a regeneração é rápida demais. Corro até ele. Theo consegue imobilizar Amélia. Coloco minhas mãos em seu corpo e começo a queimá-la. Pelo olhar dele sabia que ser que imaginava que eu podia queimar como estava fazendo.

Como ele a segurava Amélia congelava por dentro enquanto eu a queimava por fora. Ela se debatia e gritava mas, não conseguia sair do laço apertado de Theo.

–Eu não posso ser morta – murmura ela – Arranquem minha cabeça e eu vou voltar.

Chamas azuis e vermelhas – como nossa tatuagem – surgiram no corpo da Amélia. A “chama” azul do gelo saia pela sua boca e olhos dizendo que ela estava morrendo por dentro. As chamas vermelhas incendiavam seu corpo mas, nós dois não nos queimávamos. Eu controlava a chama.

Quando ela estava morta Theo a jogou no chão.

–Ela está morta – disse ele.

–Ainda não – sorrio.

Pego um machado pequeno que serve para quebrar as portas segurança. Vou até ela e com força o bato no lugar do seu pescoço. A cabeça de Amélia saí rolando.

–Jesus, ficar sozinha nesse lugar lhe fez mesmo pensar em coisas perversas – sorri ele.

–Ela quem pediu – justifico.

Pego ela pelos cabelos com nojo e nós saímos pela porta. Descemos pelo elevador – pela corda – e no andar em que estávamos vemos que Rafaela matou mais dois comandantes.

Assim que lhes mostro a cabeça de Amélia todos gritam e batem palmas. Gritam meu nome e o de Theo. Nós vencemos, acabamos com o governo.

Temos que sair pelas janelas, pular 12º andares até o chão. Estão todos felizes que se quer se importam, nós estamos acostumados a altura. Todos conseguimos descer, alguns se machucam mais nada sério.

Começamos a andar para fora do perímetro e nos juntamos com os outros que sobraram. Infelizmente Katrina sobreviveu. Se ela continuasse perto do Theo não seria por muito tempo.

Alguém pisou em algo e logo explodiu. Pedaços mortais voaram por todas as partes. Não houve nada que nós pudéssemos fazer. Todos deram um passo para trás e nós olharam assustados.

–É um campo minado – grito.

Não haviam desligado o campo minado.

–Eu vou na frente – diz Rachel – Vou desligando as bombas para todos passarem.

–Isso é perigoso – digo.

–Fomos longe demais Tess para bombas nos matarem.

Rachel sinuosamente começou a andar pelo campo, meu coração doía com medo de algo explodir. Quando ela por fim atravessou o campo inteiro nós passamos por ele.

Antes de ir coloquei minhas mãos no prédio. Logo ele estava em chamas.

–Nós conseguimos – grita Rafaela.

E todos gritam atrás.

[...]

Chegamos a Cúpula. Estávamos na entrada ouvindo Rafaela falar.

–Aqui não é mais nosso lugar, o mundo vai recomeçar por Sidartha. Amanhã avisaremos os moradores de Cúpula e vamos levar eles para morar em casas – diz ela – Bonnie, é a líder do grupo de lá.

Noah tinha ido à luta conosco. Ele era alto do tamanho do Theo. Tinha olhos cinza e um cabelo negro como a noite, era incrivelmente bonito e estava olhando para...mim.

Logo a tal Bonnie aparece, ela é loira e tem um lindo sorriso. Não tão bonita quanto eu, claro.

–Vamos reconstruir o mundo por Sidartha, lá é onde devemos viver sendo livres como nascemos para ser – diz ela – As divisões já não existem mais. Vamos fazer votações para líder geral, alguém que possa nos orientar até conseguimos refazer nossas vidas.

Então esse era o plano, fazerem todos escolherem Rafaela. Porque isso é o óbvio.

–Voto na Rafaela – grito de onde estou.

–Eu também – diz Theo.

–Eu apoio – diz outro.

–Rafaela – fala alguém.

Noah sorri, ao seu lado estão Katrina representante de Palmwoods & Luce de Fourtword.

–Rafaela, é a nossa líder – diz Noah– Irá nos guiar para um futuro melhor.

Novamente todos gritam e aplaudem. O mundo aos poucos vai entrar em seu eixo novamente.

[...]

Theo me arrastou para o seu quarto, me beijava loucamente. Seus beijos me arrepiavam, vinham do meu pescoço até meus ombros. Caímos os dois na cama, ele abriu meu macacão com o zíper e eu já estava com ele preso na cintura. Quando ele iria tirar minha regada branca à porta se abre.

Lize entra sorrindo.

–Cara, vocês não deveriam estar fazendo isso – riu ela.

–Não estávamos fazendo nada – disse Theo ofegante – Ainda, porque alguém atrapalhou.

–Poxa, eu só queria saber se vocês estavam bem – disse triste – Pensei que tivesse perdido dos dois.

Ambos nos olhamos e sorrimos.

–Corre aqui, pirralha – diz ele.

Liz caí na cama com a gente e nós a abraçamos e beijamos. Somos pais daquela garotinha mesmo que não percebemos isso com todas as funções que pais têm.

–Prometem não me deixarem nunca mais?

–Jamais Lize, agora somos uma família – diz Theo.

–Nós ganhamos – digo – Vamos começar a viver novamente em Sidartha.

–Nós podemos ter uma casa com um quarto só meu e com um cachorro?

–Eu apoio o cachorro – digo olhando para Theo.

Ele me olha e eu sorrio. O que mais me doía é que nunca ficaríamos sossegados, o governo estava morto mas ainda havia pessoas más a soltas fingindo ser nossos amigos. Contudo, por aquele momento não disse nada. Apenas fiquei quieta e o aproveitei.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gostaram? Será que ela morreu mesmo ? Enfim tenho um RPG de uma escola sobrenatural, quem quiser jogar só enviar o convite :3
https://www.facebook.com/groups/1388554148089290/



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "As Criações" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.