Em Seus Olhos escrita por AndressaS


Capítulo 2
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Não tenho muito o que falar, só que minha internet está beeeeeeeeeeeeem ruim e que mais tarde irei postar outro capítulo em Uma Celebridade Em Minha Vida!!
Espero que vocês gostem desse comecinho, não tem muito Beward, só fala um pouco da vida deles e mostra o jeito deles... Qualquer erro por favor mandem por MP que eu irei revisar!
Beijosssssssssssssss! ♥



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Capítulo 1.

Era quinta-feira, o celular de Edward apitava, ele ligara o despertador para lembra-lo de que tinha de ir ao jantar que sua família realizava todas as quintas-feiras.

Final de seu expediente, seis horas da tarde. Ele ainda teria que pegar um trem até a casa dos pais em Nova Jersey. Andou algumas quadras até seu apartamento onde tomou banho e trocou de roupa. Logo depois voltou para as ruas barulhentas de Nova York.

Pegou o metro para Nova Jersey na estação Penn Station e meia-hora depois desembarcava em seu destino. Os pais moravam em uma grande casa há algumas quadras da estação, então teve de caminhar mais algum tempo.

Enquanto esperava um de seus pais abrirem a porta, olhou e relógio e percebeu que estava atrasado. Detestava se atrasar, pois seus pais detestavam atrasos, e apesar de ter um carro, evitava usá-lo para ir ao trabalho ou à casa dos pais.

– Edward! Atrasado como sempre meu filho! – seu pai, Carlisle, disse ao abrir a porta. Edward revirou os olhos. – não entendo como pode ter um carro e não usá-lo.

– Demoraria mais para chegar aqui a esse horário, além do mais vir sozinho dentro de um carro é perca de espaço em uma cidade como Nova York. – falou, embora aquilo não explicasse muita coisa.

– Bem, o que importa é que chegou.

Seu pai lhe deu passagem e ele entrou, encaminhou-se direto para a sala de jantar onde sabia que todos estariam.

– Filho! – disse sua mãe Esme, o abraçando. Edward amava sua mãe demais, ela era o motivo pelo qual ele ainda frequentava jantares de família quando todos os seus irmãos namoravam, menos ele.

– Oi mãe, tudo bem? Oi gente. – ele cumprimentou. Emmett, seu irmão mais velho, estava ali com sua namorada quase esposa. Alice também estava – bem, ela morava ali – e ao seu lado o melhor amigo de Edward, Jasper, com quem Alice estava namorando. Às vezes ele achava sufocante estar ali com todas aquelas pessoas, mas no final, eles eram sua família.

Todos o cumprimentaram e ele logo se sentou, se servindo da comida maravilhosa de sua mãe. Procurou não falar muito, pois sempre que estavam em casais e falavam sobre relacionamentos, ele era cotado como o que menos sabia da coisa, portanto seus pensamentos eram ignorados. Mas não falar não o impediu de ouvir e nem impediu sua mãe de tentar lhe incluir na conversa.

– Edward, antes de você chegar estávamos falando sobre o futuro de seu irmão e Rose. Acredita que eles não pretendem se casar? – sua mãe parecia perplexa com a ideia, mas isso não afetou Edward de maneira alguma.

– Não acho tão absurdo. – falou. – sinceramente não entendo a necessidade das pessoas de se prenderem umas as outras. Penso em casamento como uma espécie de prisão na qual você é seduzido a entrar.

E pensava assim mesmo. Edward nunca tivera um relacionamento sério com ninguém. Teve sim algumas mulheres que o fizeram sentir algo diferente, mas nunca chegara a se apaixonar como o irmão dizia estar apaixonado.

– É por isso que você não arranja alguém Edward, com esse seu pensamento deve correr todas as mulheres. – Alice o criticou.

– As certas caem em minha cama e aceitam o meu jeito. Não preciso de mais do que isso. Gosto de ser sozinho.

Todos ficaram em silêncio, que não durou muito tempo até seu irmão falar.

– Não é por isso que não queremos nos casar. Apenas não vemos a necessidade de fazer uma festa enorme para todos os nossos parentes que nós nem gostamos, não vemos necessidade em gastar um dinheiro que não podemos neste momento e enfim. Nós sabemos o que sentimos, não precisamos que os outros saibam.

– Ainda assim filho, casamento não é uma exibição. É uma comemoração por você ter encontrado alguém que te ame e que você ama, uma troca de promessas, o primeiro passo para começar uma família. – Carlisle expos o que pensava. Edward pensou que não dizia aquilo por dizer, estava intercedendo por sua mãe. Eles eram almas gêmeas, estavam juntos há tanto tempo que muitas vezes pensavam igual.

– Aí é que está Carlisle, isso tudo não faz diferença para nós. Pelo menos não agora. Nós estamos tão bem assim, namoramos há anos e posso contar nos dedos nossas brigas. Claro que eu sou louca por casar, mas não agora. Afinal nós não precisamos disso para começar uma família. – Rosalie disse e Edward sentiu grande admiração pela cunhada e pelo irmão. Se eles deixassem que seus pais intervissem em seu relacionamento, estariam falidos.

– É pai, nós estamos juntos há tanto tempo, não vemos mais essa necessidade. E bem, não temos dinheiro para ficar jogando aos quatro ventos com isso. Talvez daqui há uns cinco anos Rose? – Emmett perguntou.

– Espero que estejamos melhores financeiramente até lá.

Toda aquela conversa deixou Edward com sono. Tinha dormido pouco preparando as aulas que teria de dar no dia seguinte. Por isso não gostava muito de jantares em família. Além de serem longos – algumas quintas-feiras Edward chegou depois da meia-noite em casa – tudo girava em torno da vida dos casais da casa e como ele não tinha um par, não participava ativamente das conversas.

– Vamos falar de outra coisa. – pediu. – sério, a vida é deles, eles fazem o que quiserem.

O pai de Edward olhou-o com um olhar repreensivo, mas sua mãe logo mudou de assunto.

– Como está a escola Alice?

Alice tinha entrado para Juilliard, ela faria aulas de teatro.

– Está tudo muito bem, aprendi várias coisas! – disse empolgada. – alias, ajudei uma garota cega, foi a única amiga que fiz.

– Ela está estudando com você? – Esme perguntou interessada.

– Não. Ela faz aulas de música. Ouvi dizer que tem muito talento. Você já deu aulas a ela Edward?

– Não, eu ainda não peguei a turma nova. Vou dar aula amanhã.

– Eu a vi. Antes da aprovação no teste final ela tocou piano. Foi muito bem. Mas sofreu o preconceito de alguns alunos. – Rose falou.

– Quando a conheci ela estava com um garoto muito bonito que apresentou como seu amigo e anjo da guarda. Eu ri porque nunca tinha ouvido aquilo antes.

– Mas afinal, vocês ficam soltos por aí pra conhecer as pessoas dos outros cursos? – Carlisle perguntou.

– Não pai, como é a primeira semana todos os alunos novos assistem a apresentação dos que estão se formando e ouvem depoimentos. Aprendi muito só com isso, sabe? Eles compartilham dos nossos sonhos e contam que pensaram em desistir muitas vezes, depois dizem que isso tudo os ajudou a ser mais perseverantes... É bem legal ver pessoas que já passaram pelo processo. Eles mostram vídeos do antes e o depois. Minha primeira aula vai ser amanhã. Estou ansiosa.

– Vocês não imaginam o quanto. – Jasper falou como se fosse segredo e todos riram.

Jasper e Alice tinham uma relação estranha. Jasper era anos mais velha que ela, mas ainda assim se entendiam muito bem. Ele era o melhor amigo de Edward antes de namorá-la – e continua sendo – mas saber que ele dorme com sua irmã – Edward tinha plena certeza já que Alice começara a namorar garotos aos quatorze anos – não ajudava em nada.

A relação deles começou no verão, quando foram viajar todos juntos para a Flórida. Apesar de Edward não ganhar muito com sua profissão e acontecer o mesmo com Emmett, seus pais tinham dinheiro e faziam questão de levar a família e seus agregados para algum lugar diferente nas férias de verão. Porque todos tiravam alguns dias de férias no verão. Jasper ainda não era um agregado, mas como amigo de Edward e metido que era, ia junto, mas pagava por suas coisas porque era mais abonado do que ele.

Bem, Alice sempre gostara de homens mais velhos, talvez por sua personalidade forte e ela conheceu Jasper um ano antes, quando estava namorando. Porém duas semanas juntos foram o suficiente para que os dois começassem a se relacionar. E apesar de não ter sido fácil para Edward ver sua irmãzinha se agarrando com o melhor amigo, seus pais é que tinham que barra-la. Mas Alice sempre fora impossível e sempre conseguira mostrar seu ponto nas situações, o que deixava Esme e Carlisle mais seguros e confiantes em relação a ela. Se fosse filha de Edward, com certeza ela andaria com os pés amarrados aos seus.

– Então Alice, essa garota cega... Como é o nome dela mesmo? – perguntou Edward, achando toda a situação curiosa já que nunca tinha visto ou ouvido falar em nenhum aluno cego.

– Isabella. Não sei o sobrenome. Bem, nós almoçamos duas vezes juntas e não tivemos muito assunto, mas ela é legal. Parece ser independente, usa aquelas coisas de cego para se orientar, mas os olhos dela parecem te enxergar!

– Como assim? – Esme perguntou com o cenho franzido.

– Ela não usa óculos mãe. Os olhos dela são perfeitos, sabe? A cor, o branco dos olhos, tudo fica no lugar certo. Mas aí você a vê andando e batendo nas coisas e descobre que ela é cega. Ela me contou que ficou assim depois de um acidente. Tem 15% da visão, parece que enxerga um pouco em cada olho ou só vê vultos, não sei.

– Parece ser estranho com você falando assim baixinha. – Emmett falou.

Parecia mesmo, mas Edward não ligou muito mais para o que eles continuaram falando porque provavelmente voltaram aos assuntos cotidianos. Talvez tenha ficado uns vinte minutos sem pensar em nada, apenas olhando para algum lugar, tentando achar algum resquício de que ainda pertencia aquele mundo e de que sua família estava ali.

Quando a hora de ir chegou, foi o primeiro a sair para a rua. Mesmo que fosse sua família se sentia sufocado com eles.

– Dá uma carona? – pediu a Jasper. Ele assentiu.

Despediu-se da família e adentrou o carro do amigo. Jasper demorou um pouco mais, dando um caloroso beijo em sua irmã, que Edward tratou de ignorar. Alice ainda morava com seus pais, todo o dia ia para Nova York com o pai para estudar. O pai de Edward era advogado e matinha um escritório na cidade. Alice passava o dia na escola e voltava à noite, às vezes de metro ou às vezes com Jasper.

Jasper logo entrou no carro e os dois partiram.

– E aí cara, como está o trabalho? – Jasper perguntou quebrando o silencio que jazia há alguns minutos.

– Está tudo muito bem, dei aula apenas para as turmas do segundo ano, amanhã pego os novatos. E você?

Jasper era editor-chefe de uma revista sobre economia. Ele tinha começado o negócio de jornalismo ainda na época da escola, quando fazia parte do jornal. Aí começou a trabalhar em uma revista de verdade como estagiário e evoluiu tanto que em cinco anos passou para editor-chefe.

– Trabalhar pra mim tem mais haver com prazer, você sabe.

– É mesmo. Você e Alice estão bem, não é? – Edward mudou de assunto abruptamente.

– Maravilhosamente. Sua irmã é muito melhor do que qualquer outra mulher que eu já saí cara. Tem mulheres de trinta anos que agem como se tivessem quinze. Sua irmã com dezoito parece que tem trinta ou mais, ela sempre me surpreende com sua forma de pensar e de ser.

– Ela sempre foi assim. Só por isso que meus pais deixam vocês namorarem, Alice é bem madura para a idade dela, ela sabe o que quer e tem determinação para isso.

– Não é a toa que ela conseguiu entrar para Juilliard. – Jasper comentou. – às vezes acho que você é pai dela, vocês são tão parecidos!

Edward começou a rir.

– Não cara, somos parecidos com minha mãe. O lado artístico pelo menos. Minha mãe pintava ouvindo música quando estava grávida de mim.

– Que gay cara.

– Cala a boca Jasper.

– E o que ela fazia para Alice?

– Quando meus pais a tiveram, minha mãe já estava um pouco mais velha e resolveu cuidar dela em casa. O hobby dela era pintura, mas trabalhava como decoradora de ambientes. Aí até Alice ter idade de frequentar a escola, as duas ficavam em casa assistindo filmes, séries e tudo o mais.

– E Emmett é mais parecido com seu pai.

– Escolheu uma profissão mais parecida com a de meu pai, mas tem a boa personalidade de minha mãe. Ela disse que depois de minha gestação ficou mais artística e criativa. Isso deve ter me inspirado.

– Ai cara, às vezes você é absurdo. – Jasper revirou os olhos.

Ele logo deixou Edward em casa e o mesmo apenas atirou suas roupas pelo apartamento e foi se deitar. Dormiu sem sonhos ou preocupações.

x~x~x

Enquanto Edward passava um tempo com a família e se sentia sufocado, Bella se encontrava em seu apartamento. Eram sete e meia da noite e nunca se sentira tão desconfortável em todo o tempo que não conseguia enxergar.

Jacob a havia deixado sozinha pela primeira vez naquela cidade, o apartamento ainda desconhecido e silencioso a assustava. Queria não se sentir assim com relação a tudo que não conhecia, mas não podia evitar.

Andou o quanto pode no aparamento em uma estratégia de reconhecimento e bateu em vários objetos no trajeto, por fim bateu na estante. Dedilhou-a até encontrar o rádio. Procurou alguma música que a agradasse, até ouvir a música Blind, do Lifehouse. O título parecia lhe descrever, mas a letra nada tinha a ver com sua vida. Mas de alguma forma meio assustadora, as músicas sempre falavam do que acontecia com ela. Ela pensou se algum dia a música deixaria de fazer sentido em sua vida.

Fez o caminho inverso no apartamento, tentando achar o ponto de onde viera, sua cama, e lembrou-se que Jacob contara que o apartamento deles tinha apenas um quarto, mas uma ampla sala e um banheiro. Ele chegou até a oferecer-lhe o quarto, mas ela lhe disse que preferia ficar com a sala e pediu que sua cama ficasse perto da janela.

Às vezes as pessoas não entendiam que quanto menos obstáculos e coisas para quebrar perto de um cego, melhor. E Jacob também não entendia o quanto a claridade a fazia bem. Era como se ela pudesse voltar a enxergar 100%, como se os pássaros que cantavam para o nascer do sol dessem bom dia a ela, uma sinfonia para fazer lembrar que o dia poderia começar bem.

Em quatro dias naquela cidade ela não tinha andado muito na rua, a não ser para ir para Juilliard e voltar. No pouco tempo que andou por aquelas calçadas pode sentir que o lugar era totalmente diferente de Forks e Seattle, apesar de Seattle ser uma cidade bem urbana. Nos primeiros três minutos que andara por ali, pessoas tropeçaram nela e não pediram desculpa, era uma cultura diferente, feita de pessoas que só se importavam consigo e não ligavam por cima de quem teriam que passar para chegar aos seus trabalhos e começar a fazer dinheiro.

O ar era poluído. O cheiro era ruim e as buzinas incessantes de motoristas impacientes chegavam a ensurdecer. Ela, que dependia mais de seus ouvidos do que de qualquer outra coisa se sentia estranha e desejava viver em uma redoma de vidro onde os únicos sons que poderiam a atingir eram belas sinfonias.

Enfim encontrou a cama e agachou-se a sua frente, passou os dedos por baixo da cama até tocar em seu teclado portátil. A falta de visão não lhe atrapalhava nas tarefas, muito pelo contrário, gostava de levar a vida como se fosse uma pessoa normal e conseguia perfeitamente à luz do dia, já que seus olhos conseguiam enxergar sombras quando havia bastante luz.

Bella sentou-se no chão e ligou seu teclado, posicionou os dedos, testou se estava certa e começou a tocar a música que ouvia no rádio. Tocar piano foi a única coisa que ela não precisara reaprender depois do acidente.

Quando era menor, se perguntava por que não tinha morrido no acidente que causou a morte de seus pais, mas percebeu que sua forma de morrer fora diferente da de seus pais. Eles morreram fisicamente, seus corpos haviam sido enterrados e ela sequer pode se despedir, pois estava internada no hospital. Ela não se importava com sua própria saúde. Seus pais tinham morrido, ela sentia falta deles ao seu lado, ela precisava deles para dizer que apesar de ter pedido a visão, eles estariam ali. Mas eles não estavam e tudo se resumia a melancolia, dor, saudades. Foi morta por dentro, derrotada em uma batalha interna que travava consigo mesma.

Talvez, ela pensou, ela fosse idiota por pensar de tal maneira, mas ela preferia ser cega a viver em um mundo onde nunca mais seria capaz de ver o rosto de seus pais. Achou até justo não poder enxergar, assim era como se todas as outras pessoas que não falavam com ela também tivessem morrido e aquilo fazia com que a morte deles fosse mais bem aceita por ela.

Sentiu a presença de alguém ao seu lado. O cheiro de Jacob impregnou o ar quando ele se abaixou ao seu lado.

– Bella! Você está chorando, droga! Não deveria tê-la deixado sozinha, é muita mudança... – ele puxou o teclado de suas mãos sem receber nenhum protesto dela. Depois a puxou para seus braços como se ela fosse uma boneca. – ah Bella, não vou mais te deixar sozinha, eu prometo!

– Não... – ela queria dizer que sua crise não tinha relação com a solidão, mas era óbvio que tinha, já que de alguma forma ela sempre acabava chorando quando estava sozinha. Era como se ela percebesse que apesar de estar rodeada por pessoas que a amavam – sua tia e Jacob – eles estavam tão distantes dela quanto a Terra estava do Sol, tudo porque eles não entendiam pelo que ela tinha passado nos últimos anos, e porque seus pais não estavam ali para lhe dizer que nunca iam a deixar. Porque eles já o tinham feito.

– Para. Eu sei o que se passa por essa sua cabecinha oca.

– Eu não tenho problemas na cabeça Jake. Sou cega, não acéfala. – disse amarga. Ela tinha uma espécie de humor sombrio que se manifestava quando ela estava triste ou aborrecida e de alguma forma ele sempre atingia alguém de que ela gostava.

– Você não é completamente cega. – ele lembrou.

– Claro, tenho a visão tão boa quanto a de um cachorro. Quinze por cento. – retrucou.

Ele nada disse apenas a colocou na cama como uma mãe faz com os filhos e a cobriu.

– Lembre-me de fazer o café para você amanhã, acho que hoje você se esqueceu de colocar açúcar. Está muito amarga.

Eles começaram a rir e ela se ajeitou na cama até achar a posição perfeita para dormir.

– Boa noite Jake. Desculpa pela amargura.

– Eu te conheço, não tem porque se desculpar.

Ele beijou o topo de sua cabeça e ela o sentiu se afastar. Dormiu com as vozes de seus pais dizendo que a amavam.


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