You Can Always Be Found escrita por WaalPomps


Capítulo 44
Capítulo 43


Notas iniciais do capítulo

Heeeeeeello meus amores, ainda estão por aqui? AHUAHAHAUHAUHU
Como viram, Nyah ficou 8 DIAS fora do ar, e eu quase morri do coração, ô Pai.
Enfim, último capítulo antes do epílogo :/
E espero reviews de todas vocês *---*



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O choro estridente percorreu todo o apartamento, sendo mais forte pela babá eletrônica. Fabinho resmungou, levantando da cama e saindo do quarto, enquanto Giane coçava os olhos, procurando o relógio. 8h da manhã de um sábado, e dificilmente dormiriam novamente.

_ Eu acho que alguém teve um pesadelo. – Fabinho comentou, voltando para o quarto com Lucas agarradinho a ele. O garotinho de quase um ano, tinha os olhos avermelhados e cheios de lágrimas, a mãozinha agarrada com a do pai, um biquinho fofo no rosto.

_ Oh meu amor, vem aqui com a mamãe, vem. – Giane estendeu os braços, para onde o filho se atirou, mas sem querer largar a mão do pai. Fabinho sentou ao lado da esposa, beijando a mãozinha do garoto – Calma, a mamãe e o papai estão aqui, fica calminho.

_ Mama. – resmungou o garotinho, se aninhando no peito da mãe. A mulher sorriu, beijando os cabelos castanhos do bebê. Desde que ele havia falado “mama” pela primeira vez, quase dois meses antes, aquele era seu som favorito.

Mas ela ainda havia perdido essa disputa: a primeira palavra de Lucas havia sido “papa”, poucos dias antes de falar “mama”, enquanto o garotinho protestava irritado pelo fato de o pai estar no telefone com Érico, no momento em que Lucas estava no chão com seus brinquedos. Claro que depois disso, Fabinho havia tirado a bateria do celular pelo resto do dia, e ainda aguentando o ciuminho de Giane a noite.

_ Vamos colocar roupa e ir com o papai na padaria? – perguntou Fabinho, beijando o rosto do filho. O garotinho assentiu, ainda um pouco manhoso, e Giane foi trocá-lo, enquanto Fabinho trocava sua própria roupa.

Logo, o publicitário saia com o menino no colo, enquanto Giane ia arrumar a mesa para o café. Apesar de Fabinho ter proposto, ela não gostava da ideia de uma diarista em casa. Gostava de cozinhar e arrumar as coisas, então Santa apenas ia limpar o lugar uma vez por semana.

Encheu um potinho de sucrilhos para Lucas (André havia dado um pouco para o garotinho, que havia se apaixonado), já enchendo de leite para amolecer os flocos. Ligou a cafeteira e começou a tirar as coisas da geladeira, enquanto cantarolava uma música qualquer que tocava na rádio. Logo outra música, mais animada, começou a ecoar pela cozinha, e antes que percebesse, pulava a e cantava pelo cômodo.

_ Meu Deus, quem é você e o que fez com a minha esposa? – virou-se depressa, dando com Fabinho e Lucas, o menino nos ombros do pai, rindo deliciado. Já o publicitário tinha um sorriso irônico no rosto.

_ Mama, mama. – Lucas começou a bater as mãozinhas, como se aplaudisse o show. Giane se aproximou, enquanto Fabinho colocava as sacolas no balcão e tirava Lucas dos ombros – Mai, mai.

_ Você quer mais é meu amor? – perguntou ela, puxando o menino para seu colo – Quer dançar com a mamãe?

_ Meu Deus, aonde eu vim parar? – Fabinho dramatizou, indo até a mesa e começando a esvaziar as sacolas – Pivete, o cereal do Lucas já virou mingau.

_ Então joga fora e coloca mais, enquanto eu e ele dançamos aqui. – a garota foi até o balcão, sentando o filho e puxando o celular, começando a procurar alguma coisa – Youtube, youtube... Ah, achei.

_ Não me vem com hino do Corinthians a essa hora da manhã. – implorou Fabinho, e Lucas fez careta.

_ Eta.

_ Eu mereço isso, meu filho falando “eca” pro Timão. – Giane olhou Lucas ofendida – Te carreguei nove meses para você nascer são paulino que nem teu pai?

_ É que o papai tem bom gosto mamãe. – Fabinho correu, abraçando a esposa por trás e beijando sua nuca, enquanto Lucas ria – Vai, toca essa tal música logo.

Ela deu play e Fabinho ficou a encarando estarrecido.

_ Você tem que estar brincando? Desde quando você ouve Miley Cyrus?

_ Não ouço... A Malu que falou que essa música era nossa. – Giane deu de ombros, pegando Lucas do balcão – Vamos dançar filho?

_ A graça seria se você conhecesse a música né pivete? Que nem a que você estava dançando e... – ele foi interrompido por Giane gritando o refrão, enquanto pulava com Lucas – Me fizeram propagando enganosa. Me venderam uma menininha na embalagem de um maloqueiro, quero meu dinheiro de volta.

Mas a mulher não dava a menor bola para o marido, pulando e cantando, enquanto Lucas gargalhava. Ele então mexeu no celular dela, trocando de música.

_ HEY. – protestou Giane, parando nervosa. Lucas encarou o pai, sem entender porque a música havia sumido.

_ Abo? – perguntou com um biquinho fofo, o que fez os pais rirem.

_ Não moleque, papai só colocou uma música melhor. – Fabinho pegou Lucas da mãe.

_ Que raio de música é essa? – perguntou Giane, e o publicitário estreitou os olhos.

_ Você nunca ouviu Bon Jovi? It’s My Life? – ele perguntou estarrecido, e a fotógrafa deu de ombros – Meu Deus, porque eu casei com você?

_ Porque você me ama e eu sou MUITO boa de cama. – Giane deu um selinho nele. Ficaram uns segundos em silêncio – Ah, é essa música. Claro que eu já ouvi.

Logo os dois pulavam pela cozinha, embalados pelos acordes da música, Lucas pulando dos braços de um pro outro, Fabinho improvisando guitarras e baterias. A música seguinte na lista era também de Bon Jovi, Livin’ On A Prayer, e essa Giane reconheceu mais rápido.

_ Oh, we're half way there, Whoah, livin' on a prayer. – Giane puxou uma colher de pau da gaveta, colocando de microfone para os três, já que Lucas gritava “oh” e “whoa” com os pais – Take my hand and we'll make it, I swear, Whoah, livin' on a prayer.

_ Daqui a pouco os vizinhos vão ligar reclamando da barulheira logo cedo. – Giane riu, enquanto Fabinho lhe dava um beijo rápido.

_ Não é minha culpa se somos uma família jovem e feliz. – o publicitário colocou o filho no cadeirão, indo até o balcão e apanhando o sucrilhos, enchendo o potinho de Lucas e entregando para ele – Nem adianta colocar babador em você, porque eu vou encontrar sucrilhos até na sua fralda.

_ Também, é porquinho que nem o pai. – provocou Giane, beijando as costas de Fabinho e indo sentar com o bule de café – Pão de queijo? Bolo? Croissant? É algum dia especial e eu não to lembrada?

_ Hoje faz dois anos que nós dois começamos a namorar. – comentou Fabinho em tom casual, enchendo a xícara de café e apanhando um pão de queijo.

_ E eu me esqueci? – ela guinchou, levando a mão à boca. Fabinho deu de ombros.

_ Relaxa tranqueira, não é sua obrigação saber. Eu só lembro por que... Bom, ficou marcado para mim, você sabe. – ele não queria que Giane o achasse sentimental demais, nem que se culpasse por não lembrar – Ano passado, como faltavam poucos dias pro Lucas nascer, passou em branco. Mas como eu lembrei hoje, achei que podíamos sair fazer alguma coisa. Sei lá.

_ Ai amor. – ela sentiu os olhos marejarem. Odiava como ele conseguia mexer com a parte mais emotiva dela, que só havia piorado após o nascimento do filho – Nós podemos fazer alguma coisa sim. Podemos deixar o Lucas com o meu pai e a sua mãe e...

_ Não, eu quero ele junto. – Fabinho sorriu, acariciando o cabelo do filho, que se dividia entre comer com a mão e lamber a colher suja, se divertindo com sua porquice – Ele é nosso filho, o fruto do nosso namoro. Nada mais justo que ele comemorar com a gente.

_ Você virou a mocinha da relação? – Giane alfinetou, levantando e indo sentar na perna do marido. Ele riu, beijando-a com vontade – Para Fabinho, o Lucas tá aqui.

_ Me chamou de mocinha, vou mostrar que não sou. – ele desceu os beijos pro pescoço dela, fazendo-a gemer – Mas tá certa... Lucas não precisa ver essas coisas ainda.

_ Não precisa ver essas coisas por muito tempo. Meu bebê é muito novinho pra isso. – Giane fez biquinho, o que causou gargalhadas no homem – Ok, eu to agindo como uma mulherzinha.

_ Vamos terminar de comer logo vai.

Depois do café, Fabinho entrou no chuveiro com Lucas, enquanto Giane dava um trato na cozinha. O ex-badboy se divertia quando tomava banho com o filho, sentando no chão e deixando Lucas pular debaixo da água do chuveiro. Por mais ridículo que fosse, havia aprendido todas as musiquinhas dos desenhos do Discovery Kids e Cultura, e cantava todas elas para Lucas, que “cantava” junto.

_ Você sabia que a água do mundo está acabando? – perguntou Giane, entrando no banheiro só de lingerie. Fabinho mordeu o lábio, fazendo a esposa rir – Controle-se tarado, você está com o nosso filho no colo.

_ Seca ele vai. – Fabinho desligou o chuveiro, mesmo com Lucas protestando, e o passou para Giane, que já estava com a toalha do tricolor, presente da madrinha do menino. Fabinho se enrolou em sua própria toalha, pegando o filho e dando um selinho na mulher – Eu vou arrumar nós dois enquanto você toma banho.

Uma hora mais tarde, os três saiam do apartamento. Giane usava um vestido preto comportado (havia abandonado as sainhas e shorts curtos depois que Lucas nascera), Fabinho os usuais jeans, camiseta e camisa, e Lucas uma versão miniaturizada da roupa do pai.

_ Muito bem... Aonde você quer ir? – perguntou Giane, quando já estavam todos dentro do carro.

_ Pensei em darmos uma volta do Villa Lobos, já que o Lucas gosta tanto de lá. – a corintiana concordou, ligando o rádio enquanto Fabinho saia com o carro. Lucas estava entretido em apertar sua bola de pelúcia, companheira inseparável do garoto desde que ele nascera, o grande xodó do pequenino.

Como em toda manhã de sábado, o parque estava cheio de famílias, casais jovens e grupinhos de amigos. Lucas logo tentava soltar da mão dos pais, para correr atrás de bolas de futebol, basquete, cachorrinhos e qualquer coisa que se movesse.

_ Vem cá moleque, vamos jogar bola com o papai. – Fabinho pegou da mochila a bola de futebol que Giane havia lhe dado e colocou no chão. Lucas logo corria, mais segurando a bola do que realmente chutando, e Fabinho se divertia correndo atrás, enquanto Giane fotografava a perfeita interação e sintonia dos dois homens de sua vida.

_ Já falei que você é o melhor pai do mundo? – perguntou ela após um tempo, e Fabinho sorriu.

_ Já, mas eu adoro ouvir você falando. – ele garantiu, dando um selinho rápido nela e voltando a correr atrás de Lucas.

_ Auau. – o menino gritou, batendo palmas, animado. Os pais seguiram seu olhar, encontrando o local que ele observava. Era uma ONG de animais, que estava com várias grades repletas de filhotes para adoção.

Lucas, é claro, fez que fez até os pais o levarem ver os filhotinhos, e logo tentava entrar no cercados para rolar com os cachorrinhos.

_ Querem levar um para o rapazinho ai? – perguntou a moça que cuidava das adoções.

_ Não sei... Cê quer um cachorrinho filho? – perguntou Fabinho, abraçado com filho pelas costas.

_ Auau. – Lucas bateu palminhas, como se concordasse.

_ Fabinho, não é melhor conversarmos sobre isso? – Giane tentou reprender, mas a carinha dos dois observando os filhotes, tornava a missão impossível – Tudo bem... Mas leva macho, que não quero sujeira e bagunça de fêmea no cio.

_ Não se preocupem... Nós temos convênio com uma clínica, e quando eles estiverem maiores, os donos podem levá-los e apresentar a documentação para ser feita a castração, se for o interesse de vocês. – garantiu a moça, e o casal assentiu – Bom, eu vou pegar os papeis dos filhotes... Podem escolher a vontade.

_ E ai Lucas? – perguntou Fabinho, enquanto Giane se abaixava ao lado deles – Tem um montão de filhotes, qual você quer?

_ Ah amor, aquele é uma graça, olha. – a corintiana apontou um filhote que lembrava um ladrador, de pelos caramelo, mas com uma mancha marrom na barriga – De que raça será que é?

_ Bom, todos são vira-latas né? Mas o pai ou a mãe deve ser um labrador. – o rapaz observou – Pega ele ali.

Giane apanhou o filhotinho, que gania e chorava. O abraçou, fazendo carinho, antes de abaixar novamente perante o marido e o filho. Lucas logo acariciava o cachorrinho.

_ Auau.

_ Pode ser esse auau? – perguntou Fabinho – Esse vai ser o nosso cachorrinho, hein Lucas?

_ É! – o garotinho assegurou, abraçando o cachorro no colo da mãe – Faldin.

_ Faldin? – perguntou Giane, confusa – Fraldinha? Você tá falando fraldinha filho?

_ Faldin. – e garoto repetiu, fazendo os pais rirem.

_ Ele vai chamar Fraldinha, é isso? – perguntou Giane, e o menino bateu palminhas – Que nome original.

_ Feijãozinho herdou da mãe né. – o rapaz piscou para a esposa, que gargalhou. Logo, pegaram a documentação da vacina e da ONG, além do número de rastreamento do microchip, e puderam sair com seu novo filhote.

Foram direto para a Casa Verde, encontrando todos à colher flores. Lucas logo gritava atraindo todas as atenções, e começando a correr de braço em braço, sendo extremamente paparicado.

_ Faldin. – ele gritou para a avó Margot, sorrindo com seus dentinhos de leite que ainda nasciam.

_ Quem? – perguntou Silvério, e Giane abriu o porta-malas, revelando o cachorrinho na caixa forrada de jornal – Vocês compraram um cachorrinho?

_ Nós vimos para a adoção, lá no Villa Lobos. E é o Lucas pedir, que o Fabinho se rende né? – Giane debochou, abraçada com o marido – E o Fraldinha é realmente muito fofo, então não tive nem como lutar.

_ Fraldinha? – perguntou Charlene, as gargalhadas – Vocês deram o apelido do Fabinho para o cachorro?

_ Foi o Lucas quem deu, na verdade. – explicou o rapaz – Pelo menos, nós deduzimos que “Faldin” é a maneira dele de falar Fraldinha.

_ Vocês chegaram cedo, eu nem comecei o almoço ainda. – desculpou-se Margot, mas Giane negou.

_ Não dona Margot, nós só viemos para vocês verem o Lucas rapidinho e para deixar o Fraldinha com vocês, se vocês puderem. Nós vamos almoçar em outro lugar hoje.

_ É alguma ocasião especial, para vocês estarem recusando almoço da dona Margot? – perguntou Douglas, e o casal riu, concordando.

_ Hoje faz dois anos que o pivete ai resolveu se render aos meus encantos. – explicou Fabinho, enquanto Giane revirava os olhos.

_ Dois anos, já? – espantou-se Salma, e os dois concordaram – Bom, se o Lucas já vai completar um aninho né...

_ Ai, nem me lembra. – Giane fez biquinho – Ele está crescendo rápido demais. Daqui a pouco já está até saindo de casa.

_ Mas é o exagero em pessoa, não é possível. – Fabinho exclamou indignado, fazendo todos rirem – Bom, vamos logo, que eu to com fome.

O lugar escolhido por Fabinho era o restaurante de um cliente no bairro da Liberdade, lugar no qual Giane e Lucas nunca haviam estado. Por ser sábado, o bairro estava movimentado, com as lojas abertas e eles entraram em várias delas, comprando diversas bugigangas e itens de decoração.

_ Bom, o Lucas está praticamente dormindo aqui... Que tal irmos para casa para ele dormir um pouquinho, nós tomarmos banho e sairmos jantar? – perguntou Fabinho já no final da tarde – Eu tenho um cliente da agência que tem um restaurante bem legal e chique, podemos ir lá.

_ E se você quiser, eu ligo para a Irene e o Plínio ficarem com o Lucas a noite, e nós terminamos ela só nós dois, já que ele não vai ter como participar. – provocou Giane, acariciando os cabelos da nuca do marido, que riu.

_ Você me conhece tão bem pivete.

~*~

_ Fraldinha, onde fica esse raio de restaurante? – perguntou Giane, depois de meia hora que já haviam saído de casa – Eu to com fome.

_ Mas só reclama. – debochou Fabinho – Faz que nem o Lucas e aproveita o caminho, pivete.

Lucas estava no banco de trás, com sua jaqueta de couro (presente da tia Malu, quando a original não servia mais), mordendo um bichinho de borracha e rindo do barulhinho que fazia. Giane bufou, aumentando o volume do rádio, enquanto Fabinho só ria.

_ Isso não é um restaurante. – Giane observou, quando Fabinho embicou o carro na garagem de uma casa grande e bonita.

_ Não... É o seu presente de dois anos de namoro. – ele virou para ela sorrindo.

_ Você tem que estar brincando. – ela perguntou incrédula, mas ele negou, pegando uma chave com chaveiro do Corinthians – Ai meu Deus.

Giane se atirou sobre o marido, selando seus lábios com vontade. Ele riu, beijando todo o rosto dela, e a abraçando.

_ Vamos entrar logo. – ele saiu do carro, abrindo a porta de trás para tirar Lucas – Vamos conhecer a casa nova filho?

Giane destrancou a porta ansiosa, praticamente quicando no lugar. Fabinho a puxou, agarrando com o braço livre para que ela saísse do chão.

_ Muito bem, pé direito. – ele colocou o pé direito dentro de casa, entrando com Giane e Lucas nos braços, os três gargalhando.

_ Mas já tá todo decorado, e mobiliado. – a corintiana observou com os olhos brilhando.

_ Claro, para podermos já passar a noite aqui. – ele sorriu – Mas você vai ter tempo de ver tudo depois. Primeiro, tem algo lá nos fundos.

Ela sorriu, deduzindo do que se tratava, e correu para lá, com Fabinho e Lucas atrás. Chegando à porta de correr, ela travou, observando o que a esperava lá fora.

_ O-o-o que? – ela sussurrou, enquanto Fabinho abria a porta e revelava todos os amigos e familiares dos dois no campinho de futebol, além de um altar improvisado.

_ Eu te prometi que nós teríamos um casamento decente quando voltássemos, com todos que nós gostávamos presentes. Que dia melhor do que hoje, e um lugar melhor do que o lar onde nossa família vai viver e se formar? – perguntou o ex-badboy, acariciando o rosto de Giane.

_ Eu te amo. – sussurrou ela, selando os lábios de ambos.

_ Amoi, amoi. – Lucas começou a bater palmas, fazendo os dois rirem.

_ Eu vou me casar com um vestido cinza, você de jaqueta de couro e nosso filho idem... É, tem o nosso estilo. – a garota riu, recebendo um beijo de Fabinho na testa. Ele entrelaçou os dedos de ambos, enquanto dava sinal para que Douglas começasse a tocar a música deles.

_ Obrigado por me encontrar naquele dia maloqueira. E por ter me mostrado o caminho de volta para casa. – sussurrou Fabinho, começando a caminhar com ela em direção ao altar.

E ali, naquele momento, com o fruto do amor deles nos braços, e os dedos de Giane entrelaçados aos seus, Fabinho soube que falava a verdade. Ele estava perdido, e ela o havia encontrado. E agora, ela e Lucas eram sua casa. E isso só mudaria se fosse para agregar mais uma ou duas pessoas, o que eles poderiam começar a fazer mais tarde, quando todos tivessem ido embora.


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Notas finais do capítulo

E ai? Quero reviews ok?
Beeeijos meus amores ;@



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