Música do Capítulo : Demi Lovato - Here We Go Again 

 [ http://www.ijigg.com/songs/V24E0EF7PD ]

Bella's PDV

Depois de muito tempo tentando me encontrar no mundo, vi que não havia mais nada lá que me fizesse ser realmente feliz. E eu decidi depois que terminei meu Ensino Médio em Jacksonville, SER FREIRA!!!!!!! Não é perfeito? *-*

Tudo bem que eu iria passar um mês com meu pai em Forks - Só pra minha mãe ter o direito de uma Lua-de-Mel decente, com tudo dentro! (Não foi um duplo sentido, ou foi?) - eu me mandaria direto pra New Hampshire, pra se uma FREIRA! COM HÁBITOS, ORAÇÕES, E TUDO O MAIS! Livre dos prazeres desse mundo cruel e hostil... (tomara que lá tenha alcançe pra celular...)

Minha mãe, aquela desvairada, tinha ido pra Miami -que chic!- passar a tão sonhada Lua-de-mel com Phil, que tinha dado um descanso nas atividades de Treinador de Beisebol. E eu estava trancada dentro de casa, com meu pai, naquela mini-cidade, com meu notebook, toda hora entrando no site do Convento – Sim! Conventos agora são chiques e informatizados! – e me comunicando com uma Madre de lá, que até então me era deconhecida. Marquei tudo com ela, e no dia que eu quisesse, poderia iniciar minha nova vida.

Conversei com Charlie, e ele estava bem puto por sinal. Ele definitivamente não queria que eu fosse pra New Hampshire. Ele estava mais nervoso pela distância do que pela decisão que eu havia tomado de definitivamente largar os prazeres do mundo. Pais são loucos. Mas ele sabia que comigo o buraco era mais embaixo... O que eu quero, eu tenho, não importa o que eu tenha de fazer pra isso.

Eu também havia conversado com a doida da minha mãe, Renée, mas com sempre, ela nunca se opôs a nenhuma decisão que eu quisesse tomar; mesmo que isso significasse “perder minha juventude” – Palavras de Charlie. Liguei pra ela e a nossa conversa foi bem breve, pra uma mãe que iria praticamente perder contato com sua filha, a não ser que ela “recuperasse a lucidez” – Palavras de Charlie +1

- Filha, você não é adolescente, quantas vezes eu já te disse isso? Você pode e deve fazer tudo aquilo que você acha que será melhor pra você. Lembra-se do que nós conversamos uma vez, sobre você ser mais adulta que eu? Pois bem, você realmente é! Você é muito mais madura do que eu, e sabe o que quer! – Senti sua voz ao telefone meio embargada. – E... E... – Paramos ao telefone, ela respirou fundo e continuou. – Se é isso que você realmente quer, minha velha-adolescente, então vá em frente, siga o seu coração. E Ah! NUNCA ME ESCUTE, ESTÁ BEM? – Ela deu minha risada favorita, e naquele momento eu percebi que sentiria muito sua falta.

Depois de outro dia, e outro dia, e mais outra semana, eu já estava contando os dias para sair de Forks. 27, 28, 29, 30... 31 de MAIO! Mas como sempre, CHARLIE, me disse que não queria, que eu ficasse pelo menos mais 10 dias com ele...

10 de junho. O dia em que um novo mundo se abriria pra mim. O dia em que finalmente eu seria o que queria! Saí de Forks decidida a encontrar meu destino, desenhado por minhas próprias mãos. Fui em direção ao meu Chevy naquela tarde ensolarada (que milagre!) de quarta-feira, mas o meu pai imediatamente me parou, insistindo que esse seria o nosso último momento juntos, e ele faria questão de participar. Chegamos ao aeroporto, onde pegaria um vôo para New Hampshire com escala em Seattle, Nova York e finalmente, a Cidade dos MEUS sonhos.

Embarque tranqüilo, um vôo nem tanto, com direito a áreas de turbulência, comida de avião – que por sinal é bem gostosa! – e uma adorável colega de poltrona, Clarisse, que conversamos sobre tudo, e por sinal também ia ao destino final, NH. Quando aterrissamos, ela foi como uma adorável guia de NH me mostrou tudo da sua cidade, e eu fui descobrindo aquela nova província. Até entrei no ônibus errado, deixando Clarisse aflita, que saiu correndo atrás do ônibus e gritando meu nome, fazendo com que a rua inteira parasse para ver o que havia acontecido.[N/A : isso é tão...Bella!]

Depois que ela me indicou que caminho tomar, e que ônibus pegar, trocamos telefones, e ela me disse que qualquer coisa que precisasse, poderia ligar. Segui em frente, sem olhar pra trás (e nem pra o chão), por que, assim que começei a andar para pegar o meu ônibus, caí num buraco.

- Puta que pa.... - Eu acho que já estamos na hora de mudar esse vocabulário, não é, BELLA ? - Peguei o meu ônibus, que me levaria a frente do Convento de New Hampshire. Depois de mais ou menos, uma hora de viagem, cheguei no meu destino, e mais pensei que fosse um sonho. Aquilo não era real!

Um castelo surreal, todo em pedra milenar, com uma linda pastagem em verde bandeira, que se dividiam em dois lados para dar passagem à um caminho que levava a uma porta enorme, que bipartia-se e um grande aro de ferro que ficava preso ao meio, um tipo de campainha antiga. O velho e o novo juntos, a antiguidade e a tecnologia, pois, com toda aquela aparência medieval, a porta enorme, tinha como suporte duas câmeras de alta tecnologia.

Convento : [ http://marged.vilabol.uol.com.br/castleinglat.jpg ]

- Caral.... Caramba!

Fui em frente, quase corri de tanta empolgação. Cheguei na porta do convento, larguei as malas no chão e bati com toda a força que me restava naquele aro contra a porta. Depois de alguns segundos, a porta se abriu dando lugar a uma figura tão divina quanto o Convento.

Ela era linda! Se não fosse por amor, acho que ela jamais teria ido a um Convento!! Com um rosto em forma de coração, olhos castanhos que brilhavam ao me ver, uma pele branca que mais parecia de porcelana. Ao ouvir sua voz, pensei ter escutado uma música vinda dos céus! A mulher abriu um lindo e enorme sorriso e começou a falar:

- Olá! Você deve ser Isabella Swan, não é mesmo? - Em seguida ela me abraçou forte e me colocou a sua frente para que ela pudesse ver-me melhor. - Que linda é você!

- Ah! Sou eu sim! - Corei. Só era isso que eu sabia fazer mesmo! ¬¬ - Obrigada! Foi com a senhora que eu conversei pela internet?

- Ora vamos Isabella! Posso te chamar de Bella? - Sugeriu.

- Claro que pode! - Pela primeira vez não precisei dizer nada, e ela retomou.

- Senhora está no céu, do lado de Nosso Senhor! - Ela riu. - Meu nome é Madre Esme Cullen! Seja bem-vinda ao Convento de New Hampshire!

Senti que aquele era o meu momento. O dia da minha glória. O dia em que finalmente seria Madre Isabella Swan.