The Hunger Games - Interativa escrita por Amanda Rocha, Lux Malfoy


Capítulo 3
Colheita Distrito 2 - Glória e uma sentença de morte?


Notas iniciais do capítulo

Hey, galerinha, demorou, nós sabemos, mas aqui está. O próximo vem mais rápido (eu espero), mas nós já queremos agradecer os reviews de vocês e também obrigada por deixar sua opinião sobre os Tributos. Lembrem: quando chegar a vez do tributo de vocês, vocês também vão querer que os leitores digam o que estão achando deles, afinal, esse é o seu meio de sobreviver na Arena. E leitor que não comentar, o personagem morre no banho de sangue. É triste, mas é a real... Enfim, boa leitura!



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Emily Sinesty

Quando eu acordei os raios de sol já adentrava na minha janela, que dava pra ver a vista da floresta. O dia estaria lindo, se não fosse por essa maldita colheita! Nunca fui a favor desses Jogos!

Suspirei, infelizmente eu tinha de ir.

Me dirigi ao banheiro, onde fiz minha higiene pessoal. Minha roupa já estava separada, era um lindo vestido azul claro com pequenas bolinhas muito parecido com que minha irmã, Lily, havia usado. Ah, Lily, foi por causa desses Jogos que ela morreu! Mas um motivo de eu odia-los!

Bom, todo esse tempo que eu vim morando aqui na floresta me deu bastante tempo para por as coisas no lugar. Eu sei que meus pais dariam algum jeito de eu ir nesses Jogos, afinal, são pacificadores, e isso me deixou com bastante raiva.

Porém, não sou tão tolinha quanto pensam, treino aqui, claro, sou bastante hábil com arco e flechas, espadas, e principalmente com facas.

Assim que terminei de me arrumar desci, iria comer.

Comi calmamente, mas o nervosismo impedia que minha fome viesse. Terminei de comer, e fui me dirigir à praça.

Quando cheguei lá estava cheia, fizeram minha coleta de sangue e assinei meu nome. Inútil. Pensei. Afinal, sei que de uma forma ou de outra eu seria o tributo feminino do meu distrito.

Fui para o lado das meninas, famílias iam ao redor do perímetro, dava para ver em seus olhos a preocupação, de darem seus filhos como se fossem uma isca para esses Jogos.

Lá, uma mulher toda enfeitada estava já se preparando para o sorteio. Volaps, pensei. Ela colocou aquele filminho de sempre para assistirmos, e deu a iniciação.

– E agora vamos começar com as damas. - Começou ela. - A sortuda dessa edição é... Emily Sinesty! Vamos lá, queridinha, apareça! - Assim que eu ouvi meu nome senti a raiva percorrer pelo meu corpo, mas era inútil, eu tinha de ir. De pura mal vontade eu fui. Subi no perímetro e ela me puxou pro lado.

– Agora vamos ver...

– Eu me voluntario como tributo! - Falou em alto e bom som um garoto lá. Ela se surpreendeu, mas eu não me surpreendi nada, nada. Esse garoto tinha um ar de metido, como se a qualquer momento estava prestes a atacar.

– Bom Jogos Vorazes! E que a sorte esteja sempre ao seu favor! - Volaps falou dando um riso abafado.

*************************************

Chase Schramm

Aqui uma coisa sobre esses Jogos: eu vou ganhar. Não me interessa quais são os outros tributos, ou o quão bons eles são. Eu treinei minha vida toda apenas para isso. Para trazer mais orgulho à minha família. Isso mesmo, mais. Os Scharamn são uma das mais ricas famílias do Distrito 2, meu pai, minha mãe e meu irmão já ganharam isso antes, agora é meu dever seguir com essa tradição. Bom, mesmo que não fosse, eu ganharia... Há uma mesa farta para o café da manhã quando me levanto. Minha família se levanta logo que adentro a sala, fala sério, eu estou me sentindo um rei agora.

– Chase! Bom dia, garoto! - cumprimenta, Carter bagunçando meu cabelo. Se fosse outro dia, eu não permitiria tal atrevimento, mas hoje nada vai me aborrecer. Nem mesmo essa coisa estúpida de bagunçar o cabelo, como se eu fosse um cachorro de rua. Francamente...

– Sente-se e coma, Chase. Alimentação é tão importante quanto o treinamento. - e esse é o bom dia que eu recebo do meu pai. Ah, sim, o Sr. Scharamn sabe exatamente como usar aquele tom severo para me deixar irritado. Eu apenas sorrio rapidamente e o obedeço, brigas não serão bem vindas hoje...

– Ah, meu Chase... - minha mãe começa com a melação enquanto arruma meu cabelo. - Parece que foi ontem que você veio me dizer que ia ser voluntariar. Você lembra disso? Você tinha apanas seis aninhos...

Reviro os olhos.

– É claro que eu lembro, mãe. - resmungo, enquanto como uma maçã. Carter me olha em desaprovação. Ah, outra coisa que eu me esqueci de mencionar sobre ele: ele é o maior filhinho de mamãe que existe. É o filho perfeito, meus pais adoram ele porque nunca faz nada de errado. Grandes coisas... - Caso a senhora não saiba - eu reassalto bem o "senhora", talvez Carter ache isso mais educado e não fique pegando no meu pé depois -, eu não tenho nenhum problema de memória. Meu pai grunhe alguma coisa e meu irmão aperta as costas da minha mãe, como se eu tivesse batido nela ou coisa assim. Como eles são sensíveis...

Termino o café em silêncio, apenas obervando e ouvindo os três contando suas experiências nos Jogos, como se eu já não tivesse passado a vida inteira ouvindo isso. Mas eu os deixo falar, afinal, tenho que ser solidário de vez em quando.

A praça estava cheia. Quanta perda de tempo, várias crianças assustadas, puro teatro. Até parece que não sabem que alguém sempre se voluntaria por aqui. E dessa vez não será diferente. Vou até a fila onde uma mulher coleta o meu sangue e depois me dirijo até onde estão os jovens da minha idade. Eu não digo nada. Nem me viro para lhes observar. Serão eles quem me observarão. Logo, logo... O prefeito sobe ao palco junto com uma mulher que mais parece um bolo de aniversário. Seus cabelos roxos encaracolados e nada chamativos me lembram o glacê, e o vestido amarelo é tão rodado e armado que a deixa ainda mais gorda. Eles falam um pouco sobre a importância dos Jogos e depois rodam o filme. Eu viro minha cabeça para o lado das garotas. Todas tão convencidas. Uma delas será minha parceira. E, essa mesma, morrerá no final. Estranho, mas não me sinto nem um pouco mal com esse pensamento. Vai ver é porque já o tenho formado desde que decidi me voluntariar. E também, matar é apenas fazer um favor a esse pessoal dos Jogos. Uma hora eles vão morrer, e quem melhor para fazer esse trabalho sujo do que eu?

– E agora vamos começar com as damas. - o sotaque da Capital me tira dos meus devaneios. Ah, o sotaque... Mal posso esperar para ouvir essas vozes estranhas gritando pelo meu nome. - E a sortuda desta edição é... Emily Sinesty! Vamos lá, queridinha, apareça!

Sinesty é uma estranha daqui do Distrito. Eu a conheço apenas de vista. Ela não frequenta a Acedemia de Carreirista. Aliás, acho que ela nem sabe manusear uma simples adaga. Mas também, não é pra menos, essa sem-teto saiu da casa dos pais há alguns anos e desde então vive num barraco perto do morro. Mas, espera! Nenhuma garota vai se voluntariar? Geralmente, elas são bem mais exibidas quanto à se voluntariar, gostam de gritar sua vontade no exato momento em que o tributo é sorteado. Estranho... Realmente estranho. Talvez tenham tanto gosto pelo sofrimento alheio que vão deixar ela se virar sozinha, apenas para ver sua morte trágica em rede pública. Tenho que admitir que essa ideia me faz rir em silêncio. Pobre Sinesty, mal sabe que irá morrer no Banho de Sangue. Ou talvez eu possa tomá-la como minha parceira e "protegê-la". Isso me garantiria alguns patrocinadores e, ainda por cima, seria divertido matar a indefesa quando ela menos esperar... Volaps, a assistente da Capital que parece um bolo, dá tapinhas em suas costas enquanto ela sobe, com aquela cara de quem sabe que vai morrer. Não sei se ela está fingindo, mas está fazendo muito bem, talvez essa seja sua estratégia de jogo, bancar a coitadinha. Ou não... É, não seja bobo, Chase! A songamonga nem imaginava que ia cair nessa cama de gato. Essa aí vai ser um alvo fácil...

– Agora vamos ver o...

– Eu me voluntario como tributo! - eu grito. Ou melhor, apenas pronuncio calmamente e alto o suficiente para que ela possa ouvir. Não quero parecer ansioso ou coisa assim.

– Hm... Apressadinho! - Volaps se surpreende. - Suba aqui, querido! Queremos ver a sua carinha! Eu saio da fila lentamente, posso sentir os olhares sobre mim e, não vou negar, isso é exatamente como eu imaginei que seria. Subo as escadas e me posiciono ao lado dela. - E qual é seu nome, jovem? - ela pergunta, carinhosamente.

– Chase Scharamn. - eu respondo, já prevendo sua reação.

– Scharamn? Outro campeão à caminho, será? - ela sorri. - Assim espero. - eu sorrio de volta, dessa vez é para a multidão. Devo estar parecendo bem simpático, pois alguns dão uma risada. Ou estão apenas sendo falsos, o que é mais provável... - Ah, isso mesmo! - ela bate palminhas como uma criança histérica e se vira para nós. - Agora apertem as mãos! E esses são os tributos do Distrito 2!

Aperto a mão dela, não do jeito que eu previ, mas dessa vez tento ser amigável. Afinal, ainda preciso me aproximar dela.

– Feliz Jogos Vorazes! E que a sorte esteja sempre à seu favor!

Ah, pode ter certeza que esterá...


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Notas finais do capítulo

Ta aí, meu povo... Ah, mais uma coisa: tem umas vagas sobrando ainda, então podem mandar ficha, porque eu acho difícil alguém aparecer nessas alturas, mas mandem porque é mais chances de um personagens de vocês ganharem né... Então, é isso!Deixem seu review com a sua opinião sobre os tributos do Distrito 2 - que, nós esperamos ter escrito do jeito certo - e Hakuna Matata :3



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