Apocalypse of the GODS escrita por Simpoles, Coalinha, Hanelly


Capítulo 5
Agora eu entendo porque a Liss odeia aulas de arco e fecha...


Notas iniciais do capítulo

Oooi... Desculpem a demora mais o Nyah! tava bugado e não queria postar o 5º capitulo de jeito nenhum...
Espero que gostem..

Obs1: já sabem não é..( pra quem não sabe ou não lembra... LEIAM AS NOTAS FINAIS...)



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Pov. Helena

   Nunca fiquei tão feliz por ouvir uma flauta de bambu. Sempre me disseram que música ajudava, mas nunca pensei que isso pudesse ser sério. No momento em que várias cobras avançavam contra nós e contra Lisbeth, Manny tocou uma música agitada e aguda, o tipo de música que pássaros cantariam se estivessem indo para a batalha, apesar disso não fazer o menor sentido.

— Liss, fica parada - Manny gritou, mas se ela continuou parada por causa da ordem dele ou por estar em choque, eu não saberia dizer.

   Ao som da flauta, plantas começaram a rachar do chão entre Lisbeth e a Sra. Derwin e se enroscar em torno das cobras que tentavam alcançar minha amiga formando árvores que tinha na composição de seu tronco centenas de cobras entrelaçadas, Jaime corria em direção a professora e já se encontrava a quinze metros dela, lutando com uma infinidade de cobras que pareciam não ter fim.

   Nick avançou em direção as cobras, estas ficaram na vertical, chegando quase a altura do garoto, Ashley avançou atrás, de forma bem mais demorada que ele. Quando Nick estava em cima das cobras e estas por sua vez avançaram contra ele, dezenas de uma só vez, o garoto abaixou, rolou e por trás dele surgiu Ashley, ela decepava a cabeça das cobras a torta e a direita, que poucos segundos após perderem a cabeça viravam pó. Ele desviava dos botes, então as cobras passavam direto na direção de sua namorada, que parecia não ter limites de velocidade e beleza com seus giros e cortes precisos, e o que parecia ser o fim do casal se mostrou ser o plano de uma dupla em perfeita harmonia.

   Lion agarrou meu pulso com força e me puxou correndo para a saída. Lisbeth continuava parada no mesmo local.

— Não, a gente não pode ir e deixar Lisbeth pra trás - eu disse, desvencilhando meu braço do seu aperto.

— Helena, eu tenho que te tirar daqui, juro que não vai acontecer nada com a Liss, todos que estão aqui irão protegê-la e.... - nesse momento a professora se virou para nós, olhou nos meu olhos.

— Sinto cheiro de filhotes de Apolo - ela mostrou os dentes ofídicos e apontou para nós - meus filhos, não temam avancem contra a cria daquele que nos oprime - e cobras vieram a nossa direção.

   Jaime recuou para perto de nós e começou a disparar dezenas de flechas numa velocidade descomunal, tirando flechas de uma aljava em suas costas, que parecia se encher sozinha, nunca deixando faltar flechas. Lion me empurrou para trás dele, pegou um ferro de dois metro de comprimento, usado para saltos e começou a usá-lo como arma.

   Nick ainda corria para perto do arco, com Ashley em seus calcanhares, estavam a dez, oito, cinco, três metros de distância. Então uma cobra que parecia ter três metros e meio de comprimento, ficou na vertical, retesou o corpo e deu o bote no rosto de Nicholas. Achei que esse seria o seu fim, mas no último momento ele se inclinou para trás deslizando sobre os joelhos e deitando-se no chão, no mesmo momento em que Ashley jogou sua adaga, que por sua vez atravessou a cabeça da cobra, a garota estava agora desarmada, no momento em que duas cobras davam o bote ao mesmo tempo em seus ombros, o mundo pareceu desacelerar por alguns segundos e eu vi.

   Nick chegou ao arco, colocou duas flechas a postos e atirou, as duas ao mesmo tempo, acertando com perfeição ambas as cobras na cabeça, pegou a adaga que havia se cravado no painel em que o arco se encontrava e lançou para a garota, que agarrou no ar com perfeição e voltou a fazer o seu show de dança assassina e a cortar cabeças. Tudo isso em apenas cinco segundos.

   Manny continuava a tocar a flauta, fazendo mais plantas racharem o chão de concreto e as árvores prendiam cobras e mais cobras em seus troncos e raízes. Algumas cobras também haviam avançado contra ele e para a minha surpresa ela começou a desviar das cobras com saltos e dar coices nelas como se fosse um bode montanhês. A Sra. Derwin estava parada, apenas tirando mais cobras das fendas de sua armadura e mandando-as contra nós.

   Lisbeth não havia se movido desde que tudo começara, apenas recuando lentamente esperando não ser notada, na situação em que ela se encontrava, eu teria feito o mesmo, estar diante de uma professora, assassina, meio cobra e ainda estar desarmada é algo que faria qualquer um recuar.

   Sua tática pareceu não funcionar, a Sra. Derwin a notou e pareceu finalmente ter um motivo para entrar no combate. Ela avançou contra Lisbeth. Um processo lento, pois seu caminho estava cheio das plantas rasteiras e três enormes carvalhos que a flauta de bambu de Manny fizera crescer.

   Manny notou o movimento da professora.

—Helena, Liss, onde está o presente que suas mães lhes deram? - ele gritou desesperado, enquanto dava um salto mortal e acertava três cobras na cabeça e agora que ele estava sem sapatos eu pude ver, que no lugar de seus pés ele parecia ter cascos. Ignorei o fato de meu amigo ser meio bode e levei a mão ao cabelo institivamente e Liss fez o mesmo.

   A presilha que minha mãe me dera era como um sol, Liss tirou do cabelo algo que lembrava um tridente roxo em miniatura (ou um garfo), feito para prender o cabelo igual a palitos (no caso da Liss, igual a canetas) e o revirou nas mãos.

   Eu fiz o mesmo e minha presilha se tornou um arco em minhas mãos, mas o tridente/garfo da Liss continuou igual. Uma aljava se materializou em minhas costas, puxei uma flecha, encaixei no arco e mirei naquele monstro feminino. Acertei a fenda da armadura que ficava no ombro, o monstro guinchou, mas continuou avançando em direção a Liss.

   Gritei por ajuda, Jaime e Nick começaram a disparar flechas contra a Sra. Derwin, mas ela começou a desvia-las usando uma lança que tinha nas mãos, lança a qual eu não cheguei a ver de onde surgiu. Lancei uma última flecha desesperada que foi perfeitamente na direção do olhos do monstro, mas no último segundo ela levantou a lança e desviou a flecha que passou ao lado de sua cabeça inocentemente.

   Liss chacoalhou o prendedor, a mulher avançou, houve um grito e o inacreditável aconteceu.

   Olhei a cena e tentei entender. A lança do monstro se projetava do outro lado de Liss, mas havia pouquíssimo sangue na ponta, então observei melhor e vi que a lâmina tinha pego muito de raspão na barriga de Liss, já o monstro não parecia ter tido a mesma sorte. A última tentativa de Liss fez com que o garfo roxo se transformasse em um enorme tridente que atravessou sua garganta.

   Pó.

   A quadra parecia coberta de pó. Todas as cobra se tornaram pó, incluindo a professora. Lisbeth estava coberta com o pó que um dia havia sido a professora Derwin, ela olhou a arma que tinha nas mão e sorriu, então seu corpo tombou no chão e minha melhor amiga começou a ter o que parecia um tenebroso ataque epilético.


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Notas finais do capítulo

E ai gostaram???
De quais deuses vocês acham que Helena/Lion são filhos??
Não deixem minha pergunta no vácuo okay...
aaaaah..

Obs2: REVIEWS por favor...



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