O Hóspede escrita por Lizter 4ever


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Minhas lindas, desculpem mesmo a demora, meu modem queimou e eu estava sem net =/
Obrigada por lerem minha história lindas!

Hoje ainda vou ver se sai um capítulo de "DE REPENTE É...AMOR".

Até mais girls!
Bj



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-Ei! – ela o empurrou.
Carlisle sorriu e se afastou.
-Espera aí. – Ela foi atrás dele. – Quem você pensa que é pra me beijar?
-Aproveita que ninguém viu e a gente pode fingir que nada aconteceu.
-Você é ridículo.
-Foi um beijo falso. – ele riu. – Não de verdade.
-Não interessa, nunca mais faça isso.
-Ah, pode deixar, não tem graça...
-Como assim não tem graça?
-Não sei, não tem graça, sem vontade assim...
-Você ta pensando o que? Vem, me agarra, e ainda fala mal?
-Não estou falando mal, mas não tem graça quando uma das partes não quer. – ele piscou.
-Grosso. – ela irritou-se.
-Linda. – ele a abraçou por trás e cochichou em seu ouvido.
-Me larga! – ela soltou- se e foi em direção ao bar.
Ela pediu uma bebida mais forte sem se preocupar com a mistura que fazia. Alguns minutos se passaram.
-Oi. – o mesmo rapaz se aproximou.
-De novo? – ela disse, meio tonta.
-Cadê seu namorado?
-Vendo o show.
-E você, bebendo aqui por quê?
-Sede. – ela virou o copo.
-Hm... Seu namorado não parece muito preocupado.
-Você é insistente, não?
-É que eu achei você linda demais.
-Tudo bem, pode olhar, eu deixo. Desde que mantenha a distância.
-Mas aí não tem graça. – ele se aproximou.
Antes que ele fizesse qualquer coisa Esme desviou-se e andou em direção a Carlisle.
-Opa. – ele sentiu alguém o abraçar por trás. – Esme?
-Fica quieto, seu grosso. Ele ta atrás de mim de novo. – ela segurou as mãos dele e o abraçou mais forte.
-Você ta bêbada. – ele riu.
-Não ,só um pouco.
-Tá, vem cá então. – ele a puxou e a abraçou, fazendo com que ela encostasse a cabeça no peito dele.
-Posso dormir?
-Pode. – ele a abraçou mais forte.
-Vou levá-la pra casa. –Carlisle disse a Charlie, que observava a cena, atônito. – E não aconteceu nada, tem um cara atrás dela. – ele tranqüilizou o “protetor”.


-Carlisle. –ela não parava de rir na volta para casa. –Cuidado. Eu pretendo chegar viva em casa.
-Eu não estou correndo. –ele continuou concentrado na direção.
-Está sim. –ela riu mais alto. –Cuidado!!!! –gritou de repente.
-O que foi? –ele assustou-se.
-Carlisle. –ela se aproximou do vidro apontando para frente. –Tem dois postes ali.
-Você está realmente bêbada Esme. –ele riu.

-Pronto. Chegou em casa sã e salva. –ele a largou na cama dela.
-Ai. Minha cabeça dói. Tudo gira. –ela reclamou.
-O quanto você bebeu Esme? –ele sentou do lado dela e a encarou.
-O suficiente pra não me deixar esquecer que você me agarrou hoje. –ela o empurrou, zangada.
-Só quis te ajudar. Mas me desculpa. E não se preocupe, não vai voltar a acontecer.
-Acho bom!
-Está entregue. Boa noite. –ele saiu do quarto.
- Carlisle! –ela o chamou de volta. –Você pensa que é assim?
-Assim como? –ele se aproximou novamente.
-Me agarra daquele jeito e sai, como se nada tivesse acontecido?
Carlisle a encarou confuso.
-Você ainda me deve um passeio.
-Passeio?
-Um salto de asa delta. –ela piscou.
-Você perdeu a aposta. –ele riu.
-Não importa. –ela respondeu zangada. –Você está na minha casa, vai ter que fazer o que eu pedir.
-Metida você hein? –ele riu mais alto.
Esme o encarou, furiosa.
-Tudo bem. Amanhã eu te levo...–ele piscou e saiu do quarto
-A leva aonde? - Charlie o interceptou.
-Para saltar de asa delta.
-Asa delta?
-Uma aposta...- Carlisle sorriu.
- Carlisle, a Esme é noiva.
-Eu sei e respeito isso. Respeito ainda mais ela ser sua filha.
-Enquanto eu achei que sua história era com a Bella eu deixei as coisas como estavam, porque ambos são livres. A Esme tem um relacionamento de mais de quatro anos.
-Seu Charlie, eu juro que não estamos fazendo nada de errado.
-Eu vi o jeito como se abraçaram hoje.
-Tinha um cara dando em cima dela, eu só fingi que estavamos juntos.
-Toma cuidado, Carlisle. Eu gosto muito de você e apoiaria se decidissem ter alguma coisa, mas é preferível que as coisas fiquem como estão. E a Esme não é uma menina fácil, ela se envolveu com o Edward por influência da mãe e eles tem um relacionamento maduro.
-Tudo bem. Perdoe-me, se quiser,desmarco com ela.
-Apostas são apostas. Honre sua palavra. - Charlie sorriu e foi em direção a seu próprio quarto.
Carlisle estava entrando em seu quarto, confuso, quando Charlie o chamou.
-Sim?
-Como ela está?
-Bem... Vai dormir logo.

Carlisle foi fechar a janela quando percebeu que tinha uma visão ampla do quarto de Esme. Ela pareceu ter a mesma ideia, porque o observava, deitada em sua cama.
Carlisle sorriu e tentou, em vão, mover a janela. Esme o encarava, rindo da situação. Ela levantou-se e abriu sua própria janela.
-Tenta puxar o pino.
-O que?
-O pino, criatura.
-Ah ,sim,obrigado. – ele moveu um pouco.
-Que horas vamos?
-A tarde, se quiser.
-Pode ser, assim eu posso dormir.
Ele sorriu.
-Eu vou ter que cuidar essa janela agora.- ela brincou.
-Por que?
-Pra você não ficar me espiando.
-Já passei dessa fase. – ele riu.
-Será que você resistiria?
-Eu respeito você...
-Mesmo depois de me ver bêbada?
-Eu respeito a forma como você encara as situações. – ele sentou-se na janela. Ela fez o mesmo.
-As pessoas na minha casa não gostam.
-Suas irmãs gostam de ver você irritada, mas te adoram.
-É... Quando precisa de alguma coisa é pra mim que correm.
-Seu noivo deve amar muito você.
-Não sei. – ela sorriu. – Já conversamos sobre o amor.
-Amor...-ele suspirou.
-Eu entendi o que você disse sobre impulsos.
-É?- ele perguntou surpreso. – Com o carinha do barzinho?
-Não. – ela sorriu, olhando para o céu estrelado.
-Com seu amigo?
-Você sabe com quem foi. – ela piscou e fechou sua janela.
Esme apagou a luz e deixou o quarto apenas iluminado pela luz da televisão. O que era tudo aquilo? O que havia sido aquele quase beijo? Por que sentia-se tão bem ao lado dele? E por que o odiava tanto?
Carlisle continuou na janela, tentando ver qualquer vulto dela pela cortina fechada. Tinha que respeita-la, ela era noiva e filha de seu chefe. Mas como controlar o que sentia?

-Já acordado? – ela passou sonolenta pela sala, e avistou Carlisle sozinho.
-Não consegui dormir. – ele sorriu, tomando café. – São 5 da manhã. E você, o que faz acordada?
-Dor de cabeça. – ela apontou para a própria cabeça.
-É o que dá beber desse jeito.
-Eu não bebi tanto...
-Não, mas misturou várias bebidas.
-Até parece que você nunca fez isso.
-Já...E bati o carro. –ele riu.
-Vou tomar alguma coisa. – ela sorriu e foi em direção à cozinha.
Poucos minutos depois ela estava de volta.
-Quer algum remédio pra dormir?
-Não, obrigado. Não tomo remédio a menos que esteja doente.
-É um menino saudável. - ela brincou.
-Não...- ele levantou-se e juntou-se a ela. – Remédio sempre me deixa pior.
-Vai dormir então. – ela sem querer segurou o braço dele.
-Vamos, né? – ele piscou e subiu.

-Bom dia. –Esme cumprimentou a família, que estava reunida tomando o café da manhã.
-Quase boa tarde... –Rosalie implicou.
-Nem vem Rosalie, que nada hoje vai estragar o meu bom-humor. –Ela sorriu irônica para a irmã.
-E eu posso saber o motivo desse seu bom-humor? –Charlie sorriu.
-Claro pai. –Ela sentou-se e encarou Carlisle. –Vou ter um passeio especial. A realização de um sonho...
-Que sonho? –Bella perguntou.
-Voar de asa delta. –ela encarou a irmã, sorrindo.
-Eu também vou!!! –Bella se animou.
-Não mesmo Isabella! O passeio é meu hoje!
-Ah qual é Esme, larga de ser egoísta!
-Eu egoísta? Você que está sempre querendo fazer tudo que eu faço...
-Meninas! –Charlie chamou a atenção. –Por favor. Não vamos começar o domingo discutindo.
-Mas pai... –Bella tentou argumentar.
-Bella. Hoje é a vez da sua irmã. O Carlisle prometeu e vai levá-la. Outra hora você vai.
-O Carlisle? –Bella perguntou confusa.
-Um aposta. –Esme se apressou em dizer.
-Bella. – Carlisle a chamou. –Eu prometo que te levo algum dia também. Se você quiser, é claro. –ele sorriu e piscou para ela.
-Claro. –ela retribuiu o sorriso.
Esme encarou os dois, sem gostar da situação.

Todos estavam reunidos no jardim, perto da piscina. Havia passado algum tempo após o almoço.
-Esme? –Carlisle se aproximou.
-Oi. –ela se virou, sorrindo.
-Você está pronta?
-Pronta? Ah, claro...
-Vamos então?
-Vamos. Pai, mãe... –ela os chamou. –Estamos indo. Vamos com o seu carro mãe.
-Divirtam-se. –os dois acenaram para eles.

-Eu... Não vou...Não vou fazer isto... –ela olhou o penhasco.
-Não vai? –ele riu. –Foi você quem pediu.
-Não. É loucura... –ela andou em direção ao carro.
Carlisle a seguiu, puxando-a de volta.
-Foi ideia sua Esme.
-Mudei de ideia! Eu não tenho coragem Carlisle...
-Ah Esme, nem é tão alto. E além do mais, você vai estar comigo. –ele sorriu. –O melhor instrutor que alguém pode ter...
-Convencido. –ela sorriu, debochando.
-Vem. Vamos nos preparar. –ele a puxou pela mão.
- Carlisle, é sério, eu não quero. – ela parou.
-Não confia em mim? – Carlisle olhou nos olhos de Esme.
-Deveria?
-Já decepcionei você?
-Já teve oportunidade?
Os dois ficaram em silêncio.
-Não vai mesmo?
-Não tem perigo?
-Eu não pularia se tivesse.
Ela sorriu e deixou que Carlisle a levasse.
-Pronta?
-Sim. –ela respirou fundo.
-Então abre os olhos. –ele riu. –No três...Um...Dois...Três.
Os dois correram juntos e logo estavam voando sobre a praia. Minutos depois, aterrissaram na areia, caindo um sobre o outro.
-E então... –ele perguntou. –Gostou?
-Muito. –ela abriu os olhos e o encarou.
-Se sentiu segura? Ou ficou com medo?
-As duas coisas. –ela sorriu.
-Como assim? –ele se afastou e sentou ao lado dela.
-Fiquei com medo...-ela também sentou. –Mas você me fez sentir segurança...
Os dois trocaram um rápido olhar, sorrindo.
-Você... Você acha que o amor também é assim? Que traz medo e ao mesmo tempo segurança?
-Não sei. Eu não conheço o amor...Só a atração.
-E o que ela gera em você? –ele a encarou.
-Vontade...Desejo...-ela fixou seu olhar no dele.
-E o que você espera do amor? –ele aproximou-se dela.
-Eu espero...-ela sussurrou. –Que você possa me mostrar o que é o amor...
Carlisle aproximou seus lábios dos dela. Ela fechou os olhos e se entregou ao momento. Os dois se beijaram...Um beijo apaixonado.

-E aquela história de controlar os impulsos? – ela perguntou, deitada na areia, brincando com a mão de Carlisle.
-Eu falei que era difícil.

 


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Notas finais do capítulo

E novamente terminando o capítulo com um beijo, só que desta vez com um significado bem diferente.

Bj



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