Destiny escrita por Strife


Capítulo 5
Parque


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal!^^ sério que eu já tenho 10 leitores?! Estou muito feliz, muito feliz mesmo. *--------------* Pensei até em postar ontem, mas o capítulo ainda não estava pronto. Mas aí está ele! Uhu.Quero agradecer a mellodye, Luana, SrGaHerondale e HeyLuce por comentarem. Valeu lindos! ^^ Aproveitem o capítulo. Nos vemos nas notas finais.



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Dylan POV

Finalmente sábado, o dia em que eu definitivamente irei fazer a Charlotte se apaixonar por mim. Peguei meu celular e olhei as horas, ainda eram nove e meia. Como não tinha nada de produtivo para fazer, achei melhor ligar para minha querida namorada.

–Alô? –pude ouvir uma voz irritada e sonolenta do outro lado da linha.

–Oi amorzinho.

–Dylan? –parece que ela estava surpresa e irritada ao mesmo tempo.

–Sim, sou eu. –rolei os olhos.

–Como se atreve a me ligar às nove e meia da manha? –gritou.

–Calma aí fera. –eu já podia sentir até calafrios por conta da agressividade na qual ela falava comigo.

–Ficar calma? Ficar calma? –gritou- Eu te mato desgraçado!

–Mudando de assunto, passo aí as quatro. –tentei limpar minha barra.

Pude escutar ela suspirando. Não sei por que, mas imaginei até ela se controlando para não surtar. Ri com meu próprio pensamento.

–Argh. Tudo bem.

–Esteja pronta, por favor. –brinquei.

–Sim, sim. Tchau. –desligou.

–Estranha.

(...)

Quando deu quatro da tarde, fui buscá-la.

–Que demora. –disse impaciente enquanto apertava a campainha.

Logo ela veio e abriu a porta. Ela usava uma sapatilha preta, um short jeans curto, uma blusa de mangas listrada de preto e cinza e seus cabelos estavam presos em um rabo de cavalo alto.

–Tá olhando o que? –perguntou simpática como sempre.

–Está linda. –comentei

–É eu sei. –falou com a cara limpa.

–Convencida. –beijei sua bochecha.

–Olha o abuso. –me deu um tapa.

–Vamos? –estendi minha mão em sua direção.

–Vamos. –deu um tapa em minha mão.

Ela parou por um instante e ficou encarando minha moto.

–Vem ou não? –subi na moto e pus meu capacete.

–Ah não. Moto não. –choramingou.

–Sobe. –disse sério.

Ela suspirou e olhou para mim com uma expressão indecifrável no rosto.

–Não se acostume. –aproximou-se da moto.

Entreguei-lhe um outro capacete e fiquei esperando a boa vontade dela de colocar o bendito capacete e subir na moto de uma vez por todas.

–Não vá muito rápido. Se não vai assanhar meu cabelo. –pediu enquanto subia na moto.

Assim que ela montou na moto eu dei uma guinada para a frente, fazendo com que ela se assustasse e se segurasse em mim.

–Dylan! –gritou.

–É melhor se segurar. E de preferência em mim. –ignorei seu protesto.

–Idiota. –resmungou, mas acabou ficando agarrada a mim.

(...)

–Até que enfim chegamos. –ela se espreguiçou assim que desceu da moto.

–Me dê a sua mão. –a encarei.

–Por quê? Ou melhor, para que? –fez uma careta estranha.

–Não acha que é estranho um casal de namorados não andar de mãos dadas?

–Ah é mesmo. –deu um tapa na própria testa.

Estendi minha mão e a encarei ela corou levemente e hesitou um pouco antes de segurar minha mão. Ri assim que senti sua mão sobre a minha e a segurei mais forte, como se alguém fosse tomá-la de mim. Inacreditavelmente sua mão era quente e macia, parecia mão de quem não faz nada.

–Tá rindo de que? –tentou pisar em meu pé.

–Nada não. Olha eles ali. –apontei para frente.

–Até que enfim os pombinhos chegaram. –a Samantha se jogou em cima da ruiva assim que nos aproximamos do grupo.

–Desculpem a nossa demora. -a ruiva acenou para todos ali.

–Tudo bem. -a Charlotte sorriu para nós.

–Aonde vamos primeiro? -a Sophie perguntou animada.

Sophie POV

–Que tal a casa mal assombrada? -a Sam me perguntou com certa malicia.

–Eu topo! -o Jack falou animado. Na verdade, acho que ele deve ser o mais animado do grupo.

Ele é branco com a pele um pouco bronzeada, seus cabelos são lisos e negros e seus olhos são pretos. Ele usa um brinco na orelha direita e tem o corpo bonito, é um dos mais disputados do colégio, é do tipo idiota que fala com todo mundo, mas é gente boa. Gosto dele.

–Eu não. -anunciei.

–Então não vamos. Quem quiser pode ir, mas a gente fica. -o Dylan falou.

–Quem vai comigo? -o Jack riu.

–Ninguém. -todos responderam.

–Então tá. Fui. -disse e saiu.

–Estou com fome. Vou procurar o que comer. -o Reece afagou meus cabelos.

–Ok. Vá com calma. -brinquei.

–Pode deixar. -riu em resposta e saiu.

–Parece que só sobramos nós aqui. O que vamos fazer? -a Charlotte perguntou tantando parecer preocupada.

–Não sei vocês, mas eu vou atrás de alguns gatinhos. -a Sam saiu pulando histericamente.

–Que tal a roda gigante? -o Dylan me olhou.

–Pode ser. -respondi- Vem também? -perguntei para a loira.

–Se não for atrapalhar...

–Não, imagina. -o Dylan riu.

E assim nós três fomos para a roda gigante. Quando entramos no brinquedo, e fiquei ao lado do Dylan e ela no assento a nossa frente. Ela não parava de olhar para nos dois, ela alternava entre meu rosto, o corpo do Dylan e nossas mãos dadas.

A Charlotte começou a passar as mãos nos próprios braços, acho que ela estava tentando se aquecer. Aquela era realmente uma noite fria e ir com pouca roupa, que era o caso dela, não foi uma boa escolha.

–Está com frio? -o Dylan perguntou e tirou sua mão da minha.

–Um pouco. -respondeu.

–Venha. -ele bateu no assento ao seu lado.

–Mas... -ela me encarou.

–Eu não me importo. Ele vai te ajudar, e isso é o importante. -sai do lado do meu “namorado”, trocando de lugar com a loira.

Fiquei um tempo olhando para os dois abraçados e senti um vazio, mas logo começou uma chuva de fogos de artifício, chamando minha atenção. Passei um bom tempo olhando para os diversos fogos coloridos, até que o show acabou. Quando voltei a realidade, vi que o Dylan estava me encarando e a Charlotte estava com a cabeça encostada em seu ombro.

–Hora de sair. -uma das moças que trabalhava no parque nos informou.

Saímos e fomos procurar outro brinquedo legal.

–Estou com sono... -a Charlotte bocejou.

–Já? -perguntei.

–Sim. Mas não se preocupem, já mandei virem me pegar. -mostrou o celular.

–Tudo bem então. -o Dylan riu.

–Ah, já chegaram. Tchau. -ela deu um beijo na bochecha do Dylan, acenou para mim e foi em borá.

Acenei para ela e fui em direção a uma barraca de comida.

–Espere. -o Dylan gritou e veio atrás de mim.

–Eu não. -dei de ombros.

–Ficou com ciúmes? -me perguntou com um sorriso debochado na cara.

–Por que eu deveria? -perguntei indiferente.

–-Oh. Que namorada boazinha. -me beijou na bochecha.

–Vá a merda. -dei-lhe a língua.

–Esquentada. -revirou os olhos.

Ignorei seu comentário e lhe mostrei a língua, quando vou me virar para sair andando, sinto um baque forte em meu corpo e quase que caio no chão.

–Olha por onde anda. -a pessoa que se esbarrou em mim disse fria.

Olhei para o pobre felizardo e... Oh My God! Ele é lindo de morrer. Pelo que pude ver ele é alto, forte, sua pele é morena/queimada/bronzeada/não sei mais lá o que, seus cabelos são loiros escuros e ele dá medo.

–D-Desculpe. -falei assustada.

Ele só saiu andando. Grosso.

–Tudo bem? -o Dylan me perguntou, ele parecia assustado.

–Sim.

O Dylan pegou minha mão e começou a me puxar por aí.

–Para onde vamos? -perguntei curiosa.

–Surpresa.

Quando dei por mim estávamos em frente a casa mal assombrada.

–Não Dylan. Não. -tentei me soltar.

–Calma. Eu vou estar com você. -me puxou rindo.

Entramos na casa mal assombrada e eu quase tive um treco. Estava tudo escuro e só podiam ser ouvidos alguns ruídos estranhos. Inconscientemente apertei a mão do Dylan. Nunca gostei de lugares escuros.

–O que foi? Está com medo? -perguntou.

Não respondi e cheguei para mais perto do Dylan. Além de estar com medo, também estava frio.

–Você está tremendo. -ele parou de andar.

–N-Não estou. -corei.

Ele riu e me abraçou apertado.

–Não tenha medo. Eu estou aqui com você.

–Eu quero respirar. -de um tapa fraco em suas costas.

–Desculpe. -se afastou.

–Deixo passar dessa vez. -ri.

–Vem. Vamos sair daqui. Segurou minha mão forte.

(...)

Depois que saímos, nos encontramos com a Samantha e ela disse que estava prestes a ir para casa e que os garotos já tinham ido.

–Cuide bem dela. -a Sam piscou para o Dylan.

–Pode deixar. -piscou de volta.

–Frescos. -murmurei.

Fomos em silencio até a minha casa.

–Tenha uma boa noite. -ele foi tentar me beijar, mas eu virei o rosto e ele ainda conseguiu beijar o canto de minha boca.

–Hunf. Vou tentar. -revirei os olhos.

–Você está mesmo bem? -segurou minha mão.

–Estou. Já pode ir para casa.

Ele riu e beijou minha mão.

–Tudo bem eu vou. Mas só se me prometer uma coisa.

–Depende do que.

–Sonha comigo? -fez cara de cachorro abandonado.

–Não. -entrei em casa.

Pude o ouvir rindo.

–Idiota. -gritei e subi para meu quarto.


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Notas finais do capítulo

O que acharam do capítulo? Perdoem os erros, mas sou uma pessoa preguiçosa.Eu estava pensando aqui... Será que está cedo de mais para rolar um beijo na fic?! Vamos fazer assim: se estiver quatro comentários dizendo que querem o beijo eu faço acontecer um no próximo capítulo, mas se não tiver eu não posto. ashuashuashuashua vocês que decidem, seus lindos! Comentem bastante. Beijão. ^^