Inimigos Coloridos escrita por Harry Jackson Everdeen


Capítulo 19
Capítulo 19


Notas iniciais do capítulo

Desculpem-me pela demora. Espero que gostem.



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Annabeth acordou cedo, pois tinha um compromisso pra lá de importante para resolver. Era aniversário de sua melhor amiga, e a loira, mais as outras meninas haviam combinado, bem cedo, na Starbucks. Ela se levantou e foi até o banheiro, fazer suas higienes matinais. Após colocar uma roupa de frio, pegou suas chaves e desceu para a garagem, pegar seu carro. Ao sair de casa, passou pela casa de Katie, e chegaram logo depois à cafeteria. Clarisse estava quase dormindo sentada, e Silena não parava de falar com ela, nem percebendo que a La Rue mal escutava.

– Bom dia, gente. – disse Annabeth.

– Annie! Flor da minha vida. – disse Silena, indo abraça-la, e depois à Katie.

– Clarisse? – disse Katie, segurando uma risada.

Clarisse nem se dignou a responder, apenas mostrou o dedo do meio e virou de lado, a fim de dormir mais um pouco. Ignorando a simpatia em pessoa, as três se sentaram e fizeram seus pedidos ao garçom, que deu em cima de Annabeth na maior cara de pau.

– Ai se o Percy souber disso. – comentou Silena, ao ver o garçom indo atender a outra mesa, mas ainda sim dirigindo olhares para a loira.

– Não ouse! – falou enraivecida. Após se acalmar um pouco, começou. – Olhe, eu já resolvi tudo com meu amigo. A casa é nossa para hoje e amanhã. Agora, vocês já compraram a comida e bebida?

Silena concordou com a cabeça. Um amigo de Annabeth tinha uma casa em frente a um lago, e ele iria viajar com os pais, e a loira pediu se poderia cuidar da casa enquanto ele viaja. Fariam a festa de Thalia lá.

– Minha mãe foi até generosa. Comprou algumas bebidas alcóolicas, mas pediu para nos controlarmos.

– Vamos arrumar tudo hoje. Vou sair um pouco antes para ir busca-la. Ela acha que vamos para uma lanchonete, mas vou leva-la para lá. Os meninos ensaiaram todas as músicas?

– Sim. Que paranoia, Annie. – disse Katie.

– É o aniversário da minha melhor amiga. Ela faz dezessete hoje. Estou ansiosa.

Resolveram os últimos detalhes da festa, sendo interrompidas pelo mesmo garçom, que chegou para cima de Annabeth, com cantadas baratas. A loira alegava que tinha namorado e que se ele estivesse ali, tomaria a maior surra.

– Meu amor, eu nem sei quem é seu namorado, mas com certeza sou melhor que ele.

– Como é? – questionou alguém.

O garçom, um garoto de cabelos castanhos com alguns fios loiros, virou-se e encontrou um moreno, de olhos negros e com cara de deboche.

– Quem é você? – questionou o garoto, dando um passo à frente.

Nico olhou pelo ombro dele e viu Annabeth de mãos juntas e movendo os lábios “Me ajuda”. O moreno voltou-se para o garçom, e deu um passo a frente.

– Eu sou o namorado da linda loira sentada bem atrás de você. – estalou seus dedos da mão direita, um por um.

O rapaz hesitou, piscou algumas vezes. Ele era menor que Nico, e mais fraco. Engoliu em seco, e saiu dali o mais rápido que pode, tentando não parecer desesperado. Ao ver o garoto entrar na cozinha, riu à vontade. Doía-lhe a barriga, e sentou-se na ao lado de Annabeth, curvando-se para frente a fim de amenizar a dor. Muitos olhavam para ele, mas quem liga?

– Valeu, valeu, valeu! – dizia a loira sem parar, enquanto o abraçava. – Ele ficou dando em cima de mim desde que cheguei. Eu não aguentava mais.

– Ai se o Percy descobre. – disse Nico.

– Se eu descubro o quê?

Percy estava de cenho franzido, com um copo de café na mão e uma sacola marrom na outra. Se aproximou e Nico deixou que sentasse em seu lugar, sentando-se agora ao lado de Silena. E Clarisse dormia.

– É que... – Nico começou.

– Não é nada, Percy. – disse Annabeth, lhe dando um selinho. – Voltando ao assunto importante. Vocês vão tocar quais músicas na festa da Thals?

– Ah, vamos tocar 17 Crimes, em homenagem aos anos de vida dela. – disse Percy.

– E algumas do Green Day, lógico. – completou Nico, interessado no potinho de sal posto em cima da mesa. Annabeth sorriu de canto.

Decidiram mais alguns detalhes e conversaram sobre banalidades, até que pediram a conta. O mesmo garçom de antes apareceu, e ao chegar à mesa, franziu o cenho. Annabeth beijava Percy, e Nico olhava com cara de tédio tudo aquilo.

– Está aqui. – disse, boquiaberto.

– Ah, valeu. Eu pago. – disse Percy, sorrindo para o garçom enquanto pegava o papel de suas mãos.

Ao deixar um dinheiro na mão do rapaz, levantou-se e puxou Annabeth junto. Silena acordou Clarisse e todos, mesmo com a La Rue xingando aos quatro ventos, saíram do estabelecimento, deixando o garoto com um ponto de interrogação enorme para trás.

...

Estava quase tudo pronto. O quintal da casa era enorme – e uma grande parte feita de concreto -, com um balanço duplo perto de uma macieira, um canteiro de flores brancas do lado oposto. Estava tudo enfeitado do jeito que Thalia gostava: com enfeites pretos, brancos, azuis por todos os lados. A mesa de comida estava perto do canteiro, que com uma iluminação azul ficou lindo. O barman havia se estalado ao lado, e o balcão com todos os tipos de frutas já estava montado, só esperando fregueses. A varanda era aberta e grande, e a banda já estava ligando tudo e afinando os instrumentos.

Annabeth tinha acabado de sair dali, indo buscar Thalia. O pessoal passava as músicas mais uma vez.

– De novo, vamos começar com 17 Crimes, depois American Idiot. – Percy dizia pela quinquagésima vez. Estava colocando o pedestal do microfone e o ajustando para sua altura.

– Cara, nós já entendemos. – reclamou Connor.

– É, Percy. Para de paranoia. – disse Charles.

O pessoal da escola chegou um pouco depois de Percy reclamar dos seus amigos, sempre repetindo “Se vocês esquecerem, eu esgano vocês!”. Havia muitas pessoas. Além de toda a turma, havia Jason e Piper, um garoto chamado Leo, um outro chamado Frank – aquele amigo do Jason -, Hazel era a namorada do Frank, Octavian, Reyna, Dakota.

– Mas Dakota não é nome de mulher? – sussurrou Travis para Nico. O moreno riu.

– O importante é que ele é legal.

Todos deixaram seus carros afastados, a fim de não deixarem na cara que era uma festa surpresa. Alguns já estavam começando a beber, outros conversavam, com altas gargalhadas após algumas piadas. O Dj já havia chegado – os integrantes da banda também queriam se divertir – e seus aparelhos foram postos no canto esquerdo da varanda. Tinha alguns jogos de luz aqui e ali, nada muito extravagante.

Percy estava rindo de uma piada que Travis tinha acabado de lhe contar, quando sentiu o celular vibrar. O moreno, ainda rindo, pegou o celular do bolso e leu a mensagem de sua namorada.

Estaremos ai daqui alguns segundos.

Percy corre até o palco improvisado, liga o microfone e fala:

– Pessoal, a aniversariante está chegando. Todo mundo em silêncio!

A conversa foi cessando até o momento em que só se escutava o barulho de um carro parando. A banda estava posta no lugar, e iriam começar a tocar assim que todos gritassem “Surpresa”. Ouviram alguém reclamar.

– Porra, Annbeth. Me diz, pra quê tanto mistério?

– Ai, Thalia, como você é chata. – disse Annabeth entrando no campo de visão de todos os presentes.

A loira estava com uma calça jeans clara, justa, usava um salto Crysalis Sandalia preto, uma blusa de tecido fino preta. Usava os cabelos soltos e a maquiagem lhe destacava os olhos tempestuosos. Ela para e Thalia é obrigada a parar também, reclamando em seguida sobre odiar ficar cega.

– Pode olhar agora, sua insuportável. – disse Annabeth, tirando as mãos que cobriam os olhos da morena.

Ao abri-los, todos gritam um “Surpresa”. Thalia olha para Annabeth, revirando os olhos, mas sorrindo. As duas dão um abraço e a loira sussurra:

– Parabéns, Punk. Eu te amo.

– Sua bocó. Também te amo. – responde Thalia.

Separam-se e todos se viram para o palco, onde uma música começa a tocar. Bateria, baixo, guitarra e teclado em uma sincronia perfeita. Annabeth lhe empurrava mais para frente, a fim de ficar perto de Percy, que cantava olhando para ela.

If you had a day
Would you give me a moment?
Would you allow our play
To leave no bone unbroken?

Let’s love, like 17
I’m in love with poisoning
Only bring your pretty, frightful gifts to me.
Let’s love, and kill like 17 now

If I weren’t so cold
We could unfreeze these moments
And as the world grows old
We’ll leave no heart unbroken

Let’s love, like 17
I’m in love with poisoning
Only bring your pretty, frightful gifts to me
Let’s love, and kill like 17 now

Percy tirou seu microfone do pedestal, e desceu a varanda, indo até Thalia. Nico fez o mesmo, um de cada lado da morena, olhando para ela. Thalia começou a cantar junto.

Tomorrow cannot be like this
And even know it’s such a sin, my love
Tomorrow cannot be like this
Tomorrow they will take a stand
We’ll leave no heart unbroken

Ninguém esperava, nem mesmo ele, mas Nico pega a guitarra e faz uma manobra, girando-a sobre o tronco. Thalia até bateu palmas por isso.

Let’s love, like 17
I’m in love with poisoning
Only bring your pretty, frightful gifts to me
Let’s love, and kill like 17 now

Let’s love, like 17
I’m in love with your new screams
Only bring those pretty, frightful things to me
Let’s love, and kill like 17 now
Let’s run, and kill like 17 now
Let’s love, and kill like 17

Thalia bate palmas junto com todos os presentes. Percy a abraça de lado, dando-lhe um beijo na bochecha e os parabéns. Nico apenas fala um “Feliz aniversário, Grace.” e sobe na varando de novo. Thalia o segue com o olhar, e ri abertamente quando o mesmo começa a tocar uma música. Uma música não, A música. Logo Beckendorf e Connor o acompanham. Percy começa a cantar.

Don't wanna be an American idiot
Don't want a nation under the new media
And can you hear the sound of hysteria?
The subliminal mind, fuck America

Thalia canta com Percy, os dois pulam iguais idiotas. Na verdade, todos que ouviam a música pulavam feito idiotas.

Welcome to a new kind of tension
All across the alienation
Where everything isn't meant to be ok
Television dreams of tomorrow
We're not the ones meant to follow
For that's enough to argue

Well maybe I am the faggot America
I'm not a part of a redneck agenda
Now everybody do the propaganda!
And sing along in the age of paranoia

Welcome to a new kind of tension
All across the alienation
Where everything isn't meant to be ok
Television dreams of tomorrow
We're not the ones who're meant to follow
For that's enough to argue

Don't want to be an American idiot
One nation controlled by the media
Information age of hysteria
Is callin' out the idiot America

Welcome to a new kind of tension
All across the alienation
Where everything isn't meant to be ok
Television dreams of tomorrow
We're not the ones who're meant to follow
For that's enough to argue

American Idiot termina com todos rindo e aplaudindo. Essa era a deixa para o Dj, e coloca uma música animada. Nico e Rachel ficam para arrumar as coisas, e o resto se espalha: dão felicidades à Thalia, vão beber algo. Enquanto o moreno enrolava o cabo da guitarra, reparou pela primeira vez um Thalia. O cabelo estava jogado para um lado, e a maquiagem pesada destacava muito bem seus olhos azuis. Está usando uma blusa azul escura, e por cima um blazer preto, com as mangas dobradas até os cotovelos. Sua calça era preta também, rasgada em várias partes, indo das coxas às canelas. Usava um salto preto fechado, para completar a escuridão que vestia.

Termina de arrumar tudo, e Rachel termina junto. A ruiva vai pegar uma bebida, mas Nico não a seguiu. Queria ficar sóbrio à noite inteira.

...

Leo contava uma piada, fazendo Thalia rir até perder o folêgo. Ele era um garoto magro e latino. Suas feições se igualariam a um elfo, e vivia sempre com um sorriso no rosto. Usava uma calça jeans, com os suspensórios caídos, e uma camiseta de mangas compridas branca.

– Você é sempre assim? – questionou Annabeth, limpando uma lágrima e recuperando o ar.

Leo riu, e concordou com a cabeça, fazendo pose depois.

– Eu sou sempre lindo desse jeito.

Mais risadas, embora não tenha sido uma piada. Várias outras brincadeiras, um copo de vodca aqui e ali, pessoas dançando. Uma festa normal de adolescentes. A morena de olhos azuis resolveu ir dançar, já que não aguentava mais ficar parada. Já tinha bebido bastante, mas ainda não estava bêbada. Sempre aguentou o tranco. Ela começou a dançar sozinha, mas logo alguém a acompanhou.

– Feliz aniversário, Lia.

Ao virar-se para olhar para Luke, nem notou o quão absurdamente perto estavam. Provavelmente, sua respiração batia no pescoço dele, e suas mãos estavam postas em sua barriga. Ele sorri, e ela retribui, embora esteja um pouco desconfortável. Só não sabia por que.

– Obrigada, Luke. – disse Thalia, abraçando-o.

Ficaram conversando sobre a festa enquanto dançavam. Foram pegar uma bebida, depois de tanto ficarem dançando, em meio a sorrisos e gargalhadas. Thalia sentia falta daquilo. Eles sempre foram melhores amigos, desde os sete anos de idade. Na sexta série, um colega de sala deles disse a Luke o que Thalia sentia, e eles nunca mais brincaram do jeito que brincavam. Nunca mais conversaram do jeito conversavam. Parecia que somente agora – digo, naquele ano - a tensão estava abaixando.

Eles tinham mania de quererem descrever tudo o que está acontecendo ao redor, sempre do jeito mais engraçado possível.

– Aquele ali. – Thalia aponta. – De óculos, ao lado da garota loira. Ele é um nerd, sem dúvida. Deve ter catorze, ou ele é atrasado hormonalmente. Suas mãos estão tremendo. Ele está tentando chamar a garota, mas ela não está nem ligando, porque está olhando para o garoto fortão, bem ali, ao lado do balanço. Mas ele nem repara nela, porque está olhando para a Piper. E o Jason deve ter pego a lerdeza de Percy, porque ainda não percebeu que a namorada está sendo comida pelos olhos.

Luke ria tanto que não conseguia mais respirar. Thalia ria também, e ambos desejavam que aquele momento nunca acabasse. Quando suas respirações normalizaram, a morena viu a melhor amiga subir ao palco e falar no microfone do Dj:

– Vamos cantar parabéns, pessoal!

Alguns gritaram, outros bateram palmas e por onde Thalia passava, até chegar à mesa onde o bolo estava, todos abriam espaço para ela passar. A mesa era coberta por um pano preto, com enfeites azuis elétricos. O bolo era preto, e as caveiras, feitas de uma camada especial de açúcar, se descavam com o branco. Se colocou atrás da mesa, como de costume, e todos começaram a cantar, batendo palmas.

Quando acabou a cantoria, Thalia assoprou a vela. Uma mulher que estava ajudando na festa, veio para cortar o bolo. O primeiro pedaço era generoso.

– Para quem vai o primeiro pedaço, Cara de Pinheiro?! – grita Percy, mais de trás.

– Vai se ferrar, Perseu! – gritou de volta. - Não vai para você! Vai para mim. – disse dando uma garfada no bolo e o saboreando. Vários riram. – Mas, o segundo vai para Annabeth.

Um coro de ‘Awn’ preencheu o local e a loira apareceu ao seu lado. Thalia iria dar-lhe um abraço, mas a loira afastou-se.

– Eu só quero meu bolo.

A morena revirou os olhos e a abraçou mesmo assim. Annabeth retribuiu, e ao se soltarem, repararam que a maioria já havia voltado para a festa.

– Hey. A gente vai dormir aqui, tudo bem? Eu já avisei seu pai, e só a turma vai ficar. – disse Silena surgindo de sabe-se lá de onde. Era estranho o fato de Silena ter avisado Zeus, mas Thalia resolveu que isso não era importante. O importante era que aquele bolo estava uma delícia.

A festa durou até três da manhã. Os últimos a ficarem foram Piper, Jason, Leo, o cara chamado Frank e a menina chamada Hazel. Não demorou muito para irem. Todos estavam cansados demais para arrumarem as coisas, mas com o incentivo de Annabeth – que era gritar com eles porque poderia chover e estragar tudo – começaram a faxina. Que era bem grande. Mas por sorte, estavam em um grande número.

Alguns já haviam terminado, e Thalia ainda guardava algumas coisas na geladeira. Quando terminou suas tarefas, finalmente pôde olhar a casa. Ela era bem grande, e Annabeth havia lhe dito que havia vários quartos no segundo andar, mas que algumas pessoas dormiriam no andar de baixo. A Grace dormiria no de cima. Katie, Clarisse, Chris e Rachel conversavam sentados nos colchões no chão, e Thalia falou algo sobre tomar um banho e depois se juntar a eles. Annabeth e Percy estavam no balanço e o resto ela não sabia. O seu quarto foi selecionado como o último do corredor.

Abriu a porta e se virou para fecha-la, quando alguém a abraça por trás.

– Eu vim lhe dar meu presente.

...

A Grace sorri.

– O meu presente? – perguntou sarcástica. A hálito gelado do garoto bateu em seu pescoço quando riu.

– Sim.

– Eu preciso tomar banho, energúmeno. – disse, mas sorria maliciosamente.

– A gente resolve isso, sua insuportável.

Ao dizer tais palavras, o garoto a vira e sela seus lábios. O beijo é feroz, cheio de desejo, luxúria e... ódio. Ela vai o empurrando até encontrar a cama, o jogando sobre o colchão macio.

– Quando isso acabar, você vaza daqui.

– Pode deixar. – respondeu, puxando-a para si.

As pernas dela estavam uma de cada lado do corpo dele, e suas unhas aranhavam as costas do garoto. Já as mãos do garoto estavam focadas na cintura da garota, trilhando até as coxas. Os beijos eram quentes, e quando lhes faltou oxigênio, ele beijou-lhe no pescoço, dando leves mordidas. Beijou o lóbulo de sua orelha, o que a fez ofegar, e ele sorrir. E assim foi. Ela arrancou a blusa dele tão rápido, que o mesmo nem percebeu. Logo, ela também já estava sem camisa.

Com nada mais que palavrões sendo trocados pelos dois, beijos ardentes e mordidas que deixariam marcas, se “odiaram” pela terceira vez. Sim, eu contei.

...

Nico está olhando para o teto, pensando em nada. Estava cansado. Ofegante.

– Agora, você já pode vazar. – disse a garota ao seu lado, enquanto se encaminhava para o banheiro. – E se eu voltar, e você ainda estiver aqui, ou alguma coisa sua, eu arranco-lhe o membro viril e dou de comer à Sra. O’Leary.

– Por que para a cachorra do Percy? – questionou ele, levantando-se e colocando sua calça.

– Porque foi a primeira coisa que pensei. Agora, tchau. – respondeu, revirando os olhos e virando-se para o banheiro, mas não sem antes ser virada e beijada por Nico. Quando se separam, ela revira os olhos novamente e o empurra, fazendo-o rir.

Abriu a porta, olhou pela fresta para ver se alguém estava presente no corredor, e quando viu que o mesmo estava livre, saiu e fechou a porta atrás de si, como se nada tivesse acontecido.


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Notas finais do capítulo

Assistam Divergente.



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