Uma Nova Esperança escrita por Thaís Santos Bezerra


Capítulo 36
Capitulo 35


Notas iniciais do capítulo

Estou de volta gente . Espero que me desculpem por não estar postando os capítulos conforme disse que iria . Mas as vezes , mesmo com um sentido , a criatividade dentre tantas coisas me impede de escrever . Mas é algo que eu gosto muito e tenho projetos de uma nova fanfic , que quem sabe postarei :D
O ENEM está bem próximo e então resolvi postar antes dele , espero que eu poste logo logo .
Bem , chega de lenga lenga . Espero que vocês gostem do capitulo .
Obrigada a todos que comentaram e que estão gostando ! Deixem sugestões e digam se aprovaram . beijooos



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– Boa noite cidadãos de Panem – fala presidente Snow, enquanto alguém me puxa para a cadeira , enquanto eu tento me acalmar .Só percebo que é Finnick , que nem mesmo sabia que estava aqui , quando ele coloca meu rosto contra seu ombro .– Desde os dias escuros, a nossa grande nação tem conhecido apenas paz. O nosso sistema é conhecido elegante, usado para nutrir e proteger. Vocês ,distritos ,são o corpo, a Capital é o coração batendo. Seu trabalho duro nos alimenta e em troca nós alimentamos e protegemos vocês.

Tento evitar olhar para a televisão , enquanto Finnick me abraça forte e acaricia meu ombro , me acalmando e acalmando a si mesmo , pela falta que sente de Annie .Eu pelo menos sei que Peeta está vido .Aliás , desvio o olhar por um tempo ao telão para ver que ele está todo vestido de branco , assim como todo o cenário , a todo o momento permanece calado , e parado . Em sua roupa percebo que tem algo estranho próximo ao pescoço , o que me parece que pode feri-lo . Engulo em seco , e com um nó por entre a garganta , só de pensar o que pode está acontecendo com ele . Tortura , destruição , tanto do físico tão perfeito dele , quanto do seu interior . Como isso pode estar atingindo à Peeta , a parte da minha vida que é interligada à ele . Nossa conexão chega a ser tão forte , que eu tenho a impressão que toda a sua expressão facial mostra a dor nos olhos , o olhos lacrimejam e parecem está penetrados nos meus . Sei que se estivesse aqui já estaria aqui , ao meu lado , com todo o seu quente abraço e a ternura . Por sorte tenho o apreço tão bom da amizade de Finnick , ou seria mais difícil ainda suportar.

– Mas se você resistir ao sistema você passa fome. Se você lutar contra ele é você que vai sangrar. Eu sei que você vai ficar comigo, conosco, com todos nós, juntos. Se vocês lutarem , lutarão contra vocês próprios. Panem hoje, Panem amanhã, Panem para sempre! - Snow termina de falar e as luzes da tela se apagam e todos permanecem num silencio ensurdecedor.

Eu me levanto automaticamente e nem mesmo me despeço de ninguém . Finnick me segue até a porta do meu quarto e me deixa um beijo na testa . Nada falamos no corredor .

Minha mãe e Prim já estão dormindo , ao que me parece, há bastante tempo .Sem incomoda-las me deito na cama e tento dormir . Sem sucesso algum .Se já estava ruim dormir nos outros dias , essa noite estava impossível .Era muita coisa na minha cabeça ,além do que o bebê deveria está parando mais , mas ao contrario , ele está se mexendo demais . Meus pensamentos só fluem em direção à Peeta .

Por fim , consegui dormir . Porém no dia posterior , logo cedo escuto o barulho dos sapatos de minha mãe , e um pequeno beijo em minha testa e ,ao que me parecia, um carinho na minha têmpora .Forço a abrir os olhos e ainda vislumbro Prim toda arrumada , com um coque e jaleco branco indo para mais umas de suas aulas; Espero que ela tenha uma adolescência bem diferente da minha , sem medo e sem angústia de que o próximo dia não poderá estar viva .É pra isso que eu lutarei, por ela e tantos outros .

Logo, uma batida de leve foi dada em minha porta e de lá aparecera uma menina de no máximo 8 anos para dar o recado de que estavam me chamando na sala de reuniões .Suas bochechas coradas ao falar comigo me fez até tirar um sorriso do rosto , que foi recebido com um mesmo quando eu falei que estava tudo bem , que não precisava se envergonhar . Éramos todos uma mesma família , a grande família do distrito 13. Reconheci seu rosto do distrito 12, provavelmente filha de um dos vizinhos de minha antiga casa .A pequena menina tirou de uma sacolinha um embrulho e estendeu para mim , e logo após sumindo entre a brecha da porta.

O papel seco e também de cor cinza tinha um laço perfeitamente ajustado feito de corda bem fina . Num segundo o desfiz , e dentro havia, feito de arame bem fino , pintado de dourado e perfeitamente moldado para a mão de uma criança, um pequeno tordo. Logo me veio a cabeça a cena em que Madge me entregara o tordo no qual usei durante todo esse tempo . Lembranças de uma amiga que demorei bastante a reconhecer . Essa menina der alguma forma me lembrou ela e me deixou um pouco feliz ao lembra-la, mesmos traços e diria até que poderiam ser irmãs .Guardarei esse singelo tordo como lembrança ao voltar pra casa .

Arrumo minha cama e arrumo meu cabelo , que tinha um nó enorme , realmente precisando de ser lavado . No corredor ,até a sala para o café da manhã , estanho por que todos me olham como se estivessem com pena de mim .Não que não vivesse me olhando dessa forma , hoje estava diferente . Hoje sentaria sozinha na mesa , Finnick estaria em uma de suas consultas ou apenas quis ficar sozinho no quarto . Gale nunca senta-se comigo. Esta completamente indiferente .Ao menos o café estava bom , até um pouco forte mas um cubinho de açúcar resolveu . Salvo meu amigo Finnick .

Logo avistei Plutarch apontando em direção a mim e sabia que seria a reunião que a menina tinha me avisado . Deposito a bandeja da refeição no lugar devido e sigo Plutarch , que já andava a frente e eu sigo juntamente com Haymitch , que me esperara para dar um abraço de bom dia .Na sala cheia de telões, Plutarch começou a falar .

– Katniss . Como você bem sabe , você aceitou tornar-se nossa mockingjay e mesmo que saibamos por tudo o que você tem passado e ainda vem passando , você tem que fazer algo que não queríamos no momento por ser você . Será estranho , mas você quem resolve se vai querer ou não . – minha cabeça estava em completa confusão . Do que tudo se tratava? De repente todos olham para trás ao escutar a porta ser escancarada e Gale entra , me olhando rapidamente e tenta esboçar algum tipo de sorriso só dele .

– Do que realmente vocês estão falando ?- Desvio para o foco principal e falo .

– Katniss . – Haymitch toca em meu ombro – Eles querem saber se você desejaria visitar o 12 ...

Por um momento tento raciocinar e compreender . Visitar o 12 , meu antigo lar . Numa fração de segundos eu digo que sim , mas meu cérebro contesta alegando que verei apenas destroços e nada mais da minha vida, o meu lar .

As coisas estariam prontas para sairmos ao meio dia , assim teríamos tempo de resolver qualquer questão e estarmos aptos para enfrentar qualquer coisa a ver . Gale e Haymitch irão comigo , porém ficarão no aero deslizador a minha espera com escutas para me ajudar , se assim fosse preciso . Queriam descer comigo , para que eu não enfrentasse sozinha . Mas eu disse que conseguiria , ou ao menos desejava conseguir .

A viagem fora em si curta , já que os distritos são bem próximos , digamos assim . Mas o momento tenso permaneceu durante o percurso , já que se tratava de falar sobre nosso antigo lar e forma de viver que ainda , de certa forma , permanece intacto dentro de nós . O frio na barriga ao descer me faz ter calafrios ,pego minha sacola e começo a descer assim que a porta se abre . Haymitch ainda toca em meu braço para assegurar-se de que eu estava bem e confirmei com um olhar e toquei em meu estômago alto onde o bebê chuta , sentindo a tensão .

A primeira visão foi algo que nunca vi na minha curta vida. Acho que nunca pensei que teria um momento como esse em toda ela . É difícil pensar que o lugar onde passei toda minha vida está em destroços depois de tudo o que aconteceu . Todos dizem que não , mas eu me sinto culpada , e na verdade eu sou culpada por tudo isso. Eu mesma bombardeei o 12 ao explodir a arena no quell . Gale , que salvou grande maioria do nosso povo sobrevivente do 12 , os levando para campina e ficaram vendo o fogo consumindo suas vidas por inteiro e apenas deixando os que sobreviveram para ver o sofrimento .Agora , estar aqui por enquanto é uma das coisas mais difíceis além da historia de terem levado Peeta embora .

A cada passo que eu dava eu só via a destruição .Lugares nos quais passei , vivi , e que virou jazidas de corpos. Um verdadeiro mausoléu .

Chega a ser difícil andar pelas ruas e não ver as pequenas crianças andando nas ruas , pessoas no trabalho árduo e acho que agora é bem mais sofrido. Olhar para tudo isso do que ver aquelas crianças que antes passaram fome e morriam . O bom é saber que muitos deles estão sãos e salvos, agora , no distrito 13 e que têm horário certo de ter comida ,e os pais não precisam se preocupar de ao fim do dia não haver nem a lixeira da padaria para vasculhar como aqui eu vivi e muitos outros viveram , largados a própria sorte .

Ao caminhar cautelosamente pelo caminho, começo a me sentir um pouco desesperada por estar caminhando por entre os cadáveres do meu povo. Sentimento de tensão , desgosto e fraqueza estavam querendo me apossar e a barriga , até um pouco pesada , não me deixava caminhar sem que eu a tocasse pelo fato do bebê ficar constantemente mexendo-se procurando a melhor posição ou simplesmente tentando me falar ,de seu jeito , que eu deveria seguir e enfrentar. Ou tudo pelo contrário , me dizendo para não prosseguir e esquecer . Tudo coisa de meu cérebro . Prossigo .

Ando por todo o distrito e passo por casas que não destruíram-se por total e ainda era possível ver na soleira da porta um quadro quase caído com uma foto antiga de um senhor e duas crianças , o que me fez lembrar meu pai , morto anos antes num então desastre para todos , mas incomparável a esse . O desastre no qual eu tive participação direta , diferente do meu pai , que eu tive apenas participação da dor de não poder nem ao menos enterrar seu corpo .

Depois de alguns minutos de caminhada e respostas de um Haymitch bastante preocupado , me deparo com a visão da vila dos vitoriosos , incrivelmente intacta. Muitas lembranças quase me derrubam de uma vez só ao ver as casas , rápido eu me vejo na minha casa , analiso e a mesma se encontra no perfeito estado no qual minha mãe sempre a deixara com seus caprichos, menos o pó que a cobria . Abro a porta e o cheiro de mofo e o pó adentram em meu nariz , tusso um pouco .

Tudo da mesma forma ...A poltrona no canto esquerdo de frente a mesa da televisão ainda permanece com a cesta de linhas e agulhas de crochê de minha mãe . Entro pelo corredor e abro a sala na qual tive o ultimo encontro com Snow e ali está a jaqueta de caça do meu pai , pendurada e devidamente guardada em um plástico ,bem atrás da escrivaninha na qual dse encontra a fotografia dele e de minha mãe em seu casamento. As pego e coloco na sacola na qual trazia comigo em busca de guardar algumas lembranças e coisas essenciais que pudessem estar ali , como essas coisas .

Subo as escadas esperando enfrentar qualquer coisa menos o que me deparo :uma rosa branca . Só a visão da mesma me assombra , a ultima que tivemos aqui fora quando Snow trouxe e depois eu não vi mais nada de flores , muito menos a tão pouco tempo , já que estamos fora por quase 2 meses ; uma rosa não sobrevive tanto tempo nem com cuidados mais especiais . Me sinto tonta e uma necessidade enorme de sumir dali . Antes de sair , vejo que encima da penteadeira de meu quarto o livro da família ainda estava lá. Letra do meu pai e os desenhos perfeitos de Peeta . Ao menos isso nosso filho deverá ver , o quão graciosos eram seu avô, seu pai e de alguma forma saberá que sua mãe lutou para que ele permanecesse vivo, que ao menos o ama . Na sacola ,junto com a jaqueta , o livro , a fotografia e mais algumas coisas pequenas da gaveta , como dois pares de sapatinhos de bebê, inclusive um dado por Peeta logo depois de saber , além de um casaco e uma manta de cor neutra bem quente com cheiro suave de canela e flores do campo. O vestido de quando éramos crianças estava na mesma gaveta que deixei , e foi para a sacola também.

No caminho de voltar , por mais incrível que parecesse escutei um miado bem particular. Automaticamente meu cérebro não conseguiu compreender como um gato pode ter sobrevivido a tudo isso . Maldita 7 vidas .O bichano chega próximo de mim e com mais um miadinho enrosca-se nas minha pernas como se pedisse carinho ou até mesmo ajuda .Mesmo com dificuldade ,me abaixo .

– Olá, Buttercup . Gostaria de ver Prim ?- toco em seu pelo que ainda permanece macio ,e ao escutar o nome dela ele da outra serie de miados como se respondesse “sim “ por diversas vezes .Não são permitidos animais no 13,a não ser para serem servidos como alimento , como não é o caso . Mas coloquei o mesmo dentro da sacola , junto com todas as coisas , pelo menos para fazer Prim feliz .

Ao sair da casa e trancar a porta da frete , Gale já se encontrava na varanda , com o rosto preocupado .

– Katniss . Haymitch me pediu para averiguar se você estava bem . Não estava respondendo mais no sistema . – abaixei a cabeça e percebi que havia diminuído o volume , sem querer .Mostrei a ele, e afirmou com a cabeça .- Você está bem?

– Sim. – minto – Só um pouco angustiada com tudo isso .

– Entendo . Eu também me sinto assim. E eu os vi queimar sem puder fazer nada , isso torna pior toda a situação . – engulo em seco ao imaginar novamente a cena – Haymitch não quisera vir por que disse que o que ele tinha sofrido já foi demais para a vida dele , isso o devastaria .

– Eu entendo ... – falei e descemos as escadas da varanda .

– Precisa de ajuda com a sacola ?-Gale fala , enquanto eu tento equilibrar a mesma com o peso de tudo e tento controlar um gato bastante irritado.

– Não . Está tudo bem - continuamos andando .

O caminho de volta para o 13 fora um pouco perturbador . Além das imagens horripilantes na minha cabeça , quando tentava cochilar sempre era acordada com algum pesadelo ou com os chutes do gato na sacola e alguns miadinhos que eu tentava disfarçar de um jeito ou de outro como se fossem sussurros de sonhos ou gemidos de contração uterina ou algo assim . O que assustou um pouco os rapazes , mas eu aleguei que estava tudo bem .

Chegamos no 13 era quase fim de noite , e cada um fora para suas devidas acomodações , inclusive eu que , após um banho , consegui relaxar de alguma forma,deixei o gato na cama de Prim como surpresa . Enquanto esperava ela e minha mãe ,para ver sua reação , que mesmo que soubessem que eu ira para o 12 eu não teria coragem de contar a elas tudo o que eu vi , mesmo que elas tivessem visto o pior ; Eu cantava bem baixo uma canção na qual tinha aprendido na escola quando tinha uns 4 anos e ainda lembrava , enquanto acariciava a barriga alta com um bebê agora quieto. De alguma forma , ela me acalmou e consegui dormir . No dia posterior , quando os alarmes me acordaram ,incrivelmente não tinha tido nenhum pesadelo , o que me aquietou , mas no refeitório as perguntas constantes me fizeram não comer quase nada . Voltei para o quarto e no tempo livre mostrei todas as coisas nas quais tinha recuperado no 12. Minha mãe chegou a chorar ao ver a sua foto do casamento , enquanto Prim estava super animada com o gato no recanto da parede que insistia em brincar com uma bola de pelo.Ainda precisávamos ver como permanecer com ele aqui .

Mas passaram-se os dias e estava difícil , só houve uma entrevista com Peeta que o mostrou mais machucado , e que apenas eu e Finnick vimos , mas ele não quis contar a ninguém .Ele falou algo de bombas , palavras totalmente sem sentido algum e que foi interrompido com alguma atitude , que foi cortada da televisão , provavelmente para machuca-lo . Parece que tinha sido direcionado à mim , aquele dia , à minha decisão e me deixar pra baixo , exatamente como estou .Até mesmo comer .

Jantava ou almoçava a comida do refeitório , apenas pela insistência de Finnick , que desde aquele dia permanece mais amigo do que nunca , e de Prim , minha irmãzinha que tanto me quer bem e me ajuda em todas as horas . Minha mãe também ,insiste , e muito quando está presente , mas ela tem passado bastante tempo se especializando para ajudar-nos , o que eu acho até bom para ela , já sofreu bastante na vida e merece um descanso com algo que ela goste de fazer .

Eu comecei a cansar ao dormir , mesmo tendo direito a um travesseiro mais alto , mas a barriga esta cada vez maior , e as vezes o bebê chuta bem nas costelas e dói , mas eu não falo nada a ninguém . Já basta de preocupações .

Um dia , estávamos todos dormindo quando um estrondo enorme tomou conta do lugar . As sirenes do local tocavam e já haviam pessoas do 13 aptas nas portas nos instruindo a ir ao abrigo no interior ,o que era um problema enorme para mim pois me lembra a morte terrível do meu querido pai . Todos corriam , inclusive eu , carregando o máximo que eu podia e pegando as sacolas de emergência na qual me entregavam , mas eu não fazia a mínima ideia para onde íamos , e por que íamos à esse lugar .

Designaram a nós três um pequeno quarto , com uma beliche e um colchão , que Prim fez questão de ficar para que eu ficasse na cama de baixo do beliche .

Depois de algum tempo, sentimos novamente o tremor na terra . É quando nos avisam o que provavelmente está acontecendo . Um ataque de bombas da capital no distrito 13.

Apenas deitada , sem conseguir dormir ,do nada resolvi me levantar e andar para algum lugar. No caminho passo pelo quarto onde Finnick está agora , e ele parece ser o único com as luzes acesas , e ele esta sentado na cama mexendo em algo . Quando me vê , apenas me chama para ficar com ele . Em suas mãos ele faz e desfaz nós num pequeno pedaço de corda , o que faz parte de sua terapia para tentar ficar sem Annie . Para mim , não há algo que resolva , talvez os chutes e as fascinações do pequenos do bebê me distraia um pouco , mas não me deixa quieta quanto a tudo isso .

Depois de algum tempo de faz , desfaz , faz , desfaz , faz , desfaz , o silencio cessa.

– O que houve para você está aqui ?- Finnick fala calmamente .

– Não estava conseguindo dormir – falei rápido – a barriga já incomoda na hora de deitar .- apoiei minha mãe na cama e posicionei melhor quando o bebê chutou .Gemi baixinho, mas ainda assim chamou sua atenção .

– Está incomodando agora?- eu afirmei .

–Chutando minha costela . As vezes ele faz isso ... – eu hesito antes de dizer – e dói um pouco .

Somente sua expressão já foi mais que uma repreensão –Você não tinha dito isso a ninguém , tinha? – ele para instantaneamente de fazer nós . Eu apenas baixo a cabeça – Katniss ! Você não pode esconder isso deles . Você é a mockingjay e estará lutando em dias na rebelião. Se houver algo com você nesses próximos dias , acabaram-se as esperanças deles , de todos nós.

– Eu entendo, mas não se preocupe . Cuidarei disso- falei e depois de algum tempo conversando , segui para meu quarto ; Uma conversa as vezes caia bem e me ajudava melhor que terapia .Cai num sono sem muitos pesadelos .


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