Recomeçar escrita por mybdns
Três meses depois, Melanie estava almoçando com Tyler no shopping, depois de terem feito compras. Ela havia parado de trabalhar no dia anterior e aproveitou para comprar algumas roupas que faltavam para o bebê.
– Ai meu Deus. – ele disse. – olha a roupa daquela mulher!
– Tyler!
– Eu sou estilista, meu bem. Isso é o assassinato fashion.
– Você não vale nada. – ela riu.
– Você parece estar incomodada com alguma coisa. – percebeu.
– Estou sim. Com essa barriga. Com os meus sapatos que não cabem no meu pé. Nem a minha aliança cabe mais! Eu estou parecendo a Vovózona!
– Nossa! Como você é dramática! Meu Deus! Olha quem está ali!
– Quem? – Melanie perguntou, se virando.
– Não é o Sr. Benson? Aquele professor gatíssimo que você gostava no segundo ano? Eu me lembro que você era apaixonada por ele. Ele te dava umas olhadinhas também, sabia?
– Ah, é ele mesmo! O melhor professor de História que eu tive na minha vida.
– Vocês ficaram?
– Sim. Só que até hoje ele não sabe. – ela riu e em seguida sentiu uma forte cólica. Olhou para baixo e viu um líquido no chão.
– Algum problema? – Tyler perguntou, preocupado.
– Se eu te contar uma coisa você promete não entrar em pânico?
– Prometo.
– Minha bolsa estourou.
– AI MEU DEUS O QUE EU VOU FAZER?
– Eu disse pra você não entrar em pânico. Eu deixei o dinheiro em cima da mesa. Me leve para o hospital agora.
– Tá, okay. Com licença, tem uma mulher entrando em trabalho de parto aqui. – disse para as pessoas que estavam na frente deles. Com muita dificuldade, conseguiram chegar ao carro e entrar.
– Pode me dar minha bolsa? Preciso ligar para o Don.
– Okay. – ele lhe entregou a bolsa e ela discou o número do marido.
– Oi querida. – ele disse
– Oi. Don, eu estou indo para o hospital. Nossa filha vai nascer.
– Como? Quem está ai com você?
– O Tyler. Não se preocupe, não se desespere. Eu estou bem. Avise meu pai para mim, por favor? E fale para ele passar em casa e pegar a bolsa dela pra mim?
– Tá. Eu te amo, querida.
– Eu também te amo. – ela desligou. Estava suando muito e sentindo fortes dores.
– Calma, Mel, estamos quase chegando.
– Tá. – em dez minutos, eles chegaram ao hospital.
– Moça, minha amiga entrou em trabalho de parto. – ele avisou uma enfermeira e logo, outra trouxe uma cadeira de rodas.
– Mel? Ai meu Deus, a Hazel vai nascer? – disse Savanah.
– Sim, ela vai.
– Cadê o Don?
– Estou aqui. Oi amor, eu estou aqui com você. – Flack disse.
– Ótimo. A Dra. Hollis está vindo. – disse a enfermeira, entrando no centro cirúrgico. Logo, Abigail apareceu para fazer o parto.
– Agora Melanie, eu preciso que faça toda a força que puder. – ela disse e Melanie fez força. A dor era insuportável.
– Você está indo bem. Vamos lá garota, empurre.
– Vamos amor, você consegue. – disse Flack, sem soltar da mão dela.
– Vamos, força! Você é uma mulher forte. Empurre. – disse a enfermeira.
O parto durou oito horas e meia.
– Vamos Mel, já estou vendo a cabeça da sua garota. – Melanie fez toda a força que pôde e em seguida, sentiu um alívio. Escutou o choro de sua filha.
– Ela é linda. – disse Don. – você foi ótima, meu amor. – Don cortou o cordão e os enfermeiros limparam o bebê. Depois a entregaram para Melanie.
– Parabéns. – disse Abigail.
– Obrigada. – Melanie segurou Hazel nos braços e ficou admirando-a por um longo período. – oi bebê. Você é tão linda... – ela disse beijando a testa da criança. – quer ir com o papai? – Melanie entregou o bebê para Don e ele a segurou, um tanto desajeitado.
– Eu não consigo parar de olhar para ela.
Depois, Melanie foi para o quarto, que estava todo enfeitado com balões, ursinhos e bonecas. Uma das enfermeiras levou Hazel para o quarto, para que Melanie a amamentasse. Don estava com ela e logo, Savanah e Tyler entraram no quarto.
– Oi mamãe. – disse Savanah. – olha só o que eu trouxe pra sua bonequinha. – ela disse tirando um vestido cor de rosa de uma sacola.
– Que lindo! Obrigada.
– O meu é mais fashion. – ele disse tirando um macacão rosa claro, com detalhes de oncinha.
– Extremamente discreto. – comentou Savanah.
– Obrigada Tyler, é lindo.
– Ela é tão pequena... Dá até medo de pegar. – disse Savanah segurando a criança.
– Acho que ela leva jeito. – comentou Don.
– Tá na hora dela providenciar um bebê. – disse Tyler.
– Eu concordo. – disse Melanie. – nessa hora, entraram o pessoal do laboratório, Cedric, Abigail, o pai de Melanie, Samantha e a avó de Don.
– Nossa! Quanta gente...
– Olha só que menina linda. – disse Jo.
– Eu não acredito que eu já sou bisavó! – comentou a Sra. Flack.
– Calma vovó! – disse Don.
– Pai? Quer segurá-la? – perguntou Mel.
– Claro. – ele segurou a neta nos braços e uma forte emoção tomou conta dele. – ela se perece muito com você, Mel.
– Espero que ela tenha os olhos do Don. – Mel disse.
– Se isso acontecer, vocês vão ter muitos problemas. Principalmente quando ela estiver com uns quinze anos... – comentou Jo.
– Eu sei usar uma arma. E ela só vai poder sair sozinha de casa com uns trinta anos. Ou quarenta, vai depender do que eu e a mãe dela decidirmos.
– Melhor colocá-la num convento. – disse Savanah.
– Realmente, o Flack vai ser um pai insuportável. – disse Danny.
– Igualzinho a você. – respondeu.
Eles ficaram lá até o horário de visitas terminar. Depois, cada um foi para sua casa e Melanie ficou no hospital.
– Amor, eu vou voltar para casa, pra tomar um banho. Daqui a pouco eu volto, tudo bem?
– Tá. – ele deu-lhe um beijo na testa e outro na filha, que dormia profundamente no colo da mãe.
– Amo vocês.
– Nós também te amamos, detetive.
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