Destino Traçado escrita por Mrs Kress


Capítulo 13
Capitulo 13 - A Confusão


Notas iniciais do capítulo

Heeeey gente, cheguei com um novo capitulo ;P
Espero que gosteem, booa leitura



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Sam se virou um pouco para olhar no relógio de parede. 22:00 hrs. Ainda estava meio cedo para ir embora, apesar de querer mesmo isso, ainda tinha que entregar o vestido e o sapato de Cat, e seu pé já estava começando a doer.

Virou-se novamente para olhar as pessoas, e sentiu algo batendo contra si, fazendo se desequilibrar e cair no chão, e o sapato acabou cooperando para que caísse. Não demorou muito para sentir algo gelado caindo por cima dela e outra pessoa quase caindo sobre ela, mas por sorte essa pessoa conseguiu se equilibrar e continuou a ficar em pé.

Só na hora que abriu os olhos perceber que a música estava mais baixa e centenas de pessoas estavam olhando para ela e rindo. Olhou ao seu redor e viu um garoto correndo para outra parte da casa, certamente foi a brilhante pessoa que havia tropeçado nela.

Olhou mais ao longe e viu Carly rindo, e não demorou muito para que ouvisse cochichos ou mais risadinhas. Cat saiu do meio da multidão e ajudou Sam a se levantar.

_Ei gente! Vamos continuar a festa! - gritou Gibby e aumentou o volume do rádio novamente, fazendo todas as pessoas voltarem a dançar.

Sam conseguiu se levantar, mas mesmo assim ficou sentada no chão.

_Me desculpe pelo vestido.

_Não tem problema, vem eu te ajudo a se secar.

_Espera, que vou tirar essa agulha do meu pé - tirou os sapatos e terminou de se levantar sozinha.

Cat acompanhou Sam até seu quarto, assim que entraram, Sam logo se dirigiu para o banheiro e trancou-se. Passou-se alguns minutos ela saiu novamente com sua roupa que havia chegado e o vestido de Cat nas mãos.

_Disse que te ajudaria – Cat falou.

_Eu sei, mas não precisa – deu uma pausa – Vou levar seu vestido, vou lavar e depois te devolvo.

_Pode deixar ai mesmo, não me importo de lavar.

_Não, a culpa foi minha, acho que seria a única coisa que poderia fazer para compensar.

A porta do quarto se abriu, fazendo elas virarem para ver quem estava lá. Freddie.

_Ahn... Posso entrar?

_Ei Cat, vamos dançar – um garoto gritou quando passou pela porta e viu a ruiva.

_Alex! Já vou – gritou de volta – É ele! Tchau Sam! – a ruiva saiu correndo do quarto trombando em Freddie, mas logo conseguiu se aproximar de Alex.

_Então... Posso entrar? – Freddie repetiu a pergunta.

_O quarto não é meu, mas entre.

Freddie apenas entrou, mas não disse nada.

_Então, veio rir da minha cara? – Sam soltou sem querer.

_Por que faria isso?

_Porque foi o que todo mundo lá fora fez.

_Bom, eu não sou todo mundo.

_Então por que está aqui? – rebateu.

_Porque... – ele abaixou a cabeça, tentando escolher as palavras certas e levantou novamente – Sinto muito pela Carly.

_O que essa garota tem a ver com tudo isso?

_Ela não veio aqui?

_Veio aqui para que?

_Ela não te pediu desculpas por ter mandado um garoto esbarrar em você de propósito?

_O que!? Essa... Coisa, fez isso!? – esbravejou.

_Sam, eu...

Sam deixou Freddie falando sozinho e saiu rapidamente do quarto, indo em direção a todas as pessoas. Mal dava para distinguir quem era quem naquela festa, a iluminação estava baixa e as pessoas dançavam muito perto uma das outras.

Sam entrou no meio daquela multidão, mas não achou quem queria, foi ate a mesa de comidas, mas também não encontrou, até olhar para perto da porta do banheiro e encontrou. Carly.

Correu até a morena, sem deixar com que ela percebesse. Carly estava conversando com sua amiga e segurava um copo de refrigerante, Sam se aproximou dela, tomando seu copo.

_Ei, se quiser alguma bebida, deveria pegar não roubar das pessoas.

_Quer sua bebida de volta? – Carly não respondeu, Sam apenas se aproximou dela ergueu o braço e despejou o refrigerante no cabelo da morena, fazendo ela começar a gritar.

_POR QUE ESTÁ FAZENDO ISSO!? SUA IDIOTA! – começou a mexer os braços na tentativa de acertar Sam.

_Viu como é bom tomar um banho de refrigerante – terminou de jogar e colocou o copo em cima de uma mesa qualquer que estava perto.

_Do que está falando sua maluca!?

_Eu sei que foi você que mandou um idiota jogar refrigerante em mim.

_Mandei sim, pra você ficar longe do meu namorado! Sua idiota!

Sam não aguentou ouvir Carly falando daquele jeito e partiu para cima dela, segurando os cabelos dela e puxando, enquanto a morena apenas gritava.

Não demorou muito para sentir os braços de alguém a envolvendo e puxando ela para longe de Carly, não tentou se livrar, pois reconheceu aquele toque e não teve forças para se separar. Olhou para Carly e a morena estava toda descabelada com a maquiagem borrada, chorando nos braços de uma amiga.

_Vamos embora – se arrepiou ao ouvir a voz de Freddie perto de seu ouvido.

Sam nada respondeu. Freddie a soltou. A loira caminhou até a porta e saiu sem fechá-la, sabia que Freddie estaria bem atrás dela.

Sam andava depressa com os braços ao redor do corpo, tentando se aquecer do frio. Escutava os passos baixos e tranquilos de Freddie atrás dela, mas sentia que não podia parar, apenas queria chegar logo em casa, se trancar no quarto e nunca mais sair de lá.

_Pode usar –sentiu algo quente sobre seus ombros e percebeu que Freddie havia colocado o casaco dele sobre ela.

_Não preciso disso – estava tirando, quando ele segurou as mãos dela.

_Pode ficar, não estou com frio.

Continuaram caminhando em silêncio. A brisa fria da noite passava lentamente por ele, fazendo Sam se encolher dentro do casaco, as folhas das árvores se moviam lentamente e o céu estava estrelado.

_Me desculpe – Freddie começou.

_Pelo o que?

_Não deveria ter te dito sobre a Carly.

_Claro que deveria, não precisa se sentir assim, eu já estava morrendo de vontade de bater naquela magrela idiota – olhou para Freddie, e se lembrou que eles namoravam – Desculpe, esqueci que ela é sua namoradinha – revirou os olhos.

_Tudo bem, estou acostumado a ouvir essas coisas.

A conversa se encerrou naquele momento e continuaram a caminhar em silêncio, não havia ninguém na rua, então a caminhada foi mais rápida e logo estavam na casa da loira.

_Obrigada por me acompanhar – Sam agradeceu.

_Não foi nada, gosto de caminhar – sorriu, fazendo Sam sorrir também.

Freddie não sabe-se ao certo o que estava acontecendo com ele, mas sua vontade era imensa de beijá-la naquele momento, então se deixou levar pelo seus instintos. Se aproximou dela, fechando os olhos, e apoiou sua mão no pescoço dela trazendo-a para mais perto de si e com a outra mão a abraçou pela cintura. Encostou seus lábios nos dela e ambos sentiram um certo choque, mas era aquele choque diferente, do jeito bom que existia. Aprofundaram mais o beijo, esquecendo do mundo a volta deles. Sam levou suas mãos para o pescoço do moreno e o puxava para mais perto dela – como se fosse possível, já que estavam muito perto -, Freddie desceu sua mão para a cintura dela, a abraçando com mais força.

Conforme o tempo se passava, eles intensificavam ainda mais o beijo, deixando transparecer tudo o que estava guardado. Não existia mais Carly, para impedi-los, então começaram a perceber o que sempre esteve obvio desde que se conheceram. Estavam mais que apaixonados um pelo o outro. Porém não queria admitir, aquele era um amor de criança, mas que conforme o tempo passava foi sendo guardado e quando se encontraram foi se amadurecendo, assim como eles. Aquilo era muito mais que uma paixonite, era um amor verdadeiro.

Como se estivesse se lembrando de todas as coisas, Sam se afastou de Freddie, o empurrando.

_O que foi? – ele reclamou.

_Você tem uma namorada! E por mais que eu a odeie, não quero que traia ela. Pois não estaria sendo justo.

_Quer que eu termine com ela?

_Freddie você mesmo disse que isso era coisa de criança.

_Não tinha percebido que isso era diferente.

_Não sei o que pensar.

_Não tem nada para pensar!

_Olha, acho que não podemos namorar, e acho melhor que continue assim.

Sam entrou dentro de sua casa e fechou a porta na cara dele sem nem mesmo dizer “tchau”. O que ele não sabia era que ela tinha medo de se apaixonar.


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