The One With The Birthday Party... escrita por ThEvilqueen


Capítulo 16
Separated we go


Notas iniciais do capítulo

Oiii gente 8D Demorei de novo né? =( Sorry, é que final de período é fogo.. Mas agora de férias vou ser mais regular, ok? =)

Esse cap aqui vai especialmente pra Rainha Gabi que leu a fic toda de uma vez! Espero que goste! ^^ Os desafios estão apenas começando XD

Boa leitura!!



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Filho?? - Emma estava estarrecida.

Uma gama infinita de surpresas parecia compor aquela missão de resgate, a loira nem sabia mais o que esperar.

– É complicado... - Dark Morgana limitou-se a responder - Arthur precisava deixar seu legado e Avalon precisava de um herdeiro.

– O filho é do seu irmão?? – a loira estava pálida.

– Não desse jeito! – esbravejou Morgana – Acho que vocês, mais do que ninguém, entendem de bebês mágicos!

A salvadora repreendeu-se pelos pensamentos duvidosos.

– Ela vai se vingar de você assim como está fazendo conosco.... – Regina observou, com o tom triste.

– Não, não vai. – a outra maga finalmente pronunciou-se, endurecendo o olhar – Porque nós não deixaremos.

Gold aproximou-se. A visão de Belle presa em uma gaiola de ferro transfigurara o semblante do homem numa gélida expressão.

– Obviamente ele quer nos dividir. – o homem disse – Com certeza isso vai dificultar as coisas, mas não vejo outra opção.

Morgana concordou.

– E o tempo não está a nosso favor. – ela completou.

Emma e Regina entreolharam-se por alguns segundos. Teriam de formar agora dois grupos de resgate, e os desafios seguintes seriam os piores daquela jornada. Gold deu alguns passos em direção ao corredor da esquerda.

– Acho que ficamos por aqui... – sua voz ecoou nos muros de pedra – Boa sorte.

– Espera! – Ruby protestou – Você não vai sozinho!

– Essa agora é literalmente uma missão minha – ele continuou.

– Nossa. – Morgana tomou a palavra.

O homem lembrou-se do garoto na gaiola ao lado de Belle. Por um segundo tinha até esquecido que rumavam para o mesmo desafio.

Emma deu um passo à frente, como se fosse dizer algo. Todos os olhares se voltaram para a loira, que sempre havia sido a salvadora e líder das missões de Storybrooke. Os olhos esmeralda cruzaram com os de seus pais, e eles entenderam o recado. Os desafios foram divididos, mas todos sabiam o real interesse de Mordok. Helena era um prêmio inestimável.

– Mãe... Pai... – ela gaguejou.

– Não se preocupe, Emma. – David interrompeu, antecipando sua próxima fala – Cuidaremos dele.

Henry só ai notou o que estava acontecendo.

– O quê?! Não! – ele protestou – Eu vou com vocês! Vou salvar minha irmã!

Regina caminhou até o filho, abraçando-o com toda a ternura de que dispunha.

– Precisamos que fique com seus avós, Henry...

Lágrimas brotaram nos olhos do garoto, mas ela sabia que era verdade. Já seria difícil para ela e Emma que possuíam magia, se ele fosse junto, seria apenas um peso redobrado.

– Tome conta deles, kid.. – Emma juntou-se a sua família, apertando o ombro do filho.

Henry abraçou as duas mães com força, lutando contra os sentimentos de despedida que aquele momento criava. Emma trocou olhares com a amiga loba, e Ruby tranquilizou-a.

– Não se preocupe, loira... Vamos vigiar uns aos outros até o fim. – ela lançou- lhe uma triste piscadinha.

Emma e Regina afastaram-se, em direção ao corredor oposto. Gold voltou a caminhar e o restante o seguiu. Dark Morgana foi a exceção.

– Esperem! – ela distanciou-se, chamando a dupla.

Trocando um olhar silencioso com sua outra metade, ela obteve a aprovação de que precisava.

– Salve-o. – foi sua última frase para a maga de armadura prateada.

A maga acenou com a cabeça, e viu a mulher de negro juntar-se às outras duas. Dark Morgana tocou o braço de Regina, em apoio.

– Vamos salvar sua filha.

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O corredor de pedra parecia infinito. Suas largas paredes se erguiam de forma ameaçadora e a fraca luz de algumas tochas projetava sombras assustadoras pelo caminho. Eles caminharam em silêncio, por algum tempo. Henry tinha a cabeça baixa e o semblante pesaroso.

– Vai ficar tudo bem, garoto... – Ruby incentivou-o.

Ele sorriu de forma fraca para a mulher, mas apreciou sua gentileza. De repente, Gold fez sinal para que interrompessem a caminhada.

– O que foi? – Mary perguntou.

– A umidade. – foi Morgana quem respondeu – Estamos perto.

Recordaram-se então da imagem projetada no círculo mágico. Ambas as gaiolas agitavam-se fracamente sobre um lago que não refletia a luz das estrelas. Caminhando por mais alguns segundos, eles confirmaram aquela afirmação. Uma densa névoa pairava agora sobre o ambiente, e um odor fétido dominava o túnel. Quanto mais se aproximavam, mais aquela aura sombria os envolvia.

Atingiram seu destino, não muito depois. Desembocaram na abertura de um amplo salão naquela imensa caverna, o lago negro dominava toda a extensão a partir dali. Uma longa escadaria e uma pequena praia de areia escura eram o limite entre o túnel e o início da água.

Do topo das escadas eles avistaram as gaiolas de ferro e seus prisioneiros.

– Belle!! – Gold adiantou-se, correndo escada abaixo.

– Espere!! – Morgana segurou o braço do homem antes que ele pudesse atingir a areia – Tem alguma coisa muito errada aqui...

Gold parou, observando a atmosfera do lugar. Estava quieto demais, mas o ambiente cheirava à morte. Morgana apontou ossos espalhados aleatoriamente sobre a pequena praia, denunciando o que restava de alguns esqueletos.

– Não se aproxime da água... – ela advertiu.

O restante do grupo alcançou-os no final da escadaria.

– O que acha que temos pela frente? – Ruby perguntou.

Morgana analisou o ambiente. As previsões eras as piores.

– Não sei... Mas algo ruim. Muito ruim...

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As três mulheres caminhavam lado a lado, em silêncio. Com o coração repleto de angústia, a maga lutava contra o sentimento de ter abandonado seu filho. Mas no fundo, sabia que sua decisão havia sido correta. Regina precisava de sua ajuda, e tinha confiança de que sua outra metade manteria Mordred a salvo.

O eco de seus passos relutantes percorria o interminável corredor de pedra. A atmosfera morta parecia imutável, até aquele ponto. As três mulheres pararam, assimilando a alteração repentina.

– Está...? – Emma analisava as paredes do corredor e uma fina névoa que começava a dissipar-se pelo chão.

– Frio. – Morgana completou.

Elas seguiram a neblina, que as conduziu a um salão no final do corredor. O local era imenso, Emma nem conseguia visualizar se tinha realmente um fim. Regina ergueu o olhar e novamente não encontrou o teto da caverna, apenas pontas de estalactites que pareciam suspensas no ar. Elas eram reféns em um eterno buraco vazio. A neblina ali era mais espessa e pequenas gotas pingavam ao chão, provocando ecos sinistros no silêncio do salão.

Regina segurou a mão de Emma e as três assumiram uma posição de defesa, protegendo as costas uma da outra. De suas respirações saíam fumaças de umidade, e a morena sentiu a ponta dos dedos quase congelar.

– Que diabos é isso? – Regina desabafou.

Morgana não respondeu, estava atenta demais à neblina que agora parecia rodeá-las como um animal cercando sua presa. Suas companheiras também notaram. Elas não mais enxergavam a entrada de onde vieram, nem ao menos as paredes de pedra. A névoa agitou-se com ferocidade, até confluir num único ponto. Elas assistiram a umidade tomar forma, estarrecidas. O inconsciente gritava para que corressem para longe dali, mas os músculos pareciam não obedecer a seus comandos. Pouco a pouco, uma figura materializou-se e Regina sentiu um arrepio cortante percorrer sua espinha. A neblina tornou-se negra como a mais escura das noites e uma figura esquelética encarou-as, segurando seu cetro. As sombras agitavam-se ao seu redor, e estavam prestes a envolvê-las.

– Morgana... – Regina estava quase paralisada.

Que criatura era aquela? A morena nunca tinha visto ou sentido tamanha vulnerabilidade em toda sua vida.

– Quão... Quão ruim é isso? – Emma lutou contra o frio intenso, e conseguiu mover os lábios com dificuldade.

O olhar da maga estava petrificado. Era como se ela tivesse visto um fantasma, ou alguma criatura horrenda de uma lenda antiga.

– Quão ruim pode ser o medo, Swan? – respondeu com a voz trêmula. As duas mulheres fitaram a mulher de negro, seus olhos não ocultavam o desespero de suas mentes – Preparem-se, pois estamos prestes a enfrenta-lo.


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Notas finais do capítulo

Estão gostando desses desafios finais? Palpites? XD

Gente, quem vai na Ever After ver a Lana? *_* Queria muito encontrar vocês lá pessoalmente *_* Alguém?

Até o próximo cap!

Beijos e feliz ano novo pra todas!!