Destiny escrita por Strife
Notas iniciais do capítulo
Quanto tempo kkkkk
Já estamos na reta final, bem final mesmo dessa vez.
Espero que gostem.
Boa leitura!
(...)
— Pronta para saber o sexo do bebê? -a médica perguntou sorridente.
— Acho que sim. -sorri, apesar de estar quase roendo as unhas de tão ansiosa.
— Como estão os enjoos? -aplicou o gel e começou a mover o aparelho pelo meu ventre.
— Finalmente passando. Eu já não aguentava mais olhar para a comida e não poder comer. -suspirei.
Era verdade. Eu queria aproveitar ao máximo para comer de tudo.
— Mas acho que engordei bastante mesmo assim. Não acha que essa barriga está grande demais, não? -a encarei.
Ela estava atenta ao monitor, com o cenho franzido. Ai meu deus. Tinha algo errado?
— Algum problema?
— Hm. Não. Mas que surpresa boa! -segurei virou para mim.
— Surpresa?
— Parabéns, mamãe. São gêmeos.
(...)
"Calma, Sophie, vai dar tudo certo"
Lembrei da frase que a Sam mais vinha me falando nos últimos meses.
Antes que eu criasse coragem de ligar, meu celular tocou, me assustando. Era o Dylan.
— Oi?
— Finalmente -ouvi um suspiro alto- Por que anda me evitando?
— Direto ao ponto como sempre...
— Fala, Sophie. Não é só o trabalho, certo?
— Na verdade... Tenho algo pra te contar. -minhas mãos começavam a suar de nervosismo.
— Sophie... Conte então.
— Você me ama?
— Como é? -riu.
— Ei. Responde primeiro!
— Claro que eu amo você, Sophie Thompson. Mas por que a pergunta?
— Não está me traindo por aí, não é?
— A única mulher que eu quero comigo é a minha esposa. Que, por acaso, é você.
— Então... Eu meio que...
— Você está bem? -seu tom de voz tornou-se preocupado.
— Em partes.
— E o que aconteceu? Me conte.
— Estou grávida. -resmunguei.
— O quê? Desculpe, você falou muito baixo e...
— Eu estou grávida!
A linha ficou muda por alguns minutos antes de cair.
Então era isso? Ele tinha recusado à mim e aos bebês?
Foi inevitável o meu choro copioso quando a ligação foi encerrada. Se ele disse que me ama, por quê isso? Ele não aceitou os bebês, consequentemente me recusando também. Eu o odiava no momento, e me sentia destruída também. A única, ou únicas, coisas que me fizeram permanecer forte, foram os dois bebês na minha barriga.
— Mamãe ama vocês. -acariciei a barriga inchada, ainda chorando.
(...)
— Parem de gritar. -a loira ao meu lado reclamou- A Sophie tem uma declaração.
— Espero que ela esteja querendo me dar dinheiro, se não, juro que desligo.
— Deixa de ser ridículo, Reece. -para minha surpresa, minha irmã mais velha que falou.
— Obrigada, Alicia. -ri.
— Agora fala! Estou mais que ansiosa! -minhas gêmea praticamente gritou.
— Então -comecei- Eu... Bem... Meio que estou... Grávida...
Dois segundos de silêncio.
Dois.
Foi o tempo que eles levaram para processar o que eu tinha falado e começarem a gritar. Todos ao mesmo tempo.
— Calma, gente. -tentei.
— Se você não estivesse grávida, eu te levaria no hospital, Sophie Thompson! -essa foi minha mãe.
— O quê?
— Por quê isso já estava bem visível, mas tudo bem, eu não quis te apressar.
— Tá de quantos meses? -Alicia berrou.
— Quatro. E alguns dias.
— E você tem coragem de contar agora? -Ethan resmungou.
— Desculpe gente, é que eu estava meio que processando tudo ainda. -tentei me redimir.
(...)
— Calminha aí, vocês. -acariciei meu ventre.
A campainha começou a tocar insistentemente nos meus ouvidos, até que tive que me forçar a sair da cama, me enrolar em um edredom e ir atender a porta. Até por que eu estava sozinha em casa hoje. Só espero que não seja alguém querendo me sequestrar.
— Oi. -falou.
— Você... O que faz aqui? -reprimi um grito surpreso.
— Pode me deixar entrar primeiro? -sorriu.
— Eu não devia... Mas meu coração fraco não quer te deixar na mão. -suspirei, dando espaço para ele entrar, fechando a porta em seguida.
— Está sozinha?
— O que faz aqui? -cruzei os braços.
— Como assim? -me encarou, agora irritado- Você não atende minhas ligações, bloqueou os contatos nas redes sociais, não escuta seus amigos, me ignora de todas as formas possíveis e ainda pergunta o que eu vim fazer aqui?!
— Eu... Culpa sua que nos abandonou assim que soube da gravidez!
— Eu não abandonei vocês, ruiva! Naquele dia meu celular descarregou, então eu fui colocar para carregar, mas antes que obtivesse carga mínima para ligar, teve um apagão no bairro. E quando fui tentar falar com você novamente, eu já tinha sido bloqueado. Se quiser, ligue para o Dean, meus pais, ou quem quer que você saiba que more lá. -suspirou.
— Isso é sério? Então você não nos deixou por que soube da gravidez? -meus olhos encheram de lágrimas.
— Eu nunca deixaria você -se aproximou, limpando minhas lágrimas- Ainda mais agora que serei pai. -riu.
(...)
— Bom, tenho umas coisinhas pra te contar -me ajudou a sentar em uma cadeira na praça de alimentação- Lembra que eu disse que demorei a vir por que estava fazendo algumas... Preparações? -assenti- Então... É... Eu já tinha conversado um pouco com o Ethan sobre isso e... Eu comprei uma casa -segurou minha mão entre as suas, visivelmente nervoso- Num bairro perto da sua antiga, lá na América e, bem, eu esperava que você voltasse comigo, para, enfim, morarmos juntos. O que me diz?
Eu só piscava, processando a informação.
Ele tinha comprado uma casa? Pra nós?
— Eu... Claro que eu vou, idiota. -o abracei, ele soltou o ar com força, como se o estivesse prendendo a tempos.
— Ah bom. Fiquei com medo que não aceitasse -suspirou, alisando minha barriga- Ouviram isso? Vamos morar todos juntos agora. E, francamente Sophie, já estava na hora.
— Ah, cale a boca. -o bati- Mas você quer que eu vá antes dos bebês nascerem?
— Sim.
— Mas eu iria ficar lá sozinha depois que eles nascessem. Não sei se é uma boa ideia agora...
— Espera. Eu te disse que tinha falado com o Ethan, né? Então, a ideia da compra da casa foi dele, já que ele já tinha feito o mesmo. Pois é, Sophie Thompson, estaremos todos nós mudando pra lá. Só não vamos ser vizinhos de porta por que a casa deles vai ser na outra rua, mas fora isso...
— Obrigada. Você é incrível, sabia? Eu te amo. -comecei a distribuir beijinhos por todo seu rosto.
— Tudo por nós, ruiva. -se limitou a dizer, sorrindo.
(...)
Então, duas semanas depois, estávamos entrando na nossa nova casa.
— Lar, doce lar. -falei.
— Finalmente vamos viver como casados. -riu.
— É, o ruim é que temos que mobiliar e decorar tudo. -suspirei.
— Isso não vai ser problema, ruiva. Mas quero que priorize seu descanso. -beijou minha testa.
— Estou grávida, não morta. -revirei os olhos.
— Não fique brava, só estou querendo cuidar de vocês.
— Sei... Mas então, não íamos almoçar na casa dos seus pais? Estou morrendo de fome.
— E eles loucos pra te ver, quer dizer, paparicar os gêmeos que ainda estão aí.
— Bem que desconfiei. Mas tudo bem, pelo menos eu vou comer. -ri.
Esse era só mais um passo para nós, construirmos uma família juntos. Fico feliz por ele estar ao meu lado.
— Eu te amo. -falei.
— Eu também. Amo vocês três. -se inclinou para me beijar, e depois a barriga inchada.
(...)
Quando nós mudamos, tivemos que começar a decorar e mobiliar a casa, o que não foi fácil, já que era uma casa de andar, com um grande jardim traseiro.
Levamos cerca de 1 mês e meio para mobiliar pelo menos o principal, e estávamos começando a arrumar os quartos dos bebês, que, sim, iriam ficar em quartos separados. Mas que, depois de várias discussões e sugestões, tínhamos decidido pelo menos as cores do enxoval. Azul, branco e vermelho para o menino -bem estilo marinheiro-, e branco e lilás para a menina.
— Tem certeza que não quer vermelho para ela?
— Absoluta, Dylan.
Estávamos na loja, já comprando os enxovais, e ele ainda duvidava da minha escolha. Acho que estávamos assustando a pobre vendedora, além de fazermos perguntas o tempo todo. Isso que dá sermos pais de primeira viagem. E de gêmeos.
— Quero esses. -apontei para dois macacões vermelhos iguais.
— Você fica bem sozinha? Vou na loja de móveis providenciar o que falta para os quartos deles. -ele me encarou.
— Não esqueça da minha poltrona para amamentação, pelo amor de Deus.
— Certo. -sorriu, se despedindo com um beijo rápido.
Fiquei cerca de mais duas horas escolhendo roupas, fraldas, mamadeiras, produtos de higiene, e tudo o que eu precisaria pelo menos para os primeiros meses. Ou que achava que precisaria. Depois disso tudo, eu só queria me sentar e comer algo gelado e doce, como um milk shake, que, só de pensar, já me fez salivar. Espero que o Dylan volte logo, meus pés estão latejando de tão inchados, e estamos com fome.
— Ai. Pelo visto vocês acordaram hein. -massageei o local que um deles chutou. Eu nem sabia mais as posições deles.
— Tudo bem? -de repente, um moreno apareceu ao meu lado, de olhos arregalados.
— Oi, Dean. -sorri para ele.
— Você está bem?
— Ótima, na verdade. Só seus sobrinhos acabando com as minhas costas.
Dean era, de longe, o mais ansioso pelo nascimento dos gêmeos, tínhamos duas famílias inteiras, o que não era pouco, ligando 3 vezes ao dia para saber como estávamos.
— Onde está o Dylan? Não me diga que você veio sozinha, Sophie!
— Ei, calma. Não é como se eles fossem nascer aqui no meio da loja, até por quê eu agora que completei os seis meses, então ainda faltam três.
— Você está com quase sete e, pelo que o Dylan andou contando, sua médica disse que depois dos sete, por serem dois, eles poderiam nascer a qualquer momento.
— Parece que vocês andam sabendo mais do que eu. -resmunguei- Mas sério, eu tô bem, só inchada e com dor mesmo.
A careta de horror do moreno à minha frente me fez rir.
— Oi, Dean. -o mais velho apareceu, me fazendo pular de susto.
— Dylan! -repreendi.
— Me desculpe. -acariciou minha barriga, recebendo vários chutes em resposta.
— Meu Deus. Fiquem quietos aí. -gemi de dor.
Estava cada vez mais doloroso sentir os movimentos dessas criaturinhas. E isso inclui o Dylan, já que quando ele falava algo, quase sempre os filhos se animavam na minha barriga, parando depois de muito papo e carícias do pai. Eu mereço!
— Sophie? -Dean tocou meu braço.
— Oi. -pisquei, focando no rosto dele.
— Tudo bem? Você fez uma careta dolorosa...
— Tô ótima, pode parar de me perguntar isso a cada dois minutos -ri- Eu só estava lembrando que esses três -apontei do Dylan para minha barriga- se animam muito quando conversam.
— Não escutem a mãe de vocês. -o Dylan falou perto do meu umbigo, e senti um chute.
— Pare com isso! Você sabe que eles não ficam quietos com você por perto! -bati em seu braço.
— Vocês ainda não escolheram os nomes? -dois pares de olhos azuis me encararam.
— Eu não estava nem lembrando...
— Francamente, vocês são desnaturados demais mesmo. -uma outra voz falou atrás de mim, me fazendo pular de susto novamente.
— Mais um susto e eles nascem antes dos sete meses. -brinquei, apesar de me arrepender depois do olhar assustado dos, agora, três homens a minha frente.
— Desculpem o tio. -murmurou.
— Reece! -o puxei para um abraço- Quando chegou?
— Algumas horas atrás, liguei para o Dylan e ele me mandou vir aqui. -sorriu.
— Mas que surpresa boa! Principalmente porque tem mais um para carregar as sacolas! -sorri.
— Isso é exploração. Mas tudo bem, você é a grávida, afinal. -suspirou quando eu entreguei umas sacolas de fraldas.
— Pare de drama! Conte aí, você está de férias ou veio só visitar?
— Vim entregar pessoalmente meu convite de casamento.
— O seu o quê?! -meio que gritei.
— Convite de casamento, oras. Achou que eu seria o tio solteirão? -ele apertou meu nariz quando eu concordei- Enfim. Estou esperando juntar você e a Sam para responder as perguntas das duas juntas.
— Então ligue pra ela e mande ela vir para a praça de alimentação. Eu estou morrendo de vontade de tomar um milk shake com fritas.
— Sim senhora. -suspirou, pegando o celular no bolso.
Cerca de 40 minutos depois, eu já estava começando o meu lanche, quando duas cabeças loiras apareceram no meu campo de visão.
— Chegaram. -apontei.
— Tio! -o mini loiro correu até o Dylan.
— E eu, Leo? -Reece fez bico, e logo o loiro estava agarrado em seu pescoço.
— Que história é essa que você vai casar?! -Sam pegou uma batata de minha mão.
— Você está roubando comida de grávida, Sam. -resmunguei.
— Ela se acha só porque tá grávida. -desdenhou.
— Mas enfim. Eu nem sabia que você tava namorando, Reece. -comecei.
— É! E do nada aparece com um convite de casamento! Queremos conhecê-la!
— Apoio. Como você teve a coragem de esconder isso, Reece Shaw? -joguei uma batata frita nele.
— Minha intenção não era essa... Juro...
— Desse jeito você não vai poder ser o padrinho do meu filho, Shaw. -o Dylan comentou, obviamente segurando o riso.
— Serei o padrinho da menina. -se vangloriou.
— Não teria tanta certeza. -falei.
— O QUÊ?! Não! Por favor, Sophiezinha linda. -me encarou.
— Quem sabe depois que você fizer uma massagem nos meus pés qualquer dia desses...
— Dos meus pés também, pois os filhos também são meus. -meu marido riu.
— Vou ter que me humilhar?!
— Sim. -eu e a loira respondemos juntas.
— Eu mereço. -choramingou.
— Merece mesmo! -Sam bateu na cabeça dele com força.
— Não seja como a sua mãe, Leo. -ouvi o Dean falar para o garoto.
— Nem como sua tia. -dessa vez foi o Dylan.
— Vou bater em vocês. -ameacei e ganhei dois beijos nas bochechas, um de cada lado, dos dois morenos.
— Pega catchup pra mim, Dean. -Sam falou.
— Por quê eu sou o explorado aqui?! -reclamou, mas foi pegar mesmo assim.
— Coitado do meu irmão.
— Da próxima você que vai, Dylan. -avisei, e ele sorriu, me beijando.
...
Quando saímos do shopping já era 20:00 da noite, mas também interrogamos o Reece sobre tudo. Desde quando e como ele conheceu a Halley -agora, noiva dele-, os encontros, o pedido de namoro, o pedido de casamento. Pedimos para ver fotos, mensagens, o convite. Ah, e eu e o Dylan seríamos os padrinhos, já que, segundo o asiático, tinham sido escolhidos no "mamãe mandou" entre nós e os loiros, mas, de qualquer forma, o Leo levaria as alianças. E, felizmente, o casamento seria em seis meses, tempo o bastante para os gêmeos nascerem e eu não ficar parecendo um botijão de vestido no casamento.
Halley era dois anos mais velha que eu, uma loira alta e peituda, de olhos cor de mel. Sempre desconfiei do fetiche por loiras do Reece, e tá aí a prova.
E agora eu estava morta de cansaço, e com fome também. Fome de suco de laranja e um grande pedaço de lasanha.
— Seus filhos querem lasanha e suco de laranja. -falei para o Dylan, que rapidamente desviou o olhar para mim, já que ele dirigia.
— Eles que querem? -riu.
— Isso mesmo. Então compra pra mim naquela lanchonete no fim da nossa rua quando a gente chegar em casa? Eu quero tomar um banho e deitar.
— Tudo bem. -concordou, sorrindo.
E assim ele fez. Me deixou em casa e foi fazer o que eu pediria, enquanto eu ia tomar um banho rápido e me deitar um pouco, por que essa barriga pesa muito.
— Quer que eu traga pra cá ou você vai pra cozinha? -ele apareceu na porta.
— Me ajude a levantar que eu vou.
Sim, o meu marido estava me paparicando muito desde que soubera da gravidez.
— Pode esperar eu tomar um banho primeiro? -concordei e ele correu pra o banheiro com a toalha já na mão.
Felizmente ele não demorou, porque eu já estava cochilando, mas antes eu queria comer e discutir algo importante com ele.
— Tente não comer muito, pode te fazer mal.
— Tá me chamando de gorda, é isso?! -larguei o garfo no prato, o encarando.
— Eu só disse que podia te fazer mal.
— Eu devo estar muito feia e gorda pra você dizer algo assim... -percebi que chorava quando senti as lágrimas na bochecha.
— Você é linda, sempre foi. Me desculpe, não chore... -me consolou.
— Me desculpe, são os hormônios. -tentei sorrir para ele.
— Termine de comer, depois vamos para a cama.
Não conversamos mais nada, só comemos rapidamente antes de subir. O Dylan andava ao meu lado, apoiando um braço em minhas costas para ajudar a subir a escada.
— Certeza que está bem? -deitou virado para mim.
— Só cansada. -sorri- Estou caindo de sono, mas temos que discutir algo sério.
Ele soltou o ar com força, como se eu tivesse dado uma sentença.
— Discutir? -murmurou.
Coitado, deve estar assustado. Geralmente, todas as vezes que eu dizia algo do tipo, sempre terminava comigo chorando e ele tentando nos acalmar. Tudo culpa dos hormônios, claro.
— Precisamos escolher os nomes.
— Ah -suspirou- Algum em mente?
— Alex? Pedro? Não, esse é o nome do meu primo. Arthur?
— Sophie, não tem nenhum que você goste?
— Ahn... Escolha você, ok? Depois eu só dou o veredito.
— Eu já tinha andado pensando sobre e -segurou minha mão, nervoso- O que acha de Anthony?
— Anthony? -ele me encarou- Acho ótimo! -me inclinei levemente para beijá-lo.
— Agora você pode escolher o dela, não é? -falou.
— Acho que poderia ser algo que combine... O que me diz?
— Mas você sempre reclama por o seu nome e da sua irmã serem muito parecidos.
— Mas os nossos filhos são um casal. Eu e a Sah somos mulheres, então não era muito legal. -argumentei.
— Então tudo bem. Quais suas sugestões?
— Algo que comece com "A"... Alice?
— Parece muito com o da sua irmã.
— An... Anry?
— Você é péssima com isso, sabia? -começou a rir.
— Ah é? Então fale um aí, senhor sabe tudo. -desdenhei.
— Hm... Allison?
— Certo, pode ser. Muito bem, papai, escolheu os nomes dos seus filhos.
— Essa foi rápida. E são nossos filhos. -seus olhos brilhavam enquanto ele acariciava meu ventre, e os chutes começaram.
— Eles devem ter gostado mesmo. -comentei.
— Ouviram isso? Papai escolheu os nomes de vocês, meus pequenos. -beijou minha barriga.
— Porque a mamãe deixou, claro.
— Não seja tão má perdedora. -alfinetou.
— Xiu. Não liguem pra o pai besta de vocês.
— Que exemplo, você. -os olhos azuis se reviraram.
— Ally e Thony, escutem a mamãe, ok? O papai é meio doido...
— Sophie!
— Desculpe, Dylan. Mas foi engraçado. -comecei a rir.
— Vamos dormir. -resmungou.
— Também te amo. -beijei sua bochecha.
— Com quem será que eles vão parecer mais? -bocejei.
— Acho que eles serão perfeitos independentemente disso. -me abraçou pela cintura.
— Concordo. Mas quero que pareçam comigo...
— Sophie...
— O quê? Seria ótimo passar nove meses carregando essa barriga e eles parecerem pelo menos um pouco comigo né!
— Tudo bem, tudo bem. Mas vamos saber disso quando eles nascerem, não é? Por isso, vamos dormir.
— Seu chato.
Ele apagou a luz do abajur, acariciando minha barriga com uma mão. E como todos os outros dias, ele conversou um pouco com os filhos para eles se aquietarem e, como sempre, fui a primeira a cair no sono.
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Até o próximo ^^