Fomos para a casa da Lucy (Eu, Erza, Gray, Natsu, Happy e Charle), me arrumei bem rápido, ficamos esperando a Lucy acordar, no fim das contas, o Gray e o Natsu começaram a brigar e quebraram algumas coisas, a Lucy acordou e começou a chorar de raiva, a cena foi bem engraçada, depois ela foi tomar banho e tentou nos tirar da casa dela, mas então a chamamos para uma missão, uma bem fácil... Bem, era o que pensávamos. A missão era o seguinte: Cuidar do gatinho de uma senhora rica, fácil não é mesmo?! Fácil, a menos que esse gato seja uma encarnação do próprio mau (exagerei... Um pouco), está bem... Talvez eu tenha exagerado muito, mas aquele gato era maligno e eu não gostava do jeito que ele olhava para a Charle...

–O que? Só temos que cuidar de um gatinho bobo por algumas horas? Tô dentro! – Falou a loira com olhar de superioridade.

–É, temos apenas que tomar de conta... Não precisamos dar banho nem nada.

–Mas, isso vai ser moleza! Afinal, eu tenho uma vasta experiência com gatos, não é mesmo Happy?! Os gatos me amam!

–Aye

–E eu e o Happy somos gatos, podemos tentar fazer amizade com o gato dessa senhora!

–É, mas acho melhor irmos, para não nos atrasarmos, além do pagamento, vamos ganhar doces que aquela senhora vai trazer de sua viagem – Falou a Erza com um brilho nos olhos

Então resolvemos ir logo, o Natsu começou a passar mal, sinceramente não entendo, por que ele não vai andando? É bem melhor do que vermos a cara dele naquele estado, ele fica literalmente com cara de bunda! Sabe... Esse ano eu mudei muito, há algum tempo atrás eu nunca usaria esse termo, mas agora... Acho que a Chelia está me corrompendo, ou talvez não.

Finalmente chegamos à casa da senhora dona do gato, tocamos a campainha da mansão e uma jovem de cabelos castanhos presos e com uma roupa de empregada nos atendeu, pediu para que sentássemos e disse que sua patroa já chegaria, depois de alguns minutos, a senhora rica chegou, apertou nossas mãos e nos recebeu com um largo sorriso, depois ela sentou-se, colocou com a mão seus cabelos para trás e começou a falar:

–Oh, meus jovens, eu terei que viajar e não tinha com quem deixar meu querido Lou, meu gatinho branco e precioso, por isso eu chamei vocês, o Lou tem o gênio forte, mas é um bom gatinho, eu o encontrei ainda muito novinho andando sozinho e perdido pelas ruas, hoje somos inseparáveis... – A senhora olhou para o relógio, franziu a testa e tornou a falar – Já está na hora, tenho que ir, cuidem bem do meu gatinho, por favor!

–Espera, a senhora poderia nos responder uma coisa antes?

–Pois não?!

–A senhora tem tantos empregados... Por que não pede para que um deles cuide do seu gatinho?

–Oh, eu iria pagar um extra para quem cuidasse do Lou, mas nenhum deles aceitou, então pensei em pedir para vocês... Agora tenho que correr, senão chegarei atrasada! Até logo meus jovens – A senhora se foi batendo a porta, ela estava falando muito rápido

Os quatro, que se encontravam olhando para a porta, se viraram e contemplaram a bela mansão.

–Essa senhora... Deve ser mesmo muito rica!

–Verdade... Mas, eu ainda estou um pouco confusa.

–Com o que, Lucy?

–Os empregados dessa senhora recusaram ganhar extra, só para não cuidar de um gatinho bobo?

–Tem razão... Mas, afinal, onde está esse gatinho? – Então Natsu olhou para a cara da empregada que abriu a porta para eles, e a olhou com uma cara de que iria pular em cima dela ou algo do tipo – Ei, você! Onde está esse gatinho? O Lou?

–E-ele está no quarto dele...

–E onde fica?

–Subam a escada, terceira porta à direita...

Subimos a escada, entramos no quarto, mas de repente, a porta se fechou atrás de nós, e tivemos certeza que tudo aquilo era muito sinistro, mas estava tudo bem, o quarto do gatinho Lou era realmente muito fofo, tinham ursinhos de pelúcia gigantes por todo o quarto, e uma caminha que parecia ser muito confortável, não era bem uma caminha... Estava mais para camona. Eu me aproximei de um gatinho de pelúcia muito lindo e fofinho, todo branquinho, toquei seu nariz, depois o peguei em meus braços e... Ele me arranhou! Não era de pelúcia, era o Lou, depois de me arranhar ele pulou dos meus braços

–Ai! Ele arranhou meu rosto!

–Você está bem Wendy?

–Sim, não machucou muito, obrigada Charle!

–Espera... Cadê o gato? Lou... Cadê você? – Quando o Natsu olha para cima... – Aiiiiiiiiii, tirem esse gato da minha cara! Tirem, me ajudem antes que eu frite ele!

–Lou... Vem cá gatinho, vem para a tia Lucy! – O gato parecia obedecer a Lucy, ele soltou o Natsu e foi em sua direção – Socorro! Ele está me arranhando, está doendo, Erza! Me ajuda!

–Ei gato! Pare de nos dar trabalho senão não vamos ganhar nossos doces! EU TENHO QUE COMER DAQUELES DOCES! Então, solte a Lucy agora mesmo... – A Erza arregalou os olhos, o gato tinha soltado a Lucy e pulou em cima dela – Tirem esse gato da minha cara! TIREM!

–Gente a porta ta trancada... – Disse eu, desviei do gato maligno que tentou pular em cima de mim, ele ficou enfurecido, até que olhou para a Charle e ficou correndo atrás dela com cara de bobo

–E... Eu acho que o Lou está apaixonado por mim...

–O que? Esse gato vai ver só! NÃO ENCOSTA NA CHARLE SEU MANÉ! SAI DE PERTO DELA!

Quando o Happy escutou da Charle as palavras “Eu acho que ele está apaixonado por mim” um nuvem de fúria subiu no Happy e ele declarou guerra ao Lou, o gatinho branco olhou para o Happy e o ignorou, e continuou correndo atrás da Charle que gritava desesperadamente “ME AJUDEM, PESSOAL!”

–Charle... Ei, gente! Escutaram isso? – Eu me virei, a porta estava se abrindo...

–Oh, meus jovens, estão aqui brincando com o Lou? Venham, eu trouxe doces para vocês!

–D-doces? – Os olhos de Erza brilharam novamente – Eu quero muito doces!