Prague delicious escrita por Malu


Capítulo 20
Capítulo 20: Pregnant in danger.


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem deste capítulo! Hahaha, QUERO COMENTÁRIOS PELO O AMOR DE DEUS!! NÃO FALTA MUITO PARA A FIC ACABAR...

Espero que gostem mesmo!

Beijinhos da malu.



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Pov.: Bryan.

Demorei quase uma hora para chegar até em casa, por que as coisas tinham que ser tão distantes? Ah, bem, foda-se.

Quando cheguei, estacionei o carro. Tive uma certa dificuldade para encontrar o cacete da fechadura, não sei porquê, mas né... Acabei por me deparar com a imagem de, minha mãe com cara de bunda, e Evellyn de braços cruzados à frente do corpo. Mesmo as duas me fitando com olhares furiosos, atrevi-me a entrar.

–Aonde você estava?- perguntou minha mãe, eu meio que ignorei, e fui em direção as escadas.- Você não irá à lugar nenhum enquanto não me responder.- ela continuou me fitando, mas dessa vez ela me agarrou pelo braço.

–Desculpa mãe, mas não te interessa...- comecei, mesmo sendo rude.

–Da próxima, eu irei te denunciar.- ela me ameaçou.

–Tá bom, isso é escolha sua. Mas qual seria o porquê de você me denunciar às autoridades? Nenhum policial tem alguma a ver com os seus chiliques.

–Você namora uma garota de dezesseis anos, sendo que você tem quase dezenove. A mulher certa pra você é a Evellyn, você está cegamente apaixonado pela Avery, mesmo ela sendo a minha sobrinha, não acho que ela seja a mulher certa para você. E também ela é...- como eu já sabia o que ela iria dizer, preferi interromper.

–Minha prima? Acho que não né, todos nós aqui sabemos muito bem que eu não sou seu filho. E metade do país deve saber disso, porque né, segredo com Evellyn não é segredo! Agora se der para me soltar...- falei, apontando para o meu braço.

–A Evellyn está grávida, um filho seu.- ela disse, apontando pra mim.

–Ah com certeza, quando esse filho nascer me chamem.- falei, logo desvencilhando-me das mãos de minha mãe.

Subi até o meu quarto, e tranquei-me lá. Peguei todas as minhas malas, bolsas, tudo... E comecei à enchê-las, com o restante das minhas coisas, porque eu já tinha arrumado todas as minhas roupas, e estavam tudo no quarto da Avery.

Depois de algumas horas acabei. E sentei na escrivaninha, para usar um pouco o computador. Ai que me veio a breve pergunta, onde que eu iria ficar? Pensei primeiro em Diego, mas o clima ainda estava estranho entre a gente, então não. Depois eu pensei na minha, praticamente, única opção, Abby. Eu iria ficar, só até recorrer ao meu pai, que não estava tão pertinho assim de mim.

Meu pai tinha uma rede de lojas, espalhadas por todo o mundo, então ele não ficava em um lugar durante muito tempo. Tem muito tempo que não falo com ele. Mas né...

Peguei as minhas coisas, e fui até o ex quarto da Avery, peguei o resto das minhas coisas. Fui até o escritório da minha mãe, abri a porta sem bater, mesmo sabendo que ela não gosta.

–Toma ai as chaves.- joguei em cima da mesa, as chaves da casa, ela levantou vagarosamente a cabeça, e me fitou.

–Está indo pra onde?

–Embora!

– Pra onde?- ela perguntou, apavorada.

–Tchau, tá.- me despedi, e fechei a porta do escritório.

Desci as minhas malas, com um pouco de dificuldade.

Vários momentos, engraçados, românticos, e tudo mais, passaram em minha cabeça. Quando me dei conta, estava parado no meio do hall de entrada, pensando, ai eu me toquei que era melhor eu correr antes que a Evellyn chegasse, enquanto a Avery já deve estar tendo surtos.

Resolvi primeiro passar na casa de Abby, mas ai eu pensei: melhor eu ir ver a Avery primeiro, antes que ela tenha um AVC.

Quando eu cheguei em frente da casa dela, notei que a porta da sala estava entreaberta, não estacionei muito longe.

Quando eu abri totalmente a porta, deparei com a Avery caída no chão, totalmente despida, e um pouco suja de sangue. Entrei em desespero.

–AVERY, AVERY!- comecei a gritar, ajoelhei ao lado dela, e peguei a cabeça dela em um dos meus braços.

Ela estava mexendo um pouco a cabeça, mas parecia estar dopada. Olhei em seu pescoço, havia marca de corda, ou algo assim. Ela continuava a não responder aos meus chamados.

Pov.: Avery.

Ouvi alguém me chamando desesperadamente, eu queria gritar também, gritar por ajuda, mas nada saia da minha boca, eu só conseguia mexer a minha cabeça. De repente senti alguém me levantando do chão, era Bryan. Segurei em seu braço, com muita força, senti os seus músculos contraídos, ele me apertava com força, e eu o apertava com mais força ainda.

–Amor, está me ouvindo?- ele perguntou, logo depois que me colocou sobre a cama.

–Arrãm.- murmurei.

–O que aconteceu?- ele me perguntou, e eu fui despertando lentamente da antiga inconsciência.

–Teve um cara que entrou aqui e...- fiz uma pausa, para recuperar a minha voz, que estava se perdendo.- Ele me estuprou, me estupraram!- entrei no mesmo desespero, de quando o cara me agarrou.

–Aconteceu mais alguma coisa?

–Sim...Sim... Ele me penetrou com força e... E... Estou muito machucada. Me ajuda! Eu pedi para ele parar, mas ele não parou...- expliquei, aterrorizada.

–Você nem lembra quem foi?- Bryan me perguntou, me fazendo lembrar aos poucos... Eu sabia quem era...

–Foi o... Foi o... Abby.- falei, por fim.

–Abby?- ele murmurou para si mesmo, estreitando os olhos.

–Sim, foi ele... Eu me lembro...

–Como ele pôde?- ele murmurou para si mesmo novamente, eu me sentei, e desabei a chorar.- Calma meu amor. Está tudo bem!- ele tentou me acalmar, acariciando os meus cabelos.- Quer entrar no banho?- só fiz que sim com a cabeça.

Ele me levou até o banheiro, me colocou dentro da banheira. Ficamos em silêncio. Até ele falar alguma coisa.

– Você quer ir para o hospital?- ele perguntou.

–Não, estou bem. Só estou me sentindo mal.- de repente comecei à chorar.

–Não chora meu anjo. Eu te amo!

–Eu também te amo.- falei entre soluços.

Sai do banho, e me sequei.

–Amor, você tem muita roupa. Meu Deus!- ele falou, enquanto vasculhava o meu closet à procura de alguma roupa para mim.

–Ah, olha quem fala.- debochei dele.

Ele me deu um short jeans, e uma blusa regata. Me vesti.

–Bebê, estou com fome!- reclamei.

–Tá vamos comer.- concordou.

Descemos agarrados um no outro. Fui até a cozinha, peguei um copo de suco e um biscoito. Quando voltei para a sala, encontrei Bryan observando o bilhete que o meu pai havia deixado em cima da mesa.

–Avy.- ele me chamou.

–Oi.

–Seu pai disse que vai voltar daqui a uma semana. Você está sabendo?

–Não... Ah, mas, foda-se.- dei de ombros.

–Arrãm, então eu queria te falar uma coisa.

–Fala.

–Eu não estou mais em casa.

–O quê?

–É isso mesmo. E ainda tem mais, minha "mãe"- ele deu ênfase ao mãe.- disse que se eu continuasse com você, ela iria me denunciar.- comecei a gargalhar alto.

–Pra quê? Por que iriam te prender?- indaguei, ainda rindo.

–Você tem menos de dezoito, isso seria basicamente um estupro.- ele articulou. Eu me joguei no sofá, e ele logo depois se jogou comigo também.

–Já pensou, nos nossos filhos? Já pensou eu grávida?- perguntei, fitando ele, senti os meus olhos brilharem.

–Tá doida? Agora?- ele se desesperou, e eu ri.

–Não seu idiota, nós já poderíamos começar à tentar, né...- brinquei, e ele ficou corado.

–Nem pensar, mal me formei ainda.- ele sorriu, e os olhos dele começaram à brilhar.-

–Mas aonde você vai ficar?- perguntei, esperançosa de que ele não tivesse onde ficar.

–Bem, se você quiser, fico aqui com você.- ele disse exatamente o que eu queria ouvir naquele momento.

–Ah, claro! Claro meu amor!- beijei ele, e bati palmas de alegria.

***

Acordei em uma segunda-feira ensolarada. Já haviam se passado dois meses do acontecido. Pelo incrível que pareça, o meu pai havia concordado que Bryan ficasse aqui em casa, e ele podia até dormir comigo. Acordei para vomitar, corri em direção ao vaso, Bryan acordou assustado, e foi me ajudar, segurando o meu cabelo para trás.

–Amor, tem certeza que não quer ir no médico?- ele me perguntou pela milionésima vez naquele mesmo mês.

–Não, isso é só um mal estar, daqui a pouco passa.- tentei convencê-lo, mas já era quase impossível, porque eu sempre usava a mesma desculpa.

–Não, agora quem decide sou eu! Você vai e vai ser hoje, toma um banho e vamos.

–Tá, tá.

Obedeci à ele, tomei banho e me arrumei. Mas de repente me bateu aquela tontura.

–Bryan.- tentei gritá-lo, mas a minha voz saiu fraca demais.

Desmaiei, e não cheguei a sentir o baque.

***

Acordei ao som de um bip, o que eu deduzi já estar no hospital. Percebi que Bryan estava em um canto aflito, ele veio até mim.

–Amor, o seu pai já está chegando.- avisou-me.

–Tá bom, mas o que aconteceu?

–Você desmaiou e...

–E o que?

–É melhor o médico te falar.

–Eu só quero sair daqui!

–O médico já está chegando...

–Tá bom.

Não demorou muito para o médico chegar, com vários papéis.

–Avery Medeline...

–Vamos direto ao ponto doutor.

–Tá bom, vou direto ao ponto. Você está grávida!- anunciou, logo dando um sorriso.

Meus olhos encheram-se de água, e uma infeliz de uma lágrima, insistiu em cair, e percorrer por toda a minha bochecha.

–O que?- perguntou Bryan.

–Isso mesmo. Acho que você é o pai né.

–Eu acho...- Bryan respondeu com dúvida.

–Há quanto tempo eu estou grávida?- perguntei.

–Dois meses, mas devo informar que a gravidez, é de risco. Então você precisa tomar cuidado, com tudo, você não pode se estressar muito.

–De risco como?- perguntei, sem entender muito, Bryan apertava a minha mão cada vez mais forte.

–Não sabemos ao certo quais são os riscos... Mas você tem que tomar cuidado.- alertou o médico, pareceu-me muito atencioso.

–Meu Deus... Não acredito...- a minha voz se perdeu, Bryan encostou a cabeça dele em meu ombro, e começou a chorar igualmente.


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Notas finais do capítulo

Bem, fico muito agradecida pelos comentários que recebi no último capítulo. Venho com grande pesar informar à vocês que... Não haverá muitos capítulos, infelizmente. Não está sendo fácil para mim, eu já chorei! Ahá, gostaram da surpresa? Ela está grávida hahaahhaha.Espero que tenham gostado, de verdade. ♥

Beij1 da tia malu.



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