I Want You Just For Me Part 2 escrita por ChicaSweet


Capítulo 1
Capítulo 1 - Um Ano


Notas iniciais do capítulo

Ei pessoinhas que eu amo tanto. Obr pelos coments na fic anterior. Sei que vacilei muuuito porque ficava sempre dizendo q ia escrever mais capítulo e nunca escrevia, assim como disse que ia postar a segunda parte da fic... Mas aqui estoou, décadas depois kkk.

Não farei promessas de que dia irei postar porque ultimamente minha cabeça não está muito boa, mas para matar a saudade da Júh, Annie, Marrie e Thaíz, nada melhor que ler logo ao menos o primeiro capítulo :)

Vamo que vamo né. Chega de falar kkk vcs esperaram tanto por esse dia rsrs. Nos vemos lá embaixo..



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Não dá pra acreditar que se passou um ano.

Parece pouco, mas pra quem esperou tanto tempo pra encontrar a pessoa certa, um ano é muita coisa.

Nunca imaginei que meu namoro com a Juliana iria dar certo, mas também não pensava contra. É que às vezes eu achava que nossas brigas seriam o motivo de acabar com a nossa história. Acho que era ela quem queria mais que tudo desse certo. Ela me amava, ou melhor, me ama!

***

Como de costume eu dormia todos os finais de semana na casa da Juliana. Eu preferia ficar na casa dela a levar ela pra minha. Tudo bem que meus pais aceitaram nosso namoro, mas não quer dizer que eles concordam com tudo isso.

Não quis levantar, preferi observar o corpo magro dela ali ao meu lado. Toda carinhosa e bonitinha parecia um anjinho dormindo.

—Ahh, não gosto que me olhem dormir. -Ela resmungou acordando. —Também te amo loira. -Sorri. —Sabe que dia é hoje? -Perguntei. Ela estava com a cabeça deitada sobre meu colo. —Dia das crianças? —Não? -Eu ri. —Hoje completamos um ano de namoro. É uma data muito importante pra mim. —Nossa. —Pra você não é? —Eu já estou acostumada a essas palhaçadas. -Eu me irritei ao a ouvir falando daquele jeito. —Juliana? Como pode falar assim? Não é palhaçada. Olha, você consegue facilmente me deixar irritada. —Que culpa eu tenho se você é muito fresca?

No mesmo momento eu pude sentir uma raiva subir em mim, fazendo com que eu pegasse o travesseiro e o jogasse contra a minha namorada. Eu errei o alvo.

—Meninas! -O travesseiro acertou o rosto da minha sogra assim que ela entrou no meu quarto. —Desculpe, por favor. Peço mil desculpas. -Juliana apenas ficou rindo daquela situação embaraçosa. Tudo isso me deu mais raiva ainda.

—Tudo bem. Eu que peço desculpas por não bater na porta. -Sorriu. —Seria melhor que você fosse tomar café antes de voltar pra casa. —Okay, estou descendo.

Olhei seriamente para Juliana, que desviou o olhar. Sabia que eu estava muito furiosa com ela, mas também sabia que não iria ser por muito tempo.

—Anda, vamos descer antes que minha mãe dê um ataque. —Sorte sua ela não ter reclamado. Senão eu iria te matar. —Sorte a sua ela não revidar. -Deu língua pra mim.

Descemos e eu já não estava tão irritada como antes. Hoje é meu último dia de férias e eu não posso ficar brigada com ela. Depois que terminamos o café, eu me despedi da mãe da minha namorada e ela quis me levar até o ponto de ônibus.

—Ei, qual é. Tá bolada comigo? —O que tu acha? Logo hoje que completamos um ano de namoro e você nem liga. Não me disse nada bonito, ou demonstrou se importar. Acho que se eu não tivesse falado nada você nem ia se lembrar. -Falei tudo o que estava me sufocando. —Droga, meu ônibus. -Fiz sinal para que o ônibus parasse e ela nada disse. —Vai ficar sem falar nada? —Te amo. -Ela me deu um beijo na testa e eu tentei me conformar com isso.

Nunca achei que fosse começar a passar por isso. Acho que quando completamos um ano de namoro, depois disso tudo fica mais estranho. As brigas passam a ser frequente, o amor vai sumindo aos poucos, toda aquela paixão a ponto de dar presentes e querer a pessoa sempre perto acaba com o tempo, até chegar o término ou a traição.

Cheguei em casa tentando não parecer tão triste, mas quem me conhecia muito bem sabia que eu não estava bem.

—Maninha que saudades de você! -Marina me abraçou. Como eu estava precisando disso. —O que houve? Está triste. O que aquela garota fez? Fala que eu vou lá agora e acabo com ela... —Não aconteceu nada. Simplesmente o mesmo, ela nunca me leva a sério. —Vishi, que coisa heim. Termina com ela cara. —Não posso, eu a amo. E sei que ela também me ama. —Desse jeito? Isso não é amor.  —É. Talvez seja amor. Mas de um jeito diferente. —Vocês lésbicas são tão complicadas. -Ela sorriu.

A noite chegou e meus pais também. Já havia me acostumado com o fato de eles saberem sobre meu namoro e também de saber que eles no fundo, não aprovavam. Por isso evitava falar sobre o assunto.

—Até que em fim voltou. -Disse meu pai levantando a sobrancelha a me ver sentada no sofá. —Boa noite pro senhor também, pai. Estou bem. -Ele ignorou. —Agora você só volta pra lá no final de semana. Senão vai esquecer que tem casa. -Eu realmente não queria me estressar mais. Minha mãe apenas me olhou e deu um sorriso. Nunca vou me acostumar com a mudança dessa família. Eles não me aceitam isto é fato!

—Marina, eu vou para o quarto. Seus pais não gostam de mim como eu sou. -Antes mesmo que meu pai ou minha mãe pudesse dizer algo, eu sumi para o quarto. —Tudo bem.

Eu não sentia nenhuma saudade daquele pedaço de cômodo. Assim que entrei, lembrei-me de quando meus pais tiveram a loucura de me tirar todas as coisas que eles me deram só porque eu queria ser feliz com outra garota. Acho ridículo isso, esperava essa atitude do meu pai, mas da minha mãe, jamais.

Dei uma olhada na agenda do meu celular e bateu uma puta saudade da minha Marie.

—Amiga? —Annie, quanto tempo. Esqueceu de mim né sua vaca. —Esqueci nada. Tanto que estou te ligando agora que voltei da Juh. —Hum.. Que seja. Mas me conta como foi passar as férias lá? E parabéns por completar um ano de namoro minha amiga. Espero que aquela sapatão tenha se lembrado disso né. —É. Na verdade, ela não lembraria se eu não tivesse falado. —Porra! Essa garota não presta mesmo hein. —É. A gente brigou hoje de manhã. —E por quê? —Ah pelo se sempre. Ela nunca me leva a sério e isso me irrita demais. Ainda taquei um travesseiro na mãe dela sem querer, era pra pegar naquela garota. —Hahahaha.. Perdi essa cena. Mas cara, o dia ainda não acabou. Sei que ela é maluca, doida, chata e tudo mais, porém, não acho que ela deixe isso passar. —Já deixou. Eu já estou em casa e você acha que ela vai sair da casinha pra vir aqui? Ainda mais sabendo que meus pais não aceitam nosso namoro? Claro que não. —Cara, relaxa. Mas deixa eu te contar uma coisa. —Diga. -Meu celular vibrou e era mensagem de Juliana. No mesmo momento, meu coração acelerou. —Amiga, não fica triste, mas eu vou ver uma mensagem que a Juliana me mandou. Com certeza deve ser pedindo desculpas e tal. —Tudo bem. Vai lá, depois me conta. —Okay, beijos.

Desliguei e fui colocando na mensagem para ler. Dizia algo como "Joga no Youtube  6 Months - Cover By Júh".

Eu achei que fosse alguma piada ou sei lá, mas depois pensei bem porque eu amava aquela música. Quando fiz a pesquisa no Youtube deparei-me com a minha namorada. Quando dei play quase chorei ao a ouvir dizendo "Eu sou uma pessoa muito vacilona. Sou idiota e insensível, mas uma coisa boa que eu tenho é a Annie. Uma garota ai que eu amo, minha namorada. Aquela que às vezes parece a minha mãe porque manda em mim, mas que também sabe ser uma ótima namorada. Esse vídeo é uma declaração á ela e por estarmos completando um ano de namoro. Te amo amor"

Como não me sentir a pessoa mais feliz do mundo? Ela não havia esquecido, ou sim, ah tanto faz. O importante é que ela conseguiu me reconquistar. Como eu amo essa garota.


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Notas finais do capítulo

E ai meninas, o que acharam? Breve postarei mais. Obg pela paciência :)



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