The Power Of Love escrita por Alice Prince


Capítulo 32
Capítulo 32 O mapa do Maroto


Notas iniciais do capítulo

Pessoal depois de muito tempo aqui estou eu de novo graças a deus, enfrentei coisas horríveis, mas pelo menos não perdi esta fic, eu a amo.
Então vamos lá boa leitura.



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POV: Alice

Eu estava completamente brava por saber que não poderia ir a Hogsmeade, pelo menos Harry iria ficar também, assim teria alguém para conversar, Rony e Hermione iriam sozinhos outra vez, a única coisa que eu pensava era, por que diabos eu fui inventar de ficar aqui quando tive a chance de ir a Hogsmeade, por quê?

Na manhã do sábado eu e Harry descemos junto com Rony e Hermione para nos despedirmos, depois começamos a voltar sem animo nenhum. Estávamos indo em direção à torre da Grifinória, quando escutamos alguém nos chamando.

—Psiu...Harry— era apenas o Harry, que droga. Vimos que eram Fred e Jorge, que estavam atrás da estatua da bruxa corcunda.

—Eu vou indo nos vemos depois tudo bem—disse, mas antes que começasse a andar Harry já havia me puxado junto com ele.

—O que estão fazendo aqui?—perguntei—não vão a Hogsmeade?

—Antes de ir decidimos vir fazer uma festinha para você Harry, para animar—Fred disse piscando misteriosamente.

—E para você também Lice, venham até aqui—disse Jorge.

Fomos até uma sala vazia que havia perto da estatua da bruxa, Fred fechou a porta sem fazer nenhum barulho e os dois começaram a sorrir quando viraram para gente, o sorriso dos gêmeos Weasley, é perigoso.

(...)

Fred e Jorge eram os melhores, eles haviam dado a Harry um mapa, mais precisamente o Mapa do Maroto, era um mapa que mostrava toda a escola e o terreno dela, muito detalhadamente, mas o mais incrível era que mostrava as pessoas e onde elas estavam, eram pequenos pontinhos nomeados que se moviam por todo o mapa. E o melhor mostrava sete passagens secretas, Fred nos indicou a passagem da bruxa de um olho só, a estatua da bruxa corcunda que eles estavam se escondendo, ela levava diretamente ao porão da Dedosdemel,, ou seja, alguém iria a Hogsmeade graças a umas pessoas que se intitulavam de Srs. Aluado, Rabicho, Almofadinhas e Pontas. Nossos heróis, e é claro Fred e Jorge, se eles não tivessem pegado o mapa da sala do Filch nunca poderíamos aproveitar o dia.

Harry estava parado olhando para o mapa com cara de idiota ou será que ele estava apenas pensando? Eu não queria mais ficar ali, estava maluca para ir logo para Hogsmeade.

—Harry você esta ai? Ta tudo bem?

—O que?—ele acordou subitamente de sua “transe”.

—Ta pensando no que? Vamos de uma vez estou louca para chegar lá.

Harry guardou o mapa no bolso do casaco e foi direto até a porta da sala, deu uma espiada e fez sinal para que eu o acompanhasse, fomos muito silenciosamente até a estatua da bruxa de um olho só, mas tinha um problema nenhum de nós sabia o que deveria fazer.

—Acho melhor olharmos o mapa novamente—falei.

Ele abriu o mapa e por incrível que pareça havia dois novos nomes no mapa, o meu e o de Harry, o dele estava parado perto da estatua, e parecia estar tocando na a estatua com a varinha, Harry então puxou sua varinha e tocou a estatua, mas nada aconteceu, mas olhei de novo o mapa e agora tinha um pequeno balão ao lado do boneco e estava escrito “Dissendium”, apontei o mapa para Harry que logo entendeu.

Dissendium—ele sussurrou.

Na mesma hora a estatua se deslocou para o lado mostrando uma passagem, não era muito grande, mas dava para o gasto.

(...)

Dez minutos depois do que pareceu uma hora, até que demos de cara com degraus que pareciam não ter mais fim, nunca havia subido tantos assim na minha vida, Harry como estava na frente se deu mal, sem nenhum aviso deu de cabeça em alguma coisa.

—Tudo bem ai Harry?

—Acho que é um alçapão, espere—ele empurrou o alçapão e espiou—tudo limpo vamos.

Harry desceu uns degraus para poder abrir o alçapão por completo saiu com muita calma e depois me ofereceu a mão para me ajudar a sair coisa que eu estava precisando.

—Parece cansada.

—Ah você acha é.

—Ano passado você parecia ter mais disposição para as coisas.

—Eu apenas não estava preparada para andar por dez minutos em um buraco úmido e escuro ok—não queria parecer uma menininha. Mas era verdade, estava completamente cansada, e o que Harry disse era verdade ano passado eu era mais ativa, a culpa toda é da comida que anda me deixando preguiçosa.

A Dedosdemel estava lotada de gente, o que era de se esperar por que aquela decididamente era a melhor das lojas de Hogsmead eu poderia viver lá dentro por anos, por enquanto o estoque estivesse cheio eu estaria feliz, muito feliz. Harry segurava minha mão enquanto andávamos por toda aquela gente, era difícil andar, mas os cheiros eram irresistíveis. Nos esprememos entre os alunos do sexto ano que enchiam a loja e em canto mais distante do salão havia um letreiro: SABORES INCOMUNS. Rony e Hermione estavam bem lá, examinando uma bandeja de pirulitos com gosto de sangue. Nos aproximamos, sorrateiramente atrás dos dois.

— Eca, não, Harry não vai querer esses, são para vampiro, imagino — ia dizendo Hermione— lembre-se que não podemos esquecer a Alice é a segunda vez que ela não pode vir.

— E esses aqui? — perguntou Rony, enfiando um vidro de cachos de barata embaixo do nariz de Hermione.

— Decididamente não — disse Harry.

—Estão achando que somos oque?—perguntei logo depois de Harry.

Rony quase deixou cair o vidro.

— Harry! Alice! — berrou Hermione. — Que é que vocês estão fazendo aqui? Como... Foi que conseguiram...?

— Uau! — exclamou Rony, parecendo muito impressionado — algum de vocês aprendeu a aparatar!

—Infelizmente ainda não— disse pegando o frasco da mão de Rony—o que é isso, que nojo.

Contamos a eles sobre o mapa do Maroto, Hermione disse que Harry deveria devolver o mapa para professora Minerva, o que será que essa garota tem na cabeça, ela estava mais preocupada com o fato de Sirius Black estar solto, mais do que do eu o próprio Harry.

Estávamos no meio de uma discussão sobre Black que poderia ou não saber das passagens secretas do mapa quando Rony Pigarreou apontando para uma placa colada na parede da loja.

POR ORDEM DO MINISTÉRIO DA MAGIA

Lembramos aos nossos clientes que até nova ordem, os dementadores irão patrulhar as ruas de Hogsmeade todas as noites após o pôr-do-sol. A medida visa garantir a segurança dos habitantes de Hogsmeade e será revogada quando Sirius Black for recapturado, portanto, é aconselhável que os clientes encerrem suas compras bem antes de anoitecer.

Feliz Natal.

— Estão vendo só? — falou Rony em voz baixa. — Eu gostaria de ver Black tentar entrar na Dedosdemel com dementadores pululando por todo o povoado. Em todo o caso, Hermione, os donos da Dedosdemel ouviriam se alguém arrombasse a loja, não? Eles moram no primeiro andar!

— Tá, mas... Mas... — ela parecia estar fazendo força para encontrar outro argumento. — Olha, ainda assim Harry não devia ter vindo a Hogsmeade. Ele não tem autorização! Se alguém descobrir, ele vai ficar enrascado até as orelhas! E ainda não anoiteceu... E se Sirius Black aparecer hoje? Agora? E você também não escapa Alice, recebeu uma detenção deveria obedece-la.

—Hermione não enche, é natal vamos aproveitar, por favor, vaaai—falei fazendo minha carinha.

Eles terminaram de pagar os doces, e fomos para fora, estava nevando e eu e Harry estávamos sem casacos, ou seja, estávamos com muito frio, se não fosse ficar estranho teria me abraçado nele, mas pelo menos pude me abraçar na chata e mandona, Mione.

— Vamos fazer o seguinte — sugeriu Rony com os dentes batendo —, vamos tomar uma cerveja amanteigada no Três Vassouras?

—Ótimo perfeito, estou precisando, na verdade todos nós estamos— falei com a voz abafada por estar com a cabeça aconchegada no casaco de Hermione.

Chegamos ao Três Vassouras, estava cheíssimo, barulhento, quente e esfumaçado. Perfeito.

— Aquela é a Madame Rosmerta — disse Rony. — Vou pegar as bebidas, está bem? — acrescentou, corando ligeiramente.

—Huumm!—eu precisava tirar sarro dele, ele era caidinho pela Madame Rosmerta.

Sentamos em uma mesinha no fundo do salão, entre uma janela e uma bela arvore de natal. Não demorou muito e Rony estava voltando todo atrapalhado com quatro canecas de cerveja amanteigada.

— Feliz Natal! — desejou ele alegremente, erguendo a caneca.

A porta do Três Vassouras tornou a se abrir. Estávamos ferrados. Os professores McGonagall e Flitwick tinham acabado de entrar no bar em meio a uma rajada de flocos de neve, seguidos por Hagrid, que vinha absorto em uma conversa com um homem corpulento. Que conheci ser o ministro da magia.

Muito rapidamente Rony e Hermione empurram Harry para baixo da mesa, e eu eu m movimento disfarçado com a varinha.

Mobiliarbus— A árvore de Natal que estava ao lado se ergueu alguns centímetros do chão, flutuou de lado e desceu com um baque suave bem diante de nossa mesa, nos escondendo dos professores.

(...)

Foi horrível ficar parada lá escutando que o pai de Harry e Sirius Black eram como irmãos na época da escola, e que foi o padrinho de casamento dos pais de Harry, e a pior das coisas ele era padrinho dele. Foi muito ruim saber que ele os traiu se unindo a você-sabe-quem e ainda por cima matando um dos amigos que andavam com eles em Hogwarts.

Harry deveria estar muito, muito mal. A viagem de volta pela passagem pareceu não durar nada por que nenhum de nós falou uma palavra, eu queria muito dizer algo, mas não achava nada que parecesse apropriado para om momento.

No jantar estava eu, Rony e Hermione observando Harry, todos muito nervosos, parecia que nada iria ajudar. Eu decidi dar uma olhada na mesa dos professores, mas acho que eu sou um ser com muita má sorte, por que o senhor Severo Snape estava levantando e vindo em minha direção. E pela sua cara a coisa não era boa, na verdade quando que é.

—Eu preciso falar alguma coisa?—eu apenas levantei dei uma olhada para Rony, e Hermione, ela é claro estava com aquela cara de eu te avisei.

—O que foi dessa vez pai?

—Eu lhe dou uma detenção por dar bombons recheados com poção para mudar a cor dos cabelos e ridicularizar uma menina na frente de todos, e você em vez de cumprir sua detenção só faz outra coisa.

—Pai eu precisava ir a Hogsmead, seria a segunda vez que eu ficaria sem ir.

—Alice como foi que você conseguiu sair do castelo?

—Acho que isso não interessa, pai vamos qual vai ser a outra detenção, desta vez eu a cumpro, prometo.

—O problema é o Potter, desde o segundo ano você só vem quebrando as regras da escola, desde que se juntou com o Potter e os seus amigos, isso tem que parar.

—Pai, não pode me impedir de ficar com os únicos amigos que consegui fazer, é injusto.

—Vai ter que ser assim, oque eu posso fazer.

—Ah ok e vai querer que eu fale com quem? Malfoy? Parkinson?—perguntei sarcástica—sendo que os dois já se ferraram comigo.

—Os dois? Alice foi você que fez com que Malfoy perdesse o treino no dia em que a senhorita Parkinson...

—Droga, pai eu odeio ele, tinha que fazer algo. Mas por favor, não me impeça de falar com os meus amigos.

—Vamos fazer um trato, você não pode fazer nada que lhe faça ter detenções durante duas semanas, e eu retiro essa ameaça, acha que consegue? Se não terá que arranjar novos amigos.

Por que os pais as vezes tem que ser insuportavelmente chatos?


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Notas finais do capítulo

espero que tenham gostado bjsss