A Verdadeira Isabella Swan escrita por Novacullen
Notas iniciais do capítulo
BOA LEITURA!
PV EDWARD
Alguns dias depois...
— Se não podem me deixar em paz em meu próprio quarto, vou para outro lugar. -digo em tom de ameaça quando ouvi minha família decidir mais uma vez vir até o meu quarto falar comigo.
Será que eles não viam que eu não estava a fim de conversar sobre o que houve comigo e Isabella. Eu entendo que eles estejam preocupados comigo, mas isso vai passar, em algum momento vou superar.
— Pai. – diz Eliza abrindo a porta do meu quarto.
— Eliza, por favor, respeite a minha vontade como os outros, eu quero ficar sozinho.
— Estamos todos preocupados com você. - Ela se aproxima da minha cama.
— Eu sei, mas eu ficarei bem.
— Ela enganou a todos nós não fique assim, por favor. – pediu Eliza se deitado ao meu lado e me abraçando.
— Eu não me conformo de ter sido tão idiota, você estava certa o tempo todo ela não presta.
— Não sabe como eu gostaria de estar errada só para vê-lo sorrir novamente. – diz Eliza se lembrando de como eu sorria para Bella.
— Não me lembre dela. – pedi num sussurro, eu não queria vê-la na mente de ninguém e nem mesmo na minha, que com muito esforço eu estava fazendo isso.
— Desculpe.
— Tudo bem minha menina.
— Vamos caçar só nós dois como quando eu era criança papai, para ver quem pega mais leões da montanha. Jacob esáa na patrulha tenho o dia todo só para você. – Eliza fica de pé ao lado da minha cama.
—Estou sem vontade filha, me desculpe.
— Ela não merece que fique assim, não merece seu sofrimento papai.
— Eu sei.
Mas não consigo evitar. Completei mentalmente.
— Então se levante, fique forte, Isabella não é nada e não merece nada da gente nem mesmo a menor lembrança. Ela nunca existiu para nós papai.
— Você está certa. Isabella nunca existiu. –fico de pé e Eliza sorriu aprovado minha atitude.
Descemos as escadas juntos e nossa família sorriu a me ver melhor.
— Vamos papai.
— Espera, temos visita. – digo lendo a mente de um vampiro que se aproximava de nossa casa.
— Quem é?
— Seu amigo pai, o Amun.
— Nossa! – diz Carlisle surpreso indo até a porta para recebê-lo.
Eu, Eliza, meus irmãos e minha mãe o acompanhamos.
Fazia muito tempo que papai não via seu amigo.
— Como vai meu amigo? – o recebeu Carlisle feliz.
— Bem meu amigo. E nossa! Sua família cresceu.
— Sim essa é minha neta filha de Edward.
— Tem uma bela filha Edward.
— Obrigado. – soou seco.
O “bela” me fez lembrar de Bella.
— Eu disse algo errado? Olha foi só um elogio sincero meu caro Edward, eu não estou dando em cima de sua filha não. - Amun interpreta minha expressão de desagrado de maneira errada.
— Não é isso. – digo apenas não me dando o trabalho de explicar.
— Meu filho teve uma desilusão com uma garota chamada Bella, seu elogio sem querer o fez se lembrar dela. – explicou Carlisle vendo a incompreensão do amigo.
— Ah entendo. E por acaso é a mãe de sua filha Edward?
— Não pelo contrariou a mãe de Eliza era uma mulher pura e boa ao contrário de Bella que é cínica e dissimulada. – soou bem irritado e ele me olhou desconcertado, por ter me feito ter esse rompante.
— Bom meu amigo entre e sente-se. - Carlisle interveem na situação.
O clima havia ficado pesado.
— O que tem feito meu caro? – diz Amun a Carlisle quando todos se acomodaram na sala.
— Continuo sendo médico.
— Como consegue?
— Hoje é sem esforço, já me habituei ao cheiro de sangue humano, ele já não incomoda mais.
— Impressionante! Eu não teria tanto controle, mesmo eu seguindo a deita animal há algum tempo, não seria capaz de fazer o mesmo que você meu amigo.
— É só uma questão de prática e força de vontade. E você o que tem feito?
— Estou sozinho desde que meu último pupilo me deixou há algumas décadas.
— Pupilo? – perguntou Eliza sem entender do que ele falava.
— Eu tenho o dom de trabalhar o dom dos outros e conseguir desenvolvê-lo e potencializá-lo. – lhe explicou Amun.
— E quem era dessa vez? – quis saber Esme.
— O nome dele é Benjamim ele pode manipular os quatro elementos, água, terra, ar e fogo.
— Nossa! Fogo, esse cara deve ser imbatível, manipula o que nos mata. – diz Emmet impressionado.
— Sim com certeza é. – afirmou Amun.
— Benjamim, será o mesmo Benjamim. – digo a mim mesmo.
— Do que está falando? – me perguntou Amun.
— Bella falava com um Benjamim ela se juntará a ele para lutar ao lado dos Volturi contra os desertores.
— Deve ser outro Benjamim, o que eu conheço jamais se aliaria aos Volturi ele certamente se juntaria aos desertores.
— Qual o sobrenome do Benjamim que foi seu pupilo?
— É Melek.
— É o mesmo sobrenome.
— Mas Benjamim lutando a favor dos Volturi, impossível!
— Eu ouvi o telefonema Amum.
— Você o ouviu dizer com todas as letras de que ele ia lutar com os Volturi? – perguntou Amun, ainda sem acreditar que seu pupilo lutaria ao lado dos Volturi.
Repassei todo o telefonema em minha mente.
— Ele não disse isso com todas as letras, mas deu a entender.
— Você entendeu errado Edward eles vão lutar do lado dos desertores.
— Você não conhece Bella para afirmar isso Amum, ela é tão ruim quanto os Volturi.
— Realmente não conheço a Bella, mas conheço Benjamim como a palma da minha mão, ele além de ter sido meu pupilo é um amigo e é correto demais para lutar ao lado dos Volturi. E Tia não permitiria também.
— Tia?
— A esposa dele, e ela jamais seria a favor disso. E Benjamim é louco por ela não faria nada que a magoasse.
Esposa? Não era só a Bella que não prestava, esse tal de Benjamim também não. Ele também conseguia enganar os outros tão bem quanto ela.
— Mas teve a visão de Alice também.
— Edward na minha visão a Bella apenas ouviu a proposta de Dimitri, mas não deu uma resposta naquele momento.
Será que fiz um julgamento errado com relação a Bella? Amun acredita realmente que Benjamim não ajudaria os Voturi que ele é correto demais para fazer uma coisa dessas. Bella não disse que ajudaria os Volturi a Dimitri e no telefonema ela também não afirmou isso.
Não pode ser? Percebo o quão idiota eu fui, Bella havia dito para que eu nunca duvidasse de seu amor por mim, e fiz isso na primeira peça que a vida nos pregou. Como pude ter sido tão idiota com a mulher que eu tanto amo?
— Céus! Eu fui tão injusto com ela. Bella nunca vai me perdoar. – me sinto horrível.
— Claro que vai Edward Bella te ama.
— Alice nem eu mesmo consigo me perdoar imagina ela.
— Pare com esse pessimismo agora mesmo. – ordenou Alice a mim- Iremos nós juntar aos desertores, já basta, a era Volturi acaba agora.
— Sim já basta dos Volturi fazendo mal aos outros. Mas espera ... Você nos viu fazendo isso porque não disse nada antes? – perguntei irritado a Alice. Ela podia ter evitado tudo isso.
— Ainda não vi nada. – Alice garantiu me fazendo ficar mais calmo com ela. - Precisamos decidir nos juntar aos desertores primeiro, quando entrarmos em cena aí poderei ver o futuro disso. O que me dizem?
— Estamos dentro. – respondemos todos.
Eu terei seu perdão minha Bella custe o que custar.
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ATÉ SÁBADO QUE VEM!