Destiny escrita por Strife


Capítulo 16
Samantha e algemas só dá merda


Notas iniciais do capítulo

Oiiieee pessoal! *-------------* Gente. Do. Céu. eu tava pensando em merda quando escrevi esse capítulo, só pode '-' kyyyyyyaaaaaaaa!!!! quem gosta de safadeza vai amar esse capítulo ^^ e quem não gosta... bom... ele tá muito fofo gente u.u
Vim avisar que agora vai ser dificil eu postar, porque minhas aulas voltaram e como agora eu estou no 2º ano do médio, quase não vou ter mais tempo para viver a vida Ç.Ç
Detalhes a parte.... estou pronta para recomendações, e como esse capítulo ta meio grandinho eu quero bater o record de comentários u.u aproveiteeeeeeeeem. ^^



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Sophie POV

–Bom dia minha linda. –certo moreno de olhos azuis me abraçou.

–Nossa. Tá muito carinhoso hoje. –retribui o abraço.

–Não posso mais ser carinhoso com minha própria namorada?

–Ahn... pode. –sorri.

Ele riu e segurou minha cintura com uma de suas mãos enquanto levava a outra à minha nuca.

–Dylan, não. –suspirei quando ele roçou o nariz em meu sensível pescoço.

–Então me beije. –cheirou meu pescoço.

–Não. –enfiei minhas unhas em suas costas.

–Assim fica difícil. –beijou meu pescoço.

–Para vai. –arfei.

–Já te disse o que precisa fazer. –riu.

–Aaahhh tu me paga infeliz. –puxei a cabeça dele bruscamente para cima, fazendo ele me encarar.

–Vamos Sophie. –deu um sorriso safado.

–Não acredito que vou fazer isso.

–Ei ruiva! –gritaram. Ufa! Salva pelo gongo.

–Oi. –me virei para procurar o dono da voz.

–Não acredito. –o Dylan falou.

–Nem eu. –falei.

Minha irmã estava aqui. Eu estava surpresa, nunca imaginei que ela viria atrás de mim aqui no colégio. Ela estava morando na Itália fazia dois anos, apesar de sermos quase iguais na época que ela foi ainda estávamos parecidíssimas.

–Saphira!? –falei e ela veio correndo e me abraçou.

–Oi Sophie. Estava com muitas saudades de você. –me apertou mais.

Depois de quase me matar sufocada, a morena finalmente me soltou e ficou encarando o Dylan de uma forma um tanto que... avaliadora.

–Lembra da minha irmã que você ainda não tinha conhecido? –encarei ele.

–Sim. –respondeu.

–Aqui. Saphira Masoni, é mais velha que eu também. Caso queira saber. –rolei os olhos.

–Gêmeas? –perguntou.

–Sim. –a Saphira riu.

Ela era igualzinha a mim, ou eu que era. Sei lá. Ela é levemente mais alta que eu, possui cabelos negros e compridos, olhos castanhos da cor do meu, sua pele é levemente mais bronzeada que a minha. Mas não se iluda, só somos parecidas fisicamente mesmo.

Ao contrário de mim ela gosta de namorar, sair com os amigos, gosta de dar uns “pega” de vez em quando, curte todo tipo de música e é mais tarada que eu se brincar.

–E quem é você mesmo? –a morena perguntou.

–Dylan Thompson, prazer. –ele esticou a mão em direção à morena.

–Pode me chamar só de Saphira mesmo. –ela riu e ambos apertaram as mãos.

–Por que você tá com o uniforme aqui do colégio? –perguntei.

–Porque vou estudar aqui agora né? –me mostrou a língua.

Dei um tapa no braço dela e começamos a rir.

–Sophie!!! –gritaram novamente.

–Oie. –olhei para o dono da voz.

–Vem aqui um instante. –a Sam começou a me puxar pra sei lá aonde.

–Oi. Fala.

–A Saphira vai estudar conosco agora?

–Sim. Por que?

–Por nada não. Só que eu acho ela meio... atirada. –começou a rir.

–É, eu também. Por isso sempre digo que só somos parecidas fisicamente mesmo. –comecei a rir também.

Aí ficamos nós, duas retardadas rindo feito retardadas.

–Fica de olho no seu gato. –deu uma piscadela pra mim.

–Pode deixar. –pisquei de volta.

Corei quando percebi a merda que eu tinha falado.

–Eu sei que vai. –saiu correndo.

–Loiras... –suspirei e entrei na sala de aula.

–Sua irmã é bem legal. –sussurraram em meu ouvido.

–Que bom. –tentei não parecer interessada, mas no fundo eu estava morrendo de raiva de nem sei o que.

–Ela até me deu o número dela. –colocou um papelzinho em minha frente.

–Guarde então. –me virei para ele e quando percebi estávamos a centímetros de distância, então me virei para a frente novamente.

–Você é muito difícil sabia? –perguntou.

–Você não sabe quanto. –murmurei.

–Deve ser por isso que os caras vivem correndo atrás de você. Homens adoram uma garota difícil. –sussurrou com aquela voz rouca dele e eu me arrepiei.

O encarei com uma cara de puro ódio e ele pareceu perceber a burrada que ele falou, como assim dizer que os caras correm atrás de mim porque sou difícil? Ele é mesmo um completo idiota.

–Odeio você. –falei

Depois disso passei três aulas ignorando ele, minha irmã as vezes perguntava se estava tudo bem e a Sam as vezes xingava o Dylan e me apoiava, dizendo que ele era mesmo um completo idiota.

–Sophie por que vocês dois estão assim? –minha irmãzinha querida veio até mim.

–Por que ele é um idiota.

–O que vocês são? –riu.

–Namorados. –senti braços rodearem minha cintura.

–Sai Dylan. –belisquei seu braço.

–Ai. Meu deus, que namorada chata e cismada essa. –sorriu.

–Não seja por isso. Podemos terminar agora.

–Para de drama ruiva. –passou as mãos desleixadamente pelos cabelos, parecendo estar nervoso.

–Hunf. –me virei e entrei na sala de aula.

Mais três aulas ignorando ele e seus pedidos de desculpa, acho que isso já estava deixando ele nervoso.

–Aaaahhh não aguento mais. –gritou assim que tocou a campa anunciando nossa saída.

–Surtou foi? –perguntei.

–Você e você –apontou para mim e para o Dylan- Estejam lá em casa hoje às 15:00, e ai de vocês se não forem.

–Meu deus. Pirou. –suspirei e fui para casa.

(...)

–Oi Sam. –entrei em sua casa.

–Oi. –ela sorriu, mas pra mim foi a mesma coisa que: “Ihh se ferrou”

–O que você tá aprontando aí? –perguntei e engoli em seco.

–Nada. Vem. –me puxou até seu quarto e me entregou uma roupa de empregada.

–Pra que isso? –olhei a roupa.

–Pra você vestir, claro. –se sentou na cama.

–Nunca que eu vou vestir isso. –joguei a roupa em cima dela.

–Veremos. –se levantou.

Ela chamou duas empregadas muito doidas que ela tem e elas me seguraram enquanto a Sam me despia e me vestia, juro que tentei de tudo, mas no fim elas conseguiram me vestir de empregada.

–Por... Pra... Por que? –fiz drama.

–É hoje. –bateu palmas e saiu correndo para fora do quarto com suas cumplices.

Me olhei no espelho e fiquei pasma. Era um vestidinho preto com a saia rodada que ficava um pouco acima do meio das minhas coxas, um avental branco que ia da cintura até a barra da saia, era meio colado na parte de cima e tinha um decote com babados branco na borda, atrás era tipo um espartilho com tirinhas pretas e brancas. Pra completar tinha uma meia ¾ preta e uma botinha de cano longo.

–Não acredito. –tentei tirar o avental branco e levei um... um... choque!!??

Desci correndo as escadas atrás da loira dos infernos e quase tive um ataque quando cheguei na sala.

–Uau. –falou o demônio de meu ódio.

–Não me encare. –corei.

–Se eu fosse você agora, eu estaria morrendo de vergonha. –a loira riu.

–Como se eu não estivesse né? –a encarei.

Encarei o Dylan. Ele também estava vestido de mordomo, só que um mordomo um tanto que... que... sexy.

–Como já devem ter visto se vocês tentarem retirar as roupas... bom... levam um choque. –ela falou.

Ela ficou entre mim e o Dylan e quando percebi tinha um peso a mais em meu pulso direito.

–Samantha! –gritei e ela ficou rindo.

Acreditem ou não, ela tinha algemado a gente. A-L-G-E-M-A-D-O.

–Vocês terão que ficar juntos agora. Querendo ou não. –nos empurrou para fora de casa- Boa sorte e juízo os dois. –e fechou a porta.

–Meu deus. Que vergonha. –suspirei

–Vamos pra onde agora? –o moreno sexy perguntou.

–A Saphira e meus irmãos estão lá em casa. Se quiser morrer é só ir. –falei.

–Então vamos para a minha casa. Não tem ninguém lá mesmo. –deu de ombros e começou a andar, me levando junto.

–Sophie. –chamou.

–O que? –perguntei distraidamente.

–Você não sabe o quão linda você pode ser não é? –parou de andar.

–Ahn? –na verdade eu nem estava prestando atenção no que ele dizia.

–Nada não. Entre. –abriu a porta de sua casa e nós entramos.

Eu estava tão distraída pensando na melhor forma de como matar sua melhor amiga que nem percebi que já tínhamos chegado a casa.

–E agora? O que faremos? –nos sentamos no sofá.

–Não sei você, mas eu preciso de um banho. –me encarou.

–Mas... como? –levantei nossas mãos algemadas.

O meu celular começou a tocar. Era a Sam, ela disse que nos daria a chave pela manhã e também disse que as roupas só reagiam ao nosso próprio toque, ou seja, caso outra pessoa quisesse tirar essa pessoa não sofreria dano algum.

–Como ela consegue? –o Dylan perguntou.

–Nem me pergunte. –suspirei.

Ele me guiou até seu quarto. Onde nos sentamos novamente na sua cama de casal super convidativa, no bom sentido claro.

–Sophie, tire minha roupa. –ele me encarou.

–O que?? –gritei.

–Vamos. Assim nenhum de nós dois sofrerá o risco de levar um choque.

–Ta bom então. –suspirei.

Tive uma certa dificuldade até pra chegar perto dele, por causa dessas malditas algemas. Ele ficou sentado na cama e eu fiquei ajoelhada no chão. Comecei tirando o terno, gravata e depois desabotoei sua camisa, morrendo de vergonha, claro. Depois disso tirei os sapatos e meias. Tinha um pequeno detalhe, claro que não tinha como nós tirarmos as roupas por causa das algemas, por isso tivemos q cortá-las.

–Sophie. Tudo. –falou sério.

–T-Tá... –acho que eu já estava até rocha de vergonha.

Tirei a calça dele e ele rapidamente se enrolou em uma toalha, mas só da cintura pra baixo.

–Sua vez agora. –me puxou para cima.

–Não precisa.

–Como não? Quer morrer é?

Comecei a raciocinar, ele iria banhar e eu teria que ir com ele, já que estamos algemados. A roupa dá choque e água e eletricidade não é uma boa combinação.

–Tudo bem. Só... não olhe.

Mesmo morrendo de vergonha ainda o deixei tirar as partes mais expostas. Ele começou tirando minhas botinhas e as meias, depois tirou o avental, não deixei ele tirar o vestido mas estava muito complicado pra mim tirar por causa dos fiozinhos que formavam tipo um espartilho na parte de trás.

–Dylan. -chamei.

–Oi. -respondeu.

–Me ajude com isso. -fiquei de costas para ele.

–Com todo prazer. -riu.

–Mas sem gracinhas. -dei um tapa nele.

Ele levou uns 20 minutos para conseguir se livrar de todas as fitinhas que compunham o espartilho.

–Belo conjunto. -passou a mão por minha coxa.

–Calado. -o chutei e ele cambaleou um pouco assim que levantou, quase nos levando ao chão.

Entramos no enorme banheiro dele, tinha banheira e um Box enorme, optamos pelo Box já que na banheira certamente ia dar merda.

–Como vamos tomar banho? -perguntei.

–Eu vou primeiro e vou tentar me lavar só com uma mão. Você fique de costas. -falou e eu me virei.

Ele demorou uns 20 minutos pra tomar banho, daí foi a minha vez.

–Pode virar de costas e ficar quietinho aí. -ele assentiu com a cabeça e se virou.

–Droga. Dylan. -chamei.

–Fala. -respondeu.

–Não dá pra mim lavar meu cabelo com apenas uma mão. -suspirei.

Ele se virou pra mim e eu me virei, ficando de costas pra ele. Ele jogou um litro de shampoo em meu cabelo e começou a esfregar delicadamente, eu nada falei até ele terminar de ensaboar e enxaguar minhas madeixas.

–Pronto. -deu um tapinha e minha cabeça.

–Valeu. -peguei uma toalha e me enrolei, em seguida passei o creme de pentear e peguei um pente que estava ali por perto.

–Deixa que eu te ajudo. -tomou o pente de minhas mãos e começou a pentear meus cabelos.

–Assim também né? -cruzei os braços.

Ele riu e continuou penteando minhas madeixas, as vezes ele puxava meu braço, as vezes eu puxava o dele... normal.

–Estou morrendo de fome. -resmunguei.

–Vamos vestir uma roupa e procurar o que comer. -ele falou e eu assenti com a cabeça.

Foi uma luta para conseguirmos vestir uma roupa, o Dylan mesmo só trocou a cueca e vestiu uma bermuda e eu fiquei pensando o que iria vestir. Ah é, eu não tenho roupas aqui.

Enquanto eu fritava meus neurônios, a campainha começou a tocar.

–Quem será? -o Dylan começou a me puxar pela casa, só de toalha!

Ele abriu a porta ignorando meus protestos e para a nossa surpresa era apenas um entregador, carregando minha mochila, farda, tênis e outras roupas.

–Aquela loura dos infernos me paga! -gritei.

–Vamos subir. Quero trocar de roupa. -comecei a puxar o moreno.

Quase morri pra poder tirar minhas roupas intimas, ainda tive que pedir ajuda pra o Dylan para poder tirar meu sutiã, que no final acabou sendo cortado. Sorte que a loira tinha mandado pra mim um sutiã sem alças, já que era mais fácil de colocar.

Não sei como, mas o Dylan escorregou no tapte filho duma mãe que tinha no quarto e caiu no chão, me levando junto. Detalhe: eu ainda NÃO estava de sutiã, quase tive um treco quando vi que ele tava com uma de suas mãos em meu seio e a outra em minha cintura.

–Ai... -ele abriu os olhos e me encarou.

–Dylan, não olhe mais para baixo. -corei.

Ele apertou meu seio e eu não pensei duas vezes, gritei, sai de cima dele e comecei a chutá-lo e a falar mal.

–Me desculpe. -ele estava um pouco corado, mas mesmo assim ainda tinha um sorriso safado nos lábios.

–Morra, seu idiota! -gritei mais vermelha que um tomate maduro e vesti minhas roupas rapidamente, eu estava com tanta raiva, pressa e vergonha que consegui até colocar meu sutiã, usava um short de malha curtinho e uma blusa folgada e apenas uma manga.

Passamos o resto da noite em silêncio, eu podia até ser doida, mas mesmo assim ainda sinto vergonha, principalmente quando estou com o Dylan. Esse idiota me faz querer socá-lo.

–Vamos Sophie. Essa é a 101ª vez que eu te peço desculpas. -beijou minha testa.

–Sai. -lhe dei um tapa e ele suspirou pesadamente.

Já estávamos deitados, mesmo estando algemada à esse idiota eu me mantinha o mais longe possível dele.

–Me escute. Eu não quero que fique bolada com aquilo, foi um acidente e você sabe disso. -me virou para encará-lo- Não quero que fique longe de mim, muito pelo contrário... quero você comigo Sophie. -acariciou meu rosto.

Mesmo preferindo morrer à admitir que eu gostava de suas carícias e que toda aquela preocupação dele estava me deixando feliz, eu aceitei suas desculpas.

–Dylan. -toquei seu rosto e ele se assustou.

–Oi. -ele riu.

–Você tem covinhas fofas. -ri.

–Sophie eu quero te beijar. -o olhar dele era de desejo.

–Não. -respondi.

–Você está me devendo um beijo esqueceu? -roçou nossos narizes.

–Você é muito idiota esqueceu? -o encarei.

–Sophie... -ele estava me encarando de uma forma muito estranha.

–Oi. -fiquei nervosa.

–Eu gosto de você. -falou na maior cara de pau.

Arregalei os olhos e quando ia dizer alguma coisa ele me beijou, eu no começo não retribui seu beijo nem suas carícias, mas depois de um curto período de tempo o retribui. Mais fiquei pensativa... o que o Dylan quis dizer com aquilo?

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Notas finais do capítulo

Ui. Olha eu de novo u.u
O que acharam? Safadeza de mais? ou fofura de mais? aaasuhhusahusauhasuhuahsuhasuhsauh ei povo, o que acham de uma briga entre eles? acho que já escrevi muitos momentos fofos né não? ¬¬ quem quer ver tretas levanta a mão aê uuuuuhhhhuuuuuuuu ^^ estou aceitando sugestões até do capeta rsrsrsrs brinks'
P.S: já respondo os comentários do capítulo anterior.



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