Prague delicious escrita por Malu


Capítulo 38
Capítulo 38: Let Her Go.


Notas iniciais do capítulo

HEYYYYYYYYYYYYYY APPLESSSSS, tudo bem com vocês? Eu tô bem. ahuhsuahushas. ENFIMMMMMMMMMMMM, partiu capítulo! Espero que vocês gostem!

Boa leitura!

Beijos sabor menta.



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Bem, você só precisa da luz quando está escurecendo
Só sente falta do sol, quando começa a nevar
Só sabe que a ama quando a deixou ir
Só sabe que estava bem quando está se sentindo pra baixo
Só odeia a estrada quando está com saudade de casa
Só sabe que a ama quando a deixou ir
E você a deixou ir....

Let Her Go - Passenger.

***

Toquei a companhia. Mas dai eu lembrei que eu precisava de um pretexto para me infiltrar na casa da Cassandra — que eu espero que seja uma mulher estranha, e nada simpática, bom, pelo menos eu penso isso.

Demorou em torno de cinco minutos para Cassandra atender.

— Bom dia! — falei.

Cassandra tinha dois olhos verdes, a coisa mais linda do mundo. Cabelos pretos lisos, que iam até a cintura. Ela estava vestida com um vestido preto, que era dois dedos acima do joelho. Ela sorriu, parecia-me bem receptiva.

— Bom dia! Quais os nomes de vocês? — Cassandra perguntou, referindo-se, obviamente, à gente.

— Meu nome é Avery — comecei — e ele se chama Diego. Nós estamos fazendo uma entrevista pela cidade, e gostaríamos de fazer uma entrevista com a senhora.

Ela deu um sorriso sarcástico.

Diego se pôs ao meu lado, cutucou o meu braço, de leve, com seu cotovelo fitou-me rapidamente e ajeitou seu cachecol.

— É rápido — ele completou.

— Sem problemas, podem entrar queridos — Cassandra falou.

Ela deu espaço para que nós entrássemos.

A casa era extremamente aconchegante e cheirosa.

Cassandra pediu para que sentássemos. Eu e Diego, sentamos-nos e ficamos olhando para Cassandra fixamente. A mesma estava sentada em uma poltrona à nossa frente.

— Então... — Cassandra começou, porém resolveu fazer uma pausa — Podem começar quando quiserem.

— Hm, certo... — falei. Eu estava tentando ganhar tempo para pensar, na verdade — Nome completo?

— Cassandra Smith.

— Idade?

— Sessenta — Nossa, e ela nem aparentava ter isso tudo.

— Filhos? Estado civil?

— Sim, tenho três filhos. Estado civil, viúva.

— E você era casada com quem? Nome, por favor.

— Leonard... — ela se auto interrompeu — Vocês aceitam uma água, um suco ou alguma coisa?

De verdade? Eu aceito que você termine a entrevista, pensei.

— Ah, eu aceito um copo de água— pedi.

— Eu também — Diego disse em seguida.

Cassandra entrou em um corredor, e dali desapareceu.

— Diego — murmurei — Nós estamos chegando em algum lugar?

— Talvez. Mas tente ser mais direta.

Logo Cassandra voltou com os copos de água. Bebi o meu de uma vez.

— Então, vamos continuar — voltei a falar, em um tom mais decidido — Quais os nomes de seus filhos?

— Leonard II, Victoria e Maria.

Arregalei meus olhos.

— Poderia me dar a idade deles?

Ela sorriu sarcástica novamente.

— Claro. Leonard, o mais velho, tem trinta e nove. Maria, a do meio, trinta e sete. A Victoria, a mais nova — Cassandra suspirou e soluçou, e soluçou de novo. E depois caíram algumas lágrimas — me desculpem — Cassandra começou a chorar desenfreadamente.

— Aconteceu alguma coisa com ela senhora? — Diego perguntou.

— Ela morreu recentemente.

Diego me olhou, tipo: "meio passo andado".

— Ela estava aqui em Londres? — perguntei.

— Não. Nos Estados Unidos, ela havia se mudado. E ela morreu com dezessete anos.

— Meus pêsames senhora.

— Obrigada — Cassandra agradeceu, e suspirou. Parando de chorar.

Suspirei aliviada.

Então realmente a Victoria era filha da Cassandra.

— Hm, acho que só precisamos dessas informações. Muito obrigada — falei.

Eu e Diego nos levantamos. Fomos à porta, Cassandra abriu-a para nós.

Quando saímos da casa, suspirei aliviada.

Eu e Diego nos entreolhamos.

— Então, Cassandra é mesmo a mãe da Victoria? — perguntou Diego.

— Bom, seria muita coincidência se existisse outra Victoria, que tenha morrido recentemente. Então concluímos que ela é a mãe da Victoria.

— Verdade.

— Certo, agora podemos voltar para o hotel.

Pegamos um táxi que estava próximo da nossa localização.

Embora que a gente tenha "resolvido" isso, eu estava aflita. É muita coincidência a Cassandra ter uma filha chamada Maria, e uma outra filha chamada Victoria. Sendo que, a mãe biológica de Bryan se chama Maria. E também o fato de eu ter passado a receber aquelas mensagens estranhas depois que a Victoria chegou em Jacksonville. Isso tudo seria coincidência?

— São que horas? — perguntei.

— Três da tarde — Diego me respondeu.

— Que horas será o nosso voo amanhã?

— Acho que oito da manhã. Não tenho certeza.

Senti uma tontura tomar conta do meu corpo. Demorei um pouco para me recompor.

— Diego, não estou me sentindo muito bem — avisei.

— Nós estamos quase chegando.

— Tá bom.

Não demorou muito mesmo para que nós chegássemos. Abri a porta rapidamente. Quando fiquei em pé, senti minhas pernas falharem.

Olhando para o fundo do seu copo
Esperando que um dia faça um sonho durar
Mas sonhos chegam devagar e passam muito rápido
Você a vê quando fecha os olhos
Talvez um dia você entenda porquê
Tudo o que você toca, certamente, morre...

Diego correu à mim e segurou no meu braço.

— Estou bem Diego.

— Tem certeza?

— Sim.

Paguei o taxi e entramos no hotel.

Ao entrar no quarto, eu me joguei na cama. Minha cabeça estava latejando.

Eu não sabia se era por eu estar pensando demais nos últimos tempos, ou sei lá por quê.

***

Acordei no dia seguinte, e já havia amanhecido. Acordei desesperada, embora que no dia anterior, antes de dormir, eu tenha arrumado as minhas coisas.

— Diego acorda! — chamei-o rindo, joguei um dos meus travesseiros nele.

— Já estou indo...

Diego se ergueu igual a um zumbi. Eu dei um riso. E caminhou em direção ao banheiro.

— Temos um longo dia pela frente! — informei, animada.

— Tá, tá, tá. Estou indo.

— Acordou menstruada? — perguntei e dei um riso contido.

— Ha-ha-ha-ha. Não — ele respondeu, enquanto ligava o chuveiro.

Coloquei as nossas malas próximas à porta.

Comecei a vestir minhas roupas, quando terminei, Diego saiu do banho. Somente com uma toalha enrolada na cintura. Respirei fundo.

— Vou te esperar lá na recepção, vou chamar logo o táxi. Então anda rápido!

— Tudo bem. Cinco minutos e eu estou pronto.

Assenti e peguei a minha mala, indo em direção à porta. Em seguida, fechei a mesma.

Eu nunca tive tanta vontade de ir embora de algum lugar na minha vida. Desesperadamente corri à recepcionista e solicitei um táxi.

Sentei-me calmamente em uma das poltronas macias que residiam a recepção.

Depois de um tempo, vi Diego se aproximar de mim.

Ele com cachecol fica sexy demais, pensei.

Meus pensamentos estavam exaltados demais.

— Vamos Avery? — Diego perguntou e estendeu o braço.

Segurei em seu braço. E sorri.

— Por que você está sorrindo? —ele me perguntou, enquanto eu pegava a minha mala com a minha outra mão. E ele pegava a dele, com sua outra mão.

— Por nada — respondi olhando em seus lindos olhos castanhos.

Caminhamos com calma à porta. Diego depositou nossas bagagens na mala do taxi. Informamos ao taxista para nos levar ao aeroporto.


Chegamos ao aeroporto faltando pouco para embarcarmos. Fizemos o check-in.


Olhando para o teto no escuro
O mesmo velho sentimento de vazio em seu coração
O amor chega devagar e passa muito rápido
Bem, você a vê quando dorme
Mas para nunca tocar e nunca manter
Porque você a amava muito
E você mergulhou muito fundo


Depois de horas de viagem, desembarcamos. Eu dei graças a Deus por ter chegado.

Acho que não vou viajar de avião tão cedo...

Após pegarmos nossas bagagens, andamos em direção ao estacionamento.

Senti uma mão no meu ombro. Obviamente não era de Diego, pois este estava ao meu lado.

Me virei totalmente, para poder ver a pessoa.

Era um homem, de cabelos castanhos bem escuros, olhos cor de mel, ele deveria ter uns um e oitenta de altura, vestia um terno bem passado por sinal. Não tinha uma feição muito acabada. E tudo isso acompanhado de um belo sorriso.

— Avery! Que bom te encontrar novamente!

Quando ouvi a voz desse homem... Uma voz, certamente, inconfundível. Aquela voz inconfundível!

Sim, era ele!

O homem que me sequestrou.

(...)

Pois você só precisa da luz quando está escurecendo
Só sente falta do sol, quando começa a nevar
Só sabe que a ama quando a deixou ir
Só sabe que estava bem quando está se sentindo pra baixo
Só odeia a estrada quando está com saudade de casa
Só sabe que a ama quando a deixou ir
E você a deixou ir.


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Notas finais do capítulo

Hmmmmmmmmmmmmmmmmmmm, gostaram? Ahhh, a fic está acabandoooo, eu já escrevi os três últimos capítulos. :c está muito fofinho. Enfim, não demorarei para postar. E isso eu JUROOOOOOOOOOOOOOOOOOO, eu só estou aqui pedindo reviews c:

Bom, é isso!

Beijossss sabor tamarindo sahushauhsuahushauhsuah (nem sei que porra é essa. Mas tá bom)



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