Please, Back Home. escrita por Ana Salvatore Blake


Capítulo 25
Capitulo 25


Notas iniciais do capítulo

OOOOOOOOOHHHH QUASE TIVE UM TRECO! AAAHHHH A FANFIC TEM MAIS UMA RECOMENDAÇÃO!! AHH TO MUITO FELIZ!! Muito ooobrigada sweet pela recomendação JBlackthorn, se quiserem me deixar mais feliz ainda, peguem o exemplo da sweet e me deixem umaa recomendação!! Ooooh god, sei que demorei dez dias para postar o cap, é que eu to tendo problemas aqui em casa e to muito triste para escrever, não é briga entre pais okaay?? É que um familiar meu muito importante para mim esta com cancer e ando muito zuada, mas estaaaa aqui o cap, a Annabeth esta bem filosofa!! kkkkkkkkkkk Vou apar de falar pq tenho que almoçar e até os reviews!! Boa leituraa.



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Pov’ Annabeth.

Algumas horas depois do mesmo dia.

Meus sonhos começaram a me perturbar, não conseguia mais fechar os olhos e não enxergar a desgraça do meu passado, não me lembro de tudo, mas as primeiras lembranças que estavam vindo a tona eram as piores e nunca boas.

Eu tentei dormir, mas eu não conseguia com Henry me abraçando, aquilo parecia errado, muito errado, ele era frio, e seus lhos era vidrados, não demonstravam afeto e carinho, parecia que eu estava em uma zona de robôs, pois todos eram daquele jeito, menos um.

Tate Holmes era diferente, seus olhos não eram vidrados, seus movimentos eram bem calculados, seus olhos eram observadores, ele tinha mais vida do que todos aqui dentro e conseguia falar um não para Jonathan como se fosse a coisa mais simples deste mundo. (como o Tate é : https://fbcdn-sphotos-a-a.akamaihd.net/hphotos-ak-prn2/p480x480/1424340_477673049020740_820150672_n.jpg)

Ele tinha cabelos castanhos claros, olhos negros, seu físico era musculoso e sua pele era clara, ele sempre anda de blusa de manga comprida ou com um moletom, não importa o calor que estivesse, seu traje era esse, e quando a noite caia, vivia trancafiado em um quartinho, pelo menos, era o que todos diziam dele quando se perguntava sobre seus hábitos.

Sai do abraço de Henry e fui para o telhado da casa, era bem simples e tinha um leão de madeira onde eu poderia abraça-lo e chorar tudo o que eu quisesse.

Sentei-me na ponta do telhado e deixei minhas no ar e observei as arvores em volta da casa, estavam envoltas com uma nevoa branca que pareciam fantasmas dançantes, o vento uivava e meus cabelos batiam loucamente em meu rosto, eu estava com uma camisa toda rasgada e uma calça jeans no mesmo estado que a camisa.

A lua no alto derramava um brilho prateado que parecia água, a casa estava prateada, e a lua estava sozinha no grande céu, desacompanhada de suas estrelas, mas dava conta de deixar tudo prateado sem as estrelas, pois a lua não precisa de ninguém para brilhar, ela tem seu próprio brilho.

Levantei minhas mãos e as observei, cheias de cicatrizes, com leves traços de uma runa que ali estava acomodada, minha pele estava mais pálida, meus cabelos mais escuros, meus olhos, mais dourados e minhas veias, mais pretas do que nunca, pulsando em um hipnótico preto, eu havia virado um monstro, não pertencia mais a este mundo, monstros devem morrer e não permanecer vivos enquanto vira ameaça para todos.

As veias não eram por todo meu corpo, tinha nos meus braços e em minhas mãos, e das costas ia subindo e se ramificando pelo pescoço, eu tinha nojo de mim mesma, meus olhos oscilavam entre o preto e o dourado, e minhas veias também, Jonathan me olha como se eu fosse um premio, e com esse olhar vem tudo o que ele me fez antes de me tornar uma sombria e agora eu iria servir a ele eternamente.

Pois os Sombrios eram como os vampiros, imortal, poderosos como os bruxos, espertos como as fadas e ferozes como os demônios que caminham entre os humanos e tiram sua humanidade lentamente.

“O que uma pequena garota faz em cima do telhado nesse vento e sozinha na madrugada?” A pergunta me tirou de devaneios e olhei para trás, onde eu encontrei um Tate muito lindo e cansado.

“Observando o luar, Sr.Holmes. E o que faz aqui?” perguntei e me virei para ele, o brilho prateado fazia seus cabelos parecerem de prata e o mesmo brilho banhava seu corpo, deixando seus olhos obscuros e interessantes.

“Vim te devolver algo que te pertence, achei nas coisas de Jonathan e soube na mesma hora de que isto é seu, pelo visto a promessa não durou, não é Ellie?” Ele disse e me jogou uma corrente com um anel.

A corrente era de ouro, o anel era de bronze com prata, eram suas asas entrelaçadas, uma asa era de prata e a outra de bronze, e esse pequeno objeto me trouxe um breve Flash Back.

“Hey, Anne! Olha o que eu fiz para você!” disse um menino loiro, de olhos pretos e suas feições eram delicadas e lindas, suas mãos eram habilidosas e ele era magro, seus olhos eram dóceis e gentis, e ele estava cheio de graxa, sua camisa furada branca estava cinza e sua bermuda jeans estava mais velha que pano de chão.

Eu devia ter uns sete anos, meus olhos eram mel, meus cabelos eram ruivos claros, e minha pele era clara com algumas sardas, eu parecia um graveto de magra que eu era, isso me fez rir um pouco, ambos estavam com um sorriso lindo no rosto, meu eu do passado e o garoto.

“O que é agora, Tate? Mais um de seus inventos mecânicos?” Perguntei, minha voz era fina e musical, e ele me respondeu, sua voz era suave e fina, pois era criança.

“Sim, só que é para a garota mais incrível do mundo! E essa garota vai ter que me prometer que nunca vai tirar o colar!” ele disse e eu fiquei ainda mais radiante e concordei, então ele tirou do bolso de sua bermuda surrada uma corrente brilhante de ouro, com um anel que era adornado com um par de asas entrelaçado, uma asa era prata e a outra era de bronze.

“Ahhh Tate, é lindo! Obrigada, você é o melhor amigo do mundo!” eu falei alto e o abracei ambos rimos juntos e por fim nos sentamos um do lado do outro na areia preta do Lago Lyn.

Ele colocou em mim a corrente, e se eu colocasse o anel perto do ouvido, podia escutar suas engrenagens trabalhando.

“Ele é especial, onde estiver e precisar de ajuda, é só falar: Me ajude, preciso de você agora, e elas ficaram maiores e você poderá ir para onde quiser.” Ele disse suavemente e complementou. “Ele só reconhece a sua voz, então fale para ele.”

Olhei confusa e falei suavemente para o anel.

“Me ajude, preciso de você agora.” Eu falei e as asas ficaram maiores e duas alças saíram de dentro das asas, eu fiquei maravilhada e as coloquei nas costas e me levantei.

“E para fazê-lo voltar, é bater uma asa com a outra e ele volta a ser um anel. Esse anel tem personalidade, e ele sempre vai querer te ajudar nas horas mais difíceis, assim como eu.”

Sai do flash back com a visão turva, meu coração batia rápido e minha respiração estava entrecortada, ele era... Meu Tate, meu melhor amigo.

Eu me levantei e o abracei forte, as emoções vieram à tona, eu não acreditei que ele estava aqui, depois deste tempo todo.

“Tate...” eu sussurrei e comecei a chorar baixinho, enquanto ele me abraçava forte, as emoções explodiram dentro de mim, coisas que eu nunca havia sentido estavam vindo à tona, amor, carinho, saudade, tristeza, e tudo de mais intenso.

“Hey, Simba não precisa chorar, é só soltar seu rugido!” ele falou e eu comecei a rir, ele colocava esse apelidos idiotas em mim, não sei por que.

“Pare de ser ridículo Cabeça de Engrenagens.” eu disse e ele começou a rir também, ele sempre tivera ótimos apelidos, mas eu nunca sabia qual poderia ser bom para ele, então os dele nunca eram fixos, os meus eram Simba por causa do cabelo e Ellie por causa que eu fazia perguntas demais. (Ellie é uma personagem de um game, The Last Of Us, ela faz perguntas toda hora para Joel, o protagonista do game, recomento muito! Olha como é a Ellie e o Joel: http://laughingsquid.com/wp-content/uploads/The_Last_of_Us_Poster2.jpg)

Parei de rir quando uma dor insuportável tomou conta do meu pescoço e eu comecei a sentir um liquido quente descer pelas minhas costas e as veias começaram a ramificar mais o meu pescoço, era uma dor insuportável, comecei a ofegar, pois se eu gritasse iria chamar atenção demais, só que em poucos segundos eu comecei a gemer alto de dor, nunca havia acontecido isso comigo antes, Tate havia percebido isso, mas parece que já havia visto a cena antes, então ele só colocou o colar em meu pescoço e a dor começou a diminuir, mas voltou com toda força depois de alguns minutos, minha visão ficou cheia de pontinhos dourados e um grito estrangulado saiu de minha garganta e tudo ficou dourado demais e sucumbi à pequena escuridão que tinha entre esse dourado todo, ficando inconsciente e ouvindo a voz desesperada de Tate.


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Notas finais do capítulo

Eeee ai, reviewS????