Please, Back Home. escrita por Ana Salvatore Blake


Capítulo 11
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Olaaaa meu Sweets!! Nossa o cap de ontem ficou tããããão ruim assim que só recebi um review??
Bem vinda Line Marques e aos meus (minhas) outros (as) leitores (as) e espero não decepcionar nenhum dos meus Sweets ao longo da história.
P.S.: Esse cap de hoje esta no POV' do nosso lindo Aslan e o nome verdadeiro dele é Baruch, foi Annabeth quem deu esse apelido a ele por que seus olhos eram iguais ao leão das Cronicas de Narnia.
Boa leitura.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/418534/chapter/11

POV’ Aslan

Jace me tirou da mansão e me jogou no gramado da sua casa e falou ameaçadoramente.

“Nunca mais pise nesta casa, nunca mais toque na minha filha.” Ele falou e fechou à porta, meu peito se apertou ao ouvir os gritos de dor da Annabeth.

A sensação de invasão havia passado pelo meu corpo quando eu acordei, o que machucou Annabeth foi meu anel que ela estava usando, os anjos me contataram e se não esta no seu verdadeiro dono, o anel procura a fraqueza física de quem esta usando e rasga até a pessoa tirar o anel.

Helena me hipnotizara, quando ela parou o tempo, minha mente berrava para eu expulsar ela do quarto de Annabeth, mas ela era mais poderosa que eu e Annabeth entendeu tudo errado.

Uma raiva mortal me inundou Helena iria pagar pelo o que ela estava fazendo a mim e principalmente a Annabeth.

Um dia, antes de eu cair, eu amava Helena, mas ela ajudou Jonathan me fazer cair, ela me enviou para a emboscada, naquele tempo eu era louco por ela, e ela era minha e eu era dela, praticamente casados, mas ela sabia que eu não era fiel a ninguém e não obedecia a ninguém, a única pessoa que eu era submisso era a Deus, e eu seguia somente ás ordens dele.

Quando Helena percebeu isso, ela se revoltou e ajudou Jonathan a me fazer cair, eu sentia a presença dela na casa toda vez que ela vinha perguntar por mim.

Levantei-me e os gritos de Annabeth se reduziram a um choro, eu queria arrombar a porta e abraçar ela, até ela parar de chorar, mas era por minha causa que eu estava chorando.

“Desculpa-me, Anjo. Você é a coisa que eu mais amo.” Eu falei e algumas lagrimas desceram pelo meu rosto, e andei em direção a mata fechada, saindo de perto da Mansão Lightwood.

A raiva de todos os anjos que estavam me perseguindo irradiava de mim, comecei a socar uma arvore que estava na minha frente, à medida que eu ia socando, a arvore ia entortando, até que ela se tombou para trás e Helena saiu de trás de uma arvore.

Quando eu vi, minha raiva subiu e eu peguei o pescoço dela e a prendi contra uma arvore e comecei a berrar com ela.

“VOCÊ É IDIOTA? VOCÊ É QUEM PARA ME HIPNOTIZAR?” eu perguntava e batia a cabeça dela na parede a cada silaba que eu falava, suas asas brancas me jogaram com força para o lado e vi o sangue escorrer pelo seu cabelo loiro.

“Você é meu, e você vai voltar para casa.” Ela disse possessiva e eu ri friamente e respondi.

“Ah sim, se você pensar, foi culpa sua eu ter caído, eu sentia sua presença todo domingo de noite, e você nunca foi me salvar.” O céu começou a trovejar raivosamente e senti a eletricidade correr pelo meu corpo, um dom divino que eu tinha quando era anjo, eu podia controlar os raios dos céus, e até hoje eles me obedecem.

“Eu fiz isso para te dar um gelo, para aprender a seguir minhas ordens e ser fiel a mim, mas aquela garota idiota te tirou do pentagrama.” Ela falou com raiva, e seus olhos brilharam como um gelo derretendo, ela veio para cima de mim e arranhou meu rosto, e te juro, uma raiva subiu em meus olhos e a eletricidade aumento em meu corpo, envolvendo meu corpo inteiro e me segurei para não bater nela.

Raros anjos tinham o dom que eu tinha, e Helena não estava entre esses raros anjos.

“Suma da minha frente antes que eu mate você.” Falei e comecei a me virar, mas ela reapareceu na minha frente, e uma descarga elétrica desceu até mim, e os raios começaram a dançar em meus punhos fechados.

“Por favor, Baruch, me desculpa por ter feito você cair, mas todos os anjos estão procurando por você, principalmente os anjos vingadores.” A voz dela tremeu quando falou sobre os anjos vingadores, e ela sabia que era uma questão de tempo até descobrirem o porquê da minha queda.

Em minha mente, formei uma imagem de um tigre elétrico, e raios caiam ao meu lado, fazendo o tigre elétrico.

Era igualzinho ao tigre normal, só que ele não tinha matéria e ele era feito todo de eletricidade, sua coloração era azul elétrica e branco nas listras que haviam em um tigre.

Ele se sentou obediente na minha frente e eu acariciei sua cabeça, e olhei para Helena, que estava morrendo de medo e falei baixinho.

“Você destruiu o que eu tinha de mais valioso na Terra, esta me atormentando e me fez cair. Eu perdi a pessoa que eu mais amava por sua culpa e fez o pior dos erros, bateu em mim, agora meu amigo vai ter um ótimo jantar.” Eu falei e um desespero correu por dentro de mim, eu havia perdido Annabeth por causa dessa infeliz, e...

Antes mesmo de Helena se virar, assenti para o tigre, que rugiu e caiu em cima de Helena e começou a destroçar ela, parte por parte, e seus gritos para mim eram a mais doce sinfonia, e eu sabia que ela voltaria com sede de vingança, amenos que meu amigo matasse ela, ela estaria atrás de mim.

Andei e ela gritava meu nome, mas ficava incompreensível enquanto o tigre rugia e rosnava para ela, dilacerando-a.

Eu precisava de Annabeth, eu tinha que ter ela nos meus braços, precisava ouvir sua voz, ver seus olhos dourados ou mel esverdeados, seu toque leve em meus cabelos, eu precisava dela mais que tudo.

Andei sem rumo por muito tempo, meus pensamentos estavam focados em Annabeth, eu precisava dela e ela provavelmente precisava muito de mim.

Topei em uma pedra e me deparei de novo na frente da Mansão Lightwood, uma ansiedade cresceu dentro de mim.

A casa estava em um silencio mortal, estava toda apagada, mesmo estando de tarde, mas o sol estava em coberto por nuvens que eu havia criado, e então estava com cara de fim de tarde.

O bom de mansões era que os batentes eram largos o bastante para eu conseguir escalar até a janela de Annabeth, e meu coração se destroçou quando eu a ouvi me chamar enquanto chorava baixinho, uma falta de ar me inundou, eu precisava entrar e falar com ela.

Hesitei quando ouvi a voz de Clary, que havia trazido algo para ela comer, Annabeth recusou, mas Clary a fez comer todo o lanche.

Após ela comer o lanche, Clary deu um comprimido para dor e saiu do quarto, deixando ela sozinha.

Abri a janela e entrei rapidamente no quarto, e uma expressão fria passou pelo seu rosto, mas seus olhos demonstravam que ela me queria mais do que tudo.

Ela estava respirando rápido e tentou se levantar, tentando me evitar e isso me atingiu como uma facada pelas costas, eu sussurrei para ela.

“Eu preciso de você.” Falei derrotado, e coloquei um joelho no chão e no outro eu apoiei minha cabeça no meu joelho, eu não aguentava ver ela me recusando.

Eu escutei ela chorar e eu senti as minhas próprias lagrimas rolando pela minha perna, e molhando o meu rosto.

O desespero subiu mais em mim, eu a perdi para sempre, verei ela com outro em meu lugar e ela tocar a vida dela sem a minha interferência.

Eu estava pensando nessas coisas e o desespero se instalando em mim quando eu senti seus braços em volta de mim e ela escondeu o rosto em meu braço.

“Desculpa, desculpa, desculpa. Aquele não era eu. Eu estava hipnotizado.” Eu falei e ela sussurrou em resposta.

“Você mentiu pra mim.” Ela disse e chorou ainda mais e eu a abracei e coloquei meu rosto na curva de seu pescoço.

“Eu nunca menti para você. Eu amo demais você.” Eu disse e continuei. “Helena me hipnotizou, ela tem raiva de você por eu ser fiel a você, eu nunca amei ela.” Ela negou com a cabeça.

“Acredita em mim, por favor.” Sussurrei, mas minha voz falhou e chorei baixinho na curva do seu pescoço, ela tinha que acreditar em mim.

“Por que ela veio aqui?” Annabeth me perguntou e eu sussurrei em resposta, primeiro eu não entendi o porquê de Helena vir até o quarto, mas eu tinha a minha tese sobre isso, eu acho que ela quer me levar de volta para o céu o mais rápido possível, por que os anjos vingadores estão procurando por mim e irão saber da intervenção dela, que ajudou Jonathan a me forçar a cair, e com muita probabilidade ela iria cair.

“Os anjos Vingadores estão sentindo minha falta, por que eu era um, então ela quer me levar de volta para o céu o mais rápido possível para eles não verem que ela ajudou Jonathan a me forçar cair.”

Annabeth olhou confusa para mim e eu expliquei a ela que Helena ajudou Jonathan tirar minhas asas e me transformar em um anjo caído.

Ela passou as mãos nas minhas cicatrizes por debaixo da minha camiseta e me segurei para não gemer de prazer, essa era a parte do meu corpo mais sensível, inclusive com o toque de Annabeth.

“Eu também preciso de você.” Ela falou por fim, agora ambos estávamos calmos e não estávamos chorando mais, ela se sentou na minha frente e franziu o rosto, com uma expressão de dor.

“Por favor, me desculpa.” Eu falei e passei meus dedos de leve em seu rosto e ela fechou os olhos, gostando da minha caricia, então Annabeth falou baixinho, muito triste.

“Eu desculpo você, mas terá que reconstruir toda a confiança que eu tinha em você.”


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Reviewsss????