The Power Of Love escrita por Alice Prince


Capítulo 45
Capítulo 45 Então, irmãos


Notas iniciais do capítulo

Então cá estou e, quero avisa-los esse é o penúltimo capítulo, eu disse que faltavam três, mas vi que não tinha muito o que por, na verdade esse seria o fim, mas eu ainda quero por mais um capítulo, e quero avisar que quando eu postar o ultimo já terei postado o primeiro da segunda temporada então já vira com o link para vocês okay.
Boa leitura!



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Seu corpo todo doía, sentia-se tonta, não estava disposta a abrir os olhos, havia uma luz que insistia em tentar penetrar por entre por suas pálpebras, apalpou o superfície em que estava deitada a procura da varinha, e se lembrou o que havia acontecido, lembrava-se do frio, e da felicidade esvaindo-se de seu ser, abriu os olhos tão rapidamente que a luz machucou ambos, pôs uma das mãos sobre o rosto para impedir que a luz maltratasse mais ainda seus olhos.

— Harry. Hermione?— chamou, agora seus olhos já haviam se acostumado a luz e podia ver onde estava, a ala hospitalar sempre tão branca que junto com a forte luz quase cegava, olhou para sua direita e viu Hermione deitada em uma das camas, a garota parecia estar recuperando os sentidos assim como Harry na cama á sua esquerda.

— O que pensa que esta fazendo?— Madame Pomfrey indagou, a mulher apareceu de um lugar que Alice não vira, ela vez com que a garota se deitasse novamente, mas esta estava disposta a levantar.

— Preciso falar com meu pai... Black, o que aconteceu com ele?

— Esta tudo bem, Prince, eles o pegaram, em pouco tempo os dementadores lhe darão o beijo e tudo ira acabar, fique tranquila— informou Madame Pomfrey.

— OQUE?— Harry que acabara de acordar em um pulo juntou sua voz com a de Alice que preencheram a ala hospitalar fazendo Rony e Hermione se assustarem. Harry tentou levantar fazendo a enfermeira levar a atenção a ele, e agora Alice estava livre para levantar-se e sair dali, precisava procurar seu pai, ou o diretor, o que jugava ser mais sensato no momento. Alice alcançou a porta tão rapidamente que a enfermeira não teve tempo para reações.

Harry a olhou apavorado queria segui-la, mas estava sendo impedido por Madame Pomfrey que mantinha as duas mãos sobre seu peito. Alice havia saído sem sua varinha, mas não se importava, não precisava de varinha para falar com seu pai, ou talvez precisasse, quando ele a ouvisse falar sobre Sirius talvez a enfeitiçasse. Não precisou muito para avistar as vestes negras de seu pai, mas ele não estava só, um homem baixo e gorducho conversava com ele.

— Ah, com licença, pai precisamos conversar— falou Alice, sua voz expressava urgência— agora— salientou.

Alice pode notar que estavam perto de uma janela, uma enorme janela que permitia que pudesse ficar de pé em seu parapeito, com a luz da lua lá fora iluminando o escuro vidro ela foi capaz de ver seu reflexo, e pode notar apenas agora, que estava com os cabelos completamente desgrenhados, e foi então que ouviu sei pai pronunciar a palavra Ministro, isso fez com que corasse estava envergonhada de estar daquele jeito na frente do Ministro, mas não tinha tempo.

— Alice conversaremos quando estiver recuperada, agora acho que é melhor voltar a ala hospitalar... — falou Severo com paciência e calma.

— Não— os dois homens a olharam com reprovação, ela elevara a voz demais e esta ecoou pelo corredor vazio— desculpem, pai o senhor tem de me escutar, por favor.

Severo lançou um olhar ao Ministro, o homem analisou a garota a sua frente, parecia cansada, o que de fato, estava.

— Deve ouvi-la Severo, a garota parece preocupada— aconselhou Fudge. Severo virou-se para a filha e assentiu.

— É o Sirius, ele inocente o senhor não ouviu toda história, por favor, me entenda estão prendendo o homem errado, é Pedro Pettigrew que querem, ele era um rato um animago ilegal, e um covarde— os dois homens trocaram olhares.

— Como pode ver Black não poupou nem mesmo a minha filha, enfeitiçou a todos eles— aquilo deixara Alie estopetada, então aquela era a história que seu pai contará ao Ministro, uma história de heroísmo de sua parte, porém, não passava de uma grande mentira.

— É isso que pretende contar a todos? — Alice soltou uma risada— o professor Dumbledore não permitira que um homem inocente tenha um fim daqueles com dementadores— Severo abriu a boca para argumentar quando um homem com sua inconfundível barba e cabelos brancos prateados irrompeu o corredor a passos largos e visivelmente apresados.

— Certamente, senhorita um homem, mas inocente? — Alice pode perceber que o professor estava fingindo perante os dois homens.

— A garota esta delirando, Alvo... — começou o Ministro.

— Sim, de fato esta, estou indo ver o senhor Potter, continuem a conversar senhores, acompanharei a menina até a ala hospitalar— disse o diretor com os olhos cintilando por trás dos óculos de meia-lua, com o braço em volta do ombro de Alice ele a guiou de volta.

— Senhor, Sirius é inocente, o senhor deve entender, não temos tempo...

— Eu sei, Alice— o professor nunca a havia tomado pelo nome, ela sentia-se estranha, nunca havia ficado completamente só com o diretor— vamos agora falar com Harry.

— O senhor não vai acreditar, descobri que Harry é meu irmão, isso não é... demais? — perguntou Alice animada, a empolgação em sua voz era impossível de não se notar.

— Sim, demais— ele disse usando o mesmo tom de Alice— mas isso não me é surpresa, querida.

— Não entendo como o senhor pode saber de tudo— disse a garota animada, continuaram em silencio.

— Vocês dois vão, e eu fico com Ron— informava Alice a Harry e Hermione que insistiam que a garota os acompanhasse, mas ela estava decida em ficar, não tinha varinha e queria ficar com Rony.

(...)

— Como foram parar ai? — perguntava Rony apontando freneticamente para porta de onde Harry e Hermione haviam acabado de entrar— estavam bem ali, e agora estão ai.

— O que como se estivesse em dois lugares ao mesmo tempo? — disse Alice com divertimento levantando-se e caminhando em direção de Harry, quando chegou a sua frente o encarrou e logo o abraçou, um abraço muito apertado, ela apoiou a cabeça no ombro de Harry e respirou fundo.

— Alice— sussurrou ele com a voz abafada pelos cabelos da garota, eles intensificaram mais o abraço— minha irmã.

— Meu irmão. — lagrimas corriam pelos olhos de Alice e caiam sobre o casaco sujo de Harry, eles se separaram e se encararam, as lagrimas ainda rolavam pelo rosto pálido de Alice, Harry aproximou-se e limpou uma lagrima da bochecha de Alice, a garota sorriu e ele retribuiu. Ouviram alguém fungando a suas costas, viraram-se e se depararam com Hagrid a porta da ala hospitalar, ele chorava perante a cena.

— Isso deveria ter acontecido ano passado, mas seu pai é um idiota e não quis lhe contar.

— Você sabia? — perguntaram Harry e Alice em uníssono, o homem apenas assentiu, mas era plenamente impossível de se ficar brava com Hagrid. A porta da ala hospitalar se abriu com um estrondo, o Ministro, Dumbledore e Snape entraram apressados.

— POTTER É MELHOR NÃO MENTIR, O QUE VOCÊ FEZ, ONDE ESTA BLACK? — havia uma ira nos olhos de Severo que Alice nunca tinha visto antes, ela se pôs ao lado do irmão e agarrou-lhe o braço. Depois de uma discussão muito feia, o diretor conseguiu que Severo se acalmasse e fosse embora, Alice o teria seguido, mas o diretor precisava conversar com ela e Harry em sua sala, o diretor contou-lhes que a professor Minerva, ele e Hagrid sabiam sobre eles, mas não cabia a eles contar-lhes a verdade e sim ao pai de Alice.

(...)

Passaram a noite conversando na ala hospitalar sobre a aventura que aquele dia trouxera, também contaram a Rony e a Alice como havia sido a viagem no tempo e como salvaram Bicuço e Sirius, se perguntavam onde os dois estariam naquele momento.

No dia seguinte ao meio dia quando foram liberados por Madame Pomfrey, encontraram uma Hogwarts calma, silenciosa e deserta, todos estavam em Hogsmeade e os quatro aproveitaram para apreciar o lindo dia com um belo sol que banhava os terrenos da escola, uma leve e morna brisa fazia com que as arvores balançassem como em um dança. Estavam sentados a margem do lago negro rindo e apreciando a paisagem.

— Então, nessas férias precisamos nos unir, todos nós— dizia Alice animada enquanto olhava para o lago, estavam recostados em uma grande arvore.

— Acho que minha casa é um ótimo lugar para isso— disse Rony, ele e Harry jogavam pequenas pedras no lago.

— Como será que esta seu pai, Alice— indagou Hermione que estava sentada a frente de Alice que acariciava seus cabelos castanhos.

— Eu não sei, mas sei que ele foi muito rude com a Madame Pomfrey ontem á noite, preciso conversar com ele ainda.

Conversaram com Hagrid e souberam que naquela manha Severo havia feito um discurso ao pessoal da Sonserina contando-lhes que o professor Lupin era um lobisomem, Alice queria poder gritar e xingar seu pai, mas para seu bem, preferiu apenas ignorar tudo e continuar aproveitando, quando todos voltassem com certeza a noticia que Alie e Harry eram irmãos já teria se espalhado, e eles teriam que se preparar.

Na media em que o trimestre foi chegando ao seu fim as pessoas começaram a inventar teorias de como a fuga de Black acontecera, e Malfoy estava tão furioso com a fuga de Bicuço que se esqueceu de fazer piadas com Harry e Alice.

(...)

— Pai, desculpe por ter vindo falar com o senhor antes, mas a Madame Pomfrey me disse que seria melhor deixa-lo sozinho por um tempo, sabe para se acalmar— Alice falava enquanto entrava na sala de seu pai, dois dias depois do acontecido, ele não era de ficar tímida nem nada, mas nunca tinha visto o pai tão bravo como naquela noite.

— Maldita mulher! Eu estou bem, só não acho que Black tenha fugido sozinho só isso— disse ele, em um tom que o fazia parecer uma criança birrenta.

— Eu não quero falar sobre isso, então nem vem— Alice disse indo em direção a sua habitual poltrona de sempre, e como sempre o fazia se jogou por cima da velha poltrona e o baque foi suavizado pela almofada do móvel.

— Depois de sua descoberta você tem andado muito grudada no Potter, você não acha?— perguntou Snape sentando-se na poltrona a frente da de Alice.

— Estou detectando certo ciúmes na sua voz, senhor Snape.— disse Alice cordialmente, e logo depois ao ver a cara do seu pai que confirma desatou-se a rir— fique que tranquilo não vou troca-lo, mas agora tenho que me dividir.

— Sou o mais velho, por isso tenho direito a mais, lembre-se é na minha casa que você mora— advertiu ele entrando na brincadeira, muitos nunca chegaram a conhecer esse Severo.

— Isso é uma ameaça?— Alice não teve tempo de se defender, seu pai havia levantado de sua poltrona e ido em sua direção— NÃO, ISSO É INJUSTO, ATAQUE DE COCEGAS É PROIBIDO!

(...)

Severo podia estar de bem com sua filha, mas Harry ser irmão dela não o salvou dos olhares mortíferos que o professor lhe lançava, ele achava impossível que o professor pudesse odiá-lo ainda mais, mas pelo visto era possível sim, mas não era com isso que ele se importava, pensava em como poderia ser diferente sua vida se pudesse ir morar com Sirius, ficava imensamente triste só de pensar em ter que voltar a ver os Dursley, mas sabia que ano que vem às coisas seriam diferentes, não só para ele, mas para Alice também, afinal agora eram irmãos e isso sempre trás benefícios.

Segunda temporada

Nome: Finding Love (Descobrindo o amor)

Capa: Aqui


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Notas finais do capítulo

Como podem ver ali em cima estão as poucas informações sobre a segunda temporada acho que já da para ter uma noção do que esta por vir não é?
Eu espero que tenham gostado, e queria pedir a todos os leitores, fantasmas ou não que se pronunciassem nem que seja no ultimo capítulo, sei que tem varias pessoas que acompanham e nunca se apresentaram, gostaria tanto de conhece-los, eu nunca fui de exigir comentários, e não estou fazendo isso agora, mas sim pedindo para que se pronunciem adoraria vê-los, bom é isso até gente eu amo muito vocês!