Prague delicious escrita por Malu


Capítulo 35
Capítulo 35: Savin' me.


Notas iniciais do capítulo

Sorry a demora galera! Eu não queria fazer isso... Mas quando eu voltar às aulas eu vou postar nos finais de semana. Porque né, afinal de contas agora é 9º ano! Eu tentei recompensá-los pela demora. Espero ter feito jus a isto. A música deste capítulo foi a 2ª música que eu conheci do Nickelback, o clipe é tipo, perfeito. Recebi a minha 3ª recomendação que, confesso, foi a minha maior inspiração, porque eu estava com uma puta preguiça de escrever KKKKKKKKKKKKKKKK. Amei as reviews que eu recebi! E espero continuar recebendo-as! Espero que gostem deste capítulo!

Boa leitura!

Beijos nos corações doces de vocês!



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Os portões da prisão não se abrirão para mim

Com estas mãos e joelhos eu estou rastejando

Eu alcanço você

Bem, eu estou aterrorizado com essas quatro paredes

Estas barras de ferro não podem aprisionar minha alma aqui

Tudo que eu preciso é você

Venha, por favor, estou chamando

Eu estou gritando por você

Apresse-se, estou caindo

Estou caindo...

Savin' me - Nickelback.

***

Bryan descolou nossos corpos e me olhou fixamente. Ele estreitou os olhos.

– O que aconteceu? – ele me perguntou.

Eu alisei o meu rosto algumas vezes, pois eu ainda estava em dúvida se eu deveria falar ou não. Contive algumas lágrimas que queriam percorrer pelo meu rosto.

Por fim, sorri.

– Nada. – respondi, e ele suspirou de alívio.

Mas eu já sabia que ele não estava convencido.

– Você tem certeza? – ele me perguntou novamente.

– De quê? – perguntei, com a pretenção de desconversar esse assunto.

– Ah, esquece.

Fiquei em silêncio.

– Avery, eu preciso que você faça uma coisa.

– Claro! Eu faço! – falei, com um certo entusiasmo.

– Eu serei transferido daqui. Enquanto um dos policiais, que estavam me vigiando, estava comendo rosquinhas e assistindo televisão, eu peguei uma prancheta. E eu posso, ainda, ser liberado. Claro, pagando uma quantia. Mas, ainda assim, eu irei responder a um processo. Mas isso não irá acontecer se eu descobrir quem realmente matou aquelas duas lá...

– Está bom. Mas quanto é? – perguntei.

– Dez mil dolares. – arregalei meus olhos.

– Então vai anotando o endereço do banco... – comentei, enquanto observava-o tentando decifrar a sua expressão.

– Por quê? – Bryan perguntou.

– Pra eu assaltar né, porque como eu vou arranjar o dinheiro...

Bryan bateu com a mão contra o próprio rosto.

– Cala a boca Avery! – ele pediu.

Eu bufei em resposta.

– Grosso. – murmurei.

– Então, como eu ia falando. Você terá que aprender a se dar bem com a Stacy. Porque só ela sabe onde fica o cofre do meu escritório.

– Ah, ela sabe e eu não?

– Avery! – ele exclamou, irritado.

– Tá, tá. Vou ficar quieta.

– Ah, finalmente. Obrigada! – ele fez uma pausa. – O problema todo é que você tem uma hora pra fazer isso.

Nós ouvimos barulho de chaves e olhamos em direção da porta.

– Vocês só têm mais cinco minutos. – avisou o guarda, com cara de quem comeu e não gostou.

Mostre-me como é

Ser o ultimo a ficar de pé

E ensine-me a diferença entre o certo e o errado

E eu te mostrarei o que posso ser

Diga isso para mim

Diga isso por mim

E eu deixarei essa vida para trás

Diga se vale a pena me salvar...

Nós assentimos em resposta. O guarda ficou quieto, e ficou parado nos olhando. Voltei a olhar Bryan. Abracei-o, e o mesmo retribuiu com um abraço aconchegante.

– Avery... – ele sussurrou.

– Oi. – respondi baixinho.

Bryan me olhou e sorriu.

– Eu já disse que eu te amo?

– Hoje não.

– Então... Eu te amo. – ele disse, sorrindo.

Quanto tempo eu não ouvia isso. Não só dele. Mas de qualquer outra pessoa.

– Eu também. – falei, e beijei-o.

Um beijo longo e prazeroso. Eu sorri ao terminar de beijá-lo.

– Eu já estou voltando pra te buscar. – falei, e ele riu.

Bryan assentiu.

– Eu estou te esperando.

Eu sorri. Logo saí.

Eu encontrei Diego de pé encostado no próprio carro, ele me fitou e sorriu de leve.

Eu me aproximei.

– Como foi com Bryan? Ele está bem? – Diego metralhou as diversas perguntas.

– Calma, calma.

– Desculpa.

– Nada. Eu só preciso ajeitar os meus pensamentos. – sussurrei. Ele pareceu compreender.

Diego abriu a porta do carro para mim. Entrei no mesmo. E bati com o meu rosto no painel, de propósito. Eu estava tentando raciocinar, porém tudo estava tão complicado e confuso.

– O que aconteceu Avery? – Diego perguntou.

Continuei em silêncio. Eu estava pensando por onde começar.

– Preciso falar com a Stacy.

– Mas o que aconteceu exatamente? – ele me perguntou novamente.

– Eu preciso falar com a Stacy! – gritei.

– Okay, okay.

– Mas agora ela não vai estar na empresa. – ele comentou.

– Vamos passar lá de qualquer forma pra verificar.

– Mas...

– Vamos! – ordenei interrompendo-o. Ele assentiu e deu partida no seu Hyundai Sonata preto.

Demoramos pouco menos de vinte minutos para chegar até o nosso destino. O meu tempo estava rodando. Cada minuto que passava o meu coração se apertava cada mais.

Quando Diego terminou de estacionar, eu logo me atirei do carro. E, praticamente, corri até o elevador. Apertei trigésimo andar. E até eu chegar lá foi uma pequena eternidade.

Quando eu cheguei, já de cara deu pra perceber que não havia ninguém. Pois tudo estava apagado, só tinha uma luz acesa. Virei-me, novamente, em direção ao elevador.

– Avery? – ouvi a voz da Stacy/piranha.

– Stacy! – falei, surpresa e feliz pelo fato dela ainda estar ali. Corri em direção a dela.

– O que você está fazendo aqui a esta hora? – ela indagou.

– Isso não vem ao caso agora. Eu só preciso que você me mostre onde fica o cofre do escritório de Bryan.

– Sim, mas vocês não estavam separados? – perguntou-me.

– Sim, estávamos.

Ela ficou com uma feição de desagradada, eu sorri de forma seca.

– Mas pra que você quer que eu abra o cofre?

– Pergunte menos e trabalhe mais. – ordenei.

Ela caminhou em direção ao escritório do presidente. Abriu cautelosamente a porta. Stacy ficou à frente de um quadro gigante e muito bonito por sinal. Tirou o mesmo do lugar e colocou-o apoiado na poltrona. Descobrindo um cofre de cor metal, ela colocou o código, no qual eu não vi e nem me esforcei pra ver. Eu me aproximei um pouco mais. Avistei muito, mas muito, muito dinheiro.

Como Bryan nunca me disse sobre isso?

– Quanto você quer pegar daqui? – Stacy me perguntou.

– Quinze mil dólares. Arrume uma sacola por favor, e confira o dinheiro. Eu já estou voltando.

Ela arregalou os olhos.

– Hum-hum. – concordou e se voltou para o cofre, tirando de lá uma grande quantia, e jogando a quantia no chão.

O elevador se abriu, revelando Diego. Eu me atirei em uma das poltronas de couro que eu havia encontrado e ele me observou.

Diego se agachou próximo à mim.

– Agora dá para a senhorita explicar o que está acontecendo?

– Sim... – respondi e o expliquei toda a situação.

Ele por fim assentiu.

Já tinham se passado dez minutos, desde que eu mandei a Stacy juntar o dinheiro. Fui até ela novamente.

– E ai? Vai demorar muito ainda? – perguntei.

– Não, mas só se você me ajudar. Porque senão eu não acabo isso aqui nem em cinquenta minutos.

– Está bom... – concordei e cessei por alguns instantes. – Diego!

– Oi! – ele respondeu e caminhou até mim.

– Ajude eu e Stacy a contar esse dinheiro, por favor. – pedi delicadamente e ele cedeu. Sorri em forma de agradecimento.

Apresse-se, eu estou caindo

Tudo que eu preciso é você

Venha, por favor, eu estou chamando

E, oh, eu grito por você

Depressa, eu estou caindo

Eu estou caindo

Eu estou caindo...

Depois de, em torno, quinze minutos nós acabamos de contar todo o dinheiro.

Olhei para Diego.

– E então... Você já assistiu Velozes e Furiosos? – dirigi a minha pergunta à Diego diretamente.

– Sim, por quê? – respondeu-me.

– Porque é assim que você terá que dirigir agora. – expliquei e ele riu.

Demos as costas para Stacy, ainda segrando a sacola carregada de dinheiro. Eu suspirei e me virei novamente.

– Muito obrigada Stacy. – agradeci, e Stacy assentiu e sorriu com cumplicidade.

Me voltei para Diego novamente.

– Vamos Di, só temos mais vinte minutos!

Eu e Diego saímos correndo.

Ele dirigiu tipo no Velozes e Furiosos mesmo, juro que eu quase tive um infarto.

Mas, faltando apenas cinco minutos para o prazo dado, chegamos.

Me dirigi ao mesmo policial que eu havia falado mais cedo.

– Você quer falar com o delegado não é? – o homem me perguntou de cara.

Eu coloquei a minha mão sobre a minha barriga e senti a ficha de Bryan. Ainda estava ali! Senti um calafrio percorrer pelo meu corpo.

– S-sim. – gaguejei.

– Mas ele acabou de sair. – disse o policial.

Eu arregalei meu olhos e minha cabeça começou a latejar.

– Pra quê? – perguntei.

– Para levar um carcerário.

– Filho da puta... – murmurei.

– O que a senhorita disse? – o senhor perguntou.

Eu o olhei com ojeriza. Ele ignorou meu olhar.

– Nada, nada. – cessei por uns instantes. – Tem muito tempo que ele saiu?

– Na verdade não. Tem em torno de cinco minutos. – eu sorri maliciosa.

– Beleza. – falei por fim.

Olhei para um lado e olhei para o outro, como se eu tivesse à procura de algo. Mas na verdade eu só estava gastando tempo.

Corri até Diego que estava, ainda, dentro do carro.

– O primeiro carro de policia que você ver, você cerca! – mandei. Ele me olhou assustado.

– Você está louca? – ele me perguntou, desacreditado.

– Ainda não. Mas posso ficar.

Ele só concordou com a cabeça.

Também né, se discordar morre.

No mesmo ritmo em que chegamos até o departamento de policia, saímos dele. À procura do filho da puta do delegado...

Não demorou muito para eu encontrar o desgraçado, encontramos-o parados no sinal. Peguei a sacola com a devida quantia e desci do carro a fim de entregar o dinheiro.

Andei com passos firmes e decididos, porque além do mais eu não estou aqui para brincadeira.

Bati na janela do carona. Sr. Styles que ocupava o assento. Ele sorriu ao me ver, e eu não retribuí. O delegado abaixou a janela, quando ele abriu a boca para dizer alguma coisa, eu já joguei a sacola no colo dele. Com uma certa agressividade, é claro.

– O que seria isto? – Sr. Styles me perguntou.

– Abra e verá! – falei sorrindo sarcasticamente.

Quando ele se deparou com o dinheiro, abriu a boca espantado.

– Pra que isso? – ele perguntou apontando para o dinheiro.

Eu suspirei e me toquei em olhar para a parte de trás do carro. Bryan estava com seus olhos, perfeitamente verdes, olhando fixamente para mim e estava brotando aos poucos um grande sorriso em seus lábios, perfeitamente rosados.

– Isso paga a fiança? – perguntei.

– Quanto tem aqui? – o delegado indagou, observando o dinheiro com uma de suas sobrancelhas arqueadas.

– Quinze. Mil. Dólares. – respondi pausadamente.

Sr. Styles pigarreou.

– Mas como você sabia dessa fiança.

– Meu querido, eu sou inteligente! – exclamei, perdendo a minha pouca paciência.

– Mas você sabe que mesmo assim...

– Eu sei dessa merda toda! – esbravejei – Agora dá pra soltá-lo? – perguntei, apontando para Bryan, que estava segurando a risada.

Sr. Styles sussurrou algo no ouvido do motorista. O mesmo desceu rapidamente e abriu a porta, sendo assim liberaram Bryan e desalgemaram-o. Bryan correu e me abraçou, me abraçou forte.

– Eu te amo garota. – ele sussurrou ao pé do meu ouvido.

Eu ri.

– Vamos? – perguntei sorrindo.

– Vamos! – retrucou, sorrindo igualmente.

Entramos no Hyundai Sonata preto de Diego. Nós dois ficamos no banco de trás.

– Agora sim né Bryan! – disse Diego sorrindo.

– Aleluia! – Bryan disse com entusiasmo, e estendeu as mãos para o alto.

Observei-o e sorri.

– Graças a quem?

– A você, é claro! – Bryan sorriu. – Minha gata.

Nossas bocas se entrelaçaram... E ficamos um bom e longo tempo nos beijando. Só nos separamos por falta de ar.

Eu ri.

Ficamos em silêncio algum tempo, enquanto Diego dirigia. Silencioso também.

Mostre-me como é

Ser o último a ficar de pé

E ensine-me a diferença entre o certo e o errado

E eu te mostrarei o que posso ser

Diga isso para mim

Diga isso para mim

E eu deixarei essa vida para trás

Diga se vale a pena me salvar...

Coloquei a minha mão sobre a perna dele. E acariciei a mesma. Ele me olhou.

– Vamos com calma... – Bryan sussurrou no meu ouvido.

– Eu já estou ansiosa.

Ele sorriu e me deu mais um beijo.

Não se esqueça, dona Avery, que você tem uma coisinha pra contar ao seu marido. Essa é a minha consciência.

A puta da consciência.

Demorou um pouco para chegarmos em casa, nos despedimos com pressa de Diego. Eu o agradeci milhões de vezes. Bryan ficou com uma pontada de ciúmes.

Quando adentramos a casa, suspiramos ao mesmo tempo.

Nos agarramos novamente, e alternávamos entre selinhos e amassos. Até ficarmos completamente sem ar e eu me lembrar de dar alguma notícia...

– Bryan... Agora é sério. – avisei séria.

– Ah sim. Pode falar. – ele falou com um sorriso brincando nos lábios.

Eu não deveria contar isso à ele.

Deveria sim! Cala a boca consciência!

– Eu perdi o meu bebê.

(...)

Apresse-se, eu estou caindo

Diga isso para mim

Diga isso por mim

E eu deixarei essa vida para trás

Diga se vale a pena me salvar.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? c: Odiaram? :c
Foi feito com carinho! Desejo reviews, obg dnd.
Ah, um aviso: Eu vou dar atenção às minhas outras fics. Mas vou procurar postar esse final de semana, mais um capítulo aqui.
E desculpa se o capítulo ficou ruim. :c

Beijossss, até às reviews!

VAMOS COMEÇAR COM A CAMPANHA #SuporteRespondeAoChamadoDaMalu !!!