Destiny escrita por Strife


Capítulo 44
Compras, casamento e nomes


Notas iniciais do capítulo

Quanto tempo kkkkk
Já estamos na reta final, bem final mesmo dessa vez.
Espero que gostem.
Boa leitura!



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(...)

— Pronta para saber o sexo do bebê? -a médica perguntou sorridente.

— Acho que sim. -sorri, apesar de estar quase roendo as unhas de tão ansiosa.

— Como estão os enjoos? -aplicou o gel e começou a mover o aparelho pelo meu ventre.

— Finalmente passando. Eu já não aguentava mais olhar para a comida e não poder comer. -suspirei.

Era verdade. Eu queria aproveitar ao máximo para comer de tudo.

— Mas acho que engordei bastante mesmo assim. Não acha que essa barriga está grande demais, não? -a encarei.

Ela estava atenta ao monitor, com o cenho franzido. Ai meu deus. Tinha algo errado?

— Algum problema?

— Hm. Não. Mas que surpresa boa! -segurei virou para mim.

— Surpresa?

— Parabéns, mamãe. São gêmeos.

(...)

"Calma, Sophie, vai dar tudo certo"

Lembrei da frase que a Sam mais vinha me falando nos últimos meses.

Antes que eu criasse coragem de ligar, meu celular tocou, me assustando. Era o Dylan.

— Oi?

— Finalmente -ouvi um  suspiro alto-  Por que anda me evitando?

— Direto ao ponto como sempre...

— Fala, Sophie. Não é só o trabalho, certo?

— Na verdade... Tenho algo pra te contar. -minhas mãos começavam a suar de nervosismo.

— Sophie... Conte então.

— Você me ama?

— Como é? -riu.

— Ei. Responde primeiro!

— Claro que eu amo você, Sophie Thompson. Mas por que a pergunta?

— Não está me traindo por aí, não é?

— A única mulher que eu quero comigo é a minha esposa. Que, por acaso, é você.

— Então... Eu meio que...

— Você está bem? -seu tom de voz tornou-se preocupado.

— Em partes.

— E o que aconteceu? Me conte.

— Estou grávida. -resmunguei.

— O quê? Desculpe, você falou muito baixo e...

— Eu estou grávida!

A linha ficou muda por alguns minutos antes de cair.

Então era isso? Ele tinha recusado à mim e aos bebês?

Foi inevitável o meu choro copioso quando a ligação foi encerrada. Se ele disse que me ama, por quê isso? Ele não aceitou os bebês, consequentemente me recusando também. Eu o odiava no momento, e me sentia destruída também. A única, ou únicas, coisas que me fizeram permanecer forte, foram os dois bebês na minha barriga.

— Mamãe ama vocês. -acariciei a barriga inchada, ainda chorando.

(...)

— Parem de gritar. -a loira ao meu lado reclamou- A Sophie tem uma declaração.

— Espero que ela esteja querendo me dar dinheiro, se não, juro que desligo.

— Deixa de ser ridículo, Reece. -para minha surpresa, minha irmã mais velha que falou.

— Obrigada, Alicia. -ri.

— Agora fala! Estou mais que ansiosa! -minhas gêmea praticamente gritou.

— Então -comecei- Eu... Bem... Meio que estou... Grávida...

Dois segundos de silêncio.

Dois.

Foi o tempo que eles levaram para processar o que eu tinha falado e começarem a gritar. Todos ao mesmo tempo.

— Calma, gente. -tentei.

— Se você não estivesse grávida, eu te levaria no hospital, Sophie Thompson! -essa foi minha mãe.

— O quê?

— Por quê isso já estava bem visível, mas tudo bem, eu não quis te apressar.

— Tá de quantos meses? -Alicia berrou.

— Quatro. E alguns dias.

— E você tem coragem de contar agora? -Ethan resmungou.

— Desculpe gente, é que eu estava meio que processando tudo ainda. -tentei me redimir.

(...)

— Calminha aí, vocês. -acariciei meu ventre.

A campainha começou a tocar insistentemente nos meus ouvidos, até que tive que me forçar a sair da cama, me enrolar em um edredom e ir atender a porta. Até por que eu estava sozinha em casa hoje. Só espero que não seja alguém querendo me sequestrar.

— Oi. -falou.

— Você... O que faz aqui? -reprimi um grito surpreso.

— Pode me deixar entrar primeiro? -sorriu.

— Eu não devia... Mas meu coração fraco não quer te deixar na mão. -suspirei, dando espaço para ele entrar, fechando a porta em seguida.

— Está sozinha?

— O que faz aqui? -cruzei os braços.

— Como assim? -me encarou, agora irritado- Você não atende minhas ligações, bloqueou os contatos nas redes sociais, não escuta seus amigos, me ignora de todas as formas possíveis e ainda pergunta o que eu vim fazer aqui?!

— Eu... Culpa sua que nos abandonou assim que soube da gravidez!

— Eu não abandonei vocês, ruiva! Naquele dia meu celular descarregou, então eu fui colocar para carregar, mas antes que obtivesse carga mínima para ligar, teve um apagão no bairro. E quando fui tentar falar com você novamente, eu já tinha sido  bloqueado. Se quiser, ligue para o Dean, meus pais, ou quem quer que você saiba que more lá. -suspirou.

— Isso é sério? Então você não nos deixou por que soube da gravidez? -meus olhos encheram de lágrimas.

— Eu nunca deixaria você -se aproximou, limpando minhas lágrimas- Ainda mais agora que serei pai. -riu.

(...)

— Bom, tenho umas coisinhas pra te contar -me ajudou a sentar em uma cadeira na praça de alimentação- Lembra que eu disse que demorei a vir por que estava fazendo algumas... Preparações? -assenti- Então... É... Eu já tinha conversado um pouco com o Ethan sobre isso e... Eu comprei uma casa -segurou minha mão entre as suas, visivelmente nervoso- Num bairro perto da sua antiga, lá na América e, bem, eu esperava que você voltasse comigo, para, enfim, morarmos juntos. O que me diz?

Eu só piscava, processando a informação.

Ele tinha comprado uma casa? Pra nós?

— Eu... Claro que eu vou, idiota. -o abracei, ele soltou o ar com força, como se o estivesse prendendo a tempos.

— Ah bom. Fiquei com medo que não aceitasse -suspirou, alisando minha barriga- Ouviram isso? Vamos morar todos juntos agora. E, francamente Sophie, já estava na hora.

— Ah, cale a boca. -o bati- Mas você quer que eu vá antes dos bebês nascerem?

— Sim.

— Mas eu iria ficar lá sozinha depois que eles nascessem. Não sei se é uma boa ideia agora...

— Espera. Eu te disse que tinha falado com o Ethan, né? Então, a ideia da compra da casa foi dele, já que ele já tinha feito o mesmo. Pois é, Sophie Thompson, estaremos todos nós mudando pra lá. Só não vamos ser vizinhos de porta por que a casa deles vai ser na outra rua, mas fora isso...

— Obrigada. Você é incrível, sabia? Eu te amo. -comecei a distribuir beijinhos por todo seu rosto.

— Tudo por nós, ruiva. -se limitou a dizer, sorrindo.

(...)

Então, duas semanas depois, estávamos entrando na nossa nova casa.

— Lar, doce lar. -falei.

— Finalmente vamos viver como casados. -riu.

— É, o ruim é que temos que mobiliar e decorar tudo. -suspirei.

— Isso não vai ser problema, ruiva. Mas quero que priorize seu descanso. -beijou minha testa.

— Estou grávida, não morta. -revirei os olhos.

— Não fique brava, só estou querendo cuidar de vocês.

— Sei... Mas então, não íamos almoçar na casa dos seus pais? Estou morrendo de fome.

— E eles loucos pra te ver, quer dizer, paparicar os gêmeos que ainda estão aí.

— Bem que desconfiei. Mas tudo bem, pelo menos eu vou comer. -ri.

Esse era só mais um passo para nós, construirmos uma família juntos. Fico feliz por ele estar ao meu lado.

— Eu te amo. -falei.

— Eu também. Amo vocês três. -se inclinou para me beijar, e depois a barriga inchada.

(...)

Quando nós mudamos, tivemos que começar a decorar e mobiliar a casa, o que não foi fácil, já que era uma casa de andar, com um grande jardim traseiro.

Levamos cerca de 1 mês e meio para mobiliar pelo menos o principal, e estávamos começando a arrumar os quartos dos bebês, que, sim, iriam ficar em quartos separados. Mas que, depois de várias discussões e sugestões, tínhamos decidido pelo menos as cores do enxoval. Azul, branco e vermelho para o menino -bem estilo marinheiro-, e branco e lilás para a menina.

— Tem certeza que não quer vermelho para ela?

— Absoluta, Dylan.

Estávamos na loja, já comprando os enxovais, e ele ainda duvidava da minha escolha. Acho que estávamos assustando a pobre vendedora, além de fazermos perguntas o tempo todo. Isso que dá sermos pais de primeira viagem. E de gêmeos.

— Quero esses. -apontei para dois macacões vermelhos iguais.

— Você fica bem sozinha? Vou na loja de móveis providenciar o que falta para os quartos deles. -ele me encarou.

— Não esqueça da minha poltrona para amamentação, pelo amor de Deus.

— Certo. -sorriu, se despedindo com um beijo rápido.

Fiquei cerca de mais duas horas escolhendo roupas, fraldas, mamadeiras, produtos de higiene, e tudo o que eu precisaria pelo menos para os primeiros meses. Ou que achava que precisaria. Depois disso tudo, eu só queria me sentar e comer algo gelado e doce, como um milk shake, que, só de pensar, já me fez salivar. Espero que o Dylan volte logo, meus pés estão latejando de tão inchados, e estamos com fome.

— Ai. Pelo visto vocês acordaram hein. -massageei o local que um deles chutou. Eu nem sabia mais as posições deles.

— Tudo bem? -de repente, um moreno apareceu ao meu lado, de olhos arregalados.

— Oi, Dean. -sorri para ele.

— Você está bem?

— Ótima, na verdade. Só seus sobrinhos acabando com as minhas costas.

Dean era, de longe, o mais ansioso pelo nascimento dos gêmeos, tínhamos duas famílias inteiras, o que não era pouco, ligando 3 vezes ao dia para saber como estávamos.

— Onde está o Dylan? Não me diga que você veio sozinha, Sophie!

— Ei, calma. Não é como se eles fossem nascer aqui no meio da loja, até por quê eu agora que completei os seis meses, então ainda faltam três.

— Você está com quase sete e, pelo que o Dylan andou contando, sua médica disse que depois dos sete, por serem dois, eles poderiam nascer a qualquer momento.

— Parece que vocês andam sabendo mais do que eu. -resmunguei- Mas sério, eu tô bem, só inchada e com dor mesmo.

A careta de horror do moreno à minha frente me fez rir.

— Oi, Dean. -o mais velho apareceu, me fazendo pular de susto.

— Dylan! -repreendi.

— Me desculpe. -acariciou minha barriga, recebendo vários chutes em resposta.

— Meu Deus. Fiquem quietos aí. -gemi de dor.

Estava cada vez mais doloroso sentir os movimentos dessas criaturinhas. E isso inclui o Dylan, já que quando ele falava algo, quase sempre os filhos se animavam na minha barriga, parando depois de muito papo e carícias do pai. Eu mereço!

— Sophie? -Dean tocou meu braço.

— Oi. -pisquei, focando no rosto dele.

— Tudo bem? Você fez uma careta dolorosa...

— Tô ótima, pode parar de me perguntar isso a cada dois minutos -ri- Eu só estava lembrando que esses três -apontei do Dylan para minha barriga- se animam muito quando conversam.

— Não escutem a mãe de vocês. -o Dylan falou perto do meu umbigo, e senti um chute.

— Pare com isso! Você sabe que eles não ficam quietos com você por perto! -bati em seu braço.

— Vocês ainda não escolheram os nomes? -dois pares de olhos azuis me encararam.

— Eu não estava nem lembrando...

— Francamente, vocês são desnaturados demais mesmo. -uma outra voz falou atrás de mim, me fazendo pular de susto novamente.

— Mais um susto e eles nascem antes dos sete meses. -brinquei, apesar de me arrepender depois do olhar assustado dos, agora, três homens a minha frente.

— Desculpem o tio. -murmurou.

— Reece! -o puxei para um abraço- Quando chegou?

— Algumas horas atrás, liguei para o Dylan e ele me mandou vir aqui. -sorriu.

— Mas que surpresa boa! Principalmente porque tem mais um para carregar as sacolas! -sorri.

— Isso é exploração. Mas tudo bem, você é a grávida, afinal. -suspirou quando eu entreguei umas sacolas de fraldas.

— Pare de drama! Conte aí, você está de férias ou veio só visitar?

— Vim entregar pessoalmente meu convite de casamento.

— O seu o quê?! -meio que gritei.

— Convite de casamento, oras. Achou que eu seria o tio solteirão? -ele apertou meu nariz quando eu concordei- Enfim. Estou esperando juntar você e a Sam para responder as perguntas das duas juntas.

— Então ligue pra ela e mande ela vir para a praça de alimentação. Eu estou morrendo de vontade de tomar um milk shake com fritas.

— Sim senhora. -suspirou, pegando o celular no bolso.

Cerca de 40 minutos depois, eu já estava começando o meu lanche, quando duas cabeças loiras apareceram no meu campo de visão.

— Chegaram. -apontei.

— Tio! -o mini loiro correu até o Dylan.

— E eu, Leo? -Reece fez bico, e logo o loiro estava agarrado em seu pescoço.

— Que história é essa que você vai casar?! -Sam pegou uma batata de minha mão.

— Você está roubando comida de grávida, Sam. -resmunguei.

— Ela se acha só porque tá grávida. -desdenhou.

— Mas enfim. Eu nem sabia que você tava namorando, Reece. -comecei.

— É! E do nada aparece com um convite de casamento! Queremos conhecê-la!

— Apoio. Como você teve a coragem de esconder isso, Reece Shaw? -joguei uma batata frita nele.

— Minha intenção não era essa... Juro...

— Desse jeito você não vai poder ser o padrinho do meu filho, Shaw. -o Dylan comentou, obviamente segurando o riso.

— Serei o padrinho da menina. -se vangloriou.

— Não teria tanta certeza. -falei.

— O QUÊ?! Não! Por favor, Sophiezinha linda. -me encarou.

— Quem sabe depois que você fizer uma massagem nos meus pés qualquer dia desses...

— Dos meus pés também, pois os filhos também são meus. -meu marido riu.

— Vou ter que me humilhar?!

— Sim. -eu e a loira respondemos juntas.

— Eu mereço. -choramingou.

— Merece mesmo! -Sam bateu na cabeça dele com força.

— Não seja como a sua mãe, Leo. -ouvi o Dean falar para o garoto.

— Nem como sua tia. -dessa vez foi o Dylan.

— Vou bater em vocês. -ameacei e ganhei dois beijos nas bochechas, um de cada lado, dos dois morenos.

— Pega catchup pra mim, Dean. -Sam falou.

— Por quê eu sou o explorado aqui?! -reclamou, mas foi pegar mesmo assim.

— Coitado do meu irmão.

— Da próxima você que vai, Dylan. -avisei, e ele sorriu, me beijando.

...

Quando saímos do shopping já era 20:00 da noite, mas também interrogamos o Reece sobre tudo. Desde quando e como ele conheceu a Halley -agora, noiva dele-, os encontros, o pedido de namoro, o pedido de casamento. Pedimos para ver fotos, mensagens, o convite. Ah, e eu e o Dylan seríamos os padrinhos, já que, segundo o asiático, tinham sido escolhidos no "mamãe mandou" entre nós e os loiros, mas, de qualquer forma, o Leo levaria as alianças. E, felizmente, o casamento seria em seis meses, tempo o bastante para os gêmeos nascerem e eu não ficar parecendo um botijão de vestido no casamento.

Halley era dois anos mais velha que eu, uma loira alta e peituda, de olhos cor de mel. Sempre desconfiei do fetiche por loiras do Reece, e tá aí a prova.

E agora eu estava morta de cansaço, e com fome também. Fome de suco de laranja e um grande pedaço de lasanha.

— Seus filhos querem lasanha e suco de laranja. -falei para o Dylan, que rapidamente desviou o olhar para mim, já que ele dirigia.

— Eles que querem? -riu.

— Isso mesmo. Então compra pra mim naquela lanchonete no fim da nossa rua quando a gente chegar em casa? Eu quero tomar um banho e deitar.

— Tudo bem. -concordou, sorrindo.

E assim ele fez. Me deixou em casa e foi fazer o que eu pediria, enquanto eu ia tomar um banho rápido e me deitar um pouco, por que essa barriga pesa muito.

— Quer que eu traga pra cá ou você vai pra cozinha? -ele apareceu na porta.

— Me ajude a levantar que eu vou.

Sim, o meu marido estava me paparicando muito desde que soubera da gravidez.

— Pode esperar eu tomar um banho primeiro? -concordei e ele correu pra o banheiro com a toalha já na mão.

Felizmente ele não demorou, porque eu já estava cochilando, mas antes eu queria comer e discutir algo importante com ele.

— Tente não comer muito, pode te fazer mal.

— Tá me chamando de gorda, é isso?! -larguei o garfo no prato, o encarando.

— Eu só disse que podia te fazer mal.

— Eu devo estar muito feia e gorda pra você dizer algo assim... -percebi que chorava quando senti as lágrimas na bochecha.

— Você é linda, sempre foi. Me desculpe, não chore... -me consolou.

— Me desculpe, são os hormônios. -tentei sorrir para ele.

— Termine de comer, depois vamos para a cama.

Não conversamos mais nada, só comemos rapidamente antes de subir. O Dylan andava ao meu lado, apoiando um braço em minhas costas para ajudar a subir a escada.

— Certeza que está bem? -deitou virado para mim.

— Só cansada. -sorri- Estou caindo de sono, mas temos que discutir algo sério.

Ele soltou o ar com força, como se eu tivesse dado uma sentença.

— Discutir? -murmurou.

Coitado, deve estar assustado. Geralmente, todas as vezes que eu dizia algo do tipo, sempre terminava comigo chorando e ele tentando nos acalmar. Tudo culpa dos hormônios, claro.

— Precisamos escolher os nomes.

— Ah -suspirou- Algum em mente?

— Alex? Pedro? Não, esse é o nome do meu primo. Arthur?

— Sophie, não tem nenhum que você goste?

— Ahn... Escolha você, ok? Depois eu só dou o veredito.

— Eu já tinha andado pensando sobre e -segurou minha mão, nervoso- O que acha de Anthony?

— Anthony? -ele me encarou- Acho ótimo! -me inclinei levemente para beijá-lo.

— Agora você pode escolher o dela, não é? -falou.

— Acho que poderia ser algo que combine... O que me diz?

— Mas você sempre reclama por o seu nome e da sua irmã serem muito parecidos.

— Mas os nossos filhos são um casal. Eu e a Sah somos mulheres, então não era muito legal. -argumentei.

— Então tudo bem. Quais suas sugestões?

— Algo que comece com "A"... Alice?

— Parece muito com o da sua irmã.

— An... Anry?

— Você é péssima com isso, sabia? -começou a rir.

— Ah é? Então fale um aí, senhor sabe tudo. -desdenhei.

— Hm... Allison?

— Certo, pode ser. Muito bem, papai, escolheu os nomes dos seus filhos.

— Essa foi rápida. E são nossos filhos. -seus olhos brilhavam enquanto ele acariciava meu ventre, e os chutes começaram.

— Eles devem ter gostado mesmo. -comentei.

— Ouviram isso? Papai escolheu os nomes de vocês, meus pequenos. -beijou minha barriga.

— Porque a mamãe deixou, claro.

— Não seja tão má perdedora. -alfinetou.

— Xiu. Não liguem pra o pai besta de vocês.

— Que exemplo, você. -os olhos azuis se reviraram.

— Ally e Thony, escutem a mamãe, ok? O papai é meio doido...

— Sophie!

— Desculpe, Dylan. Mas foi engraçado. -comecei a rir.

— Vamos dormir. -resmungou.

— Também te amo. -beijei sua bochecha.

— Com quem será que eles vão parecer mais? -bocejei.

— Acho que eles serão perfeitos independentemente disso. -me abraçou pela cintura.

— Concordo. Mas quero que pareçam comigo...

— Sophie...

— O quê? Seria ótimo passar nove meses carregando essa barriga e eles parecerem pelo menos um pouco comigo né!

— Tudo bem, tudo bem. Mas vamos saber disso quando eles nascerem, não é? Por isso, vamos dormir.

— Seu chato.

Ele apagou a luz do abajur, acariciando minha barriga com uma mão. E como todos os outros dias, ele conversou um pouco com os filhos para eles se aquietarem e, como sempre, fui a primeira a cair no sono.


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Notas finais do capítulo

Até o próximo ^^



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