Love before it's the end. escrita por Vitória F


Capítulo 32
Capítulo 32: Dia sangrento.


Notas iniciais do capítulo

oi oi oi oi oi garotada >
tá ai um capítulo legal e é noooooooooooix ♥



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Respirei fundo e carreguei minhas armas. Daryl preparou suas fechas e fomos para a batalha. Kath e Michonne logo começaram a matar alguns zumbis. A cada tiro que minha arma na mão direita dava, eu sentia uma enorme pontada, a dor ia aumentando a cada segundo. Brian apontou para uma bolsa que ele deixou cair, estúpido, olhei para todos, ninguém poderia pegar aquela bolsa, ninguém alem de mim. Recarreguei minha arma e peguei uma faca. 

Saí pelo meio dos zumbis feito uma louca, alguns que tentaram me pegar foram mortos por facadas ou tiros, tanto faz, não importava, o importante era a bolsa com os medicamentos. Assim que tentei pegar a bolsa senti outra dor, com a mão direita não sua tonta. Coloquei a bolsa nas costas e voltei para perto de Daryl.

- Elevador, Agora. - Brian gritou.

Kath correu ate o elevador e esperou todos entrar. Puxei Daryl que insistia em ficar matando os zumbis e entramos no elevador. A porta fechou e um braço de zumbi veio conosco. 

Minha mão doía muito, o corte parecia ter aberto ainda mais. Olhei para Daryl que encarava minha mão e sussurrei um ''não é nada'' e escondi minha mão.

- O elevador vai abrir, vocês tem que correr, Andrew vai perceber e então vai correr conosco. - Michonne exclamou.

Respirei fundo novamente. Não é nada, não passa de um pequeno corte. A porta se abriu, Andrew estava perto então correu conosco. Chegamos nos carros, jogamos todas as bolsas no primeiro carro e partimos. Os zumbis que tentavam nos pegar acabou ficando para trás. Andrew estava dirigindo, minha mão doía ainda mais, a dor era insuportável, as vezes eu tentava disfarça mas nada funcionava.

- Você não pode ficar assim.- Daryl murmurou.

- Daryl... vai ficar tudo bem. - retruquei.

- Mê de sua mão, agora. - Daryl vasculhada uma das bolsas.

Estendi minha mão para Daryl, era certo, o corte havia se aprofundado um pouco, uma vermelhidão havia surgido, o sangue não parava de escorrer e ainda tinha a dor insuportável.

- Precisa de pontos. - Daryl afirmou. O caipira preocupado com a mocinha ?. 

- Não. - retruquei. - Só preciso voltar pra prisão.

- Deixa de ser orgulhosa menina. - Daryl me contrariou, novamente. - Depois que você pegar uma infecção você fica ai se contorcendo de dor.

- Eu era enfermeira. - Kath nos interrompeu. - Não vai ser difícil cuidar dela.

- Ótimo, venha aqui. - Daryl sorriu aliviado. Caipira idiota.

Kath tirou da bolsa álcool, uma agulha e linha. Sim, vai doer, muito. Segurei minha respiração e ela começou a mexer no corte. A dor era horrível, dores destrói qualquer pessoa. Finalmente era terminou de fazer um pequeno ''curativo'' e passou álcool. 

- Obrigado. - falei seco.

Kath sorriu

O céu estava mais que preto, mandei Andrew parar na casinha na beira da estrada mesmo, precisávamos descansar, todos precisavam.

- Quem fica ?. - Daryl perguntou.

- Eu posso ficar. - falei.

Brian acabou aceitando ficar também. Eu não queria ter nenhuma conversa com ele, muito menos tocar no assunto com ele, eu só precisava ficar no meu canto e ele no outro, era o melhor.

- O que aconteceu com a mão, menina Grenne ?. - Brian perguntou.

- Não lhe interessa. - respondi. - Faz um favor ? Fique no seu lugar, temos pessoas para cuidar aqui. 

###.

Passar a noite calada foi ótimo, Brian poucas vezes veio falar comigo. A casa ficava em uma estrada meio esquecida então poucos zumbis apareceram. Minha mão parecia melhor, a vermelhidão tinha saído, a única coisa que realmente acontecia era a terrível dor que me incomodava.

- Maggie, vamos com Andrew, ele vai mais rápido. Você precisa melhorar da mão. - Glenn apareceu. 

- Mas eu já estou melhor, minha mão não doí mais.- menti.

Glenn apertou minha mão machucada com força, o que fez meu corpo se estremecer de dor.

- Não está nada melhor. - ele concluiu.

Odiei Glenn naquele momento, eu estava tentando não parecer um peso naquele momento mas Glenn fazia questão do peso fofo dele.

Peguei uma das tantas bolsas que estava no chão e coloquei no meu ombro. Daryl faltou me matar assim que me viu com a bolsa, dei de ombros para ele, como fiz com todos, estou machucada não incapaz. 

Michonne, Kath e Brian entraram no outro carro. 

Daryl abriu o porta-luvas afim de procurar algum ced que presta-se, no fim ele acabou percebendo que o antigo dono do carro tinha um mal gosto, 'caipira de merda', foi a única coisa que Daryl falou.

- Vô liga o rádio. - Andrew brincou. - Vai que alguém tenha deixado alguma rádio ligada. 

Andrew mexia no rádio e a única coisa que saia era chiado, ate o momento,  ' Santuário... sobreviventes...santuário...''.

Olhei assustada para Glenn que fazia o mesmo, todos se entre olharam. O sinal acabou caindo mas os olhares ainda continuavam. Outros sobreviventes ? santuário ? pessoas  vivas ? governador ?. Milhares de perguntas passavam por minha cabeça, poderia encontrar outra saída ou não. Aquilo matava qualquer um de curiosidade.

- Depois discutiremos isso.. - Glenn afirmou. - O conselho discutirá. 

O silêncio tomou conta do carro. Todos deveriam está se perguntando o que seria santuário.

Meu corpo estava frio, eu sentia muito frio. O tempo não era nada frio, era ate que quente, mas o frio que eu sentia era horrível. Eu estava enrolada em um coberto que encontrei na última casa em que paramos.

- Maggie, tire esse coberto. - Glenn puxava meu coberto.

- Não... estou com frio. - respondi.

Glenn colocou a mão sobre minha testa e balançou a cabeça negativamente.

- Febre. - ele exclamou.

- O que faremos ?. - Daryl perguntou.

- Vamos chegar na prisão e Hershel cuidará dela. - Glenn responde.

Nós ate tinha-mos os medicamentos mas Kath não estava ali. Eu estava parecendo uma garotinha indefesa, encolhida ao lado do namorado, fugindo do mundo, fugindo de todos. 

Já dava para ver o portão da prisão, levantei meu olhar um pouco para ver quem iria abrir o portão; quem veio foi Carl. Daryl estacionou o carro e Glenn me levou ate a cela de meu pai.

- Foi bonito o que você fez por Kath. - meu pai sorria. 

A dor de ver sua mão sendo 'operada' duas vezes no dia era horrível. Eu não conseguia falar nada, só morde meus lábios de dor e assenti com a cabeça quando alguém dirigia a palavra. Minha febre já havia passado e eu já me sentia um pouco melhor. 

- Você está mudando. - ele completou.

- Eu faria isso por todos. - respondi.

- Faria mesmo ?. - ele perguntou.

Olhei no fundo dos olhos verdes do meu pai, aquele velho barbudo me conhecia perfeitamente, tinha várias coisas que ele adorava fazer para me deixar com raiva e fazer perguntas desse tipo era umas delas. 

- e Beth ?. - perguntei.

- Está bem. - ele respondeu. - Ela não é difícil de lidar como você. Não se envolve com ninguém, ele só cuida de Judith. 

Glenn entrou na cela e meu pai passou todos os cuidados que ele deveria tomar comigo e que eu deveria aceitar. Decidi andar um pouco pela prisão, queria encontrar Lauren ou Lize para conversa, o Sol estava quase se pondo, andei ate o pátio central e encontrei Dilan, ele não é uma pessoa intima era apenas meu cunhado ou o ficante da minha irmã.

Ah, você está ai... - ele sorriu.

- Estou incomodando ?. Por que eu posso voltar outra hora. - falei.

- Não, não precisa. Eu preciso falar com você mesmo.

Parei ao lado dele. 

- Beth anda tão estranha comigo. Ela começou querendo transar comigo, agora ela não quer mais transar comigo. - ele desabafou.

- As mulheres são assim. Bom, se alguém um dia nos conta-se que um apocalipse zumbi iria acontecer, com certeza desvendaríamos nossos mistério. - falei

Dilan sorriu meio torto.

- Isso vai passar, tudo passa. E depois ela vem correndo para teu braço. - completei.

É assim, sempre somos assim, nós mulheres temos mistérios e segredos que ninguém conhece, muito menos nós e se Beth está assim é por que ela está descobrindo o dela. Vai passar. 


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Notas finais do capítulo

bye, beijos e tê ♥



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