Prague delicious escrita por Malu


Capítulo 24
Capítulo 24: So Far Away.


Notas iniciais do capítulo

Gostaria que vocês ouvissem a música deste capítulo, aliás de todos. Porque eu escolho com muito carinho e tal. Estou sozinha em casa uhuull oo/ . Quero reviews, reviews e mais reviews! A música do capítulo é Só Far Away, Avegend Sevenfold. É linda. Não vou atrapalhar vocês mais. Espero que gostem!

Boa leitura!
Beijo sabor morango! Hahahaha



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Nunca teve medo de nada

Nunca se envergonhou, mas nunca foi livre

Uma luz que curou um coração partido com tudo o que podia

Viveu uma vida tão infinitamente

Viu além do que os outros veem

Eu tentei curar seu coração partido

Com tudo o que eu pude

Você vai ficar?

Você vai ficar longe para sempre?

So Far Away - Avenged Sevenfold.

***

— AVERY? — continuei a gritar, enquanto eu subia as escadas.

Quando cheguei no 2º andar, vi que as manchas de sangue iam em direção ao sótão. (Já disse que sou muito emotivo? Pois é, eu sou muito emotivo). Comecei à chorar.

— Por favor, não, não... — sussurrei para mim mesmo, rezando para que ela não estivesse morta.

Subi as escadas do sótão vagarosamente. Quando cheguei no topo da escada, fechei os meus olhos. E ouvi alguém chorando baixinho. Abri os meus olhos.

— Avery? — perguntei, correndo até ela.

Mas o problema é que não estava só ela. Tinha um outro corpo também. A Avery estava com uma blusa totalmente ensanguentada, e estava com o rosto inchado de tanto chorar. Abracei ela, ainda um pouco confuso.

— Calma amor... Calma. — como que eu estava pedindo calma a alguém que estava sozinho com um morto?

— Não foi eu! — ela disse entre soluços.

Mesmo que ela estivesse com os braços e as mãos completamente ensanguentadas, eu acreditava nela.

— Eu sei que não foi. O que aconteceu?

— Eu encontrei ela lá embaixo e...

— Como assim? — perguntei, interrompendo-a.

— É que eu fui tomar café, ai quando eu desci, dei de cara com a Victoria, logo na sala, mas ela já estava morta. Ela morreu, Bryan! Ela estava morta na minha frente! — ela tentou se explicar, querendo gritar mas não conseguia.

— VICTORIA? — gritei, assustado, observando o corpo.

— E você arrastou ela aqui pra cima?

— Sim. Onde que eu ia colocar ela?

— Calma... Está tudo bem. Te amo meu amor.— falei, acariciando os seus cabelos.

— Também. Te amo.

Depois de um tempo nós descemos, e ligamos para a polícia. Eu expliquei o que tinha acontecido. Enfim, escapamos de passar horas dentro de uma delegacia. A Avery estava, completamente, traumatizada. Tentei deixar isso de lado, para não estressa-lá.

— E ai amor, como foi o seu dia? — o burro aqui perguntou, como será que foi o dia de uma pessoa que encontrou uma pessoa morta? Ah sim... Nada muito legal!

— Péssimo... E o seu? — ela perguntou, sorrindo fraco. Tentando não transparecer o "trauma".

— Bem... Eu ainda tenho uma porrada de folhas para conferir. — falei, e ela assentiu.

— Seu pai tem uma empresa de que mesmo?

— Pelo incrível que pareça, ou o mais gay que pareça, cosméticos... — respondi, enquanto enchia a banheira.

— Ah que legal... Vou ter produtos de graça. — ela disse e riu.

— Hum... Talvez eu compre uma loja pra você. — falei, tentando anima-lá.

— Eba! — ela começou a dar pulinhos e bater palmas.

— Acalme-se. — falei e sorri.

— E como é a sua secretária? — ela me perguntou.

— Ah... É gostosa... — brinquei, e ela cruzou os braços e fechou a cara.

— Estou vendo que vou ter trabalho com você... — ela disse, olhando-se no espelho.

— Talvez... — falei, indo para frente do espelho do lado dela.

— Mas ela é mais gostosa do que eu?

— Difícil hein! — provoquei.

— Ah é? Okay então.

— Ah que linda! Quanto ciúme. Claro que você é mais bonita do que ela.

— Mais gostosa?

— Mais tudo! — falei, dando selinhos consecutivos nela.

Ela entrou no banho. Logo entrei também.

Como eu posso viver sem aqueles que eu amo?

O tempo ainda vira as páginas do livro queimado

Lugar e tempo sempre na minha mente

Eu tenho tanto a dizer, mas você está tão longe...

— Amor, boa noite! — ela disse, logo depois que deitou.

— Boa noite... — falei, e deitei ao seu lado, e dei um beijo nela.Ela retribuiu.

Planos sobre o que o nosso futuro nos reserva

Mentiras tolas sobre envelhecer

Parece que éramos tão invencíveis

A verdade é tão fria...

Já tinha dado meia noite, e nada do sono chegar. Admito, essa história da Victoria tinha me atordoado. Mas eu estava tentando esquecer. Mas aquilo estava me perturbando. Não que eu tenha gostado tanto assim da Victoria. Mas sei lá... Eu não parava de pensar naquilo. Resolvi descer, já que eu não conseguia dormir. Preparei um capuccino, e sentei-me em cima da bancada. Minha cabeça rodou, rodou. Até me fazer lembrar da minha mãe...

Uma última música, um último pedido

Um capítulo perfeito sepultado

De vez em quando, eu tento encontrar um lugar em minha mente

Onde você possa ficar

Você possa ficar acordado para sempre...

Tipo, fazia muito mais de quatro meses que eu, sequer, olhei pra ela. Que a vi. Limpei uma lágrima que insistia em cair. Fui pro meu escritório. Sentei na cadeira de couro, e girei-a. Peguei os papéis que tinham em cima da mesa, para voltar a conferi-los. Nossa que trabalhão. Complicado demais. Quando olhei no relógio novamente, já eram quase uma e meia da manhã. Resolvi voltar a dormir.

— Aconteceu alguma coisa baby? — Avery me deu um susto.

— Não... Te acordei?

— Não, eu não consegui dormir.

— Nem eu.

— Por que?

— Porque, sei lá, eu estou meio aterrorizado com essa história da Victoria.

— Eu estava pensando, como ela entrou aqui em casa? Se alguém colocou-a aqui, tem a chave...

— Ou alguém abriu pra ela. — complementei.

— Pode ter sido.

Ficamos em silêncio um tempo.

— Estou com medo amor. — ela disse, logo, virando-se para mim.

— Não irá acontecer nada com a gente... Irei te proteger. — falei, e ela aninhou a sua cabeça no meu ombro, e eu fiquei acariciando o cabelo dela. — Fica tranquila. Te amo muito. — falei, e dei um beijo na cabeça dela.

— Também te amo. E muito.

Logo adormecemos.

***

De manhã acordei com o despertador. Olhei para o lado, e Avery não estava lá. Me assustei.

— Avery?

Tá, obviamente eu não obtive resposta. Passei no meu escritório, a fim de pegar a papelada. Desci e encontrei a Avery fazendo café (desde quando ela sabe fazer café?).

— Bom dia! — falei, largando a papelada em cima da bancada. E segurei Avery pela cintura, ela se virou e me deu um selinho.

— Bom dia! Dormiu bem?

— Contando que eu só dormi seis horas essa noite... não. — falei, ela riu.

— Nem eu. — rimos juntos.

— É a vida né.

— Pois é...

Ficamos em silêncio.

— Desde quando você sabe fazer café? — perguntei.

— Desde ontem.

— Que garota inteligente! — falei, e baguncei o cabelo dela.

— Desde quando você aprendeu a ser chato? — ela perguntou.

— Hm... Desde quando te conheci.

— Debochado.

— Princesa.

— Chato.

— Gostosa.

— Que saco... — ela bufou.

— Te amo também. — dei um beijo na bochecha dela. — Vou me arrumar. — ela assentiu.

Subi, tomei um banho, me arrumei, e desci.

— Hm... Vou provar esse café. — ela riu.

Coloquei um pouco de café, e engoli. No mesmo tempo, cuspi tudo na pia.

— Que merda é essa Avery Medeline Miller Brown? — perguntei, pronunciando o nome dela todo.

— Cara, eu até ia te avisar. Está sem açúcar. — ela avisou, na hora que não precisava mais. — Idiota. — ela murmurou, mas pude ouvir.

Peguei o pote de açúcar, e coloquei mais um pouco de café, e mais o açúcar. Até que estava gostoso.

— Amor, estou indo. — andei até a sala, peguei os meus papéis, e fui dar um beijo nela. E ela acariciou o meu amigo aqui. Sacanagem. — Wow, não vale me deixar excitado essa hora da manhã. — ela riu.

— Te amo. Bom trabalho. — ela disse.

— Também. — falei, e bati a porta.

Como eu posso viver sem aqueles que eu amo?

O tempo ainda vira as páginas do livro que está queimado

Lugar e tempo sempre na minha mente

Eu tenho tanto a dizer, mas você está tão longe

Durma bem, eu não estou com medo

Aqueles que amamos estão aqui comigo

Guarde um lugar para mim

Porque assim que eu terminar, estarei no meu caminho

Para viver eternamente...

***

Quando cheguei, cumprimentei todo mundo e tal. Cheguei no meu andar, que era dedicado somente a presidência, e a Stacy já estava me esperando. Provavelmente para dizer que tem mais coisa pra fazer.

— Bom dia. — cumprimentei-a.

— Bom dia. — ela disse, igualmente.

— O que temos pra hoje? — perguntei sorrindo.

— Bem... Tem eu! — ela brincou, mas eu fiquei sério. Pigarreei. E ela corou. — Brincadeira.

— Okay. — falei sério. — O que tiver para fazer, depois venha até a minha sala. Irei te entregar os papéis.

— Ah sim. Tudo bem.

— Ah... E vá na Starbucks e compre uma bebida quente para mim, por favor. — por fim, dei um sorriso. Ela sorriu fraco de volta.

Entrei na minha sala, e tirei A culpa é das estrelas da minha estante de livro.

Eu ainda estava na parte que a Hazel começar a ir no grupo de apoio... Ou seja, eu estava bem no começo. Não demorou muito para a Stacy chegar com a minha bebida (quente). Ela colocou em cima da minha mesa.

— Está aqui, Bryan. — ela fitou a prancheta que estava em uma de suas mãos.

— Aqui estão os papéis. — falei, entregando-os.

— Okay. Bem, amanhã temos uma reunião com uma empresa de Seattle.

— Sobre...?

— Abertura de mais uma loja em Seattle.

— Certo. Mais alguma coisa?

— E chegaram mercadorias novas, para conferir. Somente.

— Okay. Depois vejo isso. — falei, ela balançou a cabeça positivamente e saiu.

Eu estava ali, entretido com o meu livro e tomando o meu capuccino. (Eu já disse que sou louco por capuccino? Então... Eu sou louco por capuccino).

O telefone da minha mesa começou a tocar. Atendi.

— Oi.

— Bryan, tem uma visita pra você. Posso deixar entrar? — era a Stacy.

— É muito importante?

— A pessoa disse que é.

— Ah tá. Manda entrar.

Sempre vai ter um para atrapalhar eu ler o cacete do meu livro. Continuei a ler.

...

Como eu posso viver sem aqueles que eu amo?

O tempo ainda vira as páginas do livro que está queimado

Lugar e tempo sempre na minha mente

E a luz que você deixou permanece, mas é tão difícil ficar

Quando eu tenho tanto a dizer e você está tão longe...

Eu te amo Você estava pronto

A dor é forte e insiste em aumentar

Mas eu verei você

Quando me for permitido

Sua dor se foi, suas mãos desamarradas...

Tão longe

E eu preciso que você saiba

Tão longe

E eu preciso que você

Preciso que você saiba.


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Notas finais do capítulo

E ai? O que acharam!? Me digam tudo nos reviews. Espero que eu receba bastantes reviews! Amei as minhas leitoras que apareceram. Hahaha. Apareçam sempre gatas. Gostaram da música? Quem vocês acham que foi visitar Bryan? Me digam. Espero que os fantasmas apareçam... Até o próximo capítulo!

Beijo sabor... Hm... Deixa eu ver... SORVETE DE FLOCOS SUSHSUSHUSHSUAHUSA. uhuul.