Entre Dois Mundos escrita por Malu


Capítulo 6
A Seleção


Notas iniciais do capítulo

Eu sei que demorei um pouco para postar, mas é que estava um pouco cheia de coisas para fazer e com pouco inspiração. Mas aí está! Boa leitura!



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Ainda estava um pouco entorpecida quando cheguei à escola. Não me lembro de muitas coisas, apenas de ter escutado alguém chamando os alunos do primeiro, uma viagem de barco e então Hogwarts. Voltei a prestar atenção a tudo ao meu redor, não queria deixar passar mais nenhum detalhe.

Desembarcamos em uma espécie de cais subterrâneo, subindo em seguida para o castelo. Um homem estranhamente grande nos guiava. Paramos na frente de uma enorme porta de carvalho e ele bateu três vezes com seu punho anormalmente grande. Uma mulher de cabelos grisalhos e vestes azul-marinho nos esperava do lado de dentro.

As paredes de pedra do grande saguão estavam iluminadas com archotes de fogo. Uma escada de mármore levava aos outros andares. Seguimos pelo piso de pedra até uma sala vazia ao lado do saguão. A mulher, que se chamava Minerva McGonagall e era diretora da escola, disse umas palavras e pediu para que esperássemos ela voltar para a Cerimônia de Seleção.

Os alunos estavam um pouco apertados e pareciam cada vez mais nervosos. Alguns murmuravam com quem estava ao seu lado, alguns fazendo novas amizades. E eu fiquei quieta, esperando ela voltar logo. Não estava mais aguentando esperar quando o homem enorme entrou na sala e pediu que o seguíssemos.

Saímos da sala e voltamos para o saguão. Entramos pelas portas duplas, chegando ao Grande Salão. Percebi que todos ficaram surpresos, inclusive eu mesma. Milhares de velas flutuantes iluminavam o local, composto por quatro mesas compridas, uma para cada casa, e outra, para os professores no extremo oposto do Salão. Os outros alunos e os professores já estavam acomodados. O teto refletia o céu de fora, efeito causado por um feitiço, pelo que eu me lembrava.

Paramos em frente à mesa dos professores. Um pouco desajeitado, o homem, que se chamava Rúbeo Hagrid, colocou um banquinho com um chapéu de bruxo todo remendado e sujo em cima. Um rasgo junto à aba se abriu e ele começou a cantar.

Não me lembro muito bem o que dizia a canção, mas sei que falava sobre as quatro casas, Grifnória, Lufa-Lufa, Corvinal e Sonserina. Quando ele terminou, todos começaram a aplaudir, até que Rúbeo se levantou com um rolo de pergaminho na mão. Um a um, foi chamando os alunos, que se sentavam no banquinho e ele colocava o Chapéu Seletor em suas cabeças, para que fossem escolhidos.

– Sophie Burton! - ele me chamou e eu congelei. Depois de alguns segundos que eu consegui me mexer e fui, lentamente, até o banco. O chapéu me cobriu os olhos. Uma voz fina começou a falar na minha cabeça:

– Curioso… Nunca encontrei cérebro como o seu aqui… E mesmo assim te aceitaram? Já que está aqui, devo te selecionar… Sua mente vai longe, não há dúvidas… Com certeza já sei… - e falou alto, para todos ouvirem - CORVINAL!

A mesa da Corvinal se levantou e começou a aplaudir. Lentamente, fui até lá e me sentei na beira, ao lado de uma garota de cabelos escuros. Não falei com ninguém até o fim da Seleção. Então, de repente, os pratos e as taças de ouro se encheram sozinhos com os mais variados tipos de comida. Coloquei um pouco de purê de batata e um pequeno pedaço de rosbife e comecei a comer timidamente.

– Sophie, certo? - um garoto havia se sentado na minha frente e agora falava comigo. Tinha a pele muito branca, cabelos dourados e olhos pretos, criando um contraste de cores. Não me lembrava de tê-lo visto antes, então deduzi que era mais velho.

– Sim, sou. E você, quem é?

– Eu sou o Grim, prazer. Sou do segundo ano. Você estava sozinha, então resolvi trocar uma ideia com você… Seja bem-vinda!

– Obrigada… - trocamos mais algumas palavras antes dos amigos dele chegarem e levá-lo para o meio da mesa. Ninguém mais veio falar comigo, fiquei sozinha e quieta até o fim do banquete.

Um monitor nos levou até a Casa Comunal da Corvinal. Para entrar, tínhamos que adivinhar uma charada. A sala era circular, com as paredes enfeitadas, tudo em tons de azul e bronze. O teto era enfeitado de estrelas. Perto da entrada para os dormitórios, havia uma estátua de Rowena Ravenclaw, a fundadora da casa.

Subi para meu quarto. Minhas coisas já estavam lá. Mais quatro garotas dormiriam comigo. Estava tão cansada que, antes mesmo de elas chegarem, eu já havia trocado de roupa e dormido.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Comentem e, caso estejam gostando, favoritem e recomendem, por favor! Obrigada!



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