Srª. Montesinos escrita por GothicUnicorn


Capítulo 7
7


Notas iniciais do capítulo

Eu achei que ficou horrível meu português nesse capitulo, but ok.
Viu, esse cap está bem maior u.u



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(...) Por fim, ela adormeceu.

Logo de manhã, Ivana já estava em pé, e desperta ao lado de seu amado, ficou velando seu sono por algum tempo. Foi até o quarto de Rico para amamentá-lo, e depois foi banhá-lo para visitar sua prima. Pela primeira vez, ela mesma banhou seu filho, não Tereza, como de costume. Ela queria provar para si mesma que era capaz de cuidar de seu filho sozinha.

– Vamos, Rico, colabore com a mamãe. – Ivana, orgulhosa, nem para sua mãe pediu auxilio. – Não se debata, mocinho.

Após banhá-lo com muito sacrifício, escolheu entre as roupas do menino, a melhor.

– Você ficará lindo para conhecer sua prima-tia, mais do que já é, meu amor. – Ela não percebeu, mas José Miguel estava na porta do quarto observando-os.

– Você é a mulher que mais amo nesse mundo, essa cena deveria ser pintada para ser eternizada, assim como meu amor por vocês que será eterno. – Surpreendeu ele, que a fez soltar um gritinho.

– Você nunca vai perder essa sua mania de me assustar, não é? – Resmungou ela com o menino no colo.

– E você nunca perderá essa mania de ser perfeita, não é? – Ele se aproximou e lhe deu um beijo. – Como está, filhão? – Beijando a testa do pequeno.

– Você viu, José Miguel? Eu mesma arrumei nosso filho, ele está lindo, não está? – Disse Ivana entregando o pequeno, eufórica para o pai.

– Sim, ele está, mas acho que o macacão está um pouco do avesso. – E levantou o pequeno para que ela visse.

– Ai, eu sou uma mãe horrível. – Disse ela, enquanto sentava-se na cama, entristecida.

– Não diga isso, erros acontecem, e você ainda está aprendendo. Você é uma recém-mamãe.

Ivana levantou-se decidida, e colocou-lhe o macacão novamente, agora do lado certo.

– Está bom, meu amor? – Disse ela, levantando o menino para que ele o visse.

– Sim, agora ele está perfeito como a mãe. – Gabou José Miguel, que a beijou.

Ela entregou o menino para o pai, e foi se banhar. Usando todos os sais e óleos que pode, seu cheiro era sentido a quilômetros de distância. Ela colocou uma roupa simples, porém deslumbrante, agora que havia se tornado mãe, deixou as roupas que valorizavam seu corpo por roupas mais discretas, mas ainda deixavam visíveis suas curvas volumosas.

– Gostou, meu amor? – Disse ela, dando uma volta na frente de seu marido.

– Você está perfeita. Não, muito mais que isso, você está Ivana, minha Ivana. – Disse José Miguel, com o pequeno Rico adormecido em seus braços.

– Eu te amo, José Miguel.

– Ivana, eu quero que você saiba que por você eu mudei, que por você estou aqui, e me arrependo de não ter te amado antes, com você eu sei o que é ser feliz, você me deu um filho e um amor que nunca recebi de ninguém. Com sua devoção e paciência, foi me ganhando aos poucos, e eu nunca encontrei em mulher nenhuma o amor que encontrei em você, mas você conseguiu me mudar, e hoje eu sou seu, e serei eternamente, nunca duvide ou esqueça do meu amor por você. Eu te amo mais que tudo, Ivana.

Ivana começou a chorar, ele colocou o menino no berço, e foi limpar o rosto da amada.

– Não chore, é a verdade, e você borrará a maquiagem, é isso que você quer? – Ele riu, enquanto limpava-lhe o rosto.

– Não, não posso borrar a maquiagem, eu te amo muito, muito, José Miguel. – Disse ela, ainda se recompondo.

Isabel, que lhe esperava lá fora pressionou a buzina do carro.

– Vamos, Ivana. – Gritava Isabel lá de fora.

– Não vai comer nada, Ivana? – Questionou José Miguel, preocupado.

– Estou sem fome, comerei na casa de minha priminha. Até mais tarde, eu te amo. – Ivana agarrou o pequeno, e sua bolsa e saiu.

Colocou-o no carro, e entrou, colocando sua bolsa e a do menino no banco traseiro do carro.

– Pronto, mamãe, agora iremos. – Pegou a direção do carro, e seguiu para a fazenda da prima.

Enquanto dirigia, ela repara em cada detalhe, e contava ao seu pequeno.

– Olhe, meu amor, as vacas. Diga ‘Oi’ para elas. – Dizia ela, muito entusiasmada.

Chegando ao destino, ela se deparou com Santiaguinho que saiu correndo atrás do carro, deixando-a enfurecida. O fato de Ivana já não ter muita simpatia pelo menino era um dos agravantes de sua fúria, mas o fato de ele correr atrás do carro a deixou histérica, porém ela contou até cem, e sua fúria passou.

– Não vai sair do carro, Ivana? – Disse Isabel, que já estava com Rico nos braços.

– Estou me controlando para não cometer um delito, mamãe. – Disse ela, enquanto pegava sua bolsa e a do menino.

Logo que Santiaguinho a viu descer, começou a gritar.

– Tia Ivana, tia Ivana... Papai, tia Valentina, a tia Ivana está aqui, e ela tem um bebê. – O garoto foi em sua direção, e ela tentou se afastar o máximo do menino, e afastá-lo de seu filho, mas por fim teve que lhe dar um beijo, para que ele a deixasse em paz.

Quando finalmente conseguiram entrar na casa, Valentina estava no topo da escada, e descia lentamente.

– Tia Isabel, Ivana, há quanto tempo? Espere que estou descendo para ver esse principezinho. – Como Valentina estava prestes a dar à luz, e ela estava com medo de andar rápido, sua gravidez era de risco, e o melhor é não arriscar, não é mesmo?

Quando Valentina finalmente chegou ao chão, pegou Rico e o deu um beijo na testa.

– Que lindo, Ivana. Você é o mocinho da titia, não é, bebê?

– Você também logo vai contemplá-lo com uma priminha, não é, filha? – Disse Isabel, cumprimentando-a.

– Sim, Cecília nascerá entre alguns dias, e o pequeno não ficará sozinho. Ivana, como é o nome dele? Você fez tanto suspense, e nunca me disse o nome do bebê.

– Nunca te disse, pois também não sabia. Ele se chama Frederico Montesinos Dorantes, mas chame-o de Rico, é assim que o chamamos lá em casa.

– Que linda homenagem, prima. Nossa, que falta de educação, sentem-se, por favor. – Disse Valentina, apontando para os sofás.

Elas sentaram, e Santiaguinho voltou para encher a paciência de Ivana, agora querendo carregar o bebê. Totalmente impaciente, ela entregou o bebê nos braços do garoto, que quase o derrubou, e com o susto, Rico começou a chorar.

– Venha com a mamãe, Rico, meu amor. – Disse ela, tomando o menino dos braços do garoto, que saiu chorando para seu quarto.

Enquanto Ivana tentava acalmar o pobre Rico, Alonso surgiu no alto da escada.

– Ouvi um bebê na sala, e fiquei me perguntando de quem era... Olá Ivana, olá senhora Isabel, como estão? – Alonso descia as escadas rapidamente para cumprimentá-las, principalmente para cumprimentar Ivana.

Alonso pegou Rico no colo, que agora já estava mais calmo.

– Como é o nome do meninão? – Disse ele, enquanto cheirava o pescoço do bebê.

– Frederico, mas chame-o de Rico. – Disse Isabel ríspida. Isabel não aceitava que Valentina havia se casado com ele, então o tratava friamente, mas ele era quem sua sobrinha realmente amava, então ela não poderia fazer nada.

A conversa dos quatro seguiu normalmente, Alonso olhava para Ivana com um olhar apaixonado, e ela tentava se desvencilhar dele o máximo possível. Rico adormeceu no colo de Alonso, e ela o olhava admirada. De repente a conversa que seguia, foi interrompida por um grito de dor. A bolsa de Valentina havia estourado, e Isabel saiu desesperada com ela para o hospital. Alonso foi correndo até o quarto para se trocar, mas quando voltou à sala elas já tinham partido, apenas estava Ivana com o garoto.

– Não é justo, é minha filha que vai nascer, e nem para me esperar?! – Disse ele, socando uma almofada.

– Nada impede que você vá agora, Alonso. – Disse ela, indicando com o dedo o caminho para a porta.

– Sim, algo me impede, você. - Alonso sentou no mesmo sofá que Ivana e começou a falar.

– Esse filho poderia ser nosso, mas você escolheu aquele José Miguel para ser o pai da criança, mas podemos mudar isso, Ivana, se você quiser eu mudo, vou embora com você, assumo seu filho e o crio como se fosse meu, você é o grande amor de minha vida. – Continuou ele. – Vamos, deixe-o e vamos embora, longe de tudo e de todos.

Se fosse há algum tempo atrás, ela não hesitaria em ir embora com ele, mas agora, na cabeça de Ivana passavam todos os momentos vividos com José Miguel, ele esteve de seu lado durante a recuperação do parto, ele estava sempre presente em sua vida, e as palavras que ele lhe disse de manhã... Ah, as palavras... Não, ela não poderia desistir de tudo por uma aventura, ou poderia? Mas e quando ela fantasiava Alonso em José Miguel? Isso é prova de que ela não o ama o suficientemente?

Alonso agarrou-a, e ela tentava se desvencilhar dele. As carícias de Alonso não eram nem de longe o que ela vivia com José Miguel, e com esse beijo forçado, ela recebeu a resposta de sua pergunta. Eu realmente amo o José Miguel? Sim, ela o amava com todo seu coração.

– Me solte, Alonso! Você é nojento. – Disse ela conseguindo se soltar finalmente daquele incomodo beijo.

– Antes eu não era, não é mesmo? – Disse Alonso, soltando-a.

– Mas agora você é. – Ivana pegou Rico, sua bolsa e saiu correndo.

Eles não notaram, mas Santiaguinho viu a cena toda, e pensava: ‘Papai é o namorado da tia Ivana’, assustado, o menino voltou para seu quarto.


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Notas finais do capítulo

Capítulo corrigido.