A Corrida Universal escrita por Thiago Olivieri Dantés


Capítulo 8
Cap. VIII / A Largada




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Pela manhã fui despertado por minha companheira, toda carinhosa com beijos e caricias; o que era de se estranhar levando em consideração a nossa discussão na noite passada. Sentei e prontifiquei-me a pedir desculpas, quais esta respondeu com um meigo e largo sorriso, disse para que me aprontasse e que fosse logo tomar o café para não perder a hora.
- Hoje não trabalho, fico em casa com você, acho que posso e devo me dar esse luxo. Disse pegando em sua mão.
- Não podemos, já já será dada a largada.
Pensei não ter ouvido direito e perguntei:
- Largada? Que largada?
- Ora, como que largada? Para a Corrida Universal, claro.
Antes que eu pudesse perguntar mais alguma coisa ela deu-me um beijo na testa e saiu. Levantei, fiz minha higiene e fui para mesa. Enquanto tomávamos café eu perguntei sobre a tal Corrida Universal e ela me disse que era a de sempre.
- Ora, qual de sempre? Não obtive resposta.
Mariana tirou a mesa apressada, segurou-me pelo braço e foi me puxando para fora de casa, tamanha era a curiosidade que eu ia me deixando levar.
Chegando do lado de fora, a surpresa foi tão grande que petrifiquei, acho que até mesmo o sangue havia parado de correr em minhas veias; no lugar que antes tinha montanhas se encontrava uma enorme moeda de um real ligada por uma espécie de corrente a outras moedas de cinquenta, vinte e cinco e outras mais. No primeiro instante não dei se quer um passo, me perguntava se aquelas moedas surgiram da noite para o dia ou se já estavam ali a tempos e eu não as tinha visto, fiquei com a segunda opção por me parecer mais plausível . Não, acreditai-me, leitor, eu não estava devagando, como você provavelmente deve supor que eu estava, creia-me, eram mesmo moedas gigantes, e digo mais; elas ainda estavam girando!
Quando voltei a mim pude ver que pessoas iam chegando de todos os cantos, e não paravam de chegar, logo já tinha um número incontável que converteu-se a uma multidão. Se não soubesse que era para participar de uma tal corrida, creria que era uma concentração de manifestantes. Mas... Corrida de que e para que? Quem estava organizando? Eram estas as dúvidas que me martelavam a cabeça. Virei-me para consultar Mariana mas esta não estava mais ao meu lado, passeei com os olhos pela multidão e a avistei á alguns poucos metros de mim conversando com algumas amigas, eu ia ter com ela quando o soar de uma trombeta desviou-me a atenção.


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