Nebulosa escrita por Letícia Silveira, Ray


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo


Olá, meus amores!

Depois de tanto tempo, volto com uma fanfiction nova. E esta fic é dedicada aos meus leitores. Obrigada pela paciência, dedicação ao ler os capítulos por mais tristes ou grandes que sejam e por me aguentarem acima de tudo. Obrigada, também, à Ray Diva, que aceitou o meu convite.

Senti saudades de vocês todos e, como já tenho alguns capítulos prontos, resolvi postá-la. A postagem é para ocorrer todo domingo. Qualquer atraso não passará de um ou dois dias enquanto eu tiver capítulos prontos.

Mas, de verdade, leitores, nunca me esquecerei de vocês e, por mais que eu não consiga responder a todos os reviews, leio-os todos e inteiramente. Mais uma vez apenas para realçar , obrigada.


Assinado,
Letícia Silveira*.

*Criação totalmente original por Letícia Silveira. Qualquer plágio parcial ou total da fanfic será denunciado, podendo implicar exclusão da conta do indivíduo. Caso eu poste em outro lugar, eu avisarei. Caso queira postá-la, peça-me permissão.



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"Mentira pode tornar-se um mirante do qual apenas observamos tudo aquilo que construímos ruir-se em questão de minutos."

– Letícia Silveira

"A mentira é muitas vezes tão involuntária quanto a respiração"

– Machado de Assis

"Todo mundo é capaz de dominar uma dor, exceto quem a sente."

– William Shakespeare

"Não é possível chorar e pensar ao mesmo tempo, pois cada pensamento absorve uma lágrima."

– Jules Renard

"Há sempre um pouco de loucura na razão. Mas há sempre um pouco de razão na loucura."

– Friedrich Nietzsche

"Lamentar uma dor passada no presente é criar outra dor e sofrer novamente."

– William Shakespeare

RENESMEE NÃO SABIA O QUE AQUILO SIGNIFICAVA. Estava marcada por mentiras – cicatrizes que pareciam incuráveis comprovavam isso. O sentimento de ódio corroía-a como chicotes que a flagelavam. O fogo apoderou-se de seu coração; e, temerosa, observou o homem com sua pele giz direcionar-se a ela.

Dúvidas cercavam-na. Estaria ele correto? Aqueles que diziam amá-la poderiam ter mentido a ela? Tudo o que ela vivera nos últimos meses fora um ludíbrio?

Em seus pensamentos, a princesa acordava de sua ilusão. Ao invés de receber um beijo para despertá-la, o despertador soava, quebrando a mágica dos contos de fadas. Parecia ser o mesmo que acontecia à Renesmee: ela despertava de sua doce miragem.

O ensejo de matar aqueles presentes em sua frente dava-se presente. Se ela queria matá-los, bastaria uma mordida em seu pescoço, perfeitamente calculada, e o líder morreria. Ela seria facilmente estraçalhada, todavia, pelos demais; não que ela se importasse, é claro – sua vida não lhe importava mais.

A menina de madeixas douradas viu-se arreganhando os dentes, abocanhando o seu pescoço pálido e arrancando-o em questões de segundos. Tudo, porém, havia sido mais uma ilusão; assim como o resto de sua vida fora.

Com o rosto banhado em lágrimas, ajoelhou-se ao ver os joelhos cederem. Não recuou ao sentir o toque gélido em seu braço que se havia movimentado para recolher o líquido que jorrava de seus olhos. Havia certa condolência em seu gesto, mas ela pareceu não se importar – nada mais tinha relevância, afinal.

 Levada por um torpor inenarrável, a inconsciência tomou-a abruptamente. A única que não ficara surpresa, contudo, fora Renesmee; que esperava ansiosamente pelo torpor, pela substituição da dor. Mesmo na inconsciência, entretanto, a dor parecia segui-la, já que o sono fora um tanto perturbado.

Por mais que ela lutasse contra a solidão de seus pensamentos, era inevitável. Pensar que, todo esse tempo, ela estivera cercada por mentiras matava-a por dentro. Relembrar que os momentos vividos com o seu amor não passaram de ilusões criadas por aquele em quem ela confiara a sua vida, a sua inocência, provocavam-lhe uma dor imensurável. Na verdade, era como se milhares de facadas penetrassem o seu peito em questões de segundos. Não bastava a escuridão para diminuir o seu efeito. Permaneceria com ela para sempre, até que ela decidisse esclarecer tudo isso... Se dependesse dela, naquele momento, tal ocasião demoraria a acontecer enquanto o torpor permaneceria em seu peito, assolando-a devido ao destino irredutível em que se metera.


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Notas finais do capítulo

# Nota da Letícia Silveira:

EBAAAAAA, mais uma idéia louca minha õ
Espero que gostem, pois eu estou me dedicando muito a essa fic! Faz dois anos! hehe
Acerca dos reviews, vou falar apenas uma vez para não ser repetitiva. É muito importante para mim saber sobre a opinião de vocês durante toda a história. Só melhorei o meu português devido a críticas que recebi em 2010, quando entrei no site. E olhe para mim, tendo até cogitado seguir para o caminho de Letras.
Por isso, não quero reviews para ser a fic que tem mais reviews (--'), isso seria ridículo. Quero-os para melhorar, para receber críticas e realmente escutá-las. Não estou aqui para competir com nenhuma fic, até porque não acho a minha melhor do que a de ninguém.
Recomendações entram nessa condição. Eu as vejo, assim como os reviews, como um meio de agradecer e elogiar o autor. Por isso, fico tão emocionada e alegre quando os vejo. "Nossa! Alguém reparou que eu perdi as minhas férias escrevendo isso aqui, expressando tudo o que eu já senti através de outra pessoa!", eu penso.
Muito obrigada, desde já, pelo único ou pelos diversos reviews que você deixou. Espero entrar com tudo nessa fic, terminando-a logo apesar do vestibular. Estimulem-me para eu não desistir tão cedo. *-*' q
Nos vemos no próximo domingo. Beijakes ♥

# Nota da Ray:

Meninas amadas, como estão? Então, cá estou eu betando a mais nova fic da Letícia linda Silveira. Esse projeto é antigo, mas por força maior, não conseguimos postá-la antes. Porém, agora vamos com todo gás para essa nova linda baby que está nascendo hoje. Comentem, e aguardem as loucuras, que estão lindas. Lê, amiga, obrigada pelo convite. Meninas, até o próximo.