POV: Autora

Alice não conseguiu pegar no sono depois de seu sonho. O dia havia chegado e junto com ele mais perguntas surgiram, Alice não estava nada bem, sua cabeça doía e ainda pior ela não pode conversar com Hermione nem um momento no café da manha, por que ela estava tendo um problema com Rony novamente, o motivo é claro era seu gato que mais uma vez tentará atacar Perebas o rato. A discussão era sempre a mesma e Alice sabia que não adiantava interferir, por isso apenas ficou em silêncio, com seus pensamentos a corroendo por dentro. Precisava saber quem era a mulher misteriosa de seu sonho, mas como poderia contar para seu pai que ela havia roubado o colar?

POV: Alice

Minha cabeça estava me matando, eu estava ficando completamente louca, não sei o que aquele sonho se significa, as coisas estavam muito mal explicadas, eu sei que é apenas um sonho com um colar bobo, mas eu sinto que tem algo á mais por trás disso. Como aquele colar foi parar no meu sonho, e quem é a aquela mulher? Outra pergunta que não queria sair da minha cabeça era, se aquele sonho foi mais uma lembrança como é que eu posso não me lembrar daquele dia?

Só sei que as coisas não podem ficar assim á muitas perguntas a serem feitas para meu pai, mas acho que primeiro preciso desabafar com alguém, essa pessoa e ninguém menos que Harry, ele já teve confiança em mim uma vez.

(...)

Estávamos a caminho da aula de Adivinhação, Rony e Hermione já estavam de bem, resolveram acabar com a briga do café da manha quando viram que não iria dar em nada, eles dois estavam a frente de mim e de Harry conversando sobre a “maravilhosa” aula da professora Trelawney, como vi que eles não estavam prestando muita atenção em outra coisas decidi agir.

—Harry vem comigo, preciso falar com você agora e a sós—disse o puxando para uma sala que estava com a porta entre aberta.

—Mas... Alice e a aula?

—Harry ninguém vai notar a sua ausência, preciso muito falar com você vem logo—falei o empurrando para dentro e fechando a porta.

A sala com certeza não era muito visitada por Filch, poderíamos dizer que se foi limpa uma vez deve ter sido há muito tempo, muito tempo mesmo. Acho que a sala servia de abrigo para aranhas e outros animais, mas pelo visto alguns alunos se escondiam por lá, talvez para escapar de alguma encrenca, ou quem sabe, para treinar alguns feitiços. Algumas das janelas estavam cobertas com panos, as outras restantes deixavam entrar um boa quantidade de luz para poder se observar a sala.

Ao canto esquerdo da sala havia um amontoado de mesas e cadeiras e pelo viso ao lado direito também deveria haver, mas agora só restavam destroços, com certeza alguém usava a sala para alguma coisa.

Existia um espaço livre entre as mesas cadeiras destroços, eu sentei em uma mesa próxima, e Harry vendo que a coisa não seria rápida sentou em uma cadeira que estava por perto, eu não estava muito confiante em contar para Harry, por que vamos dizer que não se deve contar coisas misteriosas sobre uma pessoa, se a pessoa que esta ouvindo não a suporta, mas acho que como eu já estava ali e como Harry tinham minha confiança eu poderia ter a dele.

—Harry, ontem na aula de poções você se lembra de quando eu fui até a mesa de meu pai?—perguntei enquanto balançava as pernas como uma criança.

—Lembro Lice e o que tem — ele disse sem nenhum interesse.

—Eu encontrei um colar na gaveta da mesa dele e...—ele deveria esta com vontade de sair dali o mais rápido possível.

—Alice desculpa, mas eu não quero saber segredos sobre seu pai...—ele me interrompeu.

—Eu não sou tão idiota para achar que você quer Harry, só me escuta pode ser depois você fala—ele apenas assentiu e ficou calado,

—eu não falei nada para meu pai, peguei o colar para ver melhor depois, e quando eu estava no dormitório com a Hermione achei que ele estava saindo com alguém, mas descartei essa possibilidade e fui dormir.

A cara de Harry era de quem estava sendo torturado com uma coisa muito ruim, também ele deveria estará achando que eu estava confundindo ele com a Hermione por que é para meninas que se conta esse tipo de coisa.

—Eu acabei dormindo com o colar nas mãos, e eu sonhei com uma mulher em um quatro de bebê, e o colar ele estava lá...

—Eu não entendo, Alice é apenas um sonho e como você estava envolvida com o colar ele foi para seu sonho só isso.

—Mas depois Harry eu me vi com cinco anos de novo e mulher estava lá, comigo e ela disse que eu não poderia ficar junto com ela por que era perigoso—agora ele parecia ter se interessado.

—Vai ver foi uma lembrança, eu costumo sonhar com coisas da minha infância por pior que ela tenha sido.

—Mas Harry eu não me lembro de nada, nenhuma das lembranças que tenho são com essa mulher não sei oque ela tem haver comigo...—falei tudo tão rápido que tive que parar para respirar.

Continuamos conversando até a próxima aula, levantamos varias hipóteses de quem poderia ser a mulher misteriosa, e sempre chegávamos à conclusão de que deveria ser minha mãe, quem mais poderia ser? Cabelos negros, era a única coisa que sabíamos sobre a aparência dela, e isso a colocou na minha lista.

A nossa próxima aula era História da Magia, eu não estava nem um pouco interessada, não com tantas ideias surgindo em minha mente, eu tinha um plano e precisava começar a coloca-lo em pratica, para isso eu precisaria fazer algumas pesquisas antes de fazer algo certo, por que eu precisava que tudo saísse perfeito.

Sair da sala de aula é uma coisa fácil, mesmo quando ainda tem aula, eu tenho meus truques dei um jeito de fugir para a biblioteca, mais precisamente precisava achar Fred e Jorge, mas também precisava de certo livro, então fui bem rápida e objetiva.

Fiquei na biblioteca até o segundo período de aula acabar, e fui em direção à sala de DCAT onde Fred e Jorge estavam tendo aula, esperei que eles saíssem, minhas perguntas foram simples, e com isso 40% do meu plano estava completo, agora restava apenas a parte técnica.

Agora teríamos aula de poções, outro ponto perfeito para meu plano, os ingredientes estavam todos lá, e não é difícil de pega-los quando ninguém estava nem ai para você. O resto da aula de poções foi normal, aos poucos eu pegava algo que achava precisar, e assim agora só me restava pegar as ultimas “armas”, e elas se encontravam no salão principal, sim comida isso era uma das ultima coisas que precisava, o que eu precisava fazer era: reunir tudo e meu plano iria se concretizar do jeitinho que planejei. Mas é claro um pouco de trabalho manual iria ter que rolar, o que eu fui buscar na biblioteca e com Fred e Jorge foi a formula certa de uma poção, que seria o ponto mais chato de se fazer, mas não para mim eu sou filha de um professor de poções seria muita idiotice não ser boa com isso.

(...)

Da para imaginar o quanto tive que ouvir de Hermione por ter ficado ausente nas aulas? Eu apenas comi quieta e feliz por saber que a próxima aula era Trato das Criaturas Mágicas, na qual eu não iria comparecer é claro, eu amo Hagrid, mas as aulas dele não iriam me prejudicar se fossem perdidas. Depois do almoço todos que iriam à aula de Hagrid estavam se dirigindo para os jardins, menos eu, estava indo direto para o dormitório, não foi fácil entrar por que não era para nenhum aluno estar em sua sala comunal, não há essa hora, dei o meu jeito, xingamentos e outras coisas que Sir Cadogan me lançou foram abafadas quando a porta do retrato se fechou e eu subi rapidamente para o quarto, peguei as coisas que havia reunido de manhã e comecei a preparar a poção eu não sabia se era correto mistura-la a bombons, mas como eu não estava nem ai, não liguei seria apenas um extra. Quando acabei a poção rechiei os bombons com ela, esse negócio de rechear comida com poção era ideia de Hermione, ano passado isso foi muito útil por que não agora?

Apenas duas coisas me separavam de meu esplendido plano, eu tinha em mãos um trabalho de Draco Malfoy, que peguei da sala do meu pai, precisava copiar sua caligrafia, e também tinha uma das cartas que meu havia me mandado, como eu iria copiar exatamente a caligrafia dos dois eu não sabia, mas teria que ser perfeito se não o plano iria por água abaixo.

Devo dizer que não saiu a melhor coisa do mundo, mas acho que as cartas com a letra de Draco e meu pai ficaram bem convincentes, agora era apenas colocar tudo em seu lugar e esperar a magia acontecer.

POV: Autora

Ali por mais que parecesse confiante do que estava prestes a fazer, por dentro estava com medo de que algo saísse errado, ela não queria que nada desse errado e as pessoas erradas fossem prejudicadas, então deu um jeito de subornar um aluno do primeiro da Sonserina a entregar a carta com a letra de Snape á Draco Malfoy.

Foi um pouco complicado para ela explicar o porquê, de o professor Snape querer entregar uma carta á Draco sendo que ele estava indo para o seu treino de Quadribol. Alice havia cuidado de todos os detalhes era crucial que Draco estivesse no campo quando a carta chegasse e na mesa hora a carta de Draco era entregue outra carta precisava ser entregue junto com os chocolates, esta era para Pansy Parkinson, tudo estava interligado e no fim Alice apenas disfrutaria de todo seu esforço.

(...)

Draco estava saído do vestiário, havia acabo de colocar seu uniforme para o seu primeiro treino depois de seu acidente com Bicuço, ele tinha acabado de montra em sua vassoura e estava prestes a levantar voo quando um garotinho aparece correndo no campo gritando seu nome.

—DRACOOOO MALFOY! MALFOY!—o pobre garoto vinha aos tropeços.

—O que foi?—perguntou Draco rispidamente.

—Isto é para o senhor—o garoto parou para recuperar o folego, Draco o olhou feio—é do professor Snape—acrescentou o menino.

—Me da isso aqui, é bom que seja mesmo, não vê que está me interrompendo?—disse ele abrindo a carta.

Senhor Malfoy preciso falar com o senhor, é urgente. Estarei perto da cabana do Guarda caça Hagrid. Encontre-me para podermos conversar.

Severo Snape

Como Draco não ousaria desrespeitar uma ordem do professor ele apenas recostou sua vassoura, e foi em direção à cabana, achando que não poderia ser uma coisa muito demorada, afinal o professor sabia que ele estava em treino.

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Enquanto isso no castelo, Pansy Parkinson andava descontraída pelos corredores do castelo, estava fazendo o caminho de volta a sala de aula, havia ido ao banheiro para dar um tempo da chatice da aula de Transfiguração, mas estava feliz por não estar em Trato das Criaturas Mágicas com os grifinórios.

Ela estava passando por uma janela quando notou uma coisa, ali solitária no parapeito da janela havia uma caixinha rosa com uma carta em cima. Ela parou e pensou que não deveria dar atenção, mas a curiosidade estava a corroendo, ela foi se aproximando e quando pegou a carta viu seu nome escrito nela para sua surpresa. Ela conhecia aquela letra. “Draco” pensou ela, por que Draco Malfoy deixaria uma carta para ela?

Tomada pela curiosidade e euforia ela abriu a carta.

Querida Pansy, sei que não demostro nada, mas eu gosto muito de você por mais estranho que pareça. Quero que venha me encontrar perto da cabana do idiota do guarda caça, os chocolates são um agrado aproveito. Com carinho D.M

A felicidade era tanta que ela esqueceu que estava indo para aula, deu meia volta e foi em direção à cabana, como o caminho não era curto ela aproveitou para provar um dos chocolates de Malfoy, “só mais um, ainda falta muito” pensava ela no caminho. E restaram poucos chocolates na bela caixinha.

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Draco já estava chegando ao seu destino, ia todo emburrado por estar perdendo o treino, precisava treinar, queria vencer Potter, ele só não entendia o que o professor queria com ele.

Não havia ninguém perto da cabana e nem dentro, ele bateu achou que o professor poderia estar conversando com o gigante, mas então ele ouviu uma movimentação, algum estava se aproximando...

Ele andou um pouco para poder observar quem vinha e para sua surpresa era nada mais do que Pansy Parkinson, ela vinha toda sorridente acenando para ele, só ai que ele notou uma coisa particularmente estranha nela, seus cabelos, estavam multicoloridos, pelo visto ela não tinha consciência disso, “quem sabe ela acha que vai me impressionar com isso” ele pensou, agora ele estava ligando as coisas.

—Ah oi Draquinho, que bom que esta aqui eu estou muito feliz amei os chocolates—ela disse chegando perto demais dele.

—Do que você esta falando sua maluca...—Draco parecia pensar, estava ligando os pontos.

—Foi você. Você me fez sair do meu treino me mandou a carta, por que fez isso sua doida, eu preciso treinar—estava enfurecido.

—Não...eu não fiz nada você me mandou uma carta, e os chocolates não lembra.

—Não, saia de perto de mim, e vá se olhar no espelho você esta ridícula—ele disse saindo em direção ao campo de Quadribol novamente.

Pansy ficou ali parada estática, não sabia oque havia acontecido, alguém havia armado para ela, e para Draco também.

POV: Alice

Foi muito difícil fazer Canino ficar quieto ninguém poderia saber que eu estava na cabana, ali era meu posto de observação, eu acompanhei todo o meu show, Malfoy odeia Pansy Parkinson, e havia perdido seu treino e com isso, ganhado detenção. Pansy parecia um palhaço, e o pior um palhaço triste, a melhor coisa não foi isso como ela não havia saído dali o pessoal da Lufa-Lufa e da Grifinória que estava tendo aula com Hagrid estava voltando, foi tudo tão rápido que ela não teve nem tempo de esconder, todos riram muito dela, e para piorar as coisas Canino, que não sei como havia se soltado e saído da cabana foi direto para cima dela a derrubando no chão, acho que os risos podiam ser ouvidos de muito longe, o pessoal não iria largar do pé dela por muito tempo. Parece que foi melhor do que eu queria.