The Powerpuff Girls Of S.H.I.E.L.D- Fic Interativa escrita por Escritora Nova, New Rider


Capítulo 23
Luna, se deu bem! Tony, você tá encrencado.


Notas iniciais do capítulo

Oi, pessoal! Mil perdões por não ter postado antes. Bom. Creio que não preciso falar o motivo pelo qual não tenho postado, já que a Escritora Nova já havia explicado, né?!
Enfim. Muito obrigada pela paciência.
Espero que gostem, minhas lindas!!!
Andy, My Sister, melhoras com seu bloqueio criativo!



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– Eu, Raven e Kyra vamos sair esta noite. - Roxy falou olhando para Marie, Luna, Lily, Jesse e Cindy. - Não acredito que vou dizer isso, mas... Lilith, Luna, vocês duas são as responsáveis enquanto estivermos fora.

Lilith e Luna comemoraram, já planejando fazer a festa e armando as pegadinhas na cabeça.

– Eu não acredito. - Marie falou colocando as mãos na cabeça em sinal de descrença.

– Ah! Por que eu e a Cindy nunca podemos ficar no comando? - Jéssica perguntou.

– Da última vez que deixamos vocês sozinhas, ou seja, noite passada, vocês se empanturraram de doces e ficaram bebendo refrigerantes! Encontramos vocês esta manhã jogadas no chão, cheias de doces grudados no cabelo e tinha salgadinhos espalhados por todo o chão! - Roxy falou advertindo.

– Ai ai. A melhor noite de todas. - Cindy falou se lembrando de ficar pulando e dançando de tanto açúcar que consumiu. Jéssica, óbvio, concordou.

– Depois vamos falar sobre isso. - Kyra falou autoritária.

– Tudo bem... - Falou Jesse, que não queria levar castigo. - Pelo menos podemos saber aonde vão?

– Elas vão para um encontro. - Luna disse sapeca e as três mais velhas a olharam como se dissessem "Você ferrou a gente, sua maluca!".

Cindy e Jéssica se olharam e gritaram, enquanto davam pulinhos de alegria.

– Quando vai ser o casamento?

– Podemos ser madrinhas ou... Ou... Daminhas de honra?

– Rosas ou Tulipas?

Não paravam de perguntar, estavam querendo mesmo organizar um casamento.

– Calma, calma, calma, meninas! - Raven falou, assustada com o pensamento das garotas. - Ninguém aqui vai casar! Será só um... Encontro de amigos!

– Aahh! - Elas suspiraram em um tom desanimado.

– Mas quando acontecer, vou querer rosas brancas. - Disse Kyra, já animando as garotinhas novamente.

– Está na hora. Vamos? - Roxy perguntou.

– Vamos. - Responderam todas juntas e saíram.

– Sem pressa pra voltar, ok?! - Luna falou rindo. - E divirtam-se!

– Mas nem tanto! - Lilith gritou maliciosa e ela e Luna soltaram grandes gargalhadas.

Andavam um tanto apressadas, enquanto Roxy falava:

– Ok. Nenhum de nossos pais sabem disso, então...

– Não sabemos do que? - Perguntou Tony com a sobrancelha levantada. Logo atrás dele vinham Thor e Loki, que conversavam sobre como seria a penalidade de Loki, mas Thor se recusava a falar sobre qualquer coisa envolvida neste assunto. As filhas estavam arrumadas, "arrumadas até demais", pensavam os pais.

– Vão a algum lugar? - Loki perguntou olhando as garotas. - Estão arrumadas demais.

– Não. Imagina! P-por qu-que pensam isso?! - Kyra falou rápido e gaguejando. Os pais, obviamente, não acreditaram. Raven bateu a mão na testa. Definitivamente, Kyra não sabia mentir.

– Você ajuda muito, Kyra. - Roxy falou revirando os olhos.

– E então? - Tony falou. - Estamos esperando.

– Tudo bem. - Kyra respirou fundo para começar a falar. Estava muito nervosa. Nunca gostava de ser a "menina má que não seguia as regras". Seu nervosismo era tanto, que disparou tudo de uma vez. - Joemeconvidouprairàumshow,aíeutopeieErickconvidouaRoxy,nocomeçoelaficouestranha,nãotãoestranhaquantoaRaven,quefoiconvidadapeloPercy,aí...

– Calminha aí, filha! Respira! - Tony falou.

– Hey, ela é minha filha! - Thor disse.

– Thor, é só uma linguagem de expressão. - Loki explicou ao irmão.

– Ah. Entendi.

– Ok. Agora expliquem de uma vez! - Tony já estava ficando impaciente.

Kyra já ia, novamente, "explicar tudo de uma vez", mas o Stark interrompeu.

– Quando eu digo "explicar tudo de uma vez", eu não quero dizer literalmente. É outra linguagem de expressão.

– Tá. Então. Joe, Erick e Percy nos convidaram para assistir a um show. E nós estamos indo agora. Com a licença de vocês, sim?! - Roxy explicou.

– COMO É QUE É? - Thor, Tony e até mesmo o Loki, gritaram com incredulidade.

– Ah! Qual é! É só um show!

– Com garotos. - Tony falou com o ciúme típico de um pai.

– Até parece que nunca ficaram com mulheres. - Raven, que agora estava com mechas negras, efeito do feitiço, caçoou.

– Sim, mas...

– Imaginem como os pais delas queriam matar vocês! - Continuou e Roxy sorriu, sabia que a amiga queria dar um jeito de manipular os três... Ou pelo menos um deles.

– Imagino, só que...

– Minha nossa! E vocês ainda reclamam da gente?! Que audácia! - Roxy quis entrar na festa. Não perderia a diversão.

– Tudo bem, tudo bem! Venceram! - Tony falou e Roxy e Raven deram um high-five duscreto. - Mas eu só me responsabilizo por você. - Disse apontando para Roxy.

– Tudo bem. - Roxy suspirou e Raven logo pensou em como convencer seu pai.

– Ahm... Senhor Odinson, posso ir ao show? - Kyra perguntou acanhada, corando em seguida. Thor não teve como resistir a um pedido desses, portanto, cedeu.

Foi a vez de Raven. Ela encarou Loki, que estava com seu sorriso superior.

– Tudo bem. Senhor Laufeyson, por gentileza me conceda a ida com minhas companheiras a esse evento. - Ela disse formalmente, até demais, e ele a encarou.

– Terá de fazer muito mais do que isso para me convencer, filhinha. - Loki debochou.

– Tudo bem. Eu proponho um acordo.

– Estou ouvindo.

– Sei que tem mais uma pergunta martelando sua cabeça como se fosse o Mjölnir. Não sei qual é essa pergunta, nem quero saber no momento, mas lhe proponho o seguinte, você me deixa ir junto com eles e eu te respondo a essa pergunta que ocupa seus pensamentos a todo o tempo. Então, o que me diz?

Ele pensou por uns instantes e por fim disse:

– Negócio fechado.

– Mas estarão aqui à meia-noite em ponto, ou seja, assim que acabar o show. Sem discussão. - Tony falou autoritário.

– E não quero que voltem bêbadas e nem... - Thor falou e foi interrompido.

– Não bebemos. Faz mal pra saúde. Sabiam que muitas pessoas morrem ou adquirem doenças como Esteatose Hepática ao consumirem álcool em excesso?! - Raven disse encarando-os.

– E como a filhinha do Homem Rena sabe disso? - Tony perguntou cínico.

– Antes de acabarmos parando neste tempo, eu visitava diariamente a Biblioteca do Congresso no Edifício Thomas Jefferson. Faço isso desde meus oito anos. Já li inúmeros livros. Incluindo ciência e medicina. - Thor e Tony a encararam surpresos. Loki só queria rir das expressões dos dois.

– Mas como ficava nas salas de leitura sendo que só podem ficar as pessoas que tenham um cartão de acesso e só a partir dos dezesseis anos?

– Sendo uma agente da S.H.I.E.L.D., tive tal acesso, assim como as outras. Trabalhar para a S.H.I.E.L.D. tem lá seus pontos positivos. Mas me lembro de quando Lilith e Luna queriam pregar uma peça no diretor Fury, que tinha nos acompanhado em um dia, e Lilith queimou um belo exemplar da obra de Tolstói, Guerra e Paz, e Luna encharcou o trabalho de Dostoiévski, Crime e Castigo.

Roxy lamentou a perda de dois perfeitos exemplos da Literatura Russa e Kyra só observava, contendo o riso ao ver os pais boquiabertos com a prima e a amiga ruiva.

– Enfim. Com licença. Estamos de saída. - Disse a loira.

– Voltem no horário e não queremos ninguém se agarrando com ninguém, ouviram?! Tomem cuidado e... - Thor e Tony falavam descompassadamente e juntos.

– Tudo bem! - Elas falavam a cada regra que era imposta.

– Algum aviso pra mim?! - Raven disse para Loki, sendo sarcástica.

– Nenhum. Acho que esses dois já explicaram tudo. - Loki falou neutro e despreocupadamente, apontando para Thor e Tony.

– Ok. Até! - Disseram.

Os pais as observaram desaparecer pelo corredor.

– Ok. Deixamos elas irem e agora? - Tony perguntou aos dois.

– Vou voltar para o meu dormitório, se é que posso chamar assim, e terminar o livro. - Loki falou com um livro na mão.

– Nem pensar que você vai ficar trancado no quarto que nem um adolescente revoltado! Vamos beber hidromel até não podermos mais! - Thor agarrou o irmão e Tony pelos ombros.

– O que é hidromel? - O Stark perguntou e Thor o encarou espantado.

– O que é hidromel?! O QUE É HIDROMEL?! É só a melhor bebida dos Nove Reinos! Venha você vai provar! Loki, você vem junto!

– Desde que você me solte. Tenho escolha?! - Loki revirou os olhos.

– Esse é o espírito! - Thor falou e rumou para o refeitório junto a Tony e seu irmão, que abriu o livro e começou a ler. No meio do caminho encontraram Steve.

– Capitão, venha degustar hidromel conosco! - Thor praticamente gritou.

– Hidromel?! - Indagou o Rogers.

– Venha conosco, vou mostrar-lhes o que é uma bebida de verdade!

– Ham... Tá, né?! - Steve falou acompanhando os outros três, ainda confuso.

No hangar de decolagem da S.H.I.E.L.D., Erick, Perseu e Joe esperavam impacientes.

– Quanto tempo as mulheres demoram pra se arrumarem? - Erick perguntou olhando o relógio.

– Ah! Eu não sei vocês, mas... - Percy não conseguiu terminar quando viu as garotas se aproximando, uma loira de mechas negras em especial, para ele.

– Garotos são sempre impacientes! - Roxy falou.

– Wow! - Eles falaram em uníssono, encarando-as.

– Hey! É pra hoje ou tá difícil? - Raven falou, estava constrangida com o olhar de Perseu sobre si.

– Ah! Tá. - Percy falou saindo do transe.

– Está linda, Kyra. - Joe falou sem jeito e Kyra obviamente corou.

– Obrigada.

– Nossa! O que um convite meu não faz com as mulheres?! - Erick falou convencido, olhando para Roxy, que lhe lançou um olhar intimidador, o que o fez desmanchar àquele sorrisinho debochado.

– Vamos de uma vez, oras! - Roxy disse querendo cessar o assunto.

– A pressa é inimiga da perfeição. - Percy falou.

– Mas é a pressa que vai nos permitir ir ao show antes que eles deem adeus. - Raven rebateu e eles saíram correndo, rumo ao local do show.

Enquanto isso, dentro da base.

– Ah! Por que Lilith teve que topar jogar Banco Imobiliário com as outras? O que eu vou ficar fazendo?! Não tem graça pregar peças e rir sozinha. - Luna falava super entediada e distraída com seus pensamentos.

Estava tão desatenta que bateu de frente com alguém.

– Hey, não olha por onde anda não? - Ela falou estressada sem nem ver com quem bateu. Estava de olhos fechados e massageava as têmporas.

– Mil desculpas, senhorita. Eu estava desatento. Você está bem? - Um garoto, de aparentemente 16 anos, perguntou.

Ela abriu os olhos e já ia ser sarcástica com ele, mas ficou encarando os olhos azuis do rapaz. Tinha cabelos castanhos escuros e usava calça jeans, uma camiseta lisa preta e uma jaqueta preta com o símbolo da S.H.I.E.L.D. nas costas e nos ombros.

– Oi?! - Ele falou estalando os dedos na frente dela e Luna saiu de seu transe.

– Tô. Tô bem. Da próxima vez olha pra onde anda! - Falou constrangida.

– Eu já pedi desculpas e você também podia olhar pra onde anda! - Respondeu levemente irritado.

– Tá, tá! Não tô com pique pra discussões.

Luna já estava desviando do garoto quando ele lhe chamou.

– Espera! - Ela se virou impaciente. - Pode me ajudar, por favor? Eu tô perdidinho nessa base.

– Não deveria saber onde fica tudo por aqui, senhor agente da S.H.I.E.L.D.? - Falou franzindo o cenho.

– Fui transferido da base aérea. Então não sei nada daqui.

– Tá, tá. Tô sem nada pra fazer mesmo... Aonde quer chegar?

– No meu dormitório. É o quarto 472. - Respondeu o agente.

– Te levo lá. - Luna pôs-se a caminhar para o outro lado e ele a seguiu.

– Valeu mesmo. Ah! A propósito, meu nome é Trevor Doyle. - Ele esticou a mão e ela o cumprimentou.

– Luna Campbell Barton.

– Barton? É filha de Clint Barton? O Gavião Arqueiro? - Ele a olhou cético.

– Sim, sim e sim. Como sabe que sou filha e não irmã?

– Li em um arquivo que as filhas dos Vingadores vieram do futuro. Nossa! É uma honra conhecer a filha de um dos melhores agentes da S.H.I.E.L.D.!

– Ele é melhor sendo um agente do que um pai. - Falou rancorosa e com um olhar matador.

– Ok então. - Disse querendo mudar de assunto, vendo que estava incomodando a jovem.

– Chegamos. - Falou mostrando a porta que tinha o número 472.

– Muito obrigado de novo, senhorita Barton. - Ele pegou a mão da jovem e depositou um beijo. - Nos vemos por aí.

Ela ficou estática. Ele fechou a porta e Luna suspirou.

– Talvez esse tédio tenha servido pra alguma coisa afinal. - Disse sorrindo e olhando a mão.

No show.

A banda estava tocando “It’s My Life” e Kyra, Roxy e Raven dançavam animadamente, rindo, como há tempos não faziam. Joe, Erick e Perseu não estavam diferentes. De repente, Kyra tropeçou, mas Joe a pegou pela cintura. Ela corou mais do que nunca, assim como ele. Erick e Roxy resolveram dançar juntos, "como amigos", pensava a ruiva. Raven e Percy acabaram se encarando por um tempo. Ele olhava fixamente para os olhos verdes da Lokison, como se estivesse hipnotizado, e ela olhava para os olhos cinza dele. Ambos sorriam. Até que Erick e Roxy resolveram entrar no meio e eles "acordaram para a vida".

Depois do show, eles voltaram para a base.

– Foi divertido. - Roxy falou.

– Pois é. Há tempos não me divertia tanto! - Kyra falou com o maior sorriso do mundo.

– É. Tenho que concordar. - Raven disse. - Não acredito que vou dizer isso, mas obrigada por nos convidarem. - As garotas concordaram.

– Quem sabe não saímos mais vezes, né?! - Joe falou.

– É. - Concordaram.

– Bom... Então... Boa noite. - Kyra falou.

– Boa noite, Kyra. - O moreno falou com o olhar bobo.

– Boa noite, gatinha. - Percy provocou Raven.

– Vai dormir, seu tonto! - Retrucou a loira de mechas negras. Não gostava mesmo do apelido, mesmo este sendo um elogio.

– Então... Nos vemos amanhã. - Erick disse.

– Concordo. Até. - A Stark falou com a postura perfeita de uma Romanoff.

Foram cada um para seus dormitórios e ficaram deitados em suas camas, recordando a noite que acabara de passar.

Refeitório - Manhã seguinte.

– Ai, dai-me forças, senhor. - Roxy colocou a mão na cabeça, indignada, olhando a cena.

– Odin, dai-me paciência, porque se me der forças eu mato ele. - Raven praticamente fez uma prece.

– Isso é deveras constrangedor! - Kyra bateu a mão na testa.

– Wow! Nossa! Novidade pra mim. – Dizia Lilith. - Tá filmando isso, Luna?

– Há há há...! - Ria Luna. - Essa vai pro Face! - Tirou uma foto daquela cena constrangedora.

– O que aconteceu com...? - Jéssica entrou falando e Marie tapou os olhos dela. - Hey!

– Era pra você estar dormindo! - Lilith falou. - Volta já pra cama!

– Tá, mas vou querer saber o que aconteceu aqui! - Disse a pequena, saindo.

– Ok. Quem acorda eles? - Kyra falou.

– Por quê? Deixe eles aí. Quando os outros chegarem vão rir tanto! - Lilith falou.

– Eu acordo. - Disse Raven e olhou para Luna. - Prepare para gravar o que eu vou fazer.

– Por quê? - Perguntou a Barton.

– Vai por mim, você vai gostar.

– Ok. - Começou a gravar àquela cena.

– Vamos lá. - Raven fez uma trombeta aparecer em suas mãos e tocou aquela famosa música “acorda militar”.

No instante os quatro homens ficaram em formação por impulso e batendo continência.

– Eu não acredito nisso! - Roxy quase gritou. Já Lilith e Luna gargalhavam.

– Fomos convocados para o exército? - Steve perguntou um pouco atordoado e olhou para o Tony de cima a baixo. - Como você passou no exame?

O Stark revirou os olhos.

– Deixaram você passar antes do Soro do Super-Soldado. - Rebateu.

– O que aconteceu aqui? O que aconteceu com vocês? - Marie perguntou.

– Bem... Nós... Ham... Bem... - Se enrolavam com as palavras.

– Eu acho que sei. - Roxy disse. - Eles beberam demais e acabaram fazendo... Uma festa... Se é que posso chamar essa bagunça de festa.

– Já não dissemos que é ruim beber demais? - Kyra olhou para cada um com expressão reprovadora.

– Mas era hidromel. - Thor falou fazendo bico.

– E tenho que admitir, é mesmo a melhor bebida dos oito reinos. - Tony falou sorrindo feito retardado.

– Nove.

– Tanto faz.

– Eu disse que ia gostar.

– Foi bom. - Steve sorriu, até perceber o olhar de fuzilamento das garotas, exceto Luna, que repetia várias vezes que aquilo valia ouro, filmando.

– Eu esperava isso de muitas pessoas, mas de você, Loki? - Raven disse fitando o pai. - Sério mesmo, desde quando você bebe? Minha mãe disse que você nunca bebia!

– Quis sair um pouco do padrão. - Riu debochado.

– Ai, minha santa aquerupita. - Roxy falou, sendo sarcástica em seguida. - Vocês falam para a gente não fazer isso, mas vocês fazem? Que belo exemplo.

– Somos os pais, oras. - Tony sorriu.

– É. Pais que vão pra guilhotina daqui a pouco. - Roxy falou com raiva.

– Ah! Eu só quero tomar meu café. - Marie se dirigiu para a cozinha.
Todos ficaram em silêncio, até que Luna o quebrou.

– Eu consegui acesso às câmeras de segurança daqui e olha o que eu encontrei?! - As garotas olharam e viram seus pais rindo feito retardados e caindo de cara no chão, dançando, caindo de novo... - Uia, mais de dez mil acessos só em cinco minutos! E oito mil e quinhentos e quatro no que eu acabei de gravar. - Falou com seu tablet na mão.

– Você já postou o vídeo? - Riu Marie, voltando com uma caneca de café.

– Já. E com um bônus da noite passada. Quando o papo ficou meio pessoal aí, eu resolvi postar e... Olha! Tem comentários! - Falou, sorrindo como uma aluna travessa que colou a professora na cadeira.

– Tá de brincadeira comigo, isso tá na internet?! - Tony arregalou os olhos.

– Eu não ia deixar isso parado como se fosse álbum de recordações, não é, querido?! - Luna respondeu irônica.

– Deleta isso! - Ele tentou pegar o tablet da mão dela.

– Nã, nã, nã, meu bem. Hoje eu tô me sentindo meio... Loki. - Ela disse e as outras riram, já sabendo o que a amiga ia fazer. O pai de Raven a encarou confuso.

– Como?! - Perguntaram.

– O que vocês me dão em troca?

– Ham... Respeito? - Tony tentou.

– Tá me zoando, né?

– Nossa eterna gratidão. - Continuou.

– Tudo bem.

– Sério?

– Não, né, mané?! - As outras já se contorciam de rir. Marie já tinha até desistido de tomar o café.

– Por favor, isso vai acabar com a minha reputação! - Todos o olharam com as sobrancelhas arqueadas. - Ok, minha nova reputação... Ah! Não! E pode pôr em risco meu namoro com a Pepper!

– Nossa! O da noite passada subiu pra mais de vinte mil acessos! - Provocou a Barton.

– Tá bom, tá bom! O que você quer pra deletar? - Ele cedeu.

– Vinte pratas por cada vídeo. - Sorriu marota.

– Te dou dez por cada.

– Trinta.

– Dez. - Insistia Tony.

– Quarenta.

– Quinze. - Mudou.

– Cinquenta.

– Ah! Chega! Tá, toma. Cinquenta pra cada! - Ele entregou o dinheiro à garota, que sorriu ainda mais. Debochando em seguida.

– Foi um prazer fazer negócio com você.

– Deleta!

– Tá, calma! - Deletou o vídeo da Internet. - Pronto.

– Ufa! - Suspiraram todos.

– Mas isso já foi pros noticiários. - Marie disse.

– Por que acha isso? - Steve perguntou.

– Olha pra TV. - Raven falou e todos voltaram seus olhares para a televisão.

"Pois é. Tony Stark, o Homem de Ferro, pelo visto, arranjou um tempo livre para curtir com os amigos heróis. Um vídeo que vazou na internet mostra o bilionário aproveitando o tempo livre. Uma coisa que não passou despercebida foi os tais 'amigos'..."– Dizia a apresentadora de um programa de fofocas.

– Ah. Pronto. Agora danou-se. - Lilith falou, contendo o riso.

– Shh! - Exclamaram todos.

"Será que os heróis, Vingadores, como se autointitularam, se aliaram ao vilão que tentou destruir a terra?! O senhor Stark não foi encontrado para falar. Nossa repórter, Joane, está agora tentando falar com Virginia Pepper Potts, atual diretora das Indústrias Stark e namorada do herói bilionário”.

A tela focou em outro ponto, onde uma multidão com câmeras, microfones e celulares estavam cercando a porta de entrada das Indústrias Stark.

"Senhorita Potts, por favor, pode nos responder algumas perguntas. Por favor, senhorita..." – Gritavam todos.

Pepper estava saindo e indo para seu carro, tentando ignorar as pessoas, que abriam passagem por educação, ainda praticamente berrando. A Potts parou repentinamente e tirou seus óculos escuros.

"Vocês querem uma resposta?!"– Potts praticamente berrou, irritada. - "Tudo bem. Vou dar uma resposta! Je ne sais pas! Entenderam? Eu não sei! Agora, com a licença de vocês, eu vou tentar encontrar o Tony! Até! Au revoir!"– Ela entrou em seu carro, sumindo da frente das câmeras.

"Irritada e bem afiada no francês. Tony Stark, onde estiver agora, se estiver me ouvindo, prepare-se, pois tem um encontro com sua namorada."– A apresentadora terminou e Tony desligou, nervoso.

– Agora a Pepper tá uma fera comigo! Deve estar pensando que eu prefiro passar o tempo com um bando de heróis do que passar o tempo com ela!

– Relaxa, daqui a pouco o povo esquece o bafafá! - Luna falou.

– Que bom. Agora meio mundo sabe que ele - Raven apontou para o pai - ainda está aqui.

– ISSO SÓ PIORA MINHA SITUAÇÃO! AH! O QUE EU FAÇO?! PEPPER COM CERTEZA VAI CONSEGUIR ME RASTREAR! ELA TEM ACESSO AO J.A.R.V.I.S.! - Tony berrava e andava de um lado para o outro. - J.A.R.V.I.S., NÃO CONTE A PEPPER ONDE EU TÔ! ISSO É UMA ORDEM!

– Ai, pela minha mãe! Vai acordar os Nove Reinos, criatura! - Raven falou, arrumando a bagunça que os pais haviam deixado.

– Ordem confirmada, senhor Stark. - O computador respondeu.

– Ok. Agora me digam o que aconteceu aqui e por que meu pai tá gritando! - Jéssica entrou, junto com Cindy, com as mãos na cintura.

– Como eu vou explicar pra Pepper quando ela chegar? - Ele não notou a presença da filha mais nova.

– MAMÃE VEM AQUI?! - Jesse exclamou feliz e começou a pular de alegria, junto com Cindy.

– Ok. Agora danou-se de vez. - Lilith falou, não contendo mais a risada.

– Pois é. Acho que a Pepper vai dar o chilique quando descobrir que tem uma filha. - Roxy falou.

– Nada que não possamos resolver. - Raven se sentou despreocupadamente, pegando uma caneca de café e sentando, sendo seguida pelos outros. Logo Clint, Bruce e Natasha se juntaram ao grupo e os outros explicaram a situação. Eles riram quando ficaram sabendo. Tony estava mais pálido que a Kristen Stewart e Jéssica estava inquieta pela felicidade da possibilidade de ver a mãe.

Logo os garotos chegaram e Raven, Roxy e Kyra foram conversar com eles. Os pais delas lançaram olhares assassinos para eles, que engoliram seco. Luna não tirava os olhos de um jovem agente, que se sentava na mesa do outro lado do refeitório. Este percebeu seu olhar e lhe mandou uma piscadela. Luna deu um aceno com a mão, sorrindo. Coisa que não passou despercebida por Clint, que desconfiou.

– Depois precisamos resolver um acordo. - Loki falou para a filha, que acenou positivamente com a cabeça.

– Foi divertido ontem, não é, irmão. Se soltar um pouco dessa postura. - Thor perguntou e Loki revirou os olhos, mas concordou, não demonstrando isso. Os Vingadores até que eram “legaizinhos”, quando não queriam massacrá-lo. E eles não o viam mais como "o vilão dominador de mundos, odiado pelos Nove Reinos"... No mínimo como um colega que menos gostavam. Mas Loki não abandonava sua pose superior e expressão neutra e sarcástica.

– O que vai fazer quando ela chegar, Tony? - Bruce perguntou rindo.

– Não sei... Vou explicar pra ela. - Respondeu. - Que eu bebi demais e que não queria passar meu tempo com um bando de heróis ao invés dela.

– Não se esqueça de que vai explicar que tem uma filha. Ou melhor, duas filhas. - Marie falou e ele a encarou e depois olhou para Roxy, que abaixou a cabeça. Sentiu pena e remorso. Sabia que havia sido um pai ausente na vida dela... Ou melhor, sabia que será um pai ausente. E decidido, disse:

– Eu vou contar toda a verdade.

– Bom sorte. - Loki não se controlou e debochou, fazendo todos rirem. Sabiam da situação complicada em que o Stark estava, mas não se controlaram.

– Há há. Riam, riam. Vai ter troco. - Retrucou Tony.

– Relaxa. Ela tá em Malibu. - Clint falou.

– Por isso mesmo! Ela pega o jato das Indústrias Stark e vem rapidinho pra cá!

– Mas ela não sabe que você tá em San Francisco.

– Ah, meu amigo, vai por mim, ela vai me encontrar. - Disse com um olhar um tanto apavorado e Clint girou um dedo ao lado da cabeça, pensando que ele estava paranoico. - Acha que eu tô brincando?!

– Você mandou o J.A.R.V.I.S. não contar nada pra ela! Como ela vai te encontrar?

– Ela quer respostas! Me encontraria até na Lua!

– Ele não tá brincando mesmo. - Disse Jéssica. - Quando minha mãe quer respostas, ela vai literalmente atrás delas.

Clint ergueu as mãos em rendição e os outros riram.

– Cadê minha mãe e meu pai? - Cindy perguntou de repente, chamando a atenção de todos.

– Eu acho que os vi entrando em um jato e saindo daqui. Devem ter recebido uma missão. - Natasha falou.

– Que tipo de missão?

– Não me disseram.

A pequena estava com um pressentimento estranho e preocupada com os pais.

Oceano Pacífico - 13h. e 19min.

– Robert, tem certeza que uma das bases da H.I.D.R.A. fica aqui? - Rose perguntou.

– Claro que sim. Eu mesmo rastreei por satélite essa base! Analisei o relatório da agente Romanoff. Eles não conseguiram rastrear de forma perfeita, mas me deu uma pista. - Robert respondeu.

– Tá, mas tô me sentindo no filme "Viagem 2 - A Ilha Misteriosa". Olha só. À direita nós podemos ter uma linda visão de uma metade do Oceano Pacífico. Do outro lado, nós podemos ver a outra metade do Oceano Pacífico. - Rose debochou. - Não tem nada aqui além de água pra todo lado!

– Ora, meu bem, você não se lembra? No filme eles acabam dando de cara sem querer com um tornado que os leva para a ilha. - Retrucou o Collins.

– Tá, tá. Venceu. Estamos agindo com infantilidade... Nem demos nem um tchau pra nossa filha. - Falou em tom melancólico. - E... AAAHH! - Rose gritou depois de seu namorado fazer uma manobra evasiva brusca. Por pouco um míssil não os atingiu.

– Algo me diz que chegamos. - Foi a vez de ele debochar. - Computador, ativar manobras evasivas! Código A113!

A113 confirmado. - O computador respondeu.

– Robert, são muitos! Não vamos conseguir sozinhos!

– Temos que conseguir!

Foi ouvida uma explosão e eles começaram a cair.

– As turbinas foram destruídas! - Gritou Rose.

– Não me diga. - Ironizou. - Prepare-se para uma queda feia.

O jato caiu e, como Robert disse, foi uma queda feia.

Demorou um tempinho, mas o Collins conseguiu sair. Estava com um corte na testa e havia deslocado o ombro, que logo tratou de por no lugar de maneira um tanto... Brusca.

– Rose?! - Ele chamou pela namorada, mas não obteve resposta imediata, então entrou em desespero. - ROSE!

– Eu tô aqui, Robert! - Gritou de dentro do jato e ele foi correndo ajudá-la a sair.

– Se machucou?

– Não. Só alguns arranhões. Vão passar. - Ela olhou ao redor. - Mas... De onde saiu essa ilha? Não apareceu no radar.

– Não faço ideia. Mas só sei que não estamos sozinhos nesta ilha. Creio que achamos a base da H.I.D.R.A.

– Então é melhor ficarmos atentos. Hum... Devem ter criado alguma coisa que esconda a ilha. Como se fosse um domo ou algo assim.

– Acho melhor começarmos a correr!

Correram para longe do lugar o mais rápido possível. Sabiam que a H.I.D.R.A. iria segui-los. Isso se já não estivessem.

– Mesmo que consigamos fugir, como vamos sair da ilha?

– Vamos invadir a H.I.D.R.A. e pegar um jato deles.

– Vocês podem tentar, agentes da S.H.I.E.L.D. - Uma mulher de cabelos verdes escuro falou com um sotaque húngaro e tinha armas nas duas mãos e m chicote no cinto. Cada uma apontada para o Collins e a Jones. - Mas nunca irão conseguir.

Madame Hidra. - Falaram com ódio.

– Levem-nos. Podem valer pra alguma coisa. - Dois agentes da H.I.D.R.A. apareceram e os levaram presos. Ambos não tinham escolha.

– A S.H.I.E.L.D. não irá desistir até acabar com vocês. - Falou Robert.

– A S.H.I.E.L.D. já está com os dias contados, bonitinho. - Ela falou apertando a bochecha de Robert.

– Afaste-se dele! - Gritou a Jones e ela sorriu com desprezo.

– Levem esses vermes daqui.

Os agentes os levaram e Madame Hidra voltou para a base.

Malibu - Mansão do Tony Stark - 13h. e 38min.

– J.A.R.V.I.S., me fala logo onde o Tony está! - Pepper gritou pela terceira vez.

– Desculpe-me, senhorita Potts, mas recebi a ordem do senhor Stark para que eu não revelasse seu paradeiro. - O computador particular disse.

– Ignore essa ordem ou eu juro que renovo sua unidade de processamento! - Ameaçou. O lugar ficou quieto por uns cinco minutos e por fim, J.A.R.V.I.S. respondeu:

– Tony está na base da S.H.I.E.L.D. em San Francisco.

– Muito obrigada, J.A.R.V.I.S. - Ela sorriu docemente. - J.A.R.V.I.S., prepare o jato das Indústrias Stark para a base da S.H.I.E.L.D. em San Francisco.

– Mas, senhorita Potts...

– Olha a unidade de processamento. - Pepper cantarolou.

– Preparando o jato para a base da S.H.I.E.L.D. em San Francisco.

Ela preparou algumas malas e quando viu que o jato estava pronto, subiu na escada para entrar nele, mas antes entrar, se virou e disse:
– Prepare-se para dar muitas explicações, Tony.

Base da H.I.D.R.A. - Local indeterminado. - 13h. e 45min.

– Conseguiram encontrar a pedra? - Madame Hidra perguntou entrando em um laboratório.

– N-não, s-senhorita. - Falou um dos cientistas que estavam trabalhando em uma espécie de máquina.

– Ah! Bando de inúteis! Desde que eu perdi aqueles três imprestáveis as coisas ficaram mais difíceis.

– Víbora! - Um homem careca, tinha uma grande cicatriz que atravessava seu rosto, um sotaque alemão, e com um monóculo chamou Madame Hidra por seu outro "nome". - Algum progresso na busca?

– Não, meu barão. Mas capturamos dois agentes da S.H.I.E.L.D. - Respondeu ao Barão von Strucker.

– Muito bom. Talvez sirvam para alguma coisa, senão... Creio que a S.H.I.E.L.D. terá dois agentes a menos.

– Madame. - Um dos cientistas chegou ofegante e olhou para o barão. - Herr von Strucker. - Acenou com a cabeça.

– Fale logo! - Falaram impacientes.

– Encontramos a assinatura de energia da pedra.

– Como sabe que é realmente da pedra? - Ela perguntou.

– É extremamente forte. - Sorriu o cientista.

O barão sorriu e Víbora também.

– Finalmente. Depois de anos de procura, iremos finalmente colocar nossos planos em prática. - Disse Madame Hidra.

– E logo o mundo pertencerá a H.I.D.R.A. E com a Pedra de Éris, nem a S.H.I.E.L.D. e nem ninguém irá nos deter. - Falou Strucker.

– Heil H.I.D.R.A.! - Disseram todos juntos.

Livraria de Elizabeth Swan. - Manhattan - Nova York - 14h. e 17min.

– Beth. - Chamou Alice, que havia se recuperado de seu término.

– O que foi, Lice? - A Swan perguntou. Estava lendo um livro.

– Estou com um pressentimento estranho. Como se algo muito ruim estivesse por vir. E a Gigi também está muito agitada ultimamente. - Falou com preocupação na voz.

– Eu também. Tudo anda... Estranho. Eu também sinto isso. - Respondeu fechando o livro.

– Então somos três. - Hannah entrou na livraria.

– Acho bom irmos para a S.H.I.E.L.D. certificar isso. - A Swan falou.

– Ah! Eu não gosto de lá! - Hannah falou.

– Concordo. É melhor irmos lá mesmo. - Alice sorriu.

– Ah não! Ninguém tá me ouvindo?! - Ela se jogou no chão.

– Anão é um homem pequeno. - Elizabeth falou, pegando um braço da Campbell e Alice o outro braço, arrastando ela até a porta.

– Olha, se não quiser acabar com a calça toda molhada, já que tá chovendo, sugiro que se levante. - Alice riu.

Resmungando, Hannah se levantou.

As três entraram no carro e foram para a agência.

Asgard. - Horário indefinido.

Odin estava sentado em seu trono, Hlidskialf, vigiando os Nove Reinos, quando se deparou com algo em Midgard, o reino dos mortais. Algo grande estava por vir. Algo grande, mas muito ruim. E algo que havia se perdido há muitos anos, estava prestes a ser encontrado. Algo que, nas mãos erradas, poderia gerar catástrofes inimagináveis.

– Odin. - Chamou Frigga. - Sinto que algo está por vir. E envolve nossos filhos e netas.

– Eu já sei, Frigga. - Respondeu com preocupação.

– O que vamos fazer? - Perguntou colocando uma das mãos na nuca.

Ficaram em silêncio, ambos pensativos. Mas por fim, o rei disse:

– Chame Lady Aurora, Lady Sif e os Três Guerreiros. Vamos para Midgard.

A rainha assentiu e saiu do salão principal, encontrando Aura na biblioteca, lendo um livro de feitiços de altíssimo nível. Sim, ela pode fazer magia, mas raramente a usava. Assim que a loira de olhos azuis percebeu a presença da rainha, logo se levantou e a reverenciou.

– Minha rainha, o que houve? - Disse assim que percebeu o olhar preocupado de Frigga.

– Por favor, venha comigo, querida. Isso é de extrema importância. Explicarei assim que encontrarmos Sif e os Três Guerreiros. - Respondeu e Aurora assentiu a acompanhando. Andavam apressadamente pelos corredores e encontraram Sif e os outros no pátio de treinamento.

– Oh, majestade. - Volstagg exclamou e Fandral e Hogun pararam a luta.

Eles e Sif, que por enquanto observava, fizeram uma reverência.

– Por favor, venham. - Simplesmente falou e eles a acompanharam.
– Perdão em ser atrevida, mas o que há, majestade? - Sif perguntou.

– Vamos a Midgard. - Respondeu rapidamente e os cinco que a acompanhavam se encararam confusos.

– Algum problema com Midgard, senhora? - Aura perguntou.

– Receio que haverá. Eu, vocês e Odin iremos. Arrumem suas coisas o mais rápido possível e nos encontrem na Bifrost. - Dito isso, apressou-se pelos corredores, pois todos sabem que a rainha nunca corre, mas, sim, se apressa.
Fandral foi pegar algumas outras partes da armadura e sua espada, Volstagg foi pegar seu machado e Hogun, sua clava. Sif guardou sua armadura para uma possível baralha, colocando um vestido vermelho e usando o cabelo solto, mas não abandonava sua espada. Aurora guardou sua armadura de cor turquesa e sua espada. Resolveu trocar de roupa e colocou um vestido verde.

Estavam todos prontos. Se encontraram com o rei e a rainha na ponte do arco-íris. Odin estava com Gungnir, seu cetro, e Frigga com sua espada.

– Heimdall, cuide de Asgard. - Disse o rei.

– Com minha vida, Pai de Todos. - Respondeu o guardião.
– Vamos. - Disse por fim e os sete entram no portal, rumo a Midgard.


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Notas finais do capítulo

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