''Pepper, you belong with me''. escrita por Florrebeldee


Capítulo 2
BURNING DESIRE.


Notas iniciais do capítulo

Esse capítulo se passa após IM2.
Boa leitura :)



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Que droga Pepper! Ela continuava parada lá. ‘’Maldito seja Ivan Vanko e Justin Hummer’’. Pensei comigo, Pepper ficaria bem, nem que para isso eu não ficasse.

Eu ainda tinha um longo caminho a percorrer e Pepper estava bem no meio de todos os dróides, maldito sistema de auto destruição!

Ela odiava voar e tomou um susto no momento em que eu a peguei e levantei voo. Mesmo com a armadura pude sentir o aperto forte que ela me dava e agradeci mentalmente não poder olhar para os olhos dela, pois eu sabia que ela estaria muito brava.

No momento em que estávamos novamente subindo voo, todos os droides explodiram, e eu agradeci mentalmente por senti Pepper abraçada ao meu peito, viva e bem.

Aterrisei com ela em cima de um dos prédios mais altos da cidade. Eu ainda estava abraçado com ela, mas minha armadura já não obedecia aos meus comandos, estava muito comprometida e Pepper não parava de gritar, depois de algum tempo me empurrando, ela conseguiu se afastar de mim.

Choque, a armadura estava soltando choques em meu rosto, por sorte consegui tirar o capacete. Pepper estava doida.

– Ai meu Deus! Eu não aguento mais isso. – Ela estava cansada, suas mãos estavam em seus olhos em sinal de rendição.

– Você não aguenta?

– Eu não aguento. – Ela estava gritando comigo. – Meu corpo não aguenta esse estresse, eu nunca sei se você vai se matar...

– Que? – Eu não estava aguentando ver Pepper nervosa.

– ou, se você vai arruinar as empresas.

– Tá, perai... Pep, Eu mandei muito bem! – Eu precisava que ela me vangloriasse um pouco.

– Eu me demito, eu cansei disso... Pra mim chega.

Ela não podia estar fazendo aquilo comigo, Pepper não podia simplesmente me abandonar depois de tudo o que passamos juntos, depois de tudo o que eu melhorei por ela, pelo sentimento que eu nutria por ela.

– O que que você disse? – Eu estava perplexo. – Você cansou?

– Eu quis dizer... – Ela tentou se explicar.

– Não, não, não. Que desculpa. – Eu não queria mais ouvir. – Eu entendi, sério. Você não tem que inventar mais desculpa. – Estávamos nos aproximando.

– É... Mas... Eu não estou inventando desculpas... – Ela estava mais calma agora.

Peguei na mão dela e disse: - Olha, você estava inventando desculpas sim, não, não precisa...

– Não, eu não estou inventando desculpa por que eu tenho uma justificativa. – Seus olhos seguiam o caminho que meus dedos, ainda revestido com a armadura faziam na mão pequena e fina dela.

– Perai, perai, perai... Você merece coisa melhor. - Ela estava com os olhos cheios de lágrimas e eu estava muito emocionado.

– Tony... Eu...

– Pepper, você cuidou muito bem de mim, eu tava numa situação difícil e você me ajudou a superar, né?

– Obrigada... Obrigada por compreender.

– Então tá, vamos falar das mudanças. – Eu não podia acreditar no que eu estava falando, naquele momento eu tinha vontade de bater na Pepper.

– Eu cuido da transição.

– tá, tá, mas e a imprensa? Porque você só ficou no cargo, o que? Uma semana. – Estávamos tão próximos.

– E parecem que foram anos. – Ela retrucou.

– Foi...

– Que nem mandato presidencial.

Eu não aguentei nossa proximidade e a beijei, eu precisava de Pepper como precisava de ar, nossas bocas necessitavam uma da outra e o beijo se intensificou, o gosto de Pepper era tão bom, e eu a agarrei mais pela cintura para ter um contato maior, eu precisava daquele contato. Eu precisava sentir Pepper protegida em meus braços. Eu amava aquela mulher que estava agora com os seus braços em volta do meu pescoço me puxando ainda mais de encontro ao seu rosto.

Ela era perfeita. E ela era minha...

E então tivemos que nos separar, o ar faltava em nossas bocas.

– Esquisito?! – Ainda estávamos abraçados e aquela sensação fez meu coração fazer uma pirueta de felicidade.

– Não, não é, não – Ela disse sorrindo para mim.

– Tá tudo bem né? – Eu queria beija-la de novo, queria continuar próximo a ela, poder sentir o calor que irradiava do seu corpo.

– Tá. – Ela agarrou novamente meus cabelos.

Dessa vez o beijo foi mais calmo e apaixonado, nossas bocas já se conheciam um pouco e nossos corpos estavam ligados.

– Eu achei esquisito. – Rhodes disse, fazendo nós dois nos assustarmos e interrompermos o beijo. – Eu acho que vocês deveriam resolver logo essa situação.

Tivemos que nos soltar. Pepper foi a primeira a falar.

– Eu me demiti, então na verdade...

– É... A gente não precisa explicar... – Eu estava gaguejando, como se tivesse sido pego pela professora enquanto olhava por baixo da saia de uma amiguinha na escola.

– Eu ouvi tudinho. – Ele ainda estava lá, vestindo uma das minhas armaduras enquanto eu e Pepper tentávamos explicar o que nem mesmo nós sabíamos.

– Você devia sumir.

– Cheguei aqui primeiro querido – Ele retrucou.

Não pude deixar de rir. – Virou piadista agora, é? Essa foi boa. Você mandou muito bem. – Me referi a toda à luta com Vanko e os droides.

– Obrigado, você também, alias... o meu carro foi destruído na explosão então eu estou pensando em ficar com a sua armadura só mais um pouquinho, tá? Pode ser?

– Não vem com essa não, malandro você ein...

Ele se levantou, enfim tinha se tocado que naquele telhado, ele estava sobrando.

– Eu não estou pedindo. – Dizendo isso ele lançou voo, e sumiu.

Me voltei completamente para Pepper que ainda estava abraçada a mim.

– Como assim vai se demitir? E se eu não aceitar? – Disse isso envolvendo minhas mãos em volta de sua cintura. Fazendo-a rir.

***

– Reinicialização concluída. – O rosto de Natasha apareceu. Ótimo, meu amigo estava novamente ao meu lado. – Seu amigo está de volta.

– Muito obrigado agente Romanoff.

– A nova peça do peito funcionou muito bem, o sistema esta excelente e os sinais vitais promissores. – Eu sabia de tudo o que ela estava falando, eu continuaria vivo durante muitos anos ainda.

– É por enquanto eu não estou morrendo... Obrigado.

– Como assim não tá morrendo? Por que você não me disse que está morrendo? – A voz de Pepper transmitia medo e insegurança.

– Ah, você esta ai? Não... Eu...Não... Não, não, não to... morrendo, não to mais...

– Você ia me contar? Você vai morrer mesmo?

– Eu ia contar, não queria assustar você. Você não me deixou. – Tentei me justificar.

– Porque você não me disse nada? – Mais desespero em sua voz.

– Eu até ia fazer um lanchinho para você, pra te contar. – Falei zangado.

Natasha falou mais alguma coisa mas eu não conseguia prestar atenção, eu só estava preocupado com a Pepper, ela estava muito nervosa e eu, novamente era o causador do seu estresse.

– Pepper? – A chamei preocupado.

– Agora você está bem mesmo?

– To bem, não fica zangadinha. Vou te pedir desculpas...

– Eu estou nervosa.

– ...Quando não estiver mais sofrendo um ataque.

– Tá. – Ela disse apenas.

– Devíamos ter ido a Veneza. – Falei.

– ah, ninguém merece. – Eu tive certeza que ela revirou os olhos.

Eu e Pepper estávamos bem novamente, até que os Dróides explodiram não me deixando chegar a tempo de salva-lá.

Acordei suando, meu corpo reclamou no momento em que me levantei com tudo.

– Tony você está bem? – Ouvi uma voz sonolenta nas minhas costas e me virei.

Ela estava deitada na cama, na minha cama, usando uma velha camisa minha que havia ficado grande e acabando no final do cotorno de suas nadegas, seus cabelos estavam soltos e caiam em cascatas pelo travesseiro, ela estava sem maquiagem e me olhava espantada. Sim, eu estava dormindo ao lado de Pepper. Depois de uma noite turbulenta, eu havia trazido Pepper para dormir na mansão, mas ela estava com medo e se deitou na cama comigo. Tomamos um banho rápido e ficamos conversando até nossos olhos começaram a fechar.

Olhei para o relógio ao meu lado esquerdo e vi que estava marcado, 3h50. Eu tinha uma tala na costela e alguns machucados no rosto, machucados que Pepper havia cuidado mas eu estava acelerado, afinal, tinha sonhado que eu a havia perdido.

– Me desculpe. – Disse, deitando novamente e a abraçando.

– Tony, você não vai morrer não é? – Eu podia ver o medo novamente nos olhos azuis de Pepper.

– Claro que vou. – Ela arregalou os olhos. – Todos vão um dia, não é? Mas não por enquanto, Pepper. – Ela sorriu. Eu sentia que devia desculpas por não contar algo tão importante para essa mulher tão maravilhosa e minha. – Me desculpa Pepper, eu... Eu ia te contar.

– Tudo bem. – Estávamos deitados um ao lado do outro, estávamos nos olhando e estávamos seminus na cama.

Eu amava tanto aquela mulher, como eu poderia pensar que um dia sentiria tudo o que eu estava sentindo daquela maneira? Ela era tão linda e eu me recriminada todos os dias por não te-lá notado antes.

Pensar em perder Pepper fazia meu peito doer. Pensar que eu não teria ninguém ao meu lado, não teria ela, ao meu lado. Eu não sabia explicar, simplesmente não conseguia pensar em uma vida inteira sem ter Pepper.

Não sei dizer ao certo, mas tenho certeza que Pepper viu o medo em meus olhos, e me beijou.

Um beijo calmo, sereno e cheio de promessas que eu tinha certeza que queria cumprir todas ao lado dela.

E então o beijo se intensificou.

‘’ Every Saturday night I get dressed up to ride for you, baby. Cruisin' down the street on Hollywood & Vine for you, baby’’.

Eu sempre fui incontrolavelmente louco por Pepper, por suas pernas, seus ombros, suas mãos, seu rosto, suas sardas. Ela era única e eu queria que ela soubesse que nunca houve outra mulher que eu amaria mais do que a ela, ou que eu fosse capaz de mudar tanto.

Eu sou capaz de tudo para ter Pepper ao lado, não quero passar só uma noite ao seu lado, e sim a vida... A continuação dela. Eu mais do que ninguém sei que não posso mudar ao passado, mas quanto ao futuro, eu só vejo uma pessoa: Virgínia Potts, futura Srª Virgínia Potts Stark.

Nosso beijo acabou e tivemos que nos afastar a procura de ar. Eu queria mais, queria tudo, mas não queria assustar Pepper, ela era preciosa demais.

– Tony. – Ela me chamou. – Me faça sua.- Aquelas palavras, pequenas palavras que tinham tanto significado para mim.

Eu sempre soube que Pepper confiava em mim, e ela conseguia ver o quanto eu havia mudado no decorrer a minha volta do Afesganistão.

Meu sorriso é maior do que tudo, e eu não consigo pronunciar mais nada.

E é ela quem rouba qualquer resquício de intenção que eu ainda tenha de encontrar alguma palavra enquanto aproxima o rosto do meu.

Sinto a respiração quente e suave dela sobre mim, o cheiro conhecido e gostoso que vem dela... e nossos lábios se tocam. Num encontro calmo e reconfortante.

Minhas mãos voltam ao rosto dela, segurando com cuidado. Respiro fundo, e é aqui que tudo se intensifica. Os cheiros, os sons, as texturas...

Com delicadeza nossas bocas mudam o ritmo da dança, assumindo passos mais ousados. Sinto as mãos dela no meu corpo, deslizando pelos meus braços, dando a volta e envolvendo minhas costas... Aproximando-nos.

Meu corpo e o corpo dela se acercam, criando um calor bem vindo. Sinto os seios macios contra meu tórax e os meus batimentos parecem dobrar de intensidade. Tento segurar um pouco a vontade de apertá-la contra mim, mas é em vão. Meus dedos são mais rápidos do que o meu pensamento, e sinto Pepper gemer e estremecer quando pressiono a cintura curvilínea.

Ela morde meu lábio inferior por um breve instante, arrancando um murmúrio de desejo do fundo da minha garganta. Minha resposta é interromper o beijo para focar a atenção da minha boca no pescoço exposto pela blusa dela.

É como provar algo incandescente... a pele de Pepper quente e me fazendo arder a medida que meus lábios deslizam pela garganta. Ela me incentiva com os dedos roçando meu cabelo e a outra mão dela me apertando pelo ombro.

Estar assim com Pepper é tudo o que eu sempre quis.

Seus dedos longos, ágeis e quentes dela correm pelos músculos do meu peitoral, descendo por meu abdômen, que se contrai involuntariamente ante o contato. Ela exerce a mágica dela sobre mim, tocando, deslizando, arranhando... pressionando.

Os lábios macios e perfeitos beijam meu ombro. Depois o outro. Minhas mãos fazem o mesmo trabalho que as dela fizeram com minha roupa pouco antes, quando ela me ajudava a tirar a camisa para colocar a tala em volta do meu corpo. Tiro minha camisa de banda do corpo de Pepper pelos braços dela, eu interrompo o contato de Pepper com meu corpo. Apenas por um instante.

Eu usava apenas uma boxer preta e ‘’Céus’’ mesmo só aquela peça, me fazia sentir como se estivesse sufocando tamanho calor que eu estava sentindo.

Nossos lábios continuam essa dança torturante e necessária para nós dois. Nossas respirações se misturam, nossas mãos se perdem no corpo um do outro...

E nos despimos.

Das poucas roupas e do resquício de qualquer possível reserva que ainda exista entre nós.

E é o meu calor para o calor dela. O meu desejo para o desejo dela.

A ânsia dela pela minha.

E o nosso amor...

‘’ I drive fast, wind in my hair I push it to the limits, 'cause I just don't care… You ask me where I've been, but I've been everywhere’’

Ela posicionou-se sob mim e, em algum momento, senti como se não soubesse o que fazer ou como fazer, e senti-me um pouco estúpido e com medo por causa disso. Mas então, olhando profundamente nos olhos dela, eu vi que ela sabia o que fazer. E então o medo a abandonou.

Lentamente uni-me a ela, atento a cada gesto de seu rosto, a cada gemido. E quando eu estava completamente dentro dela e parei por um momento, percebi que ela sorria. Um sorriso genuíno. Um sorriso que me fez pensar que era aquele sorriso que ela tinha especialmente para mim. Aquele sorriso que eu buscava. Aquele sorriso que era minha fonte de inspiração.

Alcançou os lábios dela e beijei-a profundamente enquanto movia-me mais rápido dentro dela. Até o momento em que parei e olhei nos olhos dela. E, com um movimento mais lento, passei a um ritmo tortuoso, que fazia o corpo dela arfar e pedir que eu fosse mais rápido, ao mesmo tempo em que a conduzia ao clímax. Eu não se movi mais rápido. A minha boca beijou levemente os lábios dela. E uma das minhas mãos desceu até encontrar o clitóris dela. Um toque leve e único. Que fez seu corpo tremer violentamente, deixando-a com a sensação de que estava caindo de uma altura muito grande. Ela aprofundou o beijo e abafou os gemidos nos meus lábios, fincou as unhas nas minhas costas e me fez juntar-se a ela naquela queda. Era prazeroso, vibrante e intenso.

'I've got a burning desire for you, baby.

Quando nossos batimentos cardíacos voltaram ao normal, abracei Pepper, colando nossos corpos e olhei no fundo dos seus olhos.

– Eu te amo... – As palavras saíram da minha boca antes mesmo de eu pensar em pronunciar, afinal era verdade e eu precisava falar tudo o que eu sentia para Pepper. – Não sei ao certo que dia que eu me apaixonei por você, ou... Sei lá. Só sei que a mínima noção de pensar em te perder já faz meu coração doer , eu não suportaria nem por um segundo pensar em viver em um mundo onde você não esteja nele. – Despejei aquelas informações todas em Pepper.

O que ela fez, me deixou sem chão.

Ela me abraçou ainda mais forte e disse:

– Esperei tanto por ouvir você um dia dizer algo parecido... – Ela sorriu e algumas lágrimas saíram dos seus olhos. – Eu sou louca por você, sempre, fui. Acho que desde a primeira vez em que te vi.

Eu não acreditava no que estava ouvindo, Pepper sempre me amou, meu mundo estava em paz, meu coração curado, minha alegria completa.

Me agarrei mais a Pepper e a beijei.

– Fica comigo. – Disse entre beijos.

– Ela riu. – Claro Tony, Esta muito tarde para eu ir embora agora.

– Não, você não entendeu... – A olhei nos olhos, aquelas duas esferas azuis, radiantes. – Fica comigo pra sempre. Seja minha para sempre.


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Notas finais do capítulo

A música acima citada é Burning Desire da Lana del Rey s2
Espero que vocês tenham gostado desse capítulo rs, até semana que vem...