Prague delicious escrita por Malu


Capítulo 36
Capítulo 36: Up in the air.


Notas iniciais do capítulo

HAHAHAHAHA, vocês acharam que eu nunca iria colocar essa música?
Tá, tá, chega de doidera. husauhsuhaushuahsh
Nesse capítulo tem muito diálogo, porque tipo, Bryan e Avery irão dar uma de detetives, uahsuhauhsuahushahs. Espero não ter deixado, anteriormente, vocês curiosos demais!
Well, espero que gostem! (As minhas aulas estão chegando #Choremos).

Boa leitura!

Beijos no sweet heart de vocês hue. ❤️



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Estive no ar

Com a cabeça fora do lugar

Preso em um momento de emoção

Que destruí

Isto que sinto é o fim?

No ar

Fodido na vida

Todas as regras que quebrei

Amores que sacrifiquei

Isto é o fim?...

Up In The Air - 30 Seconds To Mars.

***

– Primeiro de tudo, o filho é nosso. – ele argumentou, olhando para mim.

Ele abaixou a cabeça. Ele sentou no sofá, ainda de cabeça baixa.

– Bem, pelo menos era... – Bryan murmurou.

Eu me aproximei dele, e acariciei seus cabelos. Agachei-me e ele olhou pra mim.

– Me desculpa. – falei. Ele sorriu.

– Não precisa se desculpar.

– Eu sei, mas é que... – comecei, porém fui interrompida.

Ele colocou seu dedo indicador sobre meus lábios, tecnicamente, me calando.

– A culpa não é sua.

Bryan me pegou pela cintura, e eu me sentei em seu colo.

– Ah! – meio que gritei. – Eu estou me odiando!

Ele me tascou um beijo na bochecha.

– Mas eu te amo. – ele falou. Eu sorri.

Ficamos quietos por alguns segundos.

– Olhe pelo lado bom. – Bryan disse, com positividade, até na voz. – Podemos tentar mais vezes. – ele fez uma pausa e depositou alguns beijos demorados em meu pescoço. – E de novo... E várias e várias vezes.

Comecei a retribuir os beijos que eu havia recebido.

– Hum, eu gosto de pensar nisso.

Ele riu.

– Eu sei que você gosta. – ele disse e sorriu malicioso.

Por fim eu deslizei para seu lado. E ele me olhou tentando descobrir o que eu iria fazer. Me aninhei entre seus braços. Ele ficou um pouco irritado, é ele ficou. Contudo, ele me compreendeu.

– Sabe de uma coisa? – perguntei.

– Hum, não.

– Eu te amo... – fiz uma pausa. – Mas tipo, de verdade.

– Hum... E antes você não me amava não? – ele me perguntou.

– Antes também. Mas, com certeza, hoje, eu te amo mais do que ontem e amanhã eu vou te amar mais do que te amo hoje. – expliquei, Bryan arregalou os seus olhos verdes, assustado, com o tamanho da complexidade da explicação. – E assim sucessivamente. – sorri por fim.

Ele ficou me observando, em silêncio. Observeio-o e enruguei minha testa.

– Eca! Isso está muito meloso! E mega clichê essa frase. – falei e desaninhei-me de seus braços. Bryan soltou uma gargalhada.

Fiquei ereta no sofá.

Nós tínhamos assuntos mais importantes para tratar.

– Baby... – comecei.

– Diga!

– Como nós iremos achar quem realmente matou a Evellyn e a Victoria? – perguntei, ele suspirou. – Nossa... sou sutil como um hipopotámo! – exclamei e ri da minha própria piada.

– Eu não sei por onde começar, porque...

– Ah, mas eu sei! – afirmei, confiante. Ele me olhou, confuso. Tirei a ficha dele de dentro da minha roupa e joguei sobre o seu colo.

– O que é, exatamente, isto? – Bryan perguntou, apontando para os papéis.

– Isso é a sua ficha. Junto com o relatório das vitímas. Nós só precisamos saber os antecedentes delas... E, talvez, descubramos alguma coisa.

– Nossa... Você pensou em tudo tão rápido...

Bryan ficou observando os papéis por um bom e longo tempo.

– Como você conseguiu? – indagou-me.

– Consegui o quê? – retruquei.

– Isso! – ele disse, apontando para o relatório.

– Foi quando o delegado deu uma brecha, e dai eu fui e raptei! – contei a história com intonação, e ri, no final, com sarcasmo.

Bryan aplaudiu.

– Olha noivinha, vou te contar uma coisa, você é muito inteligente!

– Você poderia tirar a parte do "noivinha", não é? – perguntei, e ele ficou emburrado.

– Ah, é tão fofo isso! – ele disse.

– Ah, é tão meloso isso! – retruquei, e ele riu.

Bryan se levantou e foi em direção à cozinha, o segui. Ele atirou o relatório sobre a bancada. Peguei rapidamente o mesmo. Bryan abriu a geladeira observou-a. Depois virou para mim.

– Ah, eu vou tomar um banho. – Bryan disse e foi em direção às escadas.

Eu assenti e sentei sobre a bancada da cozinha. Comecei a observar as fichas, a que mais me chamou a atenção foi a ficha da Victoria.

Nome completo da vitíma: Victoria Smith Harris.

Corri até o andar de cima à procura de Bryan. O idiota ainda estava no banho!

Deitei na cama e esperei até que ele saísse do banheiro. Depois de, longos, vinte minutos ele saiu com uma toalha até a cintura.

– Bryan! – exclamei.

– Oi.

– Seria muita coincidência se eu te dissesse que a Victoria tem o seu mesmo sobrenome? – perguntei.

Ele me olhou assustado. Suspirou, e disse:

Darling, não tem só eu no mundo com esse sobrenome... Seja lá de qual você esteja falando.

Smith... Aquele sobrenome que você não tem mais... – falei, calma.

– Onde você está querendo chegar? – ele me perguntou com uma de suas sobrancelhas arqueadas.

– Estou querendo dizer que talvez ela tenha algum grau de parentesco... – fiz uma pausa, um pouco relutante. – Com você. – conclui, praticamente sussurrando.

– Vamos considerar a possibilidade... Mas a garota ia sair do quinto dos infernos atrás de mim? – Eu sabia que ele não havia aceitado a ideia.

– Não exatamente...

Ele se aproximou de mim e pegou o relatório da minha mão, em um ato rápido.

– Vejamos... – começou. – Nome... Cidade... – ele enrugou a testa. – Espera! Londres?

– Londres? – repeti.

– É. Mas assim, aqui está "cidade", na frente "Londres".

Cocei meu queixo.

– Como que aqui está Londres, se nós estamos em Jacksonville? – Bryan interrogou.

Ha, boa pergunta!

– Será que é de onde ela veio? – ele sugeriu. – Ou seja, cidade natal. – completou.

– Mas a piranha... – comecei, parei e pigarreei. – Quer dizer... Deus a tenha. Correção, mas a Victoria havia dito que ela tinha vindo de Nova Iorque.

– Bem, só temos como descobrir indo até lá.

– Até aonde?! – exclamei, quase gritando.

– Londres, oras!

Coloquei a minha mão sobre minha testa e suspirei.

– Vamos até lá fazer o quê? Ficar perdido? – interroguei, irritada. – Porque não temos nenhuma informação dela.

– Vamos tentar! – ele falou decidido. – Pelo menos se ficarmos perdidos, ficaremos perdidos juntos! – ele finalizou e riu.

– Quando nós vamos?

– Depois de amanhã! – ele respondeu, enquanto procurava alguma roupa no seu closet.

– Mas já?

– Avery, eu tenho um mês para descobrir quem foi o real assassino. Caso ao contrário, eu vou ver o sol nascer quadrado durante bastante tempo.

– Ah sim. Certo...

Eu só tinha que concordar, afinal de contas tenho que estar com ele para o que der e vier.

Envolverei minhas mãos em seu pescoço

Tão apertado com amor, amor...

Desci e fui à cozinha. Comi algumas frutas e subi novamente, e fui tomar mais um banho.

Bryan estava quieto demais. Odeio quando isso acontece.

Sai do banho e coloquei minhas roupas, e quando cheguei no quarto acabo me deparei com Bryan lendo A Culpa É Das Estrelas. Ele percebeu que eu estava presente no comôdo. E me encarou. Ele estava com os olhos inchados, ele estava soluçando e lágrimas escorriam sem parar por suas bochechas.

– Como você pode me obrigar a ler um livro destes? – ele me perguntou, com a voz, um pouco, falha.

– Ah, que fofo! – corri até ele e o abracei. Bryan fungou. – Não chora. – sussurrei.

Mas ele continuou chorando.

John Green é do mal! – Bryan esbravejou.

– É... – concordei, em um tom baixo. – Eu sei muito bem disso.

Desvencilhei-me de Bryan, e ele fechou o livro. Pulei na cama e me acomodei confortavelmente.

Logo ele se deitou também. Depois de um certo tempo, Bryan me envolveu com seus braços e se aproximou mais.

– Avery. – chamou-me baixinho.

– Oi. – respondi no mesmo tom.

– Se você estiver à beira da morte, ou quase morrendo, você me avisa com antecedência. Pra eu, tipo, me preparar. – ele murmurou.

Me virei e olhei em seus olhos. Brinquei com a sua bochecha. Abri um largo sorriso, e falei:

– Eu te aviso sim.

Mil vezes tentei o destino

Mil vezes joguei com esse jogo

Mil vezes que eu disse

Hoje, hoje, hoje...

***

Acordei com o sol invadindo o quarto, colidindo com os meus olhos ultra sensíveis. Cegamente apalpei o meu lado, para ver se Bryan ainda estava ali.

Não, não estava.

Coloquei meu roupão e desci correndo. (Como se o mundo estivesse acabando). Sorri de alívio ao encontra-lo sentando sobre o sofá cinza escuro que habitava a sala, ele estava mexendo em seu MacBook, bem concentrado. Como ele estava de costas para mim, não percebeu que eu estava ali. Agarrei suas duas bochechas e beijei sua testa.

– Bom dia! – falei animada.

– Bom dia!

Me dirigi à cozinha, para preparar o meu chá.

– O que você está fazendo nesse computador que está tão quietinho? – perguntei.

– Reservando o hotel e comprando as nossas passagens. – respondeu-me sem desgrudar os olhos do computador.

Após eu acabar de fazer o meu chá, sentei ao seu lado. Ele me ignorou completamente.

– Ei! – cutuquei-o.

– Fale.

– Não vai falar comigo não? – perguntei.

– Eu estou ocupado! – vocifeirou.

– O.k, seu grosso!

Revirei meu olhos.

Argh. Depois apanha e não sabe por quê... – cantarolei, ameaçando-o.

– Me bate então. – retrucou.

– Tem planos para hoje? – interroguei, desconversando.

– Ir ver a minha mãe. – respondeu, convicto.

– Ah sim. – Ficamos em silêncio. – Então tá, eu vou subir. E ficar sozinha...

Ele deu de ombros. Pouco se importando.

Subi e fiquei deitada, mexendo no meu celular.

De repente eu soltei um grito para chamar atenção – apesar de eu ter motivo para ter gritado. –, depois de uns dois minutos Bryan chegou na porta arfando.

– O que aconteceu aqui? – ele perguntou, caminhando em direção à cama.

– Você sabe quem vai ser um dos protagonistas do filme A Culpa É Das Estrelas? – perguntei.

– Não.

– Pois é. Vai ser esse gostoso aqui! – expliquei bem animada, virando a tela do meu celular para que ele pudesse enxergar quem era.

Ele enrugou a testa, e estreirou os olhos, raivoso.

– Ele é gay. – ele disse, sarcástico.

Virei a tela do celular novamente para mim.

– Ah, não importa. Ele é g-o-s-t-o-s-o. –falei quase soletrando. Ele ficou com mais raiva ainda.

Ai, ai. Como eu me divirto.

– Ah é? – indagou-me.

– Sim! – respondi, firme.

Bryan me prensou contra a cama. Agarrando, firmemente, os meus pulsos.

– Ei! Está me machucando. – Ele me ignorou.

– Ah... – ele retrucou em um tom descontraído. – Eu sei que você gosta! – completou, mordendo, sensualmente, os lábios.

Tentei me soltar.Tentativa inútil.

Estive no ar

Perdido na noite

Eu não trocaria um olho por suas mentiras

Você deseja ardentemente a minha vida

Isto é o fim?...

– Vai se arrumar! – ele ordenou.

– Ah, valeu chefe! – Bryan me soltou. – Pra que, exatamente, eu preciso me arrumar?

– Para visitar a sua tia...

– E sogra! – completei, interrompendo-o.

Ele bufou, indo em direção à porta.

– Tá, tá, tia ou sogra... Ou os dois. Só vai se arrumar! – ele ordenou novamente, grosseiramente, e bateu a porta.

Tomei um banho rápido. Saí, e coloquei a minha roupa, bem despojada. Com a minha blusa predileta, com uma frase perfeita "I Won't Cry For You, My Mascara's Too Expensive" (tradução: Eu não vou chorar por você, meu rímel é muito caro). Passei um batom vermelho, e um pouco de rímel (para fazer jus à blusa). Peguei meu óculos, por fim, e desci.

Bryan me observou da cabeça aos pés, parecendo verificar o que eu estava vestindo.

– Está faltando bastante pano nessa roupa sua hein... – ele comentou.

– Vamos? – Sorri, ignorando o comentário.

Bryan estava visivelmente pronto, então ele pegou a chave do carro. Coloquei meu óculos e saí junto dele.

Percorremos o caminho todo, em total silêncio.

– Bryan... – chamei-o.

– Fala!

– Devemos contar à sua mãe os últimos acontecimentos? – perguntei.

– Não... Quer dizer... Dependendo de como ela esteja.

Assenti, concordando com a atitude.

Não demoramos muito para até chegarmos na casa de titia.

Tocamos a campanhia.

Para a nossa surpresa, quem atende?

Thomas Beker!

Eu pensava até que ele tinha morrido. Mas não. Ele estava mais gordo. E com cara de desocupado.

– Onde está minha mãe?!

– No hospital. – Thomas respondeu, despreocupado literalmente!

– Como? E você não está por quê?! – esbravejei minhas perguntas.

– Ellen, a irmã dela... – Thomas começou, porém foi interrompido por mim.

– Minha mãe? – indaguei.

– Bem, se você não sabe se Ellen é a sua mãe, quem dirá eu! – Thomas debochou de mim. – Elas estão no hospital. Disso que eu sei.

– Olha, como marido você é péssimo. – Bryan comentou e Thomas riu sarcasticamente.

– Pelo menos eu não estou na cadeia, não é mesmo?

Bryan estreitou os olhos.

– Como você sabe disso? – Bryan perguntou.

– O pai da... – Thomas apontou pra mim.

– Avery. – ajudei-o.

– Isso, Avery. Ele veio aqui e contou tudo à sua mãe. Ou você acha que ela foi parar no hospital puro?

– Ah, não pode ser... – murmurei.

– Mas você sabe que eu não fiz isso, não é? – Bryan interrogou.

Thomas riu e disse:

– Todos os que estão lá dizem a mesma coisa. Todo mundo na cadeia é inocente!

Você foi o amor da minha vida

A escuridão, a luz

Este é um retrato que torturou

Você e eu

Esse é o, esse é o, esse é o fim?

Envolverei minhas mãos em seu pescoço

Tão forte com amor, amor, amor...

– Eu vou ignorar o seu comentário estúpido. – Bryan disse.

Fomos em direção ao carro. Antes de entrar. Virei-me e gritei:

– À propósito Thomas, vá à merda!

Thomas, aparentemente, parecia ser gente boa. Pelo visto não é.

– Como minha mãe está aqui? – perguntei, logo quando entramos no carro.

– Como seu pai veio parar aqui?

Ficamos quietos, procurando as respostas.

– Olha, eu vou te deixar em casa. E vou para o hospital.

– Tá, tá. – concordei, fazendo pouco caso.

Mil vezes tentei o destino

Mil vezes joguei com esse jogo

Mil vezes que eu disse

Hoje, hoje, hoje...

Ele me deixou em casa como prometido e seguiu seu caminho. Pedi-o para não demorar, porque eu não gosto nem um pouco. E também a rua onde moramos é muito silenciosa e raramente passa alguém.

Já tinham dado sete horas da noite, e eu ainda estava sozinha. Eu estava inquieta ao lado do meu telefone. De repente ele tocou, atendi-o.

– Bryan? – perguntei, entrando em desespero.

– Eita, calma! – ele disse e riu. – Está tudo bem?

– Na medida do possível, mas ficaria melhor se você viesse pra casa.

– Ah, então já está ficando com saudades? – ele perguntou, irônico.

– Bryan, pelo o amor de Deus. Me poupe né.

– Tá, tá. Já estou chegando em casa. – ele avisou. E eu desliguei o telefone.

Esperei em torno de dez minutos, e ele chegou em casa. Continuei deitada. Logo ele chegou no quarto.

– Ah, finalmente! – ele disse.

– O quê? – perguntei.

– Só nós dois... – Me levantei e fui até ele. Tasquei um beijo em sua bochecha, e quando eu fui me desvencilhar, Bryan me segurou pela cintura.

Ele sorriu. E me beijou.

– Eu te amo. – ele sussurrou.

Estive no ar

Isto que sinto é o fim?

No ar

Em busca de um sonho tão real

Estive no ar (envolverei minhas mãos em seu pescoço)

Isto que sinto é o fim?

No ar

Em busca de um sonho, em busca de um sonho...

***

Bryan já estava dormindo e eu ainda estava acordada. Olhei no meu celular, ainda eram duas horas da manhã. Coloquei uma roupa, e peguei o meu celular. Resolvi dar uma volta no quarteirão. Tipo, quem é o louco que vai andar por uma rua deserta de madrugada? Eu!

Desci silenciosamente, peguei a chave da porta. Eu não pretendia demorar muito.

Enquanto eu andava pelo quarteirão, via todas aquelas casas com as luzes apagadas, todos os carros na garagem. Os cachorros andando pelo quintal. Tudo silencioso demais. O céu, estava muito estrelado. E a noite estava fresca. Não chegava a estar fria. Sentei em um gramado desconhecido, e fiquei olhando para o céu. E contemplando a sua beleza.

Notei que havia um Honda Accorde preto, passando por mim a todo o momento. E a todo momento, também, eu me sentia sendo observada. Há tempo que eu tenho esse tipo de sensação, ontem, por exemplo. Eu estava sentindo como se alguém estivesse comigo. Não um espírito, coisa e tal não. E sim, uma pessoa. Eu estava neurótica observando todos os meus lados, a todo segundo.

Depois de uns dez minutos, o mesmo carro passou novamente, mas dessa vez a pessoa deu uma ré brusca. E parou do outro lado da rua. Enruguei minha testa para tentar ver quem estava dentro do carro, não deu. Porque, além de estar escuro, o vidro era muito escuro. Uma pessoa saiu do lado carona, e estava vindo na minha direção.

Aparentava ser uma mulher, um cabelo longo que ia até a cintura loiro. Ela estava com uma roupa fechada (parecia que estava a sufocando, estava até me dando nervoso), ela para à minha frente.

Olhei pra ela.

– Posso te ajudar? – perguntei.

Ela tirou uma arma da cintura e apontou para a minha cabeça. Eu me assustei, aquilo me parecia uma brincadeira... Mas ela nao retirou a arma da direção da minha cabeça, então isso me assustou. Ela trincou o maxilar e disse:

– Entra no carro em silêncio, senão você morre!

(...)

Não tolere mais

Não tolere mais

Não tolere mais

Não vou tolerar mais

Mil vezes tentei o destino (Não tolere mais)

Mil vezes joguei com esse jogo (Não tolere mais)

Mil vezes que eu disse (Não tolere mais)

Hoje, hoje, hoje

Hoje

Envolverei minhas mãos em seu pescoço, pescoço

Envolverei minhas mãos em seu pescoço

Tão apertado com amor, amor.


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Notas finais do capítulo

Leitores novooos, sejam bem-vindos! ❤️
Estão curiosos? O que acharam do capítulo? Mereço reviews? ❤️ fiz com muito amor!
Elogios e criticas, podem mandar. Hahaha. Leitores fantasmas, apareçam ❤️ hu3

ARRRRRRRRGHHHHHHHHHHHHH, HONDA ACCORDE, ALGUÉM ME DÁ UM? ❤️

Beijo, beijo, até às reviews! ❤️