Formando Uma Família escrita por Isa


Capítulo 15
Filhos sempre herdam algo de seus pais


Notas iniciais do capítulo

Iae pessoas como estão? Bem, semana que vem é a ultima semana da fic, então eu vou postar sobre o que vai ser a proxima (já perdi a conta de quantas de Gintama já escrevi, mas não consigo parar.)



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O apartamento de Sougo e Kagura estava começando a ficar lotado de pessoas. Já fazia um tempo que todos se reuniam daquele jeito, talvez desde o almoço onde descobriram sobre a gravidez da garota Yato. Agora já fazia quase um mês que Emi tinha nascido, e Otae sugeriu fazerem aquela reunião para já ir incorporando a garota com os conhecidos (e também, porque segundo ela, era uma boa chance para ganhar muitos presentes. Não é nem preciso dizer qual argumento convenceu Kagura.). Os primeiros a chegar obviamente foram o pessoal do Yorozuya, Otae e os personagens do Shinsengumi que importam, ou seja, Kondo, Hijikata e... Vocês sabem, o cara sem graça só que sem um Shinpachi deles.

“A Emi-chan está ficando cada vez mais bonita, parabéns Sougo, china girl. Trouxemos um presente pra ela.” Kondo disse, entregando uma caixa grande a Kagura, já que um certo pai super protetor e apegado demais não largava sua filha nem por um instante.

“É melhor que seja algo decente ouviu gorila?” Otae falou, com um de seus clássicos sorrisos que queriam dizer “se tiver feito algo estúpido eu mato você.” Mas por sorte, o presente era um simples ursinho que contava uma historia e tocava musicas de dormir.

“É bem legal gorila, mas por mais que eu odeio admitir, as únicas histórias que animam e fazem a Emi-chan dormir são as que o sádico ou o Gin-chan contam.”

“Fico surpreso que dois idiotas sádicos consigam contar uma história decente.” Hijikata falou enquanto acendia um cigarro.

“Então só assista Hijikata-san. Era uma vez um idiota príncipe do Reino da Maionese chamado Hijibaka. Ninguém gostava dele, então dois samurais decidiram resolver o problema. Os dois bravos guerreiros amarraram o estúpido príncipe numa arvore e começaram a tirar seus órgãos um por um, fazendo com que ele gritasse de dor...”

“Essa é boa Souchirou-kun, deixa que eu continuo. Então os bravos guerreiros usaram a magia de uma bruxa velha para fazer com que a cabeça do príncipe estúpido continuasse sentindo tudo mesmo seu corpo estando despedaçado, e a jogaram do ultimo andar da torre mais alta do reino, dentro de um rio cheio de crocodilos.”

“E como recompensa pelo seus feitos heróicos, os dois guerreiros ficaram com toda a riqueza do príncipe inútil, e um deles virou o rei do reino sádico e se casou com uma linda garota monstro. Fim.” Emi começou a rir enquanto o combo sádico sorria ironicamente, imaginando as cenas daquela bela história.

“O QUANTO ESSA GAROTA PODE SER PROBLEMÁTICA SENDO TÃO PEQUENA? ISSO É ASSUSTADOR, ELA FICOU COM TODO O ODIO DESSE SÁDICO MALDITO POR MIM?”

“Tenho de admitir Líder, esse seu noivo pode ser um dos cães do governo, mas sabe contar uma bela história.” Katsura apareceu do nada, com Elizabeth do seu lado, que tinha uma placa que dizia “isso me emocionou. Vocês dois deviam escrever um livro juntos.”

“NINGUÉM PEDIU A OPINIÃO DE VOCÊS!” Hijikata gritou, fazendo Emi fazer uma cara de choro.

“Hijikata-san, não se deve gritar assim perto de bebês. Quer que eu arranque suas cordas vocais para lembrar do recado?” Sougo falou com uma aura sádica, que emanava tanto dele quanto de Gintoki.

“Kagura-chan, olá!” Sa-chan cumprimentou, acompanhada de Tsukuyo, e elas carregavam um embrulho enorme.

“Nossa, eu não canso de olhar pra essa menininha, ela é tão fofa. Nós trouxemos um presente, mas eu vou deixar bem claro que a ideia foi da Sarutobi, e acho que não é adequado.”

“O que de bom pode ter vindo da mente pervertida dessa stalker?”

“Gin-san, você é tão cruel comigo!” A kunoichi falou, agarrando o braço do samurai. “Eu só lembrei que a Emi-chan é filha da Kagura-chan e do Okita-san, então isso é mais do que adequado.” A mulher explicou enquanto Kagura tirava o papel de embrulho, revelando uma caixa bastante pesada e com várias fotos de armas.

“O que é isso?” A garota chinesa perguntou.

“Um kit de armas de tamanho especifico para crianças. Acho que ela vai querer treinar desde pequena, então ai tem os tipos mais famosos de armas para a Emi-chan poder escolher o que quiser.”

“Isso é... TÃO FANTASTICO! FOI O MELHOR PRESENTE QUE ALGUÉM PODERIA DAR!” Kagura disse com os olhos brilhando. “Gin-chan, você devia parar de enrolar e casar logo com a Sa-chan, assim ela pode dar presentes assim a Emi-chan o tempo todo.”

“E então filha, qual dessas você vai querer usar para apagar a existência do Hijikata-san da face da Terra?” Sougo perguntou.

“PORQUE VOCÊ SEMPRE VOLTA PRO ASSUNTO DA MINHA MORTE?”

“Nossa que gritaria, vocês não sabem se comportar?” Todos olharam para Umibouzu, que tinha chegado no apartamento. (dessa vez sem o cabelo colorido)

“Papi! Você conseguiu vir mesmo!”

“Claro que sim, eu precisava ver minha filha e minha netinha. Ela é muito linda, mesmo tendo algum DNA desse pirralho desprezível.”

“Olha Emi, esse é seu outro avô, porque sua mãe é estranha e tem dois pais. Mas se mantenha longe dele para não pegar a carequice.”

“Quem está chamando de careca seu inútil? Vem cá, deixa eu pegar essa garotinha.” O caçador de aliens pegou Emi no colo, só não esperava que a menina arrancasse o pouco cabelo que ele tinha dos lados e começasse a rir.

“Eh... Emi-chan, o que é isso na sua mão?”

“N-Não é nada Papi! Provavelmente ela se sujou e algum lugar. Vem filhinha, porque não vamos lá dentro guardar o presente que a Tia Sa-chan e a tia Tsukky deram.”

“Oy china, não vai contar a ele? Ficou mais ridículo do que já tava.”

“Silencio sádico, é melhor que ele não saiba. Só disfarce.”

“Ah filha, já deviam ter subido os presentes que eu trouxe vou lá reclamar com os caras.”

“É uma ótima ideia sogro, aproveite porque eu li que andar ajuda os cabelos a crescerem.” Sougo falou, imaginando o que ia acontecer quando os tais entregadores vissem o “penteado” de Umibouzu. Aquela garotinha definitivamente tinha o sangue dele e Kagura correndo nas veias.


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Notas finais do capítulo

Até segunda, não esqueçam os reviews!