Please, Back Home. escrita por Ana Salvatore Blake


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Ola pessoas queridas, aqui esta mais um cap e me desculpem se ele ficou ruim, eu estava lendo uma outra saga e as ideias embaralharam tudo!! Amei os reviews e desculpem a demora!!! Domingo que vem tem mais um cap sweets!! =P
Boooa leitura!!



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As águas do lago Lyn brilhavam com o por do sol, suas areias negras voavam com a leve brisa quente, eu estava deitada na areia negra, o sentimento de medo me inundava enquanto uma sombra alta saia do meio das arvores, as ondas começaram a quebrar furiosamente na margem, e o vento se tornara mais frio.

A sombra foi tomando sombra enquanto entrava no meu campo de visão.

Primeiro foram os cabelos loiro pálido, depois o corpo forte e por fim seus olhos negros, que estavam borbulhando com uma raiva gelada, e suas mãos fechadas em punho.

Sua voz furiosa trovejou em minha mente.

“Quem mandou você sair de casa?” O medo se alastrou por dentro de mim e meu sangue parecia às águas do ártico.

“Pai, eu não sei onde estou.” Falei tentando amenizar o meu medo e a raiva dele. A ultima vez que sai de casa, ele me deu uma surra tão grande que tenho as cicatrizes até hoje.

Comecei a me arrastar para trás, tentando ficar longe dele, até que um pedregulho impediu minha passagem e ele me pegou pelo pescoço, me deixando no ar.

“Quero você aqui, hoje, á meia noite.” Ele falou e me lançou na areia, minhas costas saíram ralando uma boa distancia. Lagrimas silenciosa escorriam e o sonho começou a se destroçar.

Acordei com um grito instalado na minha garganta, sem condições de sair, pois alguém estava tentando me imobilizar.

Comecei a me debater, tentando sair do aperto de urso. Abri os olhos e me deparei com uma coisa horrível na minha frente, tentando tirar meu sangue.

Parecia um patchwork cinzento, boca costurada, tudo costurado.

Olhei para quem estava me prendendo e vi um cara loiro, com olhos cor mel e um físico forte, e cheio de runas.

Procurei Henry desesperadamente pelo quarto todo, e percebi que uma pontada mínima de dor quando a agulha da seringa entrou na minha pele, e então sem pensar, chutei o patchwork cinzento, que bateu com tudo as costas na parede e tentei bater no loiro que estava me segurando.

Pontos dourados ficaram na minha visão por um segundo, e então já sabia que agora meus olhos estavam com um dourado intenso e minhas veias também irradiando o mesmo dourado.

Comecei a gritar e tentei bater no loiro.

“ME SOLTA!” gritei ameaçadoramente, mas só tirou uma risada triste dele e a porta foi aberta em um chute e alguns Caçadores de Sombra entraram no quarto e pararam boquiabertos, provavelmente por causa do dourado em mim.

Henry entrou sonolento no quarto, empurrando todos e parou na frente da minha cama, tentando entender o que estava acontecendo e não deixei de ver o quanto ele estava lindo.

Seu cabelo estava bagunçado e seus músculos que eu achava que estavam se desenvolvendo, estavam definidos e tensos e ele tinha também algumas cicatrizes espalhadas por ele.

O loiro estava tentando me dar um sossega leão, com os braços envoltos do meu pescoço e apertando, mas meu braço no meio o impedia.

Um olhar de preocupação ascendeu no rosto de Henry e ele olhou para o lado e viu o cara cinzento se levantando com dificuldade e a parede envolta dele um pouquinho rachada.

Henry correu para o meu lado e gritou com o loiro.

“JACE! VOCÊ ESTA LOUCO? ESTA MACHUCANDO ELA!” Jace soltou uma risada e falou baixo.

“Eu não vou machucar minha própria filha, mas ela não para de tentar me socar. Se ela parasse para perguntar o que eu estava fazendo e quem eu era, não teria nada disso.” Ele disse e parei de respirar por um segundo. Ele falou que eu era a filha dele? Mas eu tenho um pai que sempre cuidou de mim e me lembrei da minha mãe e do  tal Jace com quem ela estava casada e seu toque de agressivo ficou nojento. Queria me soltar, mas ele não me soltava.

“Olha aqui, você deve estar me confundido. Eu não sou sua filha. Meu pai é Jonathan Morgenstern.” Falei confusa e ele me soltou, uma raiva tomou conta de seus olhos e percebi em uma fração de segundos que esse mesmo cara tinha o lance das veias e dos olhos ficarem em um dourado intenso. Mas o dele passou em um segundo, e o meu demoravam horas para passar.

Ele fez um sinal e todos os Caçadores que estavam no quarto saíram, e uma mulher ruiva fechou a porta.

Suas feições eram definidas e seus olhos verdes eram tristes e ansiosos. Sardas estavam por seu rosto, e seus cabelos ruivos estavam presos em um rabo de cavalo.

Demorei um tempo para perceber que ela era a minha mãe, e não sei da onde, um soluço de dor saiu da minha garganta e tentei não chorar, mas as lagrimas saíram rolando pelo meu rosto.

Nunca imaginei que veria ela na vida, mas ali estava ela, na minha frente. Não sei o que eu fiz para ela ter me abandonado, me deixado para viver com Jace e nunca nem me procurar.

Henry deitou ao meu lado e me abraçou forte, colocando minha cabeça em seu peito nu e passava a mão no meu cabelo.

“É ela, Henry.” Eu falava repetidas vezes, e vinha a tona todas as lembranças que eu estava deitada no meu quarto e nunca tive uma mãe para me ajudar. Nem para me abraçar.

Jace estava do lado dela, e eles estavam conversando baixinho, até que ele esmurrou a parede e umas lágrimas desceram pelo seu rosto.

Depois de um tempo que eles ficaram me olhando e Henry tinha conseguido me acalmar, ela começou a falar comigo.

“Você sabe quem sou eu, Annabeth?” ela perguntou com uma voz triste, e sentou na beirada da minha cama, enquanto Jace estava massageando seus ombros tensos.

“Você é Clarissa Lightwood, a mulher que preferiu largar a filha e viver com o novo marido. Você é minha mãe.” Minha voz falhou na ultima palavra, e ela fechou os olhos e lagrimas correram pelo seu rosto.

“Hey Anna, pega leve.” Henry disse e uma raiva bateu em mim, e eu o encarei.

“Como você teve a coragem de me trazer aqui!? Sabe o que meu pai vai fazer quando eu encontrar com ele hoje!?” berrei com ele, e sai de perto, me levantando e vi que eu vestia somente uma camisa preta de Henry e as roupas intimas.

“Você não vai sair daqui. Não vamos te perder de novo, Annabeth.” Disse Jace, com a voz que atraia poucos amigos, e seus olhos me mostraram raiva e dor.

“Haha, e eu vou ter que ficar em um lugar que eu nem conheço ninguém e as únicas pessoas que eu conheço uma é a que me abandonou e o outro foi quem me trouxe pra cova.” Falei andando pelo quarto, procurando minha roupa de combate, mas nesse quarto só tinha uma cama, o armário, uma escrivaninha no canto e um criado mudo do lado da cama. “Obrigada pela hospitalidade e por cuidar de mim, mas preciso ir embora agora.”

O medo crescia no meu peito, imaginando a surra que eu iria levar. Como eu estava com pressa, abri o armário e achei umas roupas de combate, e rapidamente me vesti, ignorando a plateia, e vi que as roupas ficavam um pouco grandes, mas precisava ir embora logo.

Quando terminei, me virei em direção à porta e fui indo, quando cheguei perto o bastante, Jace me empurrou para a parede e me prensou contra a parede do quarto.

“Daqui você nunca mais sai.” Ele falou em um tom incompreensível, e seu olhar era uma mascara mista de emoções que não consegui identificar nenhuma, então ele tirou uma seringa do bolso e não tive nem tempo de pensar, quando vi, ele já havia injetado o liquido em mim e o mundo começou a se escurecer aos poucos e eu caio de joelhos, impotente, não podendo fazer nada, e em poucos segundos minha visão ficou preta. 


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Notas finais do capítulo

Reviewsss?????