A Verdadeira Isabella Swan escrita por Novacullen


Capítulo 18
Epílogo


Notas iniciais do capítulo

A TODOS (AS) QUE RECOMENDARAM E DEIXARAM REVIEW MEU MUITO OBRIGADO, POR ME INCENTIVAR A ESCREVER ESSA FIC ATÉ O FIM.
BOA LEITURA!



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PV ANTHONY

Dezessete anos depois...

— Pai, mãe, onde está Emily? – digo sem querer interrompendo o beijo deles, quando desci correndo as escadas entrando na sala.

Céus! Esses dois nunca se desgrudam?

Mas no fundo eu achava tão bonito o amor deles, era puro e ao mesmo tempo em que era tão intenso, eu gostaria de ter um amor assim também.

— Bom dia! Para você também filho. – papai soa irônico e minha mãe que estava sentada em seu colo sorriu do que ele falou.

— Desculpe. Bom dia! Pai. Bom dia! Mãe. – me sento ao lado deles.

— Bom dia! Filho. Dormiu bem? – diz mamãe fazendo carinho em meu cabelo.

— Sim mamãe. – eu havia chegado de madrugada da caçada com meus tios, por isso eu havia dormido até tarde hoje.

— E respondendo a sua pergunta filho. – começou a dizer papai- Emily saiu para correr com Jacob, sabe que ela precisa se transformar com certa frequência, para não perder sua imortalidade.

— Poxa! Emily podia ter esperado eu acordar, aí eu poderia correr com ela.

— Vocês são inseparáveis por acaso?- perguntou meu pai se divertindo as minhas custas. E eu bufei irritado.

Todos da família sabem o quanto eu e Emily somos apegados. E se divertiam horrores com isso.

— Sabe que Emily gosta de estar com você tanto quanto você gosta de estar com ela, mas ela tem de dar atenção aos outros membros da família também, assim como você. – disse papai, com um tom de bronca no final.

A verdade é que eu passava a maior parte do meu tempo com a Emily, ele estava certo em me dar um “puxão de orelha” mesmo.

— Eu sei e me desculpem se às vezes não dou tanta atenção a vocês e os outros da família, mas não ter Emily ao alcance dos meus olhos me deixa angustiado. – confidenciei aos meus pais. Que olharam-se de uma maneira cúmplice.

— Perdi alguma coisa? – perguntei confuso.

— Não é...

— Até que fim. - corto o que meu pai ia dizer quando vi a Emily entrar em casa acompanhada do pai dela.

E vi Jacob saindo rindo da sala por causa da minha reação e indo atrás de Eliza que estava no quarto deles.

— Oh! Você já acordou. – diz Emily surpresa- Achei que voltaria antes disso. Cheguei ao menos a tempo de tomar café da manhã com você?

— Chegou sim. - digo indo até ela. – Vamos que com certeza não só eu, mas você também deve estar com fome. – seguro a mão dela e fomos até a cozinha.

Terminei o meu café da manhã, e como sempre acabei antes de Emily, ela precisa ingerir mais alimentos humanos do que eu, principalmente depois que ela se transforma em loba. E fiquei esperando pacientemente ela terminar seu café da manhã.

Quando dei por mim lá estava eu preso em seus olhos de novo.

Porque sempre que olho em seus lindos olhos verdes sinto algo muito forte em meu peito? Não importa se ela está na sua forma humana ou loba sinto isso do mesmo jeito.

E tem a maneira como Emily me olha também, é como se eu fosse à coisa mais importante em seu mundo. E ela também não gosta de quando está longe de mim assim como eu não gosto de estar longe dela.

Sinto-me tão bem ao seu lado, bem até demais, desde bebê sinto com se Emilly fosse meu porto seguro que sempre me mantem calmo e protegido. Sendo que deveria ser o contrário, eu sou tio dela, eu é que tinha de fazê-la se sentir assim com relação a mim, mas como fazê-lo se nasci depois dela, mas agora é diferente tenho dezessete anos e meio que a média da idade física dos meus pais, enfim atingi a maturidade de híbrido, agora posso dizer que tenho como afirmar que sou tio dela. Urgh! Isso não soou legal, talvez seja a falta de costume. É talvez deve ser isso mesmo.

— Sonhando acordado pequeno? – Emily fala divertida me tirando dos meus devaneios.

— Pequeno nada, esqueceu que eu já sou maior que você Emy e já faz tempo.

Bem mais alto eu acrescentei mentalmente, tenho um e oitenta e cinco ela apenas um sessenta e cinco.

— Tá, mas eu continuou sendo mais velha.

— Eu parei de envelhecer aos dezessete e meio e você aos dezesseis, então eu sou o mais velho.

— O que conta é os anos de existência e isso eu tenho bem mais que você.

— E de que adianta isso se fisicamente você irá aparentar ser sempre mais nova que eu. – a provoco e ela me dá língua.

— Mais respeito garota eu sou seu tio. – me faço de sério, mas no fundo era brincadeira. A verdade é que eu não me sinto bem nesse papel, estávamos mais para amigos do que tio e sobrinha.

— Ei o que foi? – perguntei preocupado, Emily estava com uma expressão tão triste.

— Er... não é nada. – mas não me convenceu, a conheço bem demais sei quando mente ou esconde algo.

— Ei pode me dizer. Não me esconda às coisas, sempre dizemos tudo um ao outro.

Éramos confidentes, por isso que afirmo que termo amigos nos define melhor.

— Não é o momento.

— Não forçarei a dizer. – ela deu um suspiro aliviada- Mas um dia eu gostaria de saber.

— Quando eu achar que for o momento, não tenha dúvidas de que te contarei.

— Eu sei que sim. –a abraço e meu coração bateu um pouco mais acelerado e inacreditavelmente o dela passou a bater no mesmo ritmo do meu.

Separamo-nos surpresos com isso e nossos olhares se conectaram de uma forma mais intensa que o normal e instantaneamente me veio à lembrança de quando a vi pela primeira vez no dia que nasci, nosso olhar foi igualmente intenso e quando ela correu para longe de mim senti um dor indescritível. Exigi que minha mãe me levasse até ela, eu precisava de Emily ao alcance dos meus olhos como se minha vida dependesse disso naquele momento.

Foi quando me dei conta que Jacob e Eliza se olhavam da mesma forma e a história deles me veio à mente. É por meio do olhar que os lobos quileutes encontram sua alma gêmea, eles são o que o imprit deseja que seja, um irmão, amigo, ou namorado e fazem o que estiver ao alcance deles para que seu imprint seja feliz e esteja seguro, ela é meu porto seguro, e sua presença me faz bem e me deixa feliz.

Meu pai acompanhado da minha mãe entraram na cozinha, papai tinha uma expressão apreensiva, ele havia lido minha mente.

— Porque esconderam isso de mim? – fico indignado.

— Está falando do que? – perguntou Emily sem entender.

— Imprint. Te diz alguma coisa? – digo furioso e foi à vez de Emily ficar apreensiva.

Eu estava me sentindo enganado por todos, principalmente por Emily.

Os demais da minha família vieram até a cozinha preocupados com o meu rompante.

— Calma filho. – pediu minha mãe.

— Calma nada todos me esconderam isso.

— Nos deixe explicar. – pediu Emily aflita e eu respirei fundo tentando me acalmar.

Apesar de me sentir enganado eu não queria Emily aflita comigo.

— Vamos deixa-los a sois, eles são adultos saberão resolver isso. – diz papai e todos concordaram saindo de casa nos dando privacidade. Papai estava certo isso era somente entre mim e Emily.

— Desculpa, não dizer, mas você era apenas um bebê quando aconteceu achamos que seria melhor não contarmos.

— Eu já não sou um bebê faz tempo Emily.

— Eu sei, eu falei a todos que me responsabilizava em te contar quando fosse maior, eu até tentei te dizer algumas vezes, mas você sempre dizia algo sobre parentesco aí eu desistia.

— Por isso ficou triste quando falei que era para você me respeitar porque eu sou seu tio.

Ela apenas assentiu.

— Mesmo sabendo que nessa família o termo adotivo não tem importância, não fazemos distinção entre os que são parentes de sangue ou não, nos amamos da mesma forma... Mas eu nunca agradeci tanto como agora o fato de nem todos nessa família serem parentes de sangue, fazer uma distinção agora nunca foi tão benéfico. – acaricio o rosto dela que me olhava confusa. - Esqueça o parentesco, eu amo você e de uma forma que anda longe de ser amor de tio. Descobri que amo você como mulher. Seja minha, por favor?

— Eu sempre fui sua. – diz Emily emocionada e nos beijamos.

Só no separamos quando percebemos toda a família entrar de novo na cozinha, Emily ficou corada e eu ri disso. Não havia porque ficar assim, não é como se todos não já esperassem que isso fosse acontecer um dia.

— Não está se esquecendo de nada não Anthony? – disse meu cunhando me olhando sério.

Eu apenas olhei para Jacob sem saber o que eu havia esquecido.

— Maninho ele quer que você peça permissão para namorá-la? – disse Eliza me dando uma ajudinha.

— Ah, é claro. – eu estava feliz demais que acabei me esqueci desse detalhe. O que me lembrou também de que eu não fiz um pedido oficial a Emily.

— Pega. - diz meu pai arremessando uma caixinha para mim.

Eu a peguei e abri, tinha um anel de diamante dentro.

Espera! Eu já vi isso nas coisas da minha mãe, era o anel que papai deu a ela quando namoravam.

— Me deu sorte. – diz papai me dando uma piscadinha e abraçando minha mãe por trás.

— Obrigada pai.

— Agradeça fazendo bom uso garoto. –disse papai e eu assenti.

— Bom antes de mais nada só o fato de manterem Emy perto de mim desde que eu nasci já é confirmação o bastante de que vocês nunca foram contra esse imprint.

E todos assentiram, confirmando o que eu já havia deduzido.

— Então consequentemente todos até mesmo você Jacob já esperava que esse dia iria chegar.

Jacob assentiu, meio que a contra gosto. Mas não me preocupei, era apenas ciúmes de pai.

— Então antes de pedir permissão a você Jacob eu preciso fazer o pedido a Emily. – e me viro para ela. - Emily você me daria à honra de ser minha namorada?

— Sim. – respondeu Emily e todos aplaudiram, eu pus o anel em seu dedo e a puxei para um beijo.

E Jacob pigarreou, quando eu e Emily nos empolgamos um pouco no beijo.

— Então Jacob sua filha aceitou o pedido agora só falta sua permissão.

— Escute bem Anthony Swan Cullen. – ouvi Jacob dizer meu nome completo me deixando apreensivo, quando te chamam pelo nome todo nunca é boa coisa- Eu ouvi isso uma vez, e confesso que não gostei, mas agora eu entendendo meu querido sogro aqui. – diz Jacob olhando para meu pai e em seguida volta a olhar para mim- Eu permito esse namoro com uma condição.

— Que condição?

— Quero minha filha de branco no dia do casamento considerando todo o sentido que essa tradição representa, estamos entendidos Anthony Swan Cullen?

— É meu sobrinho terá de andar na linha. -diz meu tio Emmet explodindo em gargalhada, fazendo com que os outros rissem também.

— Agora sabe pelo o que eu passei, não é? – diz meu pai provocando Jacob.

Jacob apenas bufou.

— Francamente pai não estamos mais no século passado. – diz Emily.

— Filha isso não está em discussão. – disse Jacob estendendo a mão para mim para selar o acordo.

— Condição aceita Jacob. – soou sério, torcendo para que eu seja capaz mesmo de cumprir isso.

E vi meu pai prender um sorriso da minha desgraça.

Olhei para ele bravo e ele se desculpou com o olhar.

— Oh! Deus meu filho já é um homem.

— Jura que só agora a senhora percebeu isso mãe. – soou brincalhão.

— Aos meus olhos você sempre será aquele lindo bebê filho. Mas estou feliz que tenha se tornado esse homem incrível. Teve sorte Emily, eu sempre fui moderninha demais, mas confesso que o jeito cavalheiro de Edward herdado por meu filho me encantou.

— Bom nem sempre tão cavalheiro assim. – Jacob fala entredentes.

Meu pai não conseguiu esperar até o casamento com a minha mãe como fez com a mãe de Eliza.

— Jacob dê um desconto, sabe que comigo e Bella as circunstâncias foram diferentes. Dê um voto de confiança a meu filho. – pediu papai intercedendo por mim.

— E eu tenho escolha?

— Não seja bobo Jack, e mesmo que aconteça não se esqueça que eles se amam. – diz Eliza.

Já falei que te amo maninha.— envio meus pensamentos a ela. Já fazia alguns anos que meu dom evoluiu, eu não precisava mais do toque para transmitir meus pensamentos a alguém.

Eliza apenas deu uma piscadinha para mim.

— Eliza...

— Não me deixe triste Jack, então não reclame. – diz minha irmã usando o fato de que os lobos fazem qualquer coisa para seus imprint não ficarem triste.

E Jacob não teve escolha a não ser não implicar.

Céus! Minha maninha tem o Jacob nas mãos. Isso me fez perceber de que tenho Emy nas minhas.

— Descobriu isso só agora? – disse papai divertido.

E eu apenas rolei olhos para ele.

E todos nos parabenizaram pelo namoro.

— É inacreditável como essa família consegue ser ainda mais feliz. – comentou vovô.

— Sim pai vimos essa família se formar e quem diria que ela seria tão linda e feliz para sempre. –disse meu pai.

Para sempre.— envio esse pensamento a Emily, que me olhou intensamente concordando.


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Notas finais do capítulo

E AÍ, VALEU APENA ACOMPANHAR ESSA HISTÓRIA?