You Can Always Be Found escrita por WaalPomps


Capítulo 33
Capítulo 32


Notas iniciais do capítulo

E num dia que não esperamos NADA de Fabine, até compras o boy magia faz com a marrentinha.
E O QUE FOI AQUELE "VOU TE CATAR"???? ME CATA TAMBÉM SEU LINDO ♥
Gente, aquela encochada que ele deu nela no portão, to querendo pra mim viu? HUAHUAHUAHUAHU



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E as semanas continuaram seguindo, cada vez mais e mais rápido. Giane estava se sentindo cada vez mais inchada e indisposta, o que indicava que o parto estava se aproximando. Na 37ª semana, a barriga começou a baixar, sinal de que Lucas estava se posicionando e se preparando para nascer.

A malinha do bebê e de Giane já estavam prontas, estrategicamente colocadas ao lado da porta da sala. E também já haviam marcado que se não nascesse até o dia 23 de maio, quando Giane entrasse na 38ª semana, induziriam o parto.

E foi exatamente o que aconteceu.

_ Bom, eu tenho uma reunião que não dá pra remarcar. Mas ela deve acabar às 10h. Aí eu venho, te pego, e nós vamos para o hospital. A Malu vai pegar seu pai e minha mãe na Casa Verde ao 12h, que foi a hora que eu marquei para eles estarem lá. – Fabinho acariciava a barriga da esposa, que estava deitada na cama – Mas todos nós estaremos ligados no celular, qualquer problema é só você ligar.

_ Relaxa fraldinha, o Lucas é mais preguiçoso que você... – Giane deu um selinho no marido – Se até agora ele não resolveu nascer, ele pode esperar algumas horinhas para o papai chegar. Né filho?

_ Eu não consigo acreditar que daqui a pouco ele vai estar aqui com a gente de verdade. Sabe, no nosso colo. – Fabinho sorriu emocionado, beijando a barriga da esposa – Papai volta logo tá campeão? Fica ai quietinho, aproveitando a barriga da mamãe enquanto dá.

_ Eu to até aliviada que ele vai sair daqui. – Giane admitiu – Eu não to mais aguentando o peso da minha barriga.

_ Viu, é pra saber como é ser gorda e tomar cuidado. – o publicitário brinco, dando um selinho nela – Logo eu to de volta, ok? Descansa enquanto isso.

Ele saiu do quarto, pegando as coisas na e saindo para o corredor, porém estava inquieto. Tirou uma cópia da chave da pasta e colocou embaixo do tapete, discando para Malu enquanto ia para o elevador.

_ Maninha, dá pra você vir ficar com a Giane? Eu não to me sentindo tranquilo de deixar ela aqui sozinha. Tá, assim que vocês terminarem o café. Eu deixei a chave embaixo do tapete. Tá bom então. Beijo, também te amo. – ele desligou o aparelho entrando no carro, ligando o som e dando partida.

Alguns andares acima, alguém apanhava a chave que Fabinho havia acabado de deixar debaixo do tapete e destrancava a porta do apartamento. O homem loiro vestia um terno preto e estava acompanhado por uma moça de estatura mediana, que tremia descontrolada.

_ Para ou ela vai perceber nossa presença. – rosnou o homem.

_ N-nós não vamos machucar ela, não é? – perguntou Socorro, e o outro revirou os olhos.

_ As ordens são pra levar ela, só isso. – o homem garantiu, caminhando pelo apartamento. Chegando próximo ao quarto, começaram a ouvir a voz da garota.

_ ... e tá todo mundo ansioso pra te conhecer. A tia Malu, o vovô Silvério, o vovô Plínio, a vovó Irene, a vovó Margot, seus tios... E eu e o papai especialmente. Nós estamos contando os minutos para poder beijar seu rostinho, segurar sua mãozinha... Ai Feijãozinho, se você conseguisse entender o quanto eu e o papai te amamos e...

Socorro começou a chorar ouvindo o que Giane falava. O comparsa tentou calá-la, mas logo ela soluçou. Giane travou, procurando a origem da voz.

_ Fraldinha... É você que tá ai cara? – perguntou a corintiana, alarmada. Como não obteve resposta, ela puxou o celular da cômoda, começando a discar para Malu. O comparsa percebendo isso fez sinal que Socorro esperasse, antes de entrar no quarto correndo – Mas que...

Antes que ela conseguisse completar a frase, o homem tirou um lenço do bolso, o colocando em frente ao nariz da grávida. Ela ainda se debateu um pouco, antes de atingir a inconsciência.

_ Giane? Tá tudo bem? - a voz de Malu começou a sair do aparelho, assustando Socorro e o homem – Giane? Maurício, pega as chaves, eu acho que aconteceu alguma coisa. Giane, calma que nós estamos indo para ai...

Socorro correu, desligando o celular afoita. O comparsa loiro pegou Giane no colo, urrando com o peso. Eles começaram a sair do apartamento, tomando o cuidado de não topar com ninguém. Foram pelo elevador porque não havia como descer as escadas, mas antes colocaram gorros pretos. A enfermeira tremia incansavelmente, observando a amiga de infância desmaiada, sabendo que ela estava prestes a dar a luz.

No estacionamento, o loiro colocou Giane deitada no banco de trás, e Socorro resolveu sentar ali, para poder ficar de olho na grávida. O homem entrou no banco do motorista, saindo com o carro e abrindo o portão com o controle que haviam roubado do carro de um morador alguns dias antes.

_ Chefia? Tudo certo. A grávida está aqui. Sim, eu deixei o recadinho na cama. Ok... Estamos indo para o aeroporto.

_ Aeroporto? – perguntou Socorro, vendo o comparsa desligar o celular.

_ Estamos indo para o Rio de Janeiro. – avisou o homem.

_ Ela não pode entrar em um avião. Ela está de 38 semanas.

_ E daí? Só vamos ficar com ela até o bebê nascer, depois mandamos ela de volta. A chefia arranjou alguém pra levar o moleque.

_ Como assim levar o Lucas? – perguntou Socorro, cada vez mais aterrorizada.

_ Nós temos que incriminar a Amora, e para isso cumprir com as ameaças dela. – o homem ficava cada vez mais nervoso – Não dá mais pra mandar o Fabinho em cana, então temos que despachar o moleque. Assim a Amora vai presa.

_ Mas eles vão perder o filho? – a enfermeira observava a amiga, aos prantos.

_ E o que isso importa? Quando você se comprometeu em ajudar, estava disposta a tudo para ferrar a Amora. E isso é necessário. Agora, se mudou de ideia, a conversa com você vai ser outra. – o homem a fuzilou pelo retrovisor, fazendo-a engolir em seco.

~*~

Malu e Maurício subiram para o andar do apartamento do casal Queiroz inquieto. A pedagoga havia resolvido não ligar para ninguém até ver o que havia acontecido, para não causar preocupações à toa.

Chegando em frente a porta, abaixaram para pegar a chave no tapete.

_ Mau, a chave não tá aqui. – Malu anunciou, confusa. O noivo tentou a fechadura, vendo que estava destrancada. Os dois se entreolharam preocupados, entrando no apartamento as pressas e gritando o nome de Giane. Foram direto para o quarto, encontrando a cama revirada – Mau, liga para a polícia.

Enquanto o rapaz discava, Malu foi até o embrulho na cama. Abriu a caixa de sapato, encontrando dentro muitas amoras e um bilhete.

Oi papai, eu e a mamãe fomos passear. Não se preocupe, logo a mamãe volta. Pena que eu não vou ter um anel pra me ajudar a encontrar vocês. Me deseje sorte.”

Os joelhos da jovem fraquejaram, enquanto ela caia no chão com os olhos cheios de lágrimas. Ela apanhou o celular, discando o número do irmão.

_ Malu, aconteceu alguma coisa? A bolsa rompeu?

_ Fabinho... A Amora cumpriu a ameaça. Ela levou a Giane, e vai sumir com o Lucas.


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Notas finais do capítulo

FODEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEU?
Corre Brasel, corre que o rolê tá pesado.
Beeeijos e comentem.