A Escolha escrita por Clary Weasley


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Hey, eu aqui de novo!!
Bom, eu já teria postado antes, mas por causa da reforma do site, não deu.
E eu quero pedir a vocês uma coisa, eu já tenho bastante leitores e muito deles comentam ( e eu amo todos os comentários). Mas ainda tem muitos leitores fantasma e seria bom que vocês comentassem dizendo a sua opinião, ou um "continua" ou até mesmo "não gostei"... Slá, eu quero muito saber o que vcs estão acando da fic. É importante pra mim.
Enfim, espero que gostem do capítulo!!
Bjs bjs
Vejo vcs nos comentários!!



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–Queridos alunos e alunas, hoje, temos a honra de presenciar a volta de um evento importantíssimo, o Torneio Tribruxo.

Imediatamente, um burburinho irrompeu por todos os lados, cabeças viravam-se e comentavam. Lilly estava chocada, seu pai já havia participado de um desses torneios e, pelo que ela pôde perceber, era algo muito perigoso.

–Deem as boas-vindas aos alunos da Beauxbatons e do Durmstrang, eles participaram conosco desse acontecimento.

Os alunos entravam, da Beauxbatons, sorridentes, ou, do Durmstrang, impressionantes, porém, sérios. Após todos estarem em posição entre as mesas das casas e a mesa dos professores, houve uma rodada de aplauso e de assovios, esse último da parte dos meninos. McGonagall prosseguiu:

–Creio que a maioria de vocês já conhecem esse torneio, contudo, acho importante lembra-lhes e, aos que não conhecem, explicar-lhes. O Torneio Tribruxo é uma competição antiga, disputada por três escolas, onde cada escola, por meio de um sorteio, escolhe um bruxo para passar por três provas de grande nível de dificuldade. O vencedor, obterá, além da Taça Tribruxo e mil galeões, glória eterna e reconhecimento em todo o mundo bruxo.

Mais murmúrios de alunos surgiram, ao que parece todos estavam dispostos a receber “glória eterna”.

–Para participarem do torneio, basta-lhes que escrevam o seu nome e sua escola em um papel e deposita-lo – com, um aceno de varinha da parte de McGonagall, um enorme cálice, literalmente, brotou do chão e a diretora prossegui, com êxtase: - No cálice de fogo.- uma pausa para as exclamações vindas dos alunos - Entretanto, devo-lhes alerta-los, o Torneio Tribruxo não é, sob nenhuma hipótese, uma brincadeira. Quem se escreve para o torneio, não pode mais desistir. Uma vez que seu nome é escolhido, você não pode voltar atrás, tem que enfrentar os três desafios, custe o que custar.

–No ultimo torneio, é importante lembrar, – ela assumiu um tom sério – ocorreram várias complicações e nós perdemos um aluno muito querido e quase perdemos outro – todos olharam para Lilly – Mas, esse ano, mudanças foram feitas para que não houvesse nenhum empecilho ou perigo de morte para os participantes. Inclusive, antiga regra, de que apenas alunos a partir de 17 anos podem participar, ainda vigora.

Vários gritos de protestos irromperam dos alunos, ao que parece eles não haviam ouvido uma palavra do que a diretora dissera, uma vez que até alunos do primeiro ano protestavam. McGonagall, todavia, não deu ouvido aos protestos e prosseguiu.

–Os alunos das outras escolas participantes ficarão conosco até o fim desse ano e quero que vocês os recebam muitíssimo bem, afinal, o principal objetivo do Torneio é a confraternização entre as escolas e promover a amizade entre bruxos de diferentes nacionalidades...

Após a diretora ter-lhes explicados várias coisas sobre o Torneio, todos foram em direção a suas salas de aulas, Lilly tinha aula de DCAT com seu irmão, Ted Lupin. Na verdade, Ted não era seu irmão, mas Lilly, Albus e James sempre o consideraram assim. Ted havia se formado para ser auror, mas havia desenvolvido um gosto por ensinar e foi rapidamente contratado para ensinar em Hogwarts, uma vez que ele era considerado um dos melhores aurores de sua época. Lilly ficou muito contente com a decisão de seu irmão, e, apesar das brincadeiras e risos trocados com frequência entre os dois, na sala de aula Ted mantinha uma relação extremamente profissional com a garota e já até a havia repreendido na frente da sala toda, só não a mandou para sala da diretoria porque o tempo de sua aula havia se esgotado e Lilly apressou-se me sair de lá rapidamente.

Lilly estava já na porta da sala quando viu Hugo, precipitou-se contra ele e logo perguntou:

–Que houve com você? Porque não apareceu para tomar café?

–Não estava com fome – respondeu, dando de ombros.

Seus amigos, Lysander e Louis, fizeram comentários sobre ele provavelmente ter-se atrasado para o café, e o “estar sem fome” era só uma desculpa. Lilly também achou que era só uma desculpa, afinal, Hugo nunca ficava sem fome, mas ela sabia também que não foi por ter se atrasado.

Os garotos rapidamente começaram a contar-lhe as novidades, esquecendo o fato, mas Lilly acenou para Hugo, o avisando que conversariam depois.

Eles entraram na sala e logo o professor Ted chegou, dando início a uma aula sobre objetos das trevas, e suas propriedades mágicas. Foi um assunto licitado, principalmente, pela quantidade de objetos como esses que já entraram em Hogwarts e, de acordo com o Conselho da Escola, o qual seu pai fazia parte, seria importante conhecer alguns deles.

A aula, como sempre, foi bastante interessante. DCAT era uma das matérias favoritas de Lilly. E, aparentemente, não era só a dela. Várias garotas olhavam para Ted furtivamente, e Lilly rolou os olhos. Certo, Ted não era o que se pode chamar de feio, ao contrário. Mas, primeiramente, ele tinha 29 anos, apesar de aparentar ter somente 20 ou 21, e a as garotas dali não tinham mais que 17. E, segundo, ele era casado. E muito bem casado, com Victorie Weasley, há quatro anos. Não é como se alguma daquelas garotas tivesse alguma chance com ele. Lilly sempre achou que ele e Vic formavam o casal mais fofo, mais meloso, e mais perfeito do mundo. Eles se completavam e se entendiam de um modo que fazia Lilly olhar para eles e desejar viver um amor como aquele.

A aula passou rapidamente e todas as aulas seguiram seu exemplo, então logo todos estavam indos em direção ao salão, para jantarem. Todos, menos Hugo Weasley, percebeu Lilly. Ela tentara falar com ele durante as aulas, mas ele a tinha evitado. Contudo, ela não deixaria que isso continuasse, sabia onde o encontraria, e foi ao encalço dele.

Ao sair do castelo, uma leve brisa passou por ela, lembrando-a instantaneamente do dia anterior, a paisagem continuava linda, os tons alaranjados continuavam predominando, sem dúvida alguma, o outono era a estação mais linda. Ela avistou Hugo sentado na mesma árvore que eles tinham sentado ontem, ele olhava fixamente para o lago, jogando algumas pedras que quicavam uma, duas, três vezes na água antes de afundarem. O vento soprava por entre os seus cabelos e Lilly percebeu, talvez pela primeira vez, como ele era lindo. Sua pele era pálida, os cabelos de um ruivo vibrante. Ele não era o clichê adolescente: loiro, olhos azuis, atlético, era uma beleza diferente. Lilly ficou chocada por perceber isso pela primeira vez. O garoto magro e franzino que ela conhecia tinha dado lugar a um homem, alto, forte, e bastante atraente. Chacoalhou a cabeça, afastando esses pensamentos.

Aproximou-se mais, porém Hugo não havia notado sua presença. Parecia muito absorto em seus pensamentos, já que nem o farfalhar das folhas, que estava particularmente alto, ele notou.

–Hugo – chamou, quase que em um sussurro.

Ele pareceu se surpreender, virou-se de modo repentinamente para olha-la. -Ah, Lilly.

–Posso me sentar aqui? – perguntou a ruiva, se aproximando. Ele deu de ombros, virando-se para encarar a água. Ela, então, prosseguiu: - Por que não está lá dentro? – ele fez menção em falar algo, mas ela o interrompeu: - Não venha com essa de “não estou com fome”. Sei que não é verdade.

Ele pareceu não ter o que falar diante da afirmação de sua prima.

– Que está havendo, Hugo? Você tem me evitado. Quase como... Como se estivesse com raiva de mim. Eu fiz alguma coisa errada?

– Não, eu não estou com raiva de você – ele disse, abaixando a cabeça, com um riso amargo, como se soubesse de algo que Lilly não sabia – Eu só... – ele suspirou – Não é nada.

– Me fala Hugo. Tem algo que está te incomodando, não é? Sabe que pode contar comigo! Eu quero saber, quero te ajudar. Mas se eu não souber o que é, como vou fazer isso?

– Já disse, não é nada. – ela suspirou, sabia que não conseguiria arrancar nada dele. Hugo sempre fora assim, fechado. Era algo que tornava a amizade dos dois um pouco vaga: ela sempre se abria com ele, mas o garoto nunca fazia o mesmo. Não compartilhava seus sentimentos com ninguém, Lilly era a única pessoa que ainda conseguia tirar-lhe alguma coisa, mas nada importante.

Eles ficaram alguns minutos em silêncio, observando o lago, que se encontrava lindíssimo, refletindo todos os tons alaranjado que o sol poente derramava sobre ele. Cada ponto brilhava intensamente e pequeninas ondas se formavam com o vento e vinham até a margem. Vez ou outra, um pássaro passava voando por cima do lago, fazendo-a lembrar-se dos quadros de sua prima, Rose, que revelara um imenso talento para pintar, algo que fazia frequentemente, mas só por diversão.

Hugo jogou novamente uma pedra no lago, fazendo-a quicar algumas vezes antes de submergir no lago.

– Eu nunca consegui fazer isso – ele lhe lançou um olhar confuso – Isso com a pedra, eu digo. Sabe, ela sempre afunda.

–Posso te ensinar, se quiser.

Ela sorriu em resposta, ele levantou-se e estendeu a mão.

A ruiva ouviu a explicação atentamente, e acenou, achando bem fácil. Porém, na prática, era um pouco diferente. A única coisa que ela conseguia era provocar risos em Hugo, por conta de suas tentativas falhas. Logo os dois esqueceram o assunto inicial e a conversa fluiu, enquanto Lilly continuava a insistir em sua ideia de aprender a fazer a pedra quicar.

Ao longe, era possível ouvir passos e o barulho usual dos alunos. Porém, nesse momento, eles não se encontravam na escola. Eles estavam em mundo só deles. O mundo dos melhores amigos. Contudo, seria mesmo esse o melhor jeito de denominar o mundo em que eles estavam? Ou haveria algo a mais, ali presente?


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Notas finais do capítulo

Mereço comentários??



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