The Power Of Love escrita por Alice Prince


Capítulo 18
Capítulo 18 Surpresa, inesperada.


Notas iniciais do capítulo

Olha eu aqui novamente tarde da noite hihi *-*
Gente capítulo sem palavras eu não ia escrever, não ia escrever mas no fim é tudo o que eu queria desde o começo olhem só isso.
Espero que gostem.



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POV: Autora

Na quinta feira, Alice foi a primeira a acordar, coisa que ela achava que seria assim o ano todo. Ela tomou um banho demorado e como tinha um tempo sobrando, resolveu escrever para certa pessoa, ela achava que isso também iria começar a virar rotinas todos os anos seguintes.

Pegou Wisty, pena, pergaminho e tinta e desceu, sentou-se em uma mesa próxima da janela que estava aberta fazendo com que a brisa da manha tocasse suavemente seu rosto enquanto escrevia e Wisty piava feliz ao seu lado esperando pela carta.

Então, mais um ano não é. Quero só avisar que meu primeiro dia não foi exatamente como eu imaginei, da para acreditar que tudo foi por culpa do nojento do Malfoy que ficou com “ciumezinhos” do Harry por ele ter conseguido voar no hipogrifo. É uma longa história assim que tiver mais tempo eu conto melhor. Acho que é isso.

Alice. J

Ela releu a carta algumas vezes para se certificar de que nada estava errado, enrolou e prendeu na pata de Wisty que saiu voando pela janela.

E aos poucos os outros foram acordando e começando a descer para o café da manhã.

Draco não havia aparecido nas aulas até o fim da manhã quando os alunos da Sonserina e da Grifinória já estavam na metade da aula dupla de Poções. Ele entrou cheio de arrogância na masmorra, o braço direito enfaixado e pendurado em uma tipoia, agindo como se fosse o sobrevivente heroico de uma terrível batalha.

O que deixou Alice de mau humor “isso vai acabar com a minha paciência” pensou ela observando ele enquanto se juntava ao pessoal da Sonserina.

—Como vai seu braço—perguntou Pansy com um sorrisinho enquanto o garoto se sentava—esta doendo muito?

—Esta—respondeu ele fazendo uma cara de corajoso.

“Eca, posso sentir os ovos mexidos querendo voltar” pensou Alice, que estava começando a se assustar de estar tão “intrigada” em observar aqueles dois.

— Vá com calma, vá com calma — disse o professor Snape gratuitamente.

Harry sabia que ele não teria dito isso se ele e Rony tivessem chegado atrasados, com certeza conseguiram uma detenção.

Todos estavam preparando uma poção nova naquele dia a Solução Redutora. Draco armou o caldeirão dele perto de Harry e Alice de modo que eles preparassem os ingredientes na mesma mesa.

— Professor — chamou Draco —, vou precisar de ajuda para cortar as raízes de margarida, porque o meu braço...

— Potter, corte as raízes para Malfoy — disse Snape sem erguer a cabeça.

— O seu braço não tem nenhum problema — sibilou ele para Draco.

Malfoy de um sorriso satisfeito.

— Potter, você ouviu o que o professor disse; corte as raízes.

Harry apanhou a faca, puxou as raízes de Draco para perto e começou a cortá-las de qualquer jeito, de modo que os pedaços ficaram de tamanhos diferentes. Alice apenas observava tudo com desdém.

— Professor — falou Draco com a voz arrastada —, Potter está mutilando as minhas raízes.

Snape aproximou-se da mesa, olhou para as raízes por cima do nariz curvo e em seguida deu a Harry um sorriso desagradável, por baixo da cabeleira longa e oleosa.

— Troque de raízes com Malfoy, Potter.

— Mas, professor...!

—Harry toma aqui fica com as minhas deixa que eu corto essas direito—falou Alice já trocando—tudo bem tenho tempo—ela acrescentou ao ver que Harry iria protestar.

Alice passara apenas alguns minutos picando cuidadosamente suas raízes em pedacinhos exatamente iguais, por que ela era bem habilidosa com isso para sua sorte.

— Agora — mandou Snape com o seu tom de voz mais perigoso.

Harry que estivera cortando as raízes que Alice lhe dera já pela metade, empurrou-as para Draco, e em seguida apanhou novamente a faca.

— E, professor, vou precisar descascar este pinhão — disse Draco, a voz expressando riso e malícia.

— Johnson pode descascar o pinhão de Malfoy — disse Snape se virando para Alice.

Ela não respondeu continuou cortando as raízes mais do que era preciso, estava na cara que isso não iria dar boa coisa.

—Johnson, descasque o pinhão de Malfoy...—repetiu o professor, mas sem alterar o tom de voz.

Alice levantou a cabeça e fitou o professor por uns segundos, depois ergueu uma sobrancelha como se esperasse por algo.

—Por favor, senhorita—Snape disse meio contra vontade.

A essa altura todos da sala tinham parado de fazer suas obrigações para observar a cena.

Como Alice não fez nada, o professor lhe lançou um olhar que dizia “vamos faça de uma vez”, enquanto ela lançava outro “isso não é da minha conta”.

A sala estava mergulhada em um silêncio absoluto, todos aguardavam que Alice recebesse a pior das detenções.


Snape começou a ficar irritado.

—Johnson—ele disse em tom de advertência.

—Ah qual é. Ele esta de fingimento pode muito bem descascar um pinhão—respondeu ela em tom obvio.

A turma prendeu a respiração esperando a reação do professor. Todos fitavam Alice com cara de espanto.

Snape se inclinou para mesa de modo que apenas ele e Alice escutassem.

—Alice, faça o que estou lhe pedindo.

Mesmo assim Harry podia ouvir cada palavra, e achou estranho o professor tratar sua amiga pelo nome.

—OK.

Ele se endireitou, olhou para turma e voltou a olhar para Alice.

—Agradeço.

“Que?” pensou Harry aquela coisa era definitivamente estranha. Sem detenção, sem pontos retirados. Sem nada.

Alice apanhou de má vontade o pinhão de Draco e voltou a se sentar em sua cadeira.

—AH pai... quer dizer professor! Ah não—Alice falou parecia perdida, e logo se arrependeu.

Todos a olharam de olhos arregalados, Snape havia se virado rapidamente com uma expressão de surpresa no rosto.

Alice que tinha tampado a boca com as mãos, devagar se ajeitou na cadeira apoiou os cotovelos na mesa e pôs a cabeça entre as mãos. A sala estava aos murmúrios.

—Sim?—o professor falou simplesmente.

Alice que estava com cara de que tinha dito alguma besteira muito grande, deixou a cabeça escorregar por entre as mãos, e assim deu de cabeça na mesa, pedaços de raízes super picadas se espalharam pelo chão.

POV: Alice

Peguei aquela porcaria de pinhão e voltei para minha cadeira, só ai me lembrei de que precisava tirar um duvida sobre a droga da poção redutora, então chamei o professor.

—AH pai... quer dizer professor! Ah não—só ai me arrependi da merda que eu tinha feito, ainda tentei concertar mais acho que era tarde.

Todo mundo me olhava com aqueles olhos arregalados e sussurravam uns pros outros. Então me ajeitei devagar na cadeira e apoiei os braços na mesa e a cabeça nas mãos. Droga, sua boca grande. DROGA.

—Sim?—ele respondeu. Pronto só precisava disto piorar as coisas.

Com certeza eu estava com cara de retardada, quando o ouvi falando sabia que minha burrada estava feita e ele contribuiu pra isso, deixei a cabeça escorregar por entre as mãos, e assim dei de cara na mesa, acho que sou tão dramática quanto Draco. Lá vem o loiro azedo nos meus pensamentos de novo que droga isso também.


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Notas finais do capítulo

E ai o que acharam disto dramático não sei la acho que isso explica pra quem são as cartas não explica.
Bom foi isso espero que tenham gostado.
Bjss Alice